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Cena da rebelião, que percorreu o Brasil no domingo: preso é jogado por colegas de cela, do alto de telhado
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) confirma que ainda está em apuração as causas da rebelião que deixou dois presos mortos e a cadeia totalmente destruída no fim de semana. Os presos tomaram o controle da cadeia por volta das 10h de sábado, quando começava o horário de visitas.
Muitas pessoas que já estavam no interior do presídio foram feitas reféns, mas liberadas em seguida. A segurança penitenciária conseguiu remover as armas a tempo e o que se seguiu foram 21 horas de quebradeira, com dois detentos do seguro mortos. Alguns, da cela do seguro (crimes contra a hora como estupros), foram jogados do telhado, mas sobrevieram apesar dos ferimentos.
A rebelião só terminou às 5h da madrugada de domingo e expôs ao Brasil o caos nos presídios mineiros. Construída para 290 presos, a cadeia de Valadares abrigava cerca de 800 pessoas. Ao longo do dia, os presos foram transferidos para outras cadeias.
As unidades do Vale do Aço que receberam presos transferidos foram: a penitenciária de Ipaba (50 presos). Para Coronel Fabriciano foram enviados dez presos. Inhapim, mais dez. Caratinga, vinte e a precária cadeia de Timóteo, recebeu dez detentos.
A Seds informou que, nesta segunda-feira, uma equipe de engenharia foi para Governador Valadares avaliar a extensão dos danos ao prédio. Segundo informações, a estrutura não foi atingida e será elaborado um projeto de reforma emergencial, a ser iniciada nos próximos dias.
Diário do Aço
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