Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
A Polícia Civil de Goiás concluiu a primeira investigação contra o médium João de Deus e o indiciou nesta quinta-feira (20) por violação sexual mediante fraude. A vítima do caso é uma mulher de 40 anos que alega ter sido molestada durante um atendimento individual em outubro. O médium nega as acusações.
O polícia aponta no relatório que ele cometeu uma espécie de estelionato ao oferecer um tratamento de cura espiritual visando cometer a violação. Os crimes teriam acontecido na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, no estado de Goiás.
O caso vai passar a ser analisado pelo Ministério Público de Goiás, que deve decidir se denuncia ou não João de Deus. Se condenado, ele pode pegar de dois a seis anos de prisão. A defesa dele entrou com um pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta tarde.
Ministério Público recebeu 506 relatos de abusos sexuais que teriam sido cometidos por João de Deus, que foi preso na última sexta (14). O inquérito que resultou no indiciamento desta quinta foi o primeiro aberto contra o médium. Segundo a Polícia Civil, os demais casos podem ter prescrito por serem antigos.
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