Renato Gaúcho acerta retorno ao Fluminense; passagem será a sexta no clube

 

Renato Gaúcho está de volta ao Fluminense. Ídolo do clube por ter marcado o histórico "gol de barriga" na final do Campeonato Carioca de 1995 contra o Flamengo, o ex-jogador e treinador comandará o Tricolor das Laranjeiras pela sexta vez em sua carreira. A informação do acerto foi divulgada pelos jornalistas Camila Barbieri, Giba Perez, Gustavo Garcia e Marcello Neves, do ge.globo.com 

 

Os últimos detalhes do contrato estão sendo ajustados, mas o acerto já é considerado certo. Clube e treinador chegaram a um consenso sobre os salários e, na reunião desta quinta-feira (3), definirão a duração do vínculo, que deve ser até o fim da temporada, com possibilidade de renovação.

 

Sua última passagem pelo clube foi em 2014, quando ficou apenas três meses. No entanto, ele soma conquistas importantes no comando do Fluminense, como o título da Copa do Brasil de 2007 e o vice-campeonato da Libertadores de 2008.

 

A expectativa da diretoria é que Renato já esteja à beira do campo na partida contra o Red Bull Bragantino, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, no próximo domingo (6), às 16h, no Maracanã.

 

A escolha por Renato veio após a negativa de Gabriel Milito. O técnico argentino, que recentemente comandou o Atlético-MG, foi procurado pelo Fluminense, mas recusou a oferta alegando “questões familiares”.

 

RENATO NO ESQUADRÃO
Além do Fluminense, Renato Gaúcho também tem uma passagem pelo Bahia. O treinador assumiu o Esquadrão no final de 2009 e levou a equipe ao vice-campeonato baiano de 2010. Na Série B daquele ano, comandou o time nas 13 primeiras rodadas antes de aceitar uma proposta do Grêmio e deixar o clube sem burocracia, já que não havia multa rescisória em seu contrato.

 

Na época de sua saída, o Bahia ocupava a sexta posição na tabela. Márcio Araújo assumiu o comando e liderou a equipe no restante da campanha, que culminou no acesso para a Série A após anos de ausência.

 

Enquanto o Bahia comemorava o retorno à elite do futebol brasileiro, Renato comandava uma arrancada impressionante com o Grêmio. Quando assumiu o clube gaúcho, a equipe estava na zona de rebaixamento, mas terminou o Campeonato Brasileiro na quarta colocação, garantindo vaga na Libertadores de 2011.

Fonte: BAHIA NOTÍCIAS / Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

TJ-BA estabelece novas regras para agilizar regularização fundiária na Bahia e garantir moradia digna

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) publicou nesta quinta-feira (3) uma portaria que redefine as regras de funcionamento dos núcleos responsáveis pela regularização fundiária no estado. A medida, assinada pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Roberto Maynard Frank, e pela corregedora das Comarcas do Interior, desembargadora Pilar Célia Tobio de Claro, visa acelerar a regularização de terras urbanas e rurais, garantindo o direito à moradia e reduzindo conflitos por posse.

 

A portaria afirma que a atuação será do Núcleo de Regularização Fundiária (NUREF), ligado à Corregedoria-Geral da Justiça, e da Coordenadoria de Regularização Fundiária (COREF), vinculada à Corregedoria das Comarcas do Interior. Os órgãos, de acordo com o TJ-BA, terão a missão de apoiar prefeituras na regularização de áreas ocupadas irregularmente, como favelas e zonas rurais sem titulação ligados ao programa "Solo Seguro - Favela", do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

Segundo o documento, as atribuições do núcleo são: auxiliar municípios na elaboração de projetos de regularização, fiscalizar cartórios para evitar entraves nos registros de imóveis, integrar dados ao Sistema Nacional de Registro (ONR), aumentando a transparência e promover parcerias com universidades e órgãos técnicos para agilizar processos.

 

O NUREF será composto por um juiz-diretor, um coordenador, um secretário e 15 servidores cedidos por municípios que firmarem convênio com o TJ-BA. Já a COREF, responsável pelo interior do estado, contará com um juiz-supervisor, um secretário e até cinco servidores municipais. A portaria também autoriza a contratação de estagiários de pós-graduação e a colaboração de especialistas externos, como universidades e órgãos ambientais.

 

De acordo com o TJ-BA, o sucesso da norma dependerá da adesão das prefeituras, já que muitas enfrentam dificuldades técnicas e orçamentárias para mapear e titular áreas irregulares.

FONTE: BAHIA NOTÍCIAS / Aline Gama