Do G1, em São Paulo
Agências bancárias em vários estados do país amanheceram cobertas de cartazes e devem ficar fechadas a partir desta terça-feira (6). Após assembleias realizadas na semana passada, os bancários decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os clientes poderão fazer saques, transferências e outras operações por canais alternativos de atendimento, como caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos no celular (mobile banking), telefone, além de casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados.
Os bancários pedem reajuste salarial de 16% com piso de R$ 3.299,66. A Fenaban apresentou uma proposta de reajuste de 5,5%, com piso de R$ 1.321,26 a R$ 2.560,23 (veja mais detalhes sobre as reivindicações e a proposta dos bancos no final da matéria). A proposta foi rejeitada pela categoria nas assembleias da última quinta-feira (1).
Os bancários pedem reajuste salarial de 16% com piso de R$ 3.299,66. A Fenaban apresentou uma proposta de reajuste de 5,5%, com piso de R$ 1.321,26 a R$ 2.560,23 (veja mais detalhes sobre as reivindicações e a proposta dos bancos no final da matéria). A proposta foi rejeitada pela categoria nas assembleias da última quinta-feira (1).
Na última sexta-feira (2), o Comando Nacional enviou um oficio à Fenaban, para oficializar a aprovação de greve nacional unificada pela categoria.
Alagoas
A categoria entrou em greve por tempo indeterminado no estado nesta terça-feira. Todas as agências manterão funcionando apenas o autoatendimento, segundo o sindicato local.
A categoria entrou em greve por tempo indeterminado no estado nesta terça-feira. Todas as agências manterão funcionando apenas o autoatendimento, segundo o sindicato local.
Bahia
Os bancários da Bahia entram em greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira, acompanhando o movimento nacional, segundo informações do Sindicato dos Bancários da Bahia. A entidade estima que, além de Salvador, a categoria também adere à greve em Lauro de Freitas, Vitória da Conquista, Barreiras, Irecê, Ilhéus, Itabuna, Jequié, Teixeira de Freitas, Camaçari, entre outras cidades.
Os bancários da Bahia entram em greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira, acompanhando o movimento nacional, segundo informações do Sindicato dos Bancários da Bahia. A entidade estima que, além de Salvador, a categoria também adere à greve em Lauro de Freitas, Vitória da Conquista, Barreiras, Irecê, Ilhéus, Itabuna, Jequié, Teixeira de Freitas, Camaçari, entre outras cidades.
Goiás
Funcionários de agências bancárias entram em greve a partir desta terça-feira (6) em Goiás. O ato, que é nacional, tem prazo indeterminado. Participam da paralisação bancários da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e de instituições privadas.
Funcionários de agências bancárias entram em greve a partir desta terça-feira (6) em Goiás. O ato, que é nacional, tem prazo indeterminado. Participam da paralisação bancários da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e de instituições privadas.
Maranhão
Os bancários do Maranhão aderiram à paralisação nacional, que atinge bancos públicos e privados. A adesão foi tomada em assembleia realizada em 28 de setembro. A categoria deve fazer um ato público no centro da capital nesta terça-feira.
Os bancários do Maranhão aderiram à paralisação nacional, que atinge bancos públicos e privados. A adesão foi tomada em assembleia realizada em 28 de setembro. A categoria deve fazer um ato público no centro da capital nesta terça-feira.
Paraíba
Os bancários da Paraíba iniciam greve nesta terça-feira (6). A paralisação atinge tanto bancos públicos quanto privados e, segundo os sindicatos representativos da categoria, cerca de 4,5 mil bancários devem cruzar os braços, mantendo apenas o número mínimo de funcionários exigido por lei.
Os bancários da Paraíba iniciam greve nesta terça-feira (6). A paralisação atinge tanto bancos públicos quanto privados e, segundo os sindicatos representativos da categoria, cerca de 4,5 mil bancários devem cruzar os braços, mantendo apenas o número mínimo de funcionários exigido por lei.
Piauí
Todas as agências bancárias do Piauí estarão em greve, por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (6). Os usuários terão somente os caixas eletrônicos para realizar as transações financeiras.
Todas as agências bancárias do Piauí estarão em greve, por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (6). Os usuários terão somente os caixas eletrônicos para realizar as transações financeiras.
