Com o retorno do controle do grupo radical, população feminina enfrenta restrições de acesso à educação e postos de trabalho, além do medo da ‘repressão moral’. Sob o controle de um governo que mergulhado em seu radicalismo semeia o ódio perante à figura feminina, as mulheres do Afeganistão sofrem com o retorno do poder Talibã há um ano.
Com ainda menos acesso à educação, expulsas de cargos públicos e impedidas de exercerem suas profissões, elas se encontram desamparadas desde a queda da capital Cabul, em 15 de agosto de 2021.
Naqueles dias, as imagens de milhares de afegãos desesperados no aeroporto da capital na tentativa de deixar o país, chocaram o mundo. Diante do terror de um novo governo Talibã, pessoas morreram tentando fugir ao tentarem se agarrar nos aviões americanos que decolavam do aeroporto de Cabul.
Todo o desespero, entretanto, se justificou. Ao contrário do que os governantes haviam prometido, um ano após a retomada, as mulheres voltaram a ser invisíveis. Elas estão proibidas de percorrer mais de 70 km sem estarem acompanhadas por um homem da família, são orientadas a ficarem em e casa e a usar a burca para que seus corpos e rostos estejam cobertos.
Além disso, sem a ajuda dos EUA, o país mergulhou em uma crise socioeconômica ainda mais grave, a fome severa é muito presente na região.
FONTE: ESPLANADA AGORA
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