Em uma das casas de prostituição, cada mulher precisava pagar uma comissão à proprietária; quatro pessoas foram presas.
15 mulheres mantidas em condições análogas à escravidão foram resgatadas de uma casa de prostituição fechada durante uma operação conjunta da Polícia Civil de Pernambuco com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Região Metropolitana de Recife.
Segundo as corporações informaram na terça-feira (16), dois estabelecimentos foram fechados. Ao todo, quatro pessoas foram presas. Foi também cumprido um mandado de prisão contra um policial reformado, condenado pelo estupro de uma criança de 7 anos em 2010. Em coletiva, o delegado Vitor Freitas, da Polícia Civil pernambucana, descreveu as condições às quais as mulheres eram submetidas.
"Elas não podiam se ausentar no fim de semana. Caso não fosse cumprido o que era acertado com a casa de prostituição para reter os valores em comissão, elas também eram proibidas de sair. Os quartos possuíam grades nas janelas, no teto, e ferrolhos do lado de fora das portas. Existiam, inclusive, avisos ostensivos nos corredores com esses alertas para as mulheres permanecerem reclusas nesse ambiente", revelou.
Cada mulher, conforme o delegado, recebia entre R$ 100 e R$ 150 por programa e precisava pagar uma comissão à proprietária da casa.
Inicialmente, a força-tarefa, denominada "Operação Caminhos Seguros", tinha o objetivo de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. Porém, durante as ações, mulheres adultas foram encontradas como vítimas.
BOCÃO NEWS
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