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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Edivan Amorim: 'Em Canindé e Lagarto, Déda vai carregar a bandeira dos traíras?' ...




"O governador tem razão quando diz que nós somos diferentes. Sergipe inteiro conhece mesmo Edivan e Déda. Edivan tem palavra, Déda não tem palavra. Essa foi a coisa mais certa que Déda falou". Com essa frase, o empresário e líder político Edivan Amorim respondeu ao governador Marcelo Déda durante entrevista ao radialista Edivanildo Santana, da FM Princesa, em Itabaiana, na manhã desta segunda-feira, 27. A dura afirmação se deveu ao fato de Déda, quando falou a mesma emissora, ter insinuado que não gostaria de ser confundido com Edivan em sua vida pública.
Fazendo referência a diversas passagens do relacionamento político entre os dois, Edivan lembrou que o comportamento de Déda era bem diferente antes do rompimento político ocorrido em fevereiro deste ano. "Durante os seis anos em que apoiei o governo eu não tinha defeitos, era um cara legal. Agora sou acusado de várias coisas", disse Edivan, destacando que os ataques de Déda não o intimidarão. "Sempre fui comedido. Mas o governador vem tentando denegrir a imagem dos irmãos Amorim. E certas mentiras não podem ficar sem resposta".
Assembleia
Sobre o episódio que ocasionou o rompimento dos governistas com o seu grupo, Edivan Amorim esclareceu que, caso o governador quisesse, não se envolveria na escolha da mesa diretora. "Antes da eleição na Assembleia, um ano e dois meses depois que nos reunimos, voltei a me reunir com Déda. Ele pediu essa reunião. E me perguntou se haveria mesmo a reeleição para a mesa da casa. Eu fui claro e disse 'governador, chame Angélica (Guimarães, presidente da Assembleia Legislativa) e diga a ela o que o senhor acha'. E disse também que o que ele e Angélica acertassem, eu acataria", explicou Edivan.
Mas Edivan Amorim destacou que o governador não se reuniu com a presidente do Legislativo e que, para piorar, pouco antes da eleição, a secretária de Déda foi quem ligou para Angélica, querendo saber a idade dela. "A presidente entendeu isso como uma manobra para colocar uma candidatura de alguém mais velho, o que, em caso de empate na escolha da nova mesa, daria a vitória ao candidato de Déda. E assim ela seguiu com o processo de escolha e aí eu ajudei, conversando com os deputados de nosso grupo".
Para Edivan, tudo isso se deveu a falta de humildade de Déda. "Ele queria que eu desmanchasse o que já tinha sido feito. Ou seja, que eu faltasse com minha palavra. Aí é não me conhecer, pois eu jamais faria isso", destacou o entrevistado, lembrando ainda que o governador parece ter esquecido um dos princípios da política. "O meu poder, diante do poder do governador, é nada. Mas Déda esquece que o dialogo é o mais importante".
Apoio eleitoreiro
"Déda, depois da eleição na Assembleia, acertou o apoio a Luciano (Bispo, prefeito de Itabaiana). Eu não acho que esse tipo de apoio em vésperas de eleição é correto. Quem se elege tem que governar os 365 dias de cada ano e não fazer acordo de 4 em 4 anos", avaliou Edivan ao falar sobre o que ele considera oportunismo em período eleitoral, e que isso não leva benefícios para a população.
