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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Após 12 horas, ataque a hotel no Afeganistão termina com 26 mortos


 

O ataque de um comando talibã a um hotel situado nos arredores de Cabul, no Afeganistão, terminou após cerca de 12 horas de enfrentamentos entre a polícia e os rebeldes, informam as agências internacionais de notícias nesta sexta-feira (22). As autoridades locais confirmaram que a ação deixou vários mortos. O número de vítimas, porém, ainda é confuso.

A agência Efe e o jornal “The New York Times”, por exemplo, noticiam a morte de 26 pessoas, entre civis, policiais e rebeldes. A Reuters cita 13 mortos e a France Presse contabiliza oito.
O hotel é um balneário que fica nas proximidades do lago Qargha. Segundo o porta-voz do Ministério do Interior afegão, Sediq Sediqui, o ataque foi realizado por quatro talibãs, todos mortos pela ação policial.
Sediqui disse que foram resgatadas 40 pessoas do edifício, entre elas mulheres e crianças.
O porta-voz confirmou ainda a morte de um segurança e dois policiais. Mas uma fonte ligada à polícia disse que entre os mortos estão seis policiais e ao menos um civil.
Soldados do Exército Nacional afegão chegam ao local de um ataque a hotel nos arredores de Cabul. (Foto: Omar Sobhani / Reuters)
Soldados do Exército Nacional afegão chegam ao local de um ataque a hotel nos arredores de Cabul. (Foto: Omar Sobhani / Reuters)
Um dos porta-vozes talibãs, Zabihullah Mujahid, reivindicou a autoria do ataque, que, segundo ele, aconteceu “porque no interior do hotel se praticava a prostituição”.
G1

JUSTIÇA CORTA AUXÍLIO-PALETÓ PARA DEPUTADOS ESTADUAIS



A Justiça de São Paulo acabou com o chamado auxílio-paletó aos deputados estaduais paulistas. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (21) pelo juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública da capital, Luís Fernando Camargo de Barros Vidal. Ele condenou a Assembleia Legislativa de se abster do pagamento do benefício aos parlamentares…
O privilégio era concedido pela Assembleia Legislativa de São Paulo aos 94 deputados estaduais, mas desde o novembro do ano passado o pagamento estava suspenso liminarmente por ordem judicial. A Mesa Diretora da Assembleia vai recorrer da sentença, inédita. O valor do benefício corresponde a um salário (R$ 20.042,37).
A defesa dos parlamentares sustenta que a verba tem natureza indenizatória e que a suspensão ou proibição do pagamento da chamada ajuda de custo surtiria efeitos não apenas no Legislativo estadual, mas também nas câmaras municipais do Estado.
O chamado auxílio-paletó é pago anualmente em duas prestações – uma no final do ano e outra em janeiro – aos parlamentares que comparecem a pelo menos dois terços das sessões.
Uma ação civil pública pedindo o fim do auxílio-paletó foi proposta pelos promotores de justiça Saad Mazloum e Silvio Antonio Marques, da Promotoria do Patrimônio Público e Social, em setembro de 2011. De acordo com os promotores, o benefício é uma “afronta aos princípios da moralidade e da honestidade”. De acordo com o promotor de Justiça Saad Mazloum "essa é a primeira sentença judicial que acaba com o privelégio do auxílio-paletó em Assembleias Legislativas do país".
O Ministério Público calcula que, com a decisão, o erário poderá economizar R$ 1,88 milhão por ano. O pagamento era feito sob a rubrica “ajuda de custo” e destinada a “compensar despesas com transporte e outras imprescindíveis para o comparecimento à sessão ordinária ou das decorrentes da convocação extraordinária”.
Contra a tese da Assembleia de que as parcelas acrescidas ao holerite dos deputados têm natureza indenizatória, os promotores advertem que todos os parlamentares recebem a primeira parcela sem a comprovação de nenhum gasto e auferem a segunda apenas pelo mero registro da presença em dois terços da sessão legislativa.
Uol

