Identificação de um deepfake
Geralmente quando é um vídeo falso, a pessoa pode perceber, ao recebê-lo, que existe uma certa alteração no movimento da imagem. “O tom de pele da pessoa é diferente, e a iluminação muda um pouco. São alguns detalhes que podem auxiliar a pessoa a identificar que ali é um um vídeo ou uma mídia manipulada. E, sempre, verifique. Recebeu alguma imagem, procure se certificar antes de repassá-la”, explicou Maria Pureza.
Riscos das imagens criadas com deepfake
Dentro do cenário da produção e divulgação das imagens produzidas com deepfake, há riscos que precisam ser observados, assim como evidenciou a delegada integrante da DRCC. “Essas imagens podem ser utilizadas para convencer uma pessoa a passar dados pessoais acreditando que está falando com outra pessoa, ou seja, pode levar a um estelionato eletrônico”, alertou.
Também como risco do deepfake, está a produção de conteúdo falso de pornografia. “Essa técnica pode ser utilizada para gravar vídeos e gravar áudios envolvendo figuras públicas, autoridades políticas e até casos de vingança pessoal e pornografia. São várias as possibilidades de utilização do deepfake em situações negativas”, explicou a delegada Maria Pureza Machado.
Denúncias
Nos casos em que a vítima teve imagens produzidas com inteligência artificial com a técnica de deepfake, é fundamental procurar uma delegacia para registrar o boletim de ocorrência, que desencadeará nas investigações. Informações e denúncias que possam contribuir com investigações envolvendo a técnica do deepfake também podem ser repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia (181). O sigilo é garantido.
FONTE: JORNAL DE SERGIPE
Nenhum comentário:
Postar um comentário