Para Edivan, o ideal seria que as obras prometidas fossem realizadas. "Eduardo (Amorim, senador da República) colocou emenda para liberar R$ 18 milhões para o Ceasa em Itabaiana. E não havia projeto por parte do governo estadual. Eduardo era deputado federal, e até hoje, nada. Faltam apenas dois anos e quatro meses até o final do mandato. Como acreditar que ele vai fazer o Ceasa depois desse tempo todo. A mesma coisa é a reforma do Murilo Braga. Há mais de dois anos que Déda falou que ia reformar. E nada até hoje."
Déda fora do tempo
Outro tema debatido durante a entrevista foi a afirmação de Déda de que o Peixe, símbolo do PSC, seria uma 'traíra'. "O governador fala isso em Itabaiana. Aqui ele fala uma coisa, em Aracaju outra, em Canindé outra, Lagarto também. Em Canindé e Lagarto ele vai carregar a bandeira dos traíras? Acho que Déda anda meio atrapalhado, fora do tempo".
Outro ponto avaliado como contraditório nas falas do governador sobre ele e seu grupo é o que faz referência as citações sobre o caso Banestado. "Essa denuncia, em Aracaju Déda cita João Alves. Mas em Itabaiana ele só falou em Amorim. É assim: em cada local ele fala conforme a conveniência. Talvez ele não pudesse falar por conta de quem estava ao seu lado".
"Em junho de 2004, o Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, retirou os nomes de José Edivan do Amorim e de João Alves dessa pendenga do Banestado. Eu, Edivan Amorim, não tenho nada a ver com isso. E o que o governador veio fazer aqui foi requentar noticia velha".
Sugestão e cobrança
Ao saber que Déda iria a Itabaiana conceder entrevista para atacar ele e seu agrupamento, Edivan revelou que fez uma indicação para que a visita tivesse maior proveito. "Eu disse que ele aproveitasse para visitar o hospital. Mas isso não era uma ordem, era uma sugestão, e que, enquanto pessoa física, ele levasse lá uma caixa de esparadrapos, de luvas descartáveis, pois como governador ele não fez. Mas foi ele que disse que seria secretário de saúde. Mas não fez nada pela saúde. Ou seja, essa é a nossa diferença. Quando eu falo algo, eu realizo. Ele, não".
E em relação ao atual estado da saúde pública sergipana, Edivan aproveitou para cobrar mais ações. "Já vamos para dois anos da emenda de Eduardo Amorim para o hospital do câncer. Aí ele fala que estamos fazendo política. E o povo não precisa do hospital? Ou seja, por picuinha política ele não vai construir?", disse.
Itabaiana
"Um governador que diz que realizou tanto por Itabaiana, porque será que as propagandas eleitorais do candidato que ele apóia não têm a foto dele?", também foi um dos questionamentos feitos por Edivan, que finalizou a entrevista reiterando sua postura objetiva em termos políticos. "Em Itabaiana ele disse que quer me derrotar. Então, nada do que ele falar sobre mim ficará sem resposta. Eu não faço jogo duplo. O meu discurso é um só. Por isso vim aqui desmentir o governador", encerrou Edivan Amorim.