domingo, 17 de junho de 2012

Léo armou parangolé e foi grampeado


Vamos nessa, minha galera, que o bicho pegou para um pombo sujo lá em Saramandaia! Tá aqui a três por quatro do lubiza! Leandro Santos da Silva, de 23 anos, o “Léo”! Ele armou a cocó, mandou um vacilão para a terra dos pé juntos, tomou um corre da popó e foi se entocar num barraco de um favela dura, seu Jatobá!
O tempo fechou mesmo, Da Massa Massaranduba! Léo e mais dois encapetados, saíram lá de Sussuarana afim de cortar um vagal da facção rival no aço! Mas, depois que fizeram o serviço sujo, foram denunciados pela galera do bem lá de Saramandaia! O bairro ficou cheio de bareta, Maricotinha de Azevedo e Souza!
Pois é, Tobazinho! Os tiras da 11ª delegacia, do bareta de responsa Adailton Adan, foram até o local, e se bateram de frente com o trio de lubiza! Foi aí, que o pau cantou de com força, rolando teco dos dois lados, mano Da Massa!
Se ligue, Olho de Tandera! Dois uruvangos levaram teco dos canas, mas conseguiram dar o pinote! Só Léo que não conseguiu dar o ninja, e foi se esconder em um coió onde mora o aposentado Messias de Santana, de 41 anos! Léo armou o parangolé de gato e invadiu o coió do cara com duas máquinas de fazer defunto na mão apontadas para a CPU de Messias, meu pai!
Depois de mais de duas horas de negociação é que Léo lalau resolveu se entregar e libertar o aposentado! O pombo sujo recebeu a presilha de prata e já tá engaiolado na 11ª delegacia, do Beiru! Os canas levantaram a vida do pombo e descobriram que o cara é carcará, maluco!
Léo já tomou flagoroso, antes, por assalto a mão armada e também já tinha um 121 nas costas! Vai ter outro foguete agora para segurar! Sequestro e porte ilegal de arma! Toma, safado!
Texto e fotos: João Kalil

Trio do terror não toca mais


Vamos nessa, minha galera favela dura, porque o pau comeu pra cima de um trio de uruvangos que tocou o terror dentro de um buzu aqui na cidade dois andares, seu Jatobá!
É, mano Da Massa Massaranduba! Dois pivetes “de menor” e mais um marmanjo de 19 anos, invadiram o buzão da empresa ODM, na tarde desta quarta-feira (21), empunhando uma máquina de fazer defunto e uma faca, aquela parecida com a do Rambo, dona Maricota de Azevedo e Souza!
Os malacos já entraram dando a voz de assalto para as dezenas de favelas que tavam dentro do ônibus, que saiu da Ribeira com destino a Itinga! Foi na Paralela que eles resolveram o tocar o terror, Da Massa!
O pivete de 16 anos era o mais nervoso! Tava com um oitão carregado até a boca e mandando todo mundo entregar celulares, relógios e as carteiras para os dois parceiros! Em seguida, eles obrigaram o motor a parar o buzu e deram o ninja, em frente a entrada do CAB, correndo em direção ao bairro de Sussuarana!
Mas, para azar do trio de encapetados, dentro do buzu tinha um cana dura disfarçado de passageiro, que não perdeu tempo e bateu o fio para os kojcks da farda da Operação Gêmeos, mano Jatobá!
Tô ligado na onda, meu rei! Os baretas, sob o comando do Tenente Tonete, conseguiram pegar o trio quando ainda tava no pinote! O “de maior” foi identificado como sendo André Clarindo Araújo Santos! O outro pivete tem 17 anos! Os três foram grampeados e levados para a Base do GERRC – Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos, na Baixa do Fiscal, e já tão no calabouço!
Os pertences das vítimas foram devolvidos e o buzu seguiu viagem, mermão!
Texto e Fotos: João Kalil

