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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

domingo, 11 de novembro de 2012

Os Cangaceiros de Verdade.

A
o me referir ao filme “Os Cangaceiros”, que no ano de 1953 foi levado às telas, algumas  lembranças relacionadas com essas figuras legendárias me vieram à memória. O épico nordestino mostrou Lampeão como um líder nato, justo com seus comandados, porém violento e insensível com os demais, aos quais aplicava suas próprias leis. Talvez no filme o tenham retratado muito mais fielmente do que se possa imaginar.
De fato Lampeão e seu bando levavam pavor aos ermos lugares dos sertões nordestinos, justificando a perseguição policial que lhe dedicaram os governos da maioria dos Estados daquela região.
O semi-árido sertão nordestino.
A caatinga predominante no sertão nordestino.

Para minha surpresa durante a fase jornalística de meu tio e sogro Luiz Nogueira Filho, com 25 anos, entre seus artigos publicados no “O Serrinhense”, jornal de sua cidade natal, havia um datado de 12 de abril de 1931 cuja manchete “Inacreditável Indiferença”, demonstra claramente o que representava Lampeão e sua gente para a população da região.Vamos acompanhar alguns trechos dessa reportagem feita por quem testemunhou tais acontecimentos naquela época.
     “Há poucas horas que estou em Queimadas e já posso auferir do pavor que assalta a sua pacata população, na iminência de sofrer a segunda investida do famigerado bando de Lampeão. Em poucos minutos que privei com alguns elementos representativos locais, senti a angústia que a todos domina com as notícias recebidas pelo delegado local cap. Antonio Ferreira de Araujo, transmitidas que foram por seu colega de Itiúba de que o bandido toma rumo desta vila.”
Em seguida Luiz descreve as providências de socorro que em vão são solicitadas ao governo da Bahia, resultando na manchete de seu artigo. Fica ainda mais claro o que se pensava do bando de Lampeão ao continuarmos a ler a reportagem.
     “Aproxima-se de uma localidade a horda de bandidos, o grupo de assassinos salteadores do século XX; a autoridade local, sem elementos para enfrentá-la apela para o Chefe de Polícia (...) e não consegue arrancar uma palavra de quem tem a obrigação de atendê-la em tão difícil situação.”
Refere-se aí o jovem repórter à solicitação do reforço de apenas nove homens armados a mais, já que regularmente essas cidades possuíam no máximo três policiais, além do delegado, para os ajudar no caso de enfrentamento com o bando de cangaceiros. Conclui o jornalista nato sua longa e indignada reportagem com a frase “...O Nordeste debate-se nas malhas de um crime sem precedentes, (...) enfrentando bandoleiros que zombam da polícia baiana, da mesma forma que os poderes estabelecidos zombam de seus constantes apelos e clamores.”

Lampeão (primeiro da esq.p/dir.) em Pombal - 1928

Em outro número desse mesmo periódico datado de 28 de dezembro de 1928, encontramos sob a manchete “Lampeão fazendo um raid automobilístico – suas declarações em Tucano” uma raríssima entrevista com Virgulino Ferreira, o Lampeão, tratado como “capitão”, na qual ele tenta explicar e até justificar a causa de sua marginalidade. Acompanhemos alguns trechos.
 
– Que idade tem o capitão?
- Tenho 28 anos de idade.
- Há quantos anos vive em luta?
- Há 14 anos.
- Quais os motivos que levaram o capitão a abraçar essa vida acidentada e perigosa?
- Questões de família e sobretudo o assassinato de meu pai. Meu pai não sabia manejar uma arma.
Possuía um criatório regular e isso despertou a cobiça de um vizinho nosso que não nos olhava com bons olhos. De uma feita quando meu pai reunia o gado foi atacadotraiçoeiramente por esse vizinho. Assassinado meu pai fui para a companhia de um tio, queabandonei quando atingi a idade de 14 anos, para executar meu plano de vingança e de lápara cá não abandonei mais a vida do cangaço.”