NE NOTÍCIAS

Presidente nacional do PSC lembra a Déda que a soberba precede a ruína

Déda disse que o peixinho do PSC é uma traíra





O Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, disse, em entrevista na Rede Ilha, que o governador Marcelo Déda (PT) errou e foi incoerente quando declarou, em Itabaiana, que "o peixinho do PSC não é cristão, é uma traíra".



O dirigente do partido disse que o governador foi incoerente, pois apoia dos candidatos do PSC a prefeito, em Lagarto e Canindé do São Francisco. "O governador precisa tomar cuidado para aproveitar os últimos anos de sua administração para não continuar traindo os compromissos assumidos com o povo na Saúde, na Segurança Pública e na Educação, por exemplo", disse o Pastor Everaldo.
André Moura
Durante a entrevista concedida nesta terça-feira, 28, o presidente nacional do PSC antecipou que o deputado federal André Moura será candidato ao Senado.
Ainda na entrevista, o Pastor Everaldo pediu ao povo para orar pelo governador e lembrou que "a soberba precede a ruína".


NE NOTÍCIAS

domingo, 26 de agosto de 2012

INAUGURAÇÃO DO PARQUE DE VAQUEJADA - KAROLAINE FINANCEIRA



‎21 e 22 SETEMBRO 2012



Cada dia que passa a vaquejada ganha mais força em nossa região, e o Parque KAROLAINE FINANCEIRA é quem contribui para o crescimento desse evento.Pois vem trazendo uma super estrutura. E sempre inovando com a preocupação em comodidade, conforto, segurança, atrações de peso, e visão futurista.

Atraindo vaqueiros tradicionais, e conquistando um público diferente. Onde todos poderam se comunicar em tempo real com as redes sociais. Postando, compartilhando e curtindo esse magnífico parque de vaquejada.

Para os organizadores do evento,"a festa promete ser um grande sucesso, superando as expectativas".
Uma das maiores vaquejadas do Brasil

Para os vaqueiros além de curtir um bom forró, também disputam a premiação.