Pilantroso entrou no tráfico para comprar vídeo game


Essa onda foi no subúrbio de Salvador, minha galera! Na localidade conhecida como “Brejo”! É que lá tinha um filho do capeta que é viciado em vídeo game, mas ele não tinha grana para comprar o jogo e resolveu entrar de cabeça na sociedade com o dono do inferno, ô Jatobá!
Olha aqui a três por quatro do malaco! Luciano Conceição de Assis (18)! Ele caiu no samba do crioulo doido, depois de ser grampeado pelos kojacks do SI da 5ª delegacia, de Periperi, Maricotinha!
Pois é! O cara tava com o flagoroso entocado na bermuda! 47 pedras de crack, o queijinho de satanás! Mas, o que deixou o carecone Júlio, chefe do SI, de cabelo em pé, foi o baratino que o canalha usou para “tentar” justificar a onda toda, seu Da Massa!
É isso mesmo, minha pedra! O vaga-lume disse que entrou no mundão porque queria fazer um adianto, vendendo o bagulho, e com o lucro ele iria descolar um vídeo game! O Cabeça Branca do Subúrbio, delegado ACM Santos, tratou de dar um “game over” no vagal que já está no calabouço, esperando os homi da capa preta dar uma canetada nele! O bonde vai passar, ô viciado!
Texto e foto: João Kalil

Malaco paulista vai em cana na Bahia


A presilha comeu no centro para um pombo sujo que veio lá de São Paulo pra aplicar golpes aqui na terra de Jorge Amado, seu Jatobá!
Eu tô ligado em quem é, mano Da Massa! A três por quatro do pilantroso do 171 tá na mão! Se ligue aqui! Eduardo Luiz Peloto, de 37 anos de miserê! O cara de saguim tava aplicando pra cima da turma favela dura, usando cartões de crédito clonados, hein Maricotinha?
Era isso mesmo, seu Jatobá! O vagal do Eduardo aplicou mais de uma cacetada de golpes clonando meio mundo de cartão de crédito e fez a farra por onde passou! Os canas descobriram que ele deu birro em gente nas cidades de Jequié, Milagres, Porto Seguro, Vitória da Conquista e em Pojuca, aonde acabou sendo grampeado, Da Massa!
É! ele só num contava com a equipe do bareta da delegacia de Pojuca, doutor Geovane Paranhos, que num come reggae de 171, mesmo! O cara tava se preparando para dar mais um golpe quando a presilha cantou pra cima dele!
E Eduardo é cheio de bronca, minha galera! O cara de rato responde em São Paulo por uso de documentos falsos, estelionato e formação de quadrilha! Mas, aqui na Bahia, ele achou o dele e tá na tranca!


Fotos e texto: João Kalil

PRF apreende ônibus com 146 trabalhadores escravos



Policiais Rodoviários Federais (PRF) apreenderam em Vitória da Conquista, na manhã de quarta-feira (13), três ônibus com 146 trabalhadores em situação análoga ao trabalho escravo. A apreensão ocorreu durante fiscalização de combate ao transporte irregular de passageiros na região.

Segundo informações da PRF, os ônibus, com placas de São Paulo e Pernambuco, que estavam em péssimas condições, transportavam os trabalhadores, dentre os quais, nove menores em companhia dos pais.

Deacordo com os trabalhadores, eles teriam sido recrutados no interior do Nordeste, na cidade de Princesa Isabel - PB e iriam trabalhar nas lavouras de cana-de açúcar em São Paulo e na colheita de café em Patrocínio - MG, em uma fazenda chamada Castelhana. ADelegacia do Trabalho de Vitória da Conquista foi acionada para as medidas cabíveis.

