O menino de 6 anos que ficou desesperado ao receber a notícia de que um juiz determinou que deveria voltar a morar com o pai já retornou para Capivari, no interior de São Paulo, na noite de quinta-feira (28), segundo o Conselho Tutelar da cidade. O garoto estava em Brasília (DF) com a mãe, mas já retornou para a casa do pai
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Menino chorou ao ser retirado da mãe (Foto: Reprodução)
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A conselheira tutelar Evanilde Barbosa afirmou ao G1 que o órgão ligou para a casa do pai e a criança passa bem. Ninguém foi visitá-lo ainda porque todos estão abalados com tudo que aconteceu e descansam. Depois de audiência de cinco horas no DF, um juiz determinou que a guarda do menino voltasse para o pai, depois de ele passar quatro meses com a mãe. Rosilene Batista Silva afirmou que foi buscar o filho no interior de SP ao descobrir que ele sofria maus-tratos do pai e da madrasta.
Um vídeo gravado mostrando a reação do menino ao ser retirado da mãe para ser devolvido ao pai rodou as redes sociais ontem. O menino chora, diz que não quer deixar a mãe novamente e pede para não ser levado. Ele diz ainda que o pai batia nele e que a madrasta já o empurrou em um buraco. O caso é acompanhado pelo Conselho Tutelar das duas cidades.
Os pais do garoto foram casados por um ano e a relação chegou ao fim por conta de agressões, segundo Rosilene. Ela diz que foi coagida a ceder a guarda do filho ao pai, mas não imaginava que ele também iria agredir o menino. Depois de descobrir das supostas agressões, viajou para Capivari para visitar o filho e resolveu levá-lo, sem autorização do pai, de volta para Brasília. De lá, ela conseguiu a guarda provisória do filho.
Mas o pai resolveu entrar na Justiça pedindo o retorno do filho, o que acabou conseguindo.
Comovidos com o caso, internautas criaram uma página no Facebook para fazer uma campanha de apoio ao menino, com mais de 12 mil seguidores. No DF, um protesto no início da tarde reuniu cerca de 70 pessoas em frente ao Fórum do Riacho Fundo. "Justiça errada, Justiça injusta! Queremos decisão mais justa!", gritavam os manifestantes.
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