 Além das atrações e a premiação, outro grande atrativo é a nova estrutura e o camarote OPEN BAR do parque.




A MELHOR VAQUEJADA DA REGIÃO!







Foram meses de obras e um investimento alto, que garantirá as modernas instalações. Com a ampliação e investimentos o Parque de Vaquejadas KAROLAINE FINANCEIRA, torna-se um dos maiores do Nordeste.

Além de trazer opções para a população, a vaquejada propicia o aquecimento de alguns setores da economia TOBIENSE, como hotéis, restaurantes, lanchonetes, postos de combustíveis, lojas, churrascarias entre outros setores do comercio.



Nos períodos de vaquejadas são registrados altos índices de visitantes na cidade oriundos de diversos Estados.




Sua 1a Vaquejada com força total
A estrutura impressiona pelo conceito moderno de segurança, conforto e praticidade. Os atletas da sela que virão de diversos estados do país e aprovarão a pista de vaquejada e a boiada padrão selecionada para a competição; além de destacarem a calorosa recepção do Grupo KAROLAINE: organizador do evento.





Portanto, amigo vaqueiro, ainda há tempo de participar desta festa e concorrer aos prêmios. A equipe do site WWW.FRAMMARQUES.COM.BR Junto com a RÁDIO WWW.RADIOADR.COM estará cobrindo o evento e trará todos os detalhes da 1ª Vaquejada do Parque KAROLAINE FINANCEIRA: fique conectado. 



FRAM MARQUES

S.O.S SAÚDE


A SAÚDE DO NOSSO PAIS
É CAÓTICA E CHEIA DE FALHA.
NOS CORREDORES DOS HOSPITAIS
CHEGA GENTE E SE ESPALHA,
ESPERERANDO ATENDIMENTO
DE MÉDICO QUE NÃO TRABALHA.

NÃO DIGAMOS TODOS.
TEM ALGUNS PROFISSIONAIS,
QUE HORAM O SEU JURAMENTO 
E O SEU TRABALHO FÁZ,
ATENDENDO A POPULAÇÃO
DE MANEIRA EFICAZ .

QUANDO O MÉDICO NÃO TRABALHA
NÃO É POR INDISCIPLINA 
É DESCASO DOS GONVERNOS
QUE ABANDONARAM A MEDÍCINA
ACABANDO COM A SAÚDE
E DOS MÉDICOS A ALTA ESTIMA 

TEXTO:JATÃO

AMORIM X DEDA: A CHAPA TÁ QUENTE


Déda: 'Fui Omo para lavar a roupa suja de Edvan';

 Amorim: 'Use o Omo para lavar os companheiros do mensalão'


O governador Marcelo Déda (PT) disse no início da tarde de ontem, 24, que o presidente estadual do PTB, Edvan Amorim, está desesperado: "A agonia de Edvan é que eu fui um sabão Omo para lavar a roupa suja dele. Como o sabão Omo não está mais à disposição, é natural que ele fique desesperado e agressivo."

Déda também voltou a usar a expressão "talão de cheque": "De forma metafórica, o programa de governo destas pessoas é um talão de cheque. Ao invés de debater ideias, eles mostram a riqueza que tem, e ameaçam entrar nos municípios com dinheiro para derrotar os seus adversários. Foi isso que eu disse e é isso que eu continuarei dizendo."



Reação de Amorim

Informado sobre as declarações do governador, Edvan Amorim disse que ele "guarde um pouco desse Omo para lavar os companheiros do mensalão. Ele deveria usar o Omo para lavar o chefe Zé Dirceu. Ele precisa é de óleo de peroba. Mas vou dar o assunto por encerrado em respeito à família dele. Aos seus filhos".

NE NOTÍCIAS

TSE inicia campanha para estimular o voto em candidatos ficha limpa


A Justiça Eleitoral começou a divulgar hoje a campanha Voto Limpo, por meio de peças publicitárias no rádio e na televisão. As mensagens pretendem estimular os eleitores a participar do processo eleitoral e a escolher candidatos ficha limpa, ou seja, sem problemas na Justiça. De acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a campanha é composta por cinco filmes e cinco peças de divulgação para rádio. Cada peça publicitária tem 30 segundos e trata de temas relacionados à Lei Complementar 135/2010, a chamada Lei da Ficha Limpa, que vale para as eleições municipais de outubro deste ano. Os filmes e a propaganda de rádio alertam os eleitores para a importância de pesquisar o passado dos políticos e conhecer as propostas de cada um.
 
