Mesmo com a possibilidade de pagar mais de R$ 1 mil em multa, os foliões seguem fazendo xixi em vias públicas de Salvador durante o período do carnaval baiano. Em imagens registradas peloG1, é possível ver um homem urinando atrás da fila de banheiros químicos no Circuito Dodô (Barra-Ondina) e, em outra, uma garrafa de água mineral com urina.
Para o empresário Danilo Dias, o grande número de pessoas que infringem a lei municipal ocorre por "ainda serem poucos banheiros químicos disponíveis". "Em Ondina é um absurdo. Tem um morro que todo mundo usa como banheiro", disse indignado enquanto esperava a vez de usar o banheiro público.
Para o turista gaúcho, Rennê Ellwanger, que está curtindo a festa pela primeira vez, há um problema cultural. "Não podemos também justificar o erro das pessoas, que devem ser multadas. Eu estou na fila, por exemplo, esperando a minha vez de urinar", ressaltou.
Falta banheiro químico
Instalados em pontos estratégicos, os banheiros químicos não atendem o grande fluxo popular. De acordo com Beatriz Silva, 50, não foi fácil achar um local para fazer xixi.
Instalados em pontos estratégicos, os banheiros químicos não atendem o grande fluxo popular. De acordo com Beatriz Silva, 50, não foi fácil achar um local para fazer xixi.
“Eu andei muito. A gente tem que sair do circuito para poder encontrar um banheiro e quando encontra tem que ter toda uma técnica para usar, principalmente se preocupar em não tocar em nada e tapar a respiração por conta do mau cheiro”, disse a Analista de Sistemas, que elogiou os banheiros do circuito Campo Grande. “Todos com ar-condicionado e higienizados”, conta.
Da mesma opinião compartilha o casal Samantha Correa e Anderson Pitangueira. Além do pouco espaço, a estudante de 23 anos considerou o odor um dos maiores empecilhos para o uso do banheiro químico. “Eu me prendo muito, espero até quando não aguento mais. Fora papel higiênico que quase sempre não tem, trago o meu de casa”, avaliou. Apesar das dificuldades, a analista de logística garante que só urina no banheiro.
Ao caminhar por alguns pontos do circuito Barra - Ondina (Dodô), onde essas cabines estão fixadas, o G1 não viu serviço de manutenção. Foliões menos corajosos preferem pagar pelo serviço. Fazer xixi em local limpo e cheiroso varia de R$ 2 a R$ 3.
Da mesma opinião compartilha o casal Samantha Correa e Anderson Pitangueira. Além do pouco espaço, a estudante de 23 anos considerou o odor um dos maiores empecilhos para o uso do banheiro químico. “Eu me prendo muito, espero até quando não aguento mais. Fora papel higiênico que quase sempre não tem, trago o meu de casa”, avaliou. Apesar das dificuldades, a analista de logística garante que só urina no banheiro.
Ao caminhar por alguns pontos do circuito Barra - Ondina (Dodô), onde essas cabines estão fixadas, o G1 não viu serviço de manutenção. Foliões menos corajosos preferem pagar pelo serviço. Fazer xixi em local limpo e cheiroso varia de R$ 2 a R$ 3.
Não pagamento pode levar a restrição
A Lei Municipal que prevê punição para quem descartar entulho indevidamente e fizer xixi na rua, entre outras situações, foi aprovada em 2014.
A Lei Municipal que prevê punição para quem descartar entulho indevidamente e fizer xixi na rua, entre outras situações, foi aprovada em 2014.
Segundo a Prefeitura de Salvador, as multas variam de R$ 67,23 a R$ 1.008,45, para pessoa física, e de R$ 268,92 a R$ 2.016,90 para pessoa jurídica. A aplicação da multa é feita com base no número do CPF (pessoa física) ou CNPJ (pessoa jurídica) do infrator. Aqueles que se recusarem a fornecer o número do documento serão encaminhados à delegacia mais próxima para registro da ocorrência.
A prefeitura alerta que o não pagamento da multa resulta na inscrição do responsável no Serasa, SPC e no Cadastro Informativo Municipal (Cadin). Já o pagamento pode ser feito em qualquer agência bancária, informou o órgão municipal.
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