Em outro trecho lhe é perguntado o porquê de haver se retirado de Pernambuco, ao que ele responde:

     “- Eu lhe conto. Em Pernambuco até as folhas das árvores são minhas inimigas. Lá, quando eu dormia ou descansava embaixo de uma árvore, sempre trazia uma bala na agulha de minha carabina receando que caísse sobre mim alguma “folha inimiga”. (...) Eu sei que esta vida não é lá muito boa, mas se tenho sofrido, em compensação, tenho gozado bastante. E o que é a vida? Sofrer e gozar.”

O município de Tucano é vizinho ao de Serrinha, terra dos Carneiro Ribeiro e dos Nogueira, conhecidos por sua retidão, valentia e destemor. Talvez por essa razão a última pergunta feita pelo repórter ao capitão Virgulino.
    
     “- O capitão não receia que uma força lhe ataque inesperadamente nesta vila?
       - Qual nada, em Serrinha o destacamento conta 9 praças e eles não virão até cá.”

Por alguma razão Virgulino, mesmo com seu bando em maior número, evitou entrar em Serrinha. Dando por encerrada a entrevista resta ao jornalista observar a retirada do bando e seu líder acomodados na carroceria de um caminhão que haviam “requisitado rodando pelas ruas desta vila entoando canções despreocupados, felizes, inteiramente alheios aos comentários da população que assistia a esse quadro inétido, como se fora um sonho irrealizável.” Palavras no repórter.
Uma outra entrevista julho de 1928 no jornal “O Povo”, trazia a seguinte manchete e chamada de primeira página: “A palavra de Lampeão – O monarca selvagem dos sertões” e complementava com a frase do chamado “jaguar bravio do nordeste” - “Não sou cangaceiro por maldade minha, mas pela maldade dos outros...” 
O Governo da Bahia na tentativa de conseguir conter Lampeão, chegou a publicar e distribuir anúncio de recompensa por sua captura, tal qual se fazia no velho oeste americano.

Recompensa de 50 contos de réis, pequena fortuna na época.

Grupo de Cangaceiros em Mossoró.

Há apenas uma contradição no filme, que assisti quando garoto, talvez para mostrar o cangaceiro como cowboy ao estilo americano, a grande quantidade de cavalos utilizados como montaria pelo grupo de Lampeão. Pela entrevista acima, o bando ao deixar a localidade em que se encontrava saiu sobre a carroceria de um velho caminhão, o que demonstra a ausência desses animais devido certamente à dificuldade em mantê-los, nessa região tão carente de pasto e água. Em nenhuma das fotos feitas por Benjamim Abraão, que se juntou ao bando para reportar e filmar com a permissão de seu líder, se vê tais montarias. No máximo em alguma oportunidade poderiam se valer de pequeno grupo de resistentes jegues, mas apenas para carregamento de mantimentos, um companheiro ou companheira adoentado além de outros apetrechos desses verdadeiros nômades sertanejos.

O fotógrafo confraternizando com Lampeão.

O pequeno e resistente jegue, típico animal de carga do nordeste.

A morte de Lampião não foi por acaso, ele foi vítima de uma manobra policial que deu certo entre tantas outras frustradas. Como não era fácil de ser encontrado, quem ajudasse de alguma forma para sua localização, era sustentado a peso de muito dinheiro e sabia muito bem que se fosse descoberto e delatado, ou se fracassasse na tentativa de sua captura, pagaria bem caro com a vida sua e de seus familiares. Desse modo a chamada “Volante”, grupo composto de quase trinta homens que perseguia os cangaceiros, comandado por um certo tenente Bezerra, da Força Alagoana, conseguiu por meio de informantes da região cercar o bando de cangaceiros já reduzido, por deserção ou morte, na madrugada de 28 de julho de 1938, num lugar denominado de “Grota de Anjicos” em Sergipe. Surpreendidos enquanto dormiam em mais um acampamento, onze cangaceiros foram mortos entre eles Lampeão e Maria Bonita. Os que conseguiram fugir se embrenharam na caatinga e viveram escondidos por vários anos. Alguns foram presos ou se entregaram à policia, outros mais tarde seriam descobertos já idosos e senis.