(AB)




Feira de Santana-BA: Homem invade casa, rapta mulher, a mata e joga corpo em cisterna


corpo de Clemilda Fraga da Silva, de 42 anosfoi encontrado , em uma cisterna, no povoado Alto do Rosário, no distrito de Jaíba,zona rural de Feira de Santana.
 
Segundo o marido Antônio Orlando Martins da Costa, de 33 anos,ela estava desaparecida desde a última terça-feira , quando foisequestradasegundo a políciapor Paulo de Jesus Oliveira, 20anosque  está preso.
 
Em entrevista , o capitão Nevesda Polícia Militardisse que Pauloiria receber a quantia de R$ 2 mil, para jogar o corpo na cisterna. De acordo com o capitão, o motivo do assassinato foi briga por uma propriedade.
  “A equipe foi ao local, conversou com os familiares e descobriu a autoria do suposto sequestro. O filho da vítima, deapenas sete anospresenciou o momento em que ela foi levada a força”disse o policial.
 
acusado confessou o crime, mas disse que quando jogou o corpoela  estava mortaEle acusa  um DeusdeteOliveira Leite, 66 anos, de ser o mandante do crime. 
 
Paulo contou ao Acorda Cidadeque a família da vítima morava na propriedade de Deusdete e que queria a casa devoltamas Antônio Orlando não queria sair da residência
 
  Clemilda foi morta com uma facada no pescoço desferidasegundo Paulo, por Deusdeteque também  está preso. O corpo da vítima foi resgatado pelo Corpo de Bombeirosacompanhado pelas polícias Civil e Militar.
 
Fotos e informações do repórter Aldo Matos

Livre, mãe-monstro intimida testemunhas em audiência; ‘Ela é perigosa’




Em liberdade desde o habeas corpus concedido pela Justiça, há três semanas, Maria Selma Costa dos Santos sentou no banco dos réus pela primeira vez, na tarde desta quinta-feira, em audiência na 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias. E a saída pela porta da frente da idosa, acusada de encomendar a morte do próprio filho, intimidou as testemunhas.

- Ela é uma pessoa perigosa. Por que está solta, se é uma ameaça para as testemunhas? Dos três acusados, a mais perigosa é justamente a que está em liberdade. Com ela solta, todas as testemunhas correm perigo – desabafou uma das testemunhas, que preferiu não se identificar.

Além de Maria Selma, de 70 anos, também estiveram na audiência a diarista Maria José da Silva Dias Irmã e o segurança de rua Isaque de Paula Moraes, acusados de serem cúmplices do crime. A diarista foi presa após confessar a participação no crime. Ela disse ter pago R$ 20 mil a Isaque, a mando de Maria Selma, para que o empresário fosse morto.
Maria Selma não desviou os olhares das fotos

Maria Selma não desviou os olhares das fotos Foto: Extra / Fernanda Dias
Ao contrário de Maria Selma, os supostos cúmplices seguem presos preventivamente. Elegante, ela apareceu bem vestida ao Fórum e não desviou o olhar das câmeras dos fotógrafos. Uma postura que contrastava com os outros presos, sob custódia do estado.
- Ela está solta porque é rica e tem dinheiro para contratar bons advogados. Os cúmplices dela são pobres e só por isso ainda estão presos – argumentou outra testemunha, que também preferiu não se identificar. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), Isaque está no Presídio Ary Franco, em Água Santa. Maria José permanece na Penitenciária Joaquim Ferreira de Souza, em Bangu.
Idosa acusada de mandar matar o filho foi bem vestida ao Fórum
Idosa acusada de mandar matar o filho foi bem vestida ao Fórum Foto: Extra / Fernanda Dias
Ao todo, foram ouvidas 16 testemunhas. Entre elas, Vânia Filgueiras Lopes, mulher do empresário José Fernandes dos Santos Reis, executado a tiros na tarde de 29 de novembro, quando saía da casa da mãe, em Duque de Caxias. Ela disse que o marido tinha cerca de 45 imóveis e confirmou que a mãe costumava brigar com ele por dinheiro. A próxima audiência está marcada para 15 de outubro.
Habeas corpus para Isaque
A Defensoria Pública deu entrada, junto ao Tribunal de Justiça, num habeas corpus para Isaque. A Defensoria solicita extensão do benefício dado a Maria Selma, que responde ao processo em liberdade. Ela foi presa após a confissão da diarista, há três meses. E solta no dia 1º de agosto, depois de passar 71 dias atrás das grades.
Maria Selma ficou apenas 71 dias atrás das grades
Extra

