O país inteiro está envolto em trevas, tanto no sentido literal quando figurativo, tornando-se um dos lugares mais misteriosos do mundo. Não muitas pessoas de fora têm a oportunidade de visitar a Coréia do Norte – na verdade, é quase impossível se aventurar sem um visto caro e altamente regulamentado.
Um fotógrafo, Eric Lafforgue, conseguiu visitar a mais peculiar nação do mundo seis vezes, e as fotografias que ele registrou são bastante interessantes. Fotos como essas são altamente restritas e desaprovadas pelo governo ditatorial. Usando cartões de memória que ele contrabandeou para fora do país ilegalmente, Lafforgue foi capaz de compartilhar a Coreia do Norte com o mundo de uma maneira nunca antes vista.
“Soldado cochilando em um campo”.
Uma mulher que estava no meio de vários soldados. Fotos como essa são difíceis de serem tiradas porque imagens do exército são estritamente proibidas.
“Muitos dizem que o exército norte-coreano é um dos mais fortes do mundo. Mas se você viajar para lá, muitas vezes você vai ver soldados fazendo tarefas domésticas como ajudar os agricultores.”
Uma cena comum longe dos centros urbanos.
“O metrô de Pyongyang é o mais profundo do mundo e funciona como um abrigo antiaéreo. Alguém me viu tirando essa foto e me disse para excluí-la”
“As autoridades norte-coreanas odeiam quando você faz este tipo de registro. Mesmo quando eu explico que a pobreza existe em qualquer lugar, até no meu próprio país, ainda assim eles me proíbem de tirar fotos assim”.
“Quando os tempos estão difíceis (e isso é uma constante aqui), crianças podem ser encontradas trabalhando na agricultura”
“As proibições contra a venda no mercado negro são rigorosamente aplicadas. Vendedores do mercado cinza são mais comuns, e eles ganham algum dinheiro com a venda de cigarros ou doces.”
“No festival Kimjongilia, milhares de norte-coreanos são obrigados a fazer fila para ver vários monumentos”.
“Pyongyang é a vitrine da Coreia do Norte, assim, a parte externa dos prédios são bem tratadas, mas quando você tem uma chance de olhar seu interior, a verdade nua e crua se torna aparente.”
“É comum ver crianças brincando no meio das principais avenidas, uma vez que há pouquíssimos carros”.
“Quando voltava para o hotel, meu ônibus foi obrigado a pegar uma rota alternativa por causa do fechamento de ruas. Quando passamos por prédios antigos, os guias me pediram para não fotografar com flash, temendo que as pessoas ficassem assustadas”
“Casas e famílias em áreas rurais são selecionadas pelas autoridades. Nessa foto, uma banheira usado como uma cisterna mostra que os tempos estão difíceis por lá”
“Quase não há transporte público conectando as cidades, e é preciso autorização para se locomover entre elas. É comum ver soldados pedindo carona em estradas.”
“É ilegal fotografar soldados relaxando”
“Também é ilegal tirar fotos da desnutrição”
“Há dois mercados em Pyongyang onde é possível encontrar vários tipos de comida e bebida, mas somente a elite tem autorização para comprar neles.”
“Os padrões de segurança no país são ridículos”
“Ao visitar certos locais como esse parque aquático em Pyongyang, você pode fotografar os animais, mas não os soldados que compõem a maioria esmagadora da plateia”.
“Essa foto revela apenas uma mãe com seu filho descansando em um parque, mas me pediram para apagá-la por acreditarem que eu diria que as pessoas são sem-teto”.
“Uma vassoura na base da estátua de Kim Il Sung em Mansudae, em Pyongyang, o que é terminantemente proibido”.
“É comum ver pessoas retirando grama de parques para comê-las posteriormente.”
“Os guias gostam quando você visita famílias que têm computadores, mas não permitem tirar fotos quando não há eletricidade”.
“É uma afronta tirar fotos de estátuas de Kim da parte de trás.”
Fila para entrar no ônibus
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