A volante, alguns soldados eram disfarçados de cangaceiros.

A Grota de Anjico, local onde dormiam e foram surpreendidos pela Volante.

Presos ou anistiados. Cobra Verde, Vinte e Cinco, Peitica, Maria Jovina,
Pancada, Vila Nova, Santa Cruz e Barreira, (advogado?)

Como havia a necessidade de se apresentar provas definitivas de que o bando havia sido dizimado, o tenente Bezerra ordenou que as cabeças dos mortos fossem decepadas e colocadas em latas com sal para serem transportadas com a finalidade de exibi-las em praça pública. Por fim foram mumificadas e mantidas em exibição pública por vários anos no museu Nina Rodrigues, no prédio que ocupava no Centro Histórico da Cidade do Salvador, próximo ao Pelourinho. Em 1967 estive por lá e pude visualizar essa terrível exibição.

De baixo para cima, Lampeão, Quinta-Feira, Maria Bonita e Luiz Pedro,
Mergulhão, Elétrico e Caixa de Fósforo, Enedina, Cajarana, não conhecido e Diferente)


Nos dias de hoje tais exemplares macabros já não mais são vistos. Longa demanda jurídica de descendentes dos onze cangaceiros mortos, conseguiram que fossem definitivamente sepultadas com alguma dignidade, como merece qualquer ser humano. 

Caros seguidores e visitantes.
Como podem constatar, recebi uma informação do Sr. Everton Francisco que vem enriquecer nossa publicação com uma preciosa e rara imagem do grupo de cangaceiros em seus cavalos, o que achava ser apenas uma leitura cinematográfica dessa prática.

Como ele mesmo nos informa, da direita para a esquerda estão
o cangaceiro Ezequiel e marcado com uma cruz Lampeão.

Ainda há quem afirme que o chefe do bando teria se evadido do local do massacre momentos antes da invasão e até que, por motivos políticos, a notícia do fim do bando de Lampeão teria sido forjada para evitar o desgaste moral da força policial que os perseguia. Esta parece ser uma longa polêmica em torno do assunto, com alguns tentando fazer da figura de Lampeão um herói enquanto que documentalmente por meio de jornais da época, como na reportagem de Luiz Nogueira Filho, foi apenas um fora da lei quadrilheiro que roubava, matava e se arvorava de justiceiro.

Lampeão, Maria Bonita e seu bando de cangaceiros.

O tema Cangaceiros, Cangaço e o agreste do sertão, também serviu para que artistas nordestinos demonstrassem, cada um a seu modo e com o passar dos anos, a sua arte simples e expressiva.

Xilogavura de J. Miguel, famoso artista popular nordestino.

Bonecos de argila inspirados nos cangaceiros, arte inspirada nos
trabalhos de Mestre Vitalino.

Xilogravura para a literatura de cordel.

Arte modernista com o tema do cangaço de artista ignorado.

(Imagens e fotos de Benjamim Abraão no Google)
Caros seguidores e visitantes.
Como podem constatar nos comentários, o Sr. Everton Francisco nos esclarece acerca do uso de cavalos pelos cangaceiros. Como não havia encontrado referência a essa prática, imaginei que se tratava apenas de uma leitura cinematográfica a caravana que circulava pelo sertão. Para melhor ilustrar o que disse nos fornece uma rara e bonita imagem do grupo em seus cavalos.

