Por GloboEsporte.comLa Paz
O governo boliviano concluiu que a companhia aérea LaMia e o piloto Miguel Quiroga são os responsáveis pela tragédia com o avião que levava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, no dia 28 de novembro. 71 pessoas morreram no acidente, entre elas, o próprio comandante da aeronave.
O ministro de Obras Públicas da Bolívia, Milton Claros, apresentou nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa, os resultados das investigações.
- O que aconteceu neste trágico evento é de responsabilidade direta da empresa LaMia e do piloto – disse o ministro.
Milton Claros ainda afirmou que houve "uma cadeia de erros" que o governo abriu processos administrativos e legais contra funcionários da LaMia. Como medida preventiva, o ministro afirmou que o aumento da vigilância e do controle sobre voos no país.
Funcionária boliviana de controle de tráfego aéreo, Celia Castedo também será processada por autorizar o plano de voo, mesmo com a autonomia do avião equivalente ao tempo de voo. Extraoficialmente, a queda do avião é atribuída à falta de combustível.
- O plano de voo não deveria ter sido aprovado - disse o ministro boliviano.
Em 6 de dezembro, o diretor-geral da LaMia, Gustavo Vargas Gamboa, foi detido pela polícia boliviana. Direção Geral da Aeronáutica Civil do país confiscou documentos e caixas da empresa, e seus escritórios estão interditados.
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