O mercado financeiro iniciou o segundo mês do ano com expectativas ruins em relação à economia brasileira. O Produto Interno Bruto (PIB), índice que mede o crescimento econômico, deverá fechar o ano com 0,03%, enquanto a inflação prevista no ano será de 7,1%, segundo analistas do setor privado ouvidos pelo Banco Central no Boletim Focus.
Empresários esperam crescimento quase zero e inflação acima de 7%
(Foto: EBC) |
A expectativa em relação ao PIB caiu de 0,13% para 0,03% e se aproxima da que foi prevista pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy em Davos, de um crescimento “flat”, ou estável. Há quatro semanas, a aposta era de uma alta este ano de 0,50%. Já para 2016, a expectativa é mais otimista, mas, mesmo assim, passou por deterioração esta semana.
A projeção de crescimento de 1,54% da semana anterior foi substituída por uma taxa de 1,50%. Depois da divulgação da última ata do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada, a mediana das projeções para os preços administrados, cujos reajustes dependem do governo, explodiu no Relatório de Mercado Focus.
O ponto central da pesquisa simplesmente passou de 8,70% para 9,0%, mostrando-se cada vez mais como o vilão da inflação deste ano e se aproximando da projeção mais recente do BC, de 9,3%. Há quatro semanas, a mediana das estimativas para esse indicador estava em 7,85%.
As projeções para esse indicador, portanto, subiram mais de 1 ponto percentual em apenas um mês. Já para 2016, a expectativa é de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor. A mediana das estimativas ficou estável em 5,80% entre uma semana e outra.
CORREIO DA BAHIA
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