Rio Grande do Sul
A greve atinge pelo menos 80% dos sindicatos do estado. Dois municípios definiram greve paralisação parcial: em Rio Pardo, no Vale do Rio Pardo, somente os bancos públicos terão greve. Apenas a Caixa Econômica Federal vai parar em Rosário do Sul, na Região Central.
A greve atinge pelo menos 80% dos sindicatos do estado. Dois municípios definiram greve paralisação parcial: em Rio Pardo, no Vale do Rio Pardo, somente os bancos públicos terão greve. Apenas a Caixa Econômica Federal vai parar em Rosário do Sul, na Região Central.
Santa Catarina
Bancários do estado entraram em greve nesta terça-feira, afetando agências privadas e públicas. Até o fim da semana, deve acontecer na Grande Florianópolis um ato para marcar a greve da categoria, como uma caminhada. A programação deve ser definida nos próximos dias.
Bancários do estado entraram em greve nesta terça-feira, afetando agências privadas e públicas. Até o fim da semana, deve acontecer na Grande Florianópolis um ato para marcar a greve da categoria, como uma caminhada. A programação deve ser definida nos próximos dias.
Veja os sindicatos que aprovaram a greve, segundo a Contraf (sindicatos não afiliados à Contraf também aderiram à paralisação):
ABC (SP)
Acre
Alagoas
Alegrete (RS)
Amapá
Angra dos Reis (RJ)
Apucarana (PR)
Arapoti (PR)
Araraquara(SP)
Assis (SP)
Bagé (RS)
Baixada Fluminense (RJ)
Barra do Garças (MT)
Barretos (SP)
Belo Horizonte (MG)
Blumenau (SC)
Bragança Paulista (SP)
Brasília (DF)
Camaquã (RS)
Campina Grande (PB)
Campinas (SP)
Campo Grande (MS)
Campo Mourão (PR)
Campos dos Goytacazes (RJ)
Carazinho (RS)
Cariri (CE)
Cataguases (MG)
Catanduva (SP)
Caxias do Sul (RS)
Ceará
Concórdia e Região (SC)
Cornélio Procópio (PR)
Criciúma (SC)
Cruz Alta (RS)
Curitiba (PR)
Divinópolis (MG)
Dourados (MS)
Espírito Santo (RJ)
Extremo Sul da Bahia
FETEC PR
Florianópolis (SC)
Governador Valadares (MG)
Guarapuava (PR)
Guarulhos (SP)
Horizontina (RS)
Ipatinga (MG)
Itaperuna (SP)
Jacobina (BA)
Joaçaba (SP)
Juiz de Fora (MG)
Jundiaí (SP)
Limeira (SP)
Litoral Norte (RS)
Londrina (PR)
Macaé (RJ)
Mato Grosso
Mogi das Cruzes (SP)
Naviraí (SP)
Niterói (RJ)
Nova Friburgo (RJ)
Novo Hamburgo (RS)
Pará
Paraíba
Paranavaí (PR)
Passo Fundo (RS)
Patos de Minas (MG)
Pelotas (RS)
Pernambuco
Petrópolis (RJ)
Piauí
Piracicaba (SP)
Porto Alegre (RS)
Presidente Prudente (SP)
Ribeirão Preto (SP)
Rio de Janeiro (RJ)
Rio do Sul (SC)
Rio Grande (RS)
Rondônia
Rondonópolis (MT)
Roraima
Santa Cruz do Sul (RS)
Santa Maria (RS)
Santa Rosa (RS)
Santo Ângelo (RS)
Santos (SP)
São Borja (RS)
São Miguel do Oeste (SC)
São Paulo (SP)
Sul Fluminense (RJ)
Taubaté (SP)
Teófilo Otoni (MG)
Teresópolis (RJ)
Toledo (PR)
Três Rios (RJ)
Uberaba (MG)
Umuarama (PR)
Vale do Ararangua (SC)
Vale do Caí (RS)
Vale do Ribeira (SP)
Vale Paranhana (RS)
Videira (SC)
Acre
Alagoas
Alegrete (RS)
Amapá
Angra dos Reis (RJ)
Apucarana (PR)
Arapoti (PR)
Araraquara(SP)
Assis (SP)
Bagé (RS)
Baixada Fluminense (RJ)
Barra do Garças (MT)
Barretos (SP)
Belo Horizonte (MG)
Blumenau (SC)
Bragança Paulista (SP)
Brasília (DF)
Camaquã (RS)
Campina Grande (PB)
Campinas (SP)
Campo Grande (MS)
Campo Mourão (PR)
Campos dos Goytacazes (RJ)
Carazinho (RS)
Cariri (CE)
Cataguases (MG)
Catanduva (SP)
Caxias do Sul (RS)
Ceará
Concórdia e Região (SC)
Cornélio Procópio (PR)
Criciúma (SC)
Cruz Alta (RS)
Curitiba (PR)
Divinópolis (MG)
Dourados (MS)
