Nos áudios abaixo, temos um dos aliados achincalhando uma família inteira por ter apoiado um candidato a vereador, que por sinal foi diretor do seu programa de rádio. O seu ex-colega é chamado de merda e de forasteiro, por ter denunciado que o agressor tinha sido preso por crime eleitoral, cujo processo ainda se encontra em aberto. É inacreditável que essas pessoas já estão juntas no mesmo balde político. Que força é capaz de unir pessoas a um agressor após tamanho dano moral? Dinheiro? Troca de favores? Tudo, menos idealismo político.
Alguns animais descobriram a utilidade do blefe diante de uma ameaça. O sapo se infla e fica suspenso sobre as patas para parecer maior e mais perigoso, assim como o gato quando fica arrepiado e com um miado esquisito. Saindo do reino animal para o nosso mundo, não faltam truques e artifícios para ludibriar adversários, ou para conquistar novos aliados. Os truques vão desde falácias às falsas aparências.
Não existe nenhuma classe mais mentirosa, cheia de truques e artifícios do que a política na disputa pelo poder. Alguns enganam menos, outros mais, e há os que extrapolam ao ponto de achar que o povo vai engolir tudo de goela abaixo sem questionar nada. Mas nada supera a magia e a força encantadora do dinheiro.
O que fez tanta gente sair das suas casas à noite para ver e ouvir tantos adversários juntos falando horas a fio, coisas dos seus próprios interesses? Eles foram por suas próprias vontades, ou foram levados? Qual era o atrativo, se não havia nenhum show artístico, somente blá blá blá de pessoas que passaram anos criticando a atual gestão e de repetente, em um piscar de olhos passam a elogiar ao ponto de se retratarem? Há algo de falso nisso tudo. Aliás, é muita hipocrisia por metro quadrado.
Foi um show de falácias, a começar pelos emocionados pedidos de perdão. O pré-candidato, apesar de ser um homem que vem de uma família política, não tem histórico como político e entra como um tapa buraco deixado por Gal de Fíló. Foi ignorando enquanto o grupo corria atrás do presidente da Câmara, numa bajulação de dar nos nervos. Enfim, quem não tem cão, caça com gato.
Por falar em gato, não esqueçamos do “gatamarrada” que passou anos a fio xingado e achincalhando o prefeito, a sua administração e tudo que era ligada a ela. No entanto, está sendo tratado como se fosse alguém capaz de decidir uma eleição. Ouça este áudio imperdível, onde o articulador político do grupo o prefeito Dilson de agripino se diz um admirador da pistolagem no rádio, coisa que ele mesmo já foi vítima.
Tudo aquilo não passou de um teatro para tentar demonstrar uma suposta força de coalização e alavancar a pré-candidatura de Fernando Valeriano (Nego). Mas será difícil enganar uma cidade inteira com tais malabarismo político. Esses aliados temporários não irão transferir os sonhados votos, ao contrário, estarão afugentando muitos eleitores.
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