Do G1, em São Paulo
Entre os milhares de refugiados e imigrantes que chegam à Europa diariamente, fugindo da Síria e Iraque e Afeganistão, há dezenas de bebês e crianças. A maioria deles está entrando pela Grécia e tenta chegar à Alemanha, Suécia, França e Inglaterra.
Só nos primeiros dois meses deste ano, 122 mil refugiados e imigrantes entraram na Grécia, quase o mesmo total registrado nos seis primeiros meses de 2015 (129 mil), segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
Do total, 57% das pessoas que entraram na Grécia desde o começo de 2016 foram mulheres e crianças, com uma tendência de aumento destes grupos, assim como de idosos.
"Entre os sírios, muitos estão chegando do norte do país, especificamente de Aleppo", cidade sobre a qual o exército sírio e as forças aéreas russas lançaram no início de fevereiro uma grande ofensiva armada para recuperar as áreas que estavam sob controle de rebeldes.
Embora nos últimos meses, por causa da estação, o ritmo de travessias pelo Mediterrâneo oriental tenha diminuído, os últimos dados da Acnur indicam que 131.724 pessoas fizeram o trajeto durante janeiro e fevereiro, e 122.637 conseguiram desembarcar na Grécia.
A agência humanitária, que presta socorro aos refugiados sírios nos países fronteiriços e aos que já estão dentro, em diferentes países da Europa, indicou que uma das ações mais urgentes é a Grécia ter um melhor plano para contingências.
"As autoridades estão tentando responder agora para prevenir uma maior deterioração das condições em toda a Grécia, mas são necessários mais recursos e coordenação para reverter o caos e o sofrimento dos refugiados", disse Vicent Cochatel, coordenador da Acnur.
Nenhum comentário:
Postar um comentário