Espírito Santo (RJ)
Extremo Sul da Bahia
FETEC PR
Florianópolis (SC)
Governador Valadares (MG)
Guarapuava (PR)
Guarulhos (SP)
Horizontina (RS)
Ipatinga (MG)
Itaperuna (SP)
Jacobina (BA)
Joaçaba (SP)
Juiz de Fora (MG)
Jundiaí (SP)
Limeira (SP)
Litoral Norte (RS)
Londrina (PR)
Macaé (RJ)
Mato Grosso
Mogi das Cruzes (SP)
Naviraí (SP)
Niterói (RJ)
Nova Friburgo (RJ)
Novo Hamburgo (RS)
Pará
Paraíba
Paranavaí (PR)
Passo Fundo (RS)
Patos de Minas (MG)
Pelotas (RS)
Pernambuco
Petrópolis (RJ)
Piauí
Piracicaba (SP)
Porto Alegre (RS)
Presidente Prudente (SP)
Ribeirão Preto (SP)
Rio de Janeiro (RJ)
Rio do Sul (SC)
Rio Grande (RS)
Rondônia
Rondonópolis (MT)
Roraima
Santa Cruz do Sul (RS)
Santa Maria (RS)
Santa Rosa (RS)
Santo Ângelo (RS)
Santos (SP)
São Borja (RS)
São Miguel do Oeste (SC)
São Paulo (SP)
Sul Fluminense (RJ)
Taubaté (SP)
Teófilo Otoni (MG)
Teresópolis (RJ)
Toledo (PR)
Três Rios (RJ)
Uberaba (MG)
Umuarama (PR)
Vale do Ararangua (SC)
Vale do Caí (RS)
Vale do Ribeira (SP)
Vale Paranhana (RS)
Videira (SC)
O que pede a categoria e o que oferecem os bancos
Os bancários querem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82. A categoria também reivindica vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. A categoria também pede pagamento para graduação e pós, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança.
A proposta apresentada pela Febraban, rejeitada em assembleias, oferece reajuste salarial de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. A Federação propôs ainda PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16).
Os bancários querem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82. A categoria também reivindica vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. A categoria também pede pagamento para graduação e pós, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança.
A proposta apresentada pela Febraban, rejeitada em assembleias, oferece reajuste salarial de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. A Federação propôs ainda PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16).
Foram também propostos os seguintes benefícios: auxílio-refeição de R$ 27,43, auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 454,87,auxílio-creche/babá de R$ 323,84 a R$ 378,56, gratificação de compensador de cheques de R$ 147,11, qualificação profissional de R$ 1.294,49, entre outros.
Greves em 2013 e em 2014
No ano passado, os bancários fizeram uma greve entre 30 de setembro e 06 de outubro. Os trabalhadores pediam em reivindicação inicial reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pedia aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros. A greve foi encerrada após proposta da Fenaban de reajuste de 8,5% nos salários e demais verbas salariais, de 9% nos pisos e 12,2% no vale-refeição.
Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.
Greves em 2013 e em 2014
No ano passado, os bancários fizeram uma greve entre 30 de setembro e 06 de outubro. Os trabalhadores pediam em reivindicação inicial reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pedia aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros. A greve foi encerrada após proposta da Fenaban de reajuste de 8,5% nos salários e demais verbas salariais, de 9% nos pisos e 12,2% no vale-refeição.
Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.
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