ÉPOCA DENUNCIA ESCÂNDALO NACIONAL ENVOLVENDO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE



A Revista Época, divulgou neste nessa sábado (25) matéria que coloca a Paraíba mais uma vez de forma negativa na mídia nacional. O Escândalo dessa vez envolve uma agência de publicidade envolvida com o Partido dos Trabalhadores na Paraíba.
A publicação revela uma denúncia de desvio de quase R$ 27 milhões do Governo Federal e cita como uma das partes envolvidas uma empresa de publicidade paraibana ligada ao Partido dos Trabalhadores.
Confira abaixo a matéria da Época
A conexão paraibana
A Polícia Federal reabre uma investigação sobre suspeitas de desvios em contrato de R$ 27 milhões da Infraero com uma agência de publicidade da Paraíba ligada ao PT
Uma denúncia de desvio de dinheiro público para cofres petistas, que por anos mofou nos escaninhos da burocracia brasileira, virou um novo inquérito aberto pela Polícia Federal (PF). O esquema investigado guarda semelhanças, muitas semelhanças, com o modus operandi do publicitário Marcos Valério, pivô e réu do mensalão. O caso envolve uma agência de publicidade ligada ao PT, um contrato milionário com uma estatal repleto de irregularidades e nenhuma comprovação dos serviços prestados.
O alvo da PF é a relação entre a Infraero, a empresa pública encarregada de administrar aeroportos, e a agência de publicidade Signo Comunicação. Fundada em 2000 por Anderson Tavares Pires, então integrante do diretório do PT de João Pessoa, a agência fez a campanha petista ao governo da Paraíba em 2002. Sem expressão nacional e sediada na Paraíba, a Signo ganhou, em 2004, um contrato da Infraero que rendeu R$ 26,9 milhões até 2007. Entrou na disputa com a bênção do PT e sagrou-se vencedora com a ajuda de um erro. No edital lançado pela Infraero, a proposta de melhor qualidade se sobrepunha ao menor preço. Um dos critérios decisivos na concorrência era o item “ideia criativa”. A empresa com maior inspiração na peça publicitária podia alcançar o máximo de 20 pontos. A Signo conseguiu a façanha de obter 21. Esse ponto extra e fora do limite, segundo uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), fez com que a Signo vencesse a concorrência, passando à frente da Bates Propaganda e Produções, na época controlada pelo publicitário Roberto Justus, e de uma das grandes do setor, a Lew Lara. Funcionários da Infraero argumentaram ao TCU que houve “uma confusão” no momento de atribuir as pontuações. Por isso, dizem, a Signo recebeu uma nota acima do limite.
A Signo precisava também apresentar bons atestados de capacidade técnica à Infraero, uma espécie de referência profissional sobre sua experiência no ramo. Entregou dois documentos com carimbo petista. Um foi emitido pelo diretório regional do PT da Paraíba, informando que a Signo planejara a campanha do PT a governador em 2002. Outro atestado saiu da prefeitura de Cabedelo, município de 57 mil habitantes na região metropolitana de João Pessoa e então administrada pelo petista José Ribeiro Farias Junior, o Doutor Junior.
A credibilidade do atestado expedido pelo PT para a Signo é questionada até por um ex-dirigente do partido na Paraíba e candidato em 2002. Avenzoar Arruda, hoje filiado ao PSOL, disse a ÉPOCA que a Signo surpreendeu ao ganhar a licitação porque não tinha porte para assumir serviços de uma estatal como a Infraero. “Quando se falou no contrato, pensamos que era uma cifra pequena”, disse Arruda. Segundo ele, a Signo, em 2005, ainda fez divulgação institucional do PT.
O caso da Signo começou a ser investigado pela CPI dos Correios, instaurada em 2005 para apurar as denúncias relacionadas ao mensalão. A principal frente de trabalho da CPI foram os repasses de recursos do Banco do Brasil para a agência de publicidade de Marcos Valério, a DNA, que depois alimentava os saques em dinheiro vivo feitos por petistas e políticos da base aliada do governo Lula. Os técnicos do TCU sugeriram o “cruzamento com as demais linhas de investigação” da Comissão Parlamentar de Inquérito. A CPI, no entanto, chegava ao fim e não teve tempo para avançar. O Ministério Público Federal solicitou então à PF uma nova investigação.
O caso estava fadado a morrer nas pilhas de inquérito em andamento na PF. Foi retomado neste ano graças a uma mudança no regimento interno da corporação. Em janeiro, foi criado um núcleo para apurar exclusivamente desvio de dinheiro público, sob o guarda-chuva da Delegacia de Combate aos Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos. No mês passado, o inquérito foi reaberto. Além dos elementos coletados pela PF, a reportagem de ÉPOCA encontrou dados que revelam a gravidade do episódio. Em 2009, uma nova auditoria do TCU concluiu não haver comprovação da prestação do serviço da Signo.
“Para que determinada despesa seja tida como regularmente processada, faz-se necessária comprovação do recebimento da mercadoria ou prestação do serviço”, afirmaram os técnicos do TCU, num trecho da auditoria, em que destacam suspeitas de favorecimento à Signo.
No mesmo ano em que venceu o contrato com a Infraero, a Signo deu uma mãozinha ao PT nas eleições municipais da Paraíba. O comitê de campanha em João Pessoa funcionou dentro da Signo, segundo o responsável pelo marketing do PT, o publicitário Stalimir Carvalho Vieira. De acordo com ele, a Signo fez peças de campanha para o PT. Nenhuma despesa, porém, aparece na prestação de contas do candidato petista à Justiça Eleitoral. Anderson Pires, dono da Signo, diz que os serviços foram prestados à Infraero e que sua vida partidária nada tem a ver com os contratos. Negou ainda que tenha trabalhado na campanha local do PT de 2004 ou cedido a agência para servir de comitê. A Infraero afirma que não favoreceu a Signo e que os serviços de publicidade foram prestados. A estatal, porém, alegou precisar de mais tempo para detalhar que serviços foram prestados.
Época

