A Secretaria Municipal de Educação de Jaraguá do Sul, no Norte catarinense, registrou boletim de ocorrência para que seja investigado o caso de um grupo de alunos que teria dado água do vaso sanitário para uma professora beber. Eles também teriam dissolvido comprimidos no líquido.
O caso foi descoberto na semana passada em uma escola municipal. No entanto, segundo o secretário de educação do município, Rogério Jung, a prática já havia ocorrido outras vezes e só foi descoberta porque uma estudante contou para a diretora da escola. Já a polícia disse que uma criança contou primeiro aos pais, que relataram à professora.
“A professora costumava carregar uma garrafinha para beber água durante a aula. Uma das alunas se oferecia para enchê-la, colocava água da privada, esmagava comprimidos que trazia de casa e colocava dentro. A professora está muito triste”, contou Jung.
A Prefeitura de Jaraguá do Sul informou que providências foram tomadas pela direção da escola e pela Secretaria Municipal de Educação. “Quando soubemos, chamamos o Conselho Tutelar, a polícia e os pais para entendermos por que as crianças fizeram isso”, disse Jung.
A Prefeitura de Jaraguá do Sul informou que providências foram tomadas pela direção da escola e pela Secretaria Municipal de Educação. “Quando soubemos, chamamos o Conselho Tutelar, a polícia e os pais para entendermos por que as crianças fizeram isso”, disse Jung.
Gosto estranho
De acordo com a Polícia Civil, a professora chegou à delegacia chorando e relatou a situação. Segundo os policiais, ela contou que passou a sentir um gosto estranho na água e comentou com os alunos. Em casa, as crianças contaram aos pais, que procuraram a professora e informaram o nome da menina que liderava o grupo.
Conforme a polícia, a educadora conversou com a menina e descobriu que a água colocada com remédios na garrafa era para que a professora dormisse e não desse aula. Ainda segundo os policiais, a líder do grupo de crianças pedia para que os colegas trouxessem remédios para dormir, mas eles levavam todo tipo de medicamento, que era esmagado em um copo e misturado à água da privada.
‘Abalada psicologicamente’
Conforme o secretário, a professora está bem, fisicamente, mas “muito abalada psicologicamente”. “Ela deve receber atendimento da equipe de saúde ocupacional da prefeitura”, disse Jung. O secretário informou que será feito um trabalho com todos os alunos da escola juntamente com o Conselho Tutelar.
“Penso que elas deveriam fazer um trabalho extraclasse para entender os riscos que beber água contaminada pode trazer à saúde das pessoas. A menina não informou qual comprimido que colocava na água. Ainda estamos decidindo como conduzir essa situação, é muito delicada, porque estamos falando de crianças”, falou.
“Penso que elas deveriam fazer um trabalho extraclasse para entender os riscos que beber água contaminada pode trazer à saúde das pessoas. A menina não informou qual comprimido que colocava na água. Ainda estamos decidindo como conduzir essa situação, é muito delicada, porque estamos falando de crianças”, falou.
Créditos: G1
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