por Samuel Celestino
Foto: Reprodução/ O Rio Branco
De há muito se tinha conhecimento das isenções fiscais a partir da Lei Rouanet que maculava o Ministério da Cultura através das fraudes. Era fato quase corriqueiro.
Agora se chega à conclusão que a Rouanet secou os cofres da república com nada menos de R$ 170 milhões, o que levou a deflagração de uma Operação chamada de Boca Livre, que não poderia ter nome mais adequado.
O curioso é que a solapa estava escancarada de tal sorte que ficava fácil entrar com projetos junto ao MinC para alcançar a lei, enquanto se realizavam apenas algumas diligências, vez por outra, para se apurar as fraudes que sistematicamente se perdiam no breu das tocas criminosas.
O dinheiro desaparecia no tempo sem nada se apurar ou sem que se tomasse qualquer providência. Somente agora foram expedidos mandados de apreensão, nesta manhã de terça-feira (28) que atingem o Ministério da Cultura e passará por uma devassa em regra.
Quando os fatos emergirem provavelmente se tomará um susto com o que acontecia dentro do MinC, com diversas empresas participando das festas, notas fiscais fictícias, tudo enfim, o que se puder imaginar de corrupção. Demorou em se chegar a esta conclusão, mas afinal a Operação Boca Livre, com nome sugestivo, está a fazer o cerco.
Vê por aí, com se tem dito deste espaço, que a limpeza pouco a pouco alcança setores que antes eram entendidos como sagrados e, portanto, inatingíveis.
BAHIA NOTÍCIAS / G1
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