Conforme nos informa o Sr. Everton, em suas montarias,
da direita para a esquerda estão, Ezequiel e Lampeão.

sábado, 10 de novembro de 2012

Blogueira cubana Yoani Sánchez é detida por oito horas em Havana



Blogueira cubana Yoani Sánchez (Foto: Reprodução
Globo News)
A blogueira dissidente cubana Yoani Sánchez foi libertada na noite de quinta-feira (8) depois de ficar detida por oito horas ao lado de outros ativistas em um quartel da polícia de Havana, informou a própria opositora no Twitter.
"Volto a caminhar nas ruas de Havana depois de várias horas detida. Estou bem, obrigado pela solidariedade!", escreveu Sánchez em sua conta na rede social.
"Ultimo minuto: Passadas as 10:30 PM (1H30 de Brasília, sexta-feira), Yoani Sánchez foi libertada em Havana, depois que as autoridades a retiveram por distúrbio da ordem pública e indisciplina social", escreveu o blogueiro Yohandry, que publica notas de interesse do governo cubano.
Yohandry havia informado horas antes a detenção de Sánchez, que coincidiu com o anúncio de que a blogueira foi designada pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) como vice-presidente regional para Cuba da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação.
A SIP havia exigido a libertação de Sánchez.
Antes de ser detida, Sánchez escreveu no Twitter que estava, ao lado de outros opositores, diante do quartel de Acosta, em Havana, para obter informações sobre vários dissidentes detidos na quarta-feira, entre eles Ailer González (libertada na quinta) e a advogada Yaremis Flores.
Sánchez, de 37 anos, ganhou fama e prêmios internacionais pelos textos críticos sobre a situação em Cuba que publica no blog "Generación Y".
Da France Presse

Quarto suspeito de sequestrar a irmã de Hulk se apresenta à polícia na PB



Delegados apresentaram detalhes do sequestro
em entrevista coletiva (Foto: Silas Batista/G1)
O quarto suspeito de sequestrar a irmã caçula do jogador de futebol Hulk, o suplente de vereador Rodolfo Sinfrônio (PSD), se apresentou à Polícia Civil acompanhado por um advogado por volta das 18h (horário local) desta quinta-feira (8). Rodolfo é apontado pela polícia como um dos mandantes do sequestro de Angélica Aparecida Vieira, mas ele nega envolvimento no crime.
A informação foi confirmada pelo delegado regional de Campina Grande, Marcos Paulo Vilela. Ele ainda acrescentou que o suspeito vai ser interrogado na Central de Polícia e que será cumprido o mandado de prisão preventiva contra Rodolfo.
O segundo suspeito de liderar o grupo é o empresário do setor de alimentação Élio Pereira da Silva, que no primeiro momento se apresentou à polícia como a única testemunha do sequestro. Ele foi detido depois que diversas contradições foram constatadas em seu depoimento. Élio é proprietário de um restaurante que fornecia alimentos para empresa em que Angélica estagia. Ela é estudante de Nutrição.
Os delegados explicaram que com a ausência de Élio, apontado como o cabeça da ação, os outros três criminosos ficaram sem estratégias para continuar com o sequestro.
Cativeiro usado por suspeitos de sequestro da irmã do jogador Hulk em Campina Grande (Foto: Silas Batista/G1)
Cativeiro usado por suspeitos de sequestro da
irmã de Hulk (Foto: Silas Batista/G1)
Além de Élio, também foram detidos Vitor Hugo e José Elinton que estão na Central de Polícia. José Elinton disse que era cliente do restaurante e conhecido de Élio. Durante uma conversa, acabou querendo participar do crime porque estava passando por dificuldades financeiras por conta de dívidas. Foi ele quem resolveu libertar Angélica do cativeiro.
A polícia contou, durante entrevista coletiva à imprensa na Central de Polícia de Campina Grande, que ele pediu perdão para estudante e em seguida a soltou. Ele contou que receberia R$ 6 mil pelo sequestro. Os criminosos, segundo a polícia, não chegaram a entrar em contato com a família, mas confessaram que iriam pedir R