Uma das obras da Odebrecht financiadas pelo BNDES (e você) em Moçambique é o Aeroporto Internacional de Nacala, o segundo maior do país e com capacidade para 500 mil passageiros por ano.
Segundo a Folha, o Tesouro Nacional foi obrigado a desembolsar no último dia 15 a quantia de R$ 124 milhões para cobrir o rombo no BNDES. O calote deve chegar a R$ 1,5 bilhão.
Em novembro, a BBC fez uma reportagem sobre o “aeroporto fantasma“, mostrando que até hoje as modernas instalações estão vazias, os balcões de check-in permanecem fechados e, os espaços destinados para lanchonetes e free shop, desocupados.
Além da Odebrecht, a Embraer também confessou ter pago propina para vender seus aviões para o governo moçambicano.
Dos sete aviões da Linhas Aéreas de Moçambique, cinco são da Embraer. Algumas dessas aeronaves de médio porte frequentam as pistas de Nacala, região que tem apenas R$ 375 mil habitantes, mas abriga uma planta de exploração de carvão da Vale.
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