Época traz denúncia de esquema que envolve o PT em desvios



Fraude investigada pela Polícia Federal aponta desvio de quase R$ 27 milhões da Infraero
A Revista Época, traz uma matéria bombástica nessa sábado (25) que coloca a Paraíba mais uma vez de forma negativa na mídia nacional.
A publicação revela uma denúncia de desvio de quase R$ 27 milhões do Governo Federal e cita como uma das partes envolvidas uma empresa de publicidade paraibana ligada ao Partido dos Trabalhadores.
Os serviços que, de acordo com a denúncia não foram executados, seriam oferecidos a Infraero, empresa pública encarregada de administrar aeroportos. O caso já está sendo acompanhado pela Policia Federal.
Confira abaixo a matéria da Época disponibilzada no site da revista na Internet
A conexão paraibana
A Polícia Federal reabre uma investigação sobre suspeitas de desvios em contrato de R$ 27 milhões da Infraero com uma agência de publicidade da Paraíba ligada ao PT
Uma denúncia de desvio de dinheiro público para cofres petistas, que por anos mofou nos escaninhos da burocracia brasileira, virou um novo inquérito aberto pela Polícia Federal (PF). O esquema investigado guarda semelhanças, muitas semelhanças, com o modus operandi do publicitário Marcos Valério, pivô e réu do mensalão. O caso envolve uma agência de publicidade ligada ao PT, um contrato milionário com uma estatal repleto de irregularidades e nenhuma comprovação dos serviços prestados.
O alvo da PF é a relação entre a Infraero, a empresa pública encarregada de administrar aeroportos, e a agência de publicidade Signo Comunicação. Fundada em 2000 por Anderson Tavares Pires, então integrante do diretório do PT de João Pessoa, a agência fez a campanha petista ao governo da Paraíba em 2002. Sem expressão nacional e sediada na Paraíba, a Signo ganhou, em 2004, um contrato da Infraero que rendeu R$ 26,9 milhões até 2007. Entrou na disputa com a bênção do PT e sagrou-se vencedora com a ajuda de um erro. No edital lançado pela Infraero, a proposta de melhor qualidade se sobrepunha ao menor preço. Um dos critérios decisivos na concorrência era o item “ideia criativa”. A empresa com maior inspiração na peça publicitária podia alcançar o máximo de 20 pontos. A Signo conseguiu a façanha de obter 21. Esse ponto extra e fora do limite, segundo uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), fez com que a Signo vencesse a concorrência, passando à frente da Bates Propaganda e Produções, na época controlada pelo publicitário Roberto Justus, e de uma das grandes do setor, a Lew Lara. Funcionários da Infraero argumentaram ao TCU que houve “uma confusão” no momento de atribuir as pontuações. Por isso, dizem, a Signo recebeu uma nota acima do limite.
A Signo precisava também apresentar bons atestados de capacidade técnica à Infraero, uma espécie de referência profissional sobre sua experiência no ramo. Entregou dois documentos com carimbo petista. Um foi emitido pelo diretório regional do PT da Paraíba, informando que a Signo planejara a campanha do PT a governador em 2002. Outro atestado saiu da prefeitura de Cabedelo, município de 57 mil habitantes na região metropolitana de João Pessoa e então administrada pelo petista José Ribeiro Farias Junior, o Doutor Junior.
A credibilidade do atestado expedido pelo PT para a Signo é questionada até por um ex-dirigente do partido na Paraíba e candidato em 2002. Avenzoar Arruda, hoje filiado ao PSOL, disse a ÉPOCA que a Signo surpreendeu ao ganhar a licitação porque não tinha porte para assumir serviços de uma estatal como a Infraero. “Quando se falou no contrato, pensamos que era uma cifra pequena”, disse Arruda. Segundo ele, a Signo, em 2005, ainda fez divulgação institucional do PT.
O caso da Signo começou a ser investigado pela CPI dos Correios, instaurada em 2005 para apurar as denúncias relacionadas ao mensalão. A principal frente de trabalho da CPI foram os repasses de recursos do Banco do Brasil para a agência de publicidade de Marcos Valério, a DNA, que depois alimentava os saques em dinheiro vivo feitos por petistas e políticos da base aliada do governo Lula. Os técnicos do TCU sugeriram o “cruzamento com as demais linhas de investigação” da Comissão Parlamentar de Inquérito. A CPI, no entanto, chegava ao fim e não teve tempo para avançar. O Ministério Público Federal solicitou então à PF uma nova investigação.
O caso estava fadado a morrer nas pilhas de inquérito em andamento na PF. Foi retomado neste ano graças a uma mudança no regimento interno da corporação. Em janeiro, foi criado um núcleo para apurar exclusivamente desvio de dinheiro público, sob o guarda-chuva da Delegacia de Combate aos Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos. No mês passado, o inquérito foi reaberto. Além dos elementos coletados pela PF, a reportagem de ÉPOCA encontrou dados que revelam a gravidade do episódio. Em 2009, uma nova auditoria do TCU concluiu não haver comprovação da prestação do serviço da Signo.
“Para que determinada despesa seja tida como regularmente processada, faz-se necessária comprovação do recebimento da mercadoria ou prestação do serviço”, afirmaram os técnicos do TCU, num trecho da auditoria, em que destacam suspeitas de favorecimento à Signo.
No mesmo ano em que venceu o contrato com a Infraero, a Signo deu uma mãozinha ao PT nas eleições municipais da Paraíba. O comitê de campanha em João Pessoa funcionou dentro da Signo, segundo o responsável pelo marketing do PT, o publicitário Stalimir Carvalho Vieira. De acordo com ele, a Signo fez peças de campanha para o PT. Nenhuma despesa, porém, aparece na prestação de contas do candidato petista à Justiça Eleitoral. Anderson Pires, dono da Signo, diz que os serviços foram prestados à Infraero e que sua vida partidária nada tem a ver com os contratos. Negou ainda que tenha trabalhado na campanha local do PT de 2004 ou cedido a agência para servir de comitê. A Infraero afirma que não favoreceu a Signo e que os serviços de publicidade foram prestados. A estatal, porém, alegou precisar de mais tempo para detalhar que serviços foram prestados.
Época

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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