O ex-jogador da seleção brasileira Edílson é suspeito de ter ligação com uma quadrilha especializada em fraudar os pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal. A informação foi confirmada ao GloboEsporte.com por um agente da Polícia Federal durante operação para desmantelar o esquema em Goiás, no Distrito Federal e mais quatro estados. Segundo a PF, o esquema desviou mais de R$ 60 milhões.
Por telefone, Edílson negou envolvimento com o esquema e afirmou que foi surpreendido pela notícia, nesta manhã, quando estava a caminho de um compromisso na cidade de Juazeiro, na região norte da Bahia. Ele contou que, ao saber das suspeitas, resolveu cancelar a viagem e voltar a Salvador para resolver a situação. Agentes da PF apreenderam discos rígidos e computadores na casa do ex-jogador, em Salvador.
Edílson é investigado por ligação com esquema de fraudes em loterias da Caixa (Foto: Reprodução TV Globo)
Três pessoas foram presas na Bahia. A operação também cumpre 54 mandados judiciais em Goiás, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal. De acordo com a PF, na Bahia foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e três de prisão temporária. Um dos suspeitos não foi localizado. Também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e oito de condução coercitiva no estado.
Os presos e o material apreendido na Bahia serão transferidos para Goiânia. Já as pessoas conduzidas coercitivamente prestarão depoimento na sede da Polícia Federal, em Salvador, e liberadas em seguida. As buscas têm o objetivo de encontrar documentos, computadores e objetos relacionados com o suposto esquema de fraude.
Os presos e o material apreendido na Bahia serão transferidos para Goiânia. Já as pessoas conduzidas coercitivamente prestarão depoimento na sede da Polícia Federal, em Salvador, e liberadas em seguida. As buscas têm o objetivo de encontrar documentos, computadores e objetos relacionados com o suposto esquema de fraude.
Sem citar o nome de Edílson, o procurador do Ministério Público Federal Hélio Telho afirmou que expediu contra um ex-jogador da seleção um mandado de condução coercitiva, usado para casos em que a pessoa é levada para prestar depoimento mesmo contra a sua vontade.
Segundo a PF, o esquema desviou mais de R$ 60 milhões em bilhetes premiados, não sacados pelos ganhadores, que deveriam ser destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Somente no ano passado, os premiados na loteria deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões.
Conhecido como Capetinha, Edílson tem passagens por Corinthians, Palmeiras, Flamengo, Vasco, Bahia e Vitória, além da Seleção. No currículo, tem três títulos brasileiros (dois pelo Corinthians e um pelo Palmeiras), um Mundial Interclubes, em 2000, pelo Timão, além de ter integrado o elenco pentacampeão mundial pela Seleção, em 2002.
Por GloboEsporte.comGoiânia
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