A orientação geral, ao identificar abelhas em algum local, é manter distância. “Nunca tente eliminar o enxame por conta própria, porque ao se sentirem ameaçadas elas vão atacar. Mantenha distância e acione o Corpo de Bombeiros, que tem os equipamentos de proteção adequados para atuar em situações como essas”, explicou.
Em rodovias, especialmente em áreas rurais, alguns cuidados específicos devem ser adotados.“Os condutores de carros devem circular com os vidros fechados para evitar o acesso das abelhas. Já no caso de condutores de motocicletas, a orientação é usar capacete com viseira fechada, além de proteger ao máximo o corpo com calça, camisa de manga longa, jaquetas e luvas, aumentando a condição de segurança”, apontou.
Outras situações também demandam cuidado. “Na limpeza de terrenos, tanto na área rural quanto em áreas urbanas, é necessário observar se há algum enxame no local antes. Elas podem se alojar em troncos de árvores, latas, garrafas, buracos, entre outros. Além disso, nos reparos em telhados é necessário o mesmo cuidado, já que é um local onde elas costumam se alojar”, disse.
Já no caso do ataque de abelhas acontecer, o bombeiro orienta a população sobre o que fazer. “A ação mais eficaz é buscar se afastar ao máximo do local onde houve a primeira ferroada. Quando isso acontece, além de injetar toxinas na vítima, elas indicam para as demais o alvo a ser atacado. Como elas têm um raio de defesa, quanto mais longe a pessoa for, menor a probabilidade de novas ferroadas. É preciso alertar ainda para não buscar um local com água como rios ou cisternas, porque o desespero pode levar a um afogamento”, explicou.
Projeto socioambiental SOS Abelhas
Visando reduzir o número de acidentes com abelhas nas áreas urbanas, o CBMSE desenvolve um projeto socioambiental que é referência no Brasil. Em pontos estratégicos são colocadas caixas-iscas (para atrair as abelhas), nas quais elas são capturadas e levadas por apicultores a locais seguros, além de serem realizados estudos sobre o tema.
“Evitamos acidentes, preservamos as abelhas, tendo um impacto positivo sobre o meio ambiente, e ainda estimulamos a economia local, já que as abelhas são destinadas a apicultores. Esse trabalho é realizado em parceira com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), o Instituto Federal de Sergipe (IFS), a Secretaria de Municipal do Meio Ambiente de Aracaju, a Associação Sergipana de Apicultores e a Federação Apícola de Sergipe”, concluiu o tenente José Filho.
Fonte: Ascom CBMSE / SE NOTÍCIAS
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