Após concluir uma investigação que durou seis meses , policiais civis da a 5ª Divisão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com o auxílio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), deflagraram na tarde desta sexta-feira (23), uma operação que resultou no fechamento de uma clínica clandestina de aborto.
Segundo a polícia, o local funcionava há mais de 15 anos em uma residência localizada no conjunto Eduardo Gomes, na cidade de São Cristóvão. Na ocasião, a mulher que realizava os procedimentos foi presa em flagrante. "Ela foi detida logo após realizar um procedimento clandestino de aborto em uma cliente, que também foi autuada em flagrante, mas foi solta após pagamento de fiança", explicou a delegada Rosana Freitas.
Segundo a polícia, o local funcionava há mais de 15 anos em uma residência localizada no conjunto Eduardo Gomes, na cidade de São Cristóvão. Na ocasião, a mulher que realizava os procedimentos foi presa em flagrante. "Ela foi detida logo após realizar um procedimento clandestino de aborto em uma cliente, que também foi autuada em flagrante, mas foi solta após pagamento de fiança", explicou a delegada Rosana Freitas.
Ainda segundo a delegada, as duas mulheres estavam na residência onde os procedimentos eram constantemente realizados. No local os policiais encontraram diversos instrumentos ligados à prática criminosa como pinças cirúrgicas, seringas, sondas, agulhas, medicamentos, luvas e gazes.
"A autora 'herdou' a prática criminosa da sogra que já faleceu e provocou abortos por anos sem nunca ter sido presa. Ela era conhecida na região pelas práticas ilícitas. Nos procedimentos ela afirmou que introduzia uma sonda nas gestantes através do canal vaginal e provocava a morte do feto que era expelido dias depois", destacou Rosana.
"A autora 'herdou' a prática criminosa da sogra que já faleceu e provocou abortos por anos sem nunca ter sido presa. Ela era conhecida na região pelas práticas ilícitas. Nos procedimentos ela afirmou que introduzia uma sonda nas gestantes através do canal vaginal e provocava a morte do feto que era expelido dias depois", destacou Rosana.
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Durante depoimento a responsável pelos procedimentos confessou o crime e ainda informou que cobrava quantias entre R$ 800 e R$ 2.500 a serem definidas de acordo com o poder aquisitivo das gestantes.
"No caso da mulher que também foi detida, por exemplo, como ela não tinha dinheiro em espécie, a a autora do aborto aceitou receber uma máquina de lavar roupas como pagamento pelo aborto. Por coincidência, o objeto foi entregue na casa da investigada quando a equipe fazia as buscas e, como tinha relação com o crime, foi apreendido e levado para a delegacia", explicou a delegada.
"Após a lavratura do flagrante, as investigações terão continuidade, para que outras gestantes sejam identificadas e outras provas sejam constituídas", finalizou Rosana.
"No caso da mulher que também foi detida, por exemplo, como ela não tinha dinheiro em espécie, a a autora do aborto aceitou receber uma máquina de lavar roupas como pagamento pelo aborto. Por coincidência, o objeto foi entregue na casa da investigada quando a equipe fazia as buscas e, como tinha relação com o crime, foi apreendido e levado para a delegacia", explicou a delegada.
"Após a lavratura do flagrante, as investigações terão continuidade, para que outras gestantes sejam identificadas e outras provas sejam constituídas", finalizou Rosana.
Do G1 SE
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