Desembargador determina soltura de Cachoeira, mas outro decreto o mantém preso

Por Val Gusmão16/06/2012 | 7:57
Advogados de Cachoeira tentarão reverter decisão no final de semana - Dida Sampaio/AE
Advogados de Cachoeira tentarão reverter decisão no final de semana
O juiz federal Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, concedeu liberdade para o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. No entanto, a Justiça do Distrito Federal negou um pedido para revogar uma segunda ordem de prisão do contraventor. Por isso, ele permanecerá preso.
Os advogados de Cachoeira conseguiram derrubar o decreto de prisão referente à Operação Monte Carlo, que investiga indícios de corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais em Goiás e no Distrito Federal. No entanto, não conseguiram reverter a decisão relativa à operação Saint- Michel, que desbaratou um esquema que visava a fraudar licitação da bilhetagem eletrônica no transporte público do DF.
A defesa de Cachoeira tentará, ainda no final de semana, reverter essa segunda decisão e com isso colocar o contraventor em liberdade. Os advogados de Cachoeira adiantaram que pedirão novamente sua libertação durante o plantão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Tourinho Neto já havia dado decisões favoráveis a Cachoeira. Em uma delas, autorizou a transferência de Cachoeira do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para Brasília, cujo esquema de segurança é menos rígido. Na terça-feira, o mesmo juiz votou por anular todos os grampos telefônicos da Operação Monte Carlo.
Ontem, ele estendeu para Cachoeira os efeitos de uma liminar que foi concedida a outro denunciado no mesmo processo – José Olímpio de Queiroga Neto, conhecido por Careca.
De acordo com o TRF, o relator afirmou não haver mais razões para manter Cachoeira preso, pois a organização que explorava os jogos de azar foi desbaratada pela Operação Monte Carlo. As máquinas caça-níqueis também foram apreendidas e os servidores públicos suspeitos de integrar o esquema foram denunciados.

PORTAL DA FEIRA

Estádio do Divino FC na novela Avenida Brasil é palco de jogos da Série C do Carioca



Quem acompanha a novela Avenida Brasil confere de perto os treinos do Divino FC, time que anima a trama com várias passagens curiosas. O palco das gravações é o Estádio Eustáquio Marques, em Curicica, zona oeste do Rio de Janeiro, local que sedia também vários jogos da Série C do Campeonato Carioca. Casa do Esporte Clube Marinho (afastado das competições), o campo tem sido usado pelo Barra da Tijuca e pelo Villa Rio. E jogar no gramado do Divino FC anima dos jogadores da vida real.
- É divertido, a gente até comenta em casa: “Olha lá, está sendo gravado onde jogamos”. Só que aqui não tem o Tufão né (risos). Mas é bom, é engraçado – disse o atacante Jefferson, do Villa Rio, ao site Futrio.net.
Da Silva, do América de Três Rios, elogiou o espaço:
- Eles estão de parabéns, dificilmente a gente encontra um campo desses na série C.
O próximo duelo da vida real no campo do Divino será neste domingo, entre Barra da Tijuca e Paduano. Antes, Jorginho e cia vão suar a camisa na ficção. De prefência, com a maria-chuteira Suelen na arquibancada.
O site FutRio.net transmite neste domingo Barra da Tijuca x Paduano, a partir das 15h, direto do campo do Divino FC.

Índios têm contato com o mar pela primeira vez na Cúpula dos Povos Xavantes vieram de Mato Grosso e ficaram com medo da quantidade de água. Apenas um teve coragem de molhar o pé e descobrir que o mar é salgado.


Xavantes vieram de Mato Grosso e ficaram com medo da quantidade de água.
Apenas um teve coragem de molhar o pé e descobrir que o mar é salgado.

Um grupo de índios xavantes, de Mato Grosso, tiveram contato com o mar pela primeira vez neste sábado (16), na praia do Aterro do Flamengo, onde está instalada a Cúpula dos Povos, no Rio.
O grupo se preparava para participar de um evento onde expuseram os problemas com a terra indígena Marãiwatsédé, de onde foram expulsos em 1966 pelo governo federal, em uma mobilização que teve apoio da FAB. (leia mais abaixo)


"Estamos pintados para a cerimônia que iremos participar, por isso não vou entrar", disse o xavante Arimatéia Paradzané. Passados alguns minutos de contemplação, ele não resistiu e andou em direção ao mar e parou onde a água deixava marca na areia, como se fosse uma delimitação para que ele não avançasse.
Os índios ficaram impressionados com a quantidade de água e apontavam para o horizonte, indicando que a o mar "não tinha fim". Eles ficaram perfilados olhando para a água, para o movimento das ondas e como algumas pessoas se banhavam no mar.

