Escândalo Fifa: dirigentes são presos na Suíça acusados de corrupção (Foto: globoesporte.com)
O que aconteceu?
Sete dirigentes da Fifa, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marín, foram presos em Zurique pela polícia suíça a pedido da justiça americana por causa de uma série de acusações de corrupção. Ao mesmo tempo, a justiça suíça está questionando dez dirigentes da entidade sobre suspeitas na escolha das sedes das Copas de 2018 e de 2022.
Quem foi preso?
* Jeffrey Webb - presidente da Concacaf
* Eduardo Li, costa-riquenho, membro do Comitê Executivo da Fifa
* Eugenio Figueiredo, uruguaio, vice-presidente do Comitê Executivo da Fifa
* Julio Rocha, nicaraguense, funcionário da Fifa
* Rafael Esquivel, presidente da Federação Venezuelana de Futebol
* José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, atual vice-presidente da entidade e ex-presidente do Comitê Organizador da Copa de 2014
* Costa Takkas, assessor do presidente da Concacaf Jeffrey Webb
Quais são as acusações da justiça americana?
O Departamento de Justiça americano acusa duas gerações de dirigentes de futebol de embolsarem mais de US$ 150 milhões (quase R$ 470 milhões) em subornos e comissões desde 1991. Os termos usados pelo DOJ (Departament of Justice) foram fortes: corrupção desenfreada, sistemática e generalizada na Fifa e em diversos contratos da Concacaf e da Conmebol.
O que pode acontecer com os acusados?
Será instaurado um processo de extradição da Suíça para os EUA. Caso sejam extraditados, eles enfrentarão o processo judicial e podem pegar até 20 anos de cadeia.
A CBF é investigada?
O DOJ cita expressamente que o contrato da CBF com uma grande marca esportiva americana está sob investigação (provavelmente a Nike - que passou a fornecer material para a entidade em 1997) e que contratos referentes à Copa do Brasil também. A Traffic, empresa de José Hawilla, é ré confessa no processo e teve participação como intermediária em diversos contratos da CBF no passado.
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