A Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro abriu um inquérito para investigar a conduta de um sargento da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Santa Marta, Zona Sul do Rio, após uma denúncia anônima relatar assédio a policiais femininas.
(Foto: Divulgação/ UPP)
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Na denúncia anônima, uma vítima conta que o sargento remanejava as policiais femininas de função para que elas ficassem sozinhas na base da UPP com ele. “Por várias vezes, quando estava escalada na tropa no policiamento ordinário, ele remanejava para a base na intenção de assediar, pois se privilegiaria do seu poder de manipulação”, afirma o texto.
Em entrevista ao jornal Extra, uma PM da UPP que não quis ser identificada contou que o sargento tentou beijá-la à força, e que as mulheres da unidade têm medo de denunciar o assédio por conta da hierarquia.
A comandante da UPP, tenente Tatiana Lima, afirmou que não vai admitir a prática. "Vou tomar todas as medidas cabíveis, pois sou mulher e não admito esse tipo de comportamento. A figura da policial feminina na UPP é essencial. Exijo respeito", sentenciou.
O governador Luiz Fernando Pezão também comentou o caso e disse que a denúncia será investigada. "Não tem um policial que tenha cometido um deslize, que nossa área de segurança não tenha agido".
Ao fim da investigação, o sargento pode responder pelo crime militar de atentado violento ao pudor, com pena de dois a seis anos de reclusão.
CORREIO DA BAHIA
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