Ele se juntou aos demais, mas logo retornou ao mar quando soube que a água do mar era diferente da dos rios da região onde vive, no Mato Grosso.
 Arimatéia fez uma concha com a mão direita e esperou a água chegar até ele. Assim que percebeu que havia alguns grãos na água rasa do mar, ele chacoalhou as mãos e lambeu os dedos. "É salgada", disse ele em idioma xavante.
Assim que a primeira onda rasa se aproximou de onde estava, Arimatéia deu um desajeitado passo para frente e deixou seus pés serem molhados pelo mar. Ele disse algumas palavras em seus idioma xavante e olhou para os demais índios, que haviam ficado para trás, na parte mais alta da faixa de areia.
Arimatéia voltou para onde estavam os demais xavantes e falou sobre a descoberta, informando a salinidade da água. "É diferente", resumiu ele ao G1.
Terras Marãiwatsédé
Índios xavantes cobraram a devolução efetiva das terras Marãiwatsédé em um encontro na Cúpula dos Povos, no sábado. O território seria devolvido para eles depois de um compromisso público assumido por uma petroleira italiana na Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) naRio 92. Mas a promessa não foi cumprida.
Passados 20 anos, o legado negativo da Rio 92 marcou a vida dos xavantes. “Enquanto um representante da empresa italiana dizia, no Rio de Janeiro, que iria devolver nossas terras, um grupo apoiado por essa empresa invadia nossas terras”, disse o cacique Damião Paradzané.
Este não foi o primeiro confronto entre o “homem branco” e os xavantes. Eles já tinham sido expulsos do local, em 1966, em uma ação do governo federal e que contou com apoio logístico da Força Aérea Brasileira (FAB). A corporação transportou os indígenas em aviões para a Missão Salesiana São Marcos, que fica cerca de 400 quilômetros de distância de onde viviam.
"Tiraram a gente da nossa terra. Depois prometeram durante a Rio 92 que iriam devolver, mas não fizeram isso. Não quero mais esperar outros 20 anos. Não vou desistir, já me ameaçaram de morte, nos deram comida e água envenenada, mas nós estamos aqui e queremos um novo compromisso, dessa vez de verdade", disse o cacique. (Xavante fala, em seu idioma, sobre o caso no vídeo ao lado)
Os xavantes tiveram o primeiro contato com o “homem branco” em 1950. Dezesseis anos depois, eles foram obrigados a deixar a aldeia. A mudança brusca de local fez com que 150 xavantes morressem após contraírem sarampo. A terra antes ocupada por eles, passou a ser chamada de Suiá-Missu, em 1961, quando o colonizador Ariosto Riva ocupou o local. Em seguida, o território foi vendido para família Ometto e para a Agip do Brasil S/A, filial brasileira da Agip Petroli, da Itália.
Identificação antropológicaEntre fevereiro e junho de 1992, a antropóloga Iara Ferraz participou do grupo de trabalho de identificação da terra indígena Marãiwatsédé e presenciou a invasão das terras dos xavantes enquanto os empresários e índios participavam da Rio92.
Em 1998, mais de 165 mil hectares de terra foram homologados em um decreto presidencial. Hoje, os xavantes ocupam cerca de 10% de seu território.
Devolução em 20 diasSegundo a procuradora da República Marcia Brandão Zollinger, as terras indígenas terão de ser devolvidas aos xavantes em até 20 dias, conforme a revogação de uma decisão anterior da Justiça, que suspendeu a retirada de fazendeiros, posseiros e grileiros da terra indígena Marãiwatsédé.
"Não há mais diálogos entre as partes. É uma questão judicial e depende apenas dos recursos das partes. Essa devolução pode ser uma coisa rápida ou demorar mais tempo.", disse Marcia.
Ainda de acordo com ela, a nova decisão do desembargador federal Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região revogou, em 18 de maio deste ano, a decisão anterior do mesmo tribunal, que suspendia a retirada de todos os não índios da terra Marãiwatsédé. "Isso significa que a desintrusão está autorizada e todos os que ocupam a área deverão sair", disse Marcia.
Permuta ilegalO desembargador federal Fagundes de Deus suspendeu, em junho de 2011, a retirada dos invasores da terra indígena diante da proposta feita pelo governo de Mato Grosso de permutar a área demarcada e homologada como terra indígena por uma área dentro do Parque Nacional do Araguaia.
A procuradora Marcia Zollinger disse que vai acompanhar a elaboração de um plano de desintrusão da terra indígena, que deverá ser feita em uma ação conjunta com o governo federal, Funai, Ibama, Incra e Polícia Federal.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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