Palavra da língua inglesa pode ser traduzida como “confinamento”, e ação é bem mais rígida que o isolamento social padrão
Ultimamente, um termo da língua inglesa, “lockdown”, tem se tornado comum no noticiário e em conversas devido ao avanço da pandemia do novo coronavírus. Mas o que muitas pessoas podem não saber é seu significado e como funciona. A palavra “lockdown” pode ser traduzida como “confinamento” e nomeia o isolamento total entre as pessoas.
Esse confinamento que algumas cidades do país já estão adotando tem regras muito mais duras do que o isolamento social. O lockdown é uma medida extrema de bloqueio total que, em geral, inclui também o fechamento de vias e proíbe deslocamentos e viagens não essenciais.
O isolamento social é mais brando e apenas uma sugestão para que as pessoas evitem sair de casa. Já a quarentena seria um meio-termo, pois é uma determinação oficial de isolamento decretada por um governo, mas não tão restritiva quanto o lockdown.
No lockdown, as atividades essenciais continuam a funcionar, porém com um controle mais rígido do governo. É permitido sair para comprar alimentos, fazer o transporte de doentes ou realização de serviços de segurança, mas, no mais, a circulação fica proibida.
No Brasil, o único Estado que já adotou a medida em todo o seu território foi o Maranhão. Desde terça-feira (5) os moradores foram avisados por meio de um formulário online sobre as medidas, e, caso haja desrespeito, o infrator está sujeito a multas e, eventualmente, a uma pena criminal.
No Pará, já são dez cidades com a determinação, mas, num primeiro momento, o governo tenta tomar medidas educativas. O lockdown, no entanto, pode ser ampliado para outros municípios. Já em Fortaleza, foco de muitos casos, o termo em inglês é evitado, mas um decreto municipal autoriza a prefeitura a restringir a mobilidade de pessoas e veículos que não estejam cumprindo atividades essenciais.
Em Minas, não há previsão para a adoção da medida mais radical, apesar de ela não ser descartada pelo governo. O Rio de Janeiro, no entanto, estuda a possibilidade, enquanto São Paulo tem adotado medidas mais restritivas no intuito de se evitar o fechamento completo do Estado.
O TEMPO / Foto: Filippo MONTEFORTE / AFP
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