Na semana do Dia Mundial de Combate à Obesidade, em 11 de outubro, diversas entidades, como a Organização das Nações, procuram chamar a atenção para a doença que pode colaborar para o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão, além de diversas doenças crônicas não transmissíveis, podendo levar até a morte.
O índice de brasileiros acima do peso segue em ascensão, mais da metade de população está nesta categoria (52,5%) e destes, 17,9% são obesos, fatia que se manteve estável nos últimos anos, segundo a pesquisa mais recente do Ministério da Saúde, a Vigitel 2016. Em apenas 10 anos, a obesidade cresceu 60% no Brasil e já atinge um a cada cinco brasileiros.
Caracterizada pelo sobrepeso e pelas mudanças hormonais, dentre os fatores que causam a obesidade estão os nutricionais, fisiológicos, genéticos, psiquiátricos e psicológicos, comportamentais e ambientais, trata-se de uma doença multifatorial.
De acordo com um dos especialistas mais reconhecidos no Brasil nos estudos sobre obesidade, o médico Flávio Cadegiani, o tratamento muitas vezes é comprometido por questões sociais. “A sociedade ainda trata esta doença como se fosse uma frescura e ainda enxerga a doença com preconceito, e isso é uma das grandes causas de estarmos perdendo esta guerra para a obesidade”, enfatiza o endocrinologista.
“Apesar de pesquisas terem evoluído muito para atender a obesidade, falta colocar tudo isso em prática. A obesidade não é tratada apenas com medicamento, precisa de um atendimento multidisciplinar – com acompanhamento psicológico e prática de atividade física, além de uma alimentação orientada por profissional”, depõe o médico sobre o tratamento da doença.
SE NOTÍCIAS / por Grupo Objetiva Comunicação
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