Após seis meses de trabalho investigativo, a ‘Operação Acesso Negado’ foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (5) em vários estados. A Justiça expediu 11 mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão. Um advogado que trabalha na Assembleia Legislativa foi preso em Aracaju e outras quatro pessoas detidas na Bahia. O prejuízo causado aos cofres públicos pode passar de R$ 6 milhões.
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Cerca de 70 policiais federais cumpriram os mandados judiciais nas cidades de Aracaju, Salvador, Juazeiro, Vitória da Conquista ePetrolina, em Pernambuco.
A ação conjunta da Polícia Federal (PF), Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal (MPF) apurou o superfaturamento de contratos e a não prestação efetiva dos serviços em parcerias firmadas entre o município de Canindé de São Francisco e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e o Instituto Sócio Educacional Solidariedade (Ises). Esses acordos teriam beneficiado pessoas jurídicas e físicas, ligadas entre si.
“Essa operação iniciou depois de uma fiscalização materializada pelo Tribunal de Contas do Estado e que detectou possíveis irregularidade nas contas de munícipios sergipanos através de organização social. E esse material foi analisado pela Polícia Federal e foi detectado indícios de utilização de dinheiro público de forma de adequada”, explicou o delegado da Polícia Federal, Marcio Alberto.
“O advogado foi preso por estabelecer uma assessoria jurídica na pareceria a organização social e o município de Canindé, mas percebemos que esse serviço não foi feito. Ele prestou os esclarecimentos e não se negou a responder nada e vamos avaliar a necessidade da prisão ou não”.
Segundo o delegado, há indícios da utilização de ‘laranjas’, de não prestação efetiva do serviço contratado e irregularidades. Os suspeitos são investigados pelos crimes de fraude em licitação, associação criminosa e peculato.
“O advogado foi preso por estabelecer uma assessoria jurídica na pareceria a organização social e o município de Canindé, mas percebemos que esse serviço não foi feito. Ele prestou os esclarecimentos e não se negou a responder nada e vamos avaliar a necessidade da prisão ou não”.
Segundo o delegado, há indícios da utilização de ‘laranjas’, de não prestação efetiva do serviço contratado e irregularidades. Os suspeitos são investigados pelos crimes de fraude em licitação, associação criminosa e peculato.
A ‘Operação de Acesso Negado’ tem ligação com a ‘Operação Infecto’, deflagrada pela Polícia Federal na Bahia, também na data de hoje.
Sobre as denúncias o prefeito de Canindé de São Francisco, Heleno Silva informou que está levantando dados com a equipe técnica da prefeitura. E somente depois dessa apuração ele falaria sobre o assunto.
Do G1 SE
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