Depois de criticar nas redes sociais a escolha de Léo Santana para representar a Bahia em um especial de forró da Rede Globo, o músico Targino Gondim garantiu não ter "nada contra" o pagodeiro.
Em entrevista ao programa de Zé Eduardo na manhã desta segunda-feira (22), na Rádio Metrópole, o forrozeiro lamentou a desvalorização dos artistas do gênero. Ele disse não ser a primeira vez que cantores fora do forró são escolhidos para o especial, mas que é era o espaço ideal para mostrar as novidades do estilo musical genuinamento nordestino.
Targino nega o rótulo de estilo que ficou preso às antigas composições de Luiz Gonzaga, por exemplo, e diz que os artistas do forró seguem "produzindo";
"Meu forró não precisa ser resgatado, o forró que é o de Luiz Gonzaga não precisa de resgate. Não estamos afobados, nem caindo no abismo, continuamos produzindo [...] queríamos mostrar o forró que a gente tá fazendo na Bahia, nossa classe ainda tem aquela falta de planejamento da carreira, uso da sua imagem, mas tem uma música que ganha as pessoas", afirmou.
Nesta terça-feira (23), Targino faz uma live a partir das 16h na qual irá cantar clássicos do forró compostos por Luiz Gonzaga.
"Não tem música mais pura que a de Luiz Gonzaga. Música que bate na alma e fica para sempre", disse o forrozeiro, que logo em seguida tocou os primeiros acordes de "Lamento Sertanejo", escrita pelo baiano Gordurinha e eternizada na voz de Gonzaga.
Por Fram Marques, Jornalista DRT 2308/MTB-SE
FONTE: BOCÃO NEWS / Arquivo Pessoal/Instagram / Luiz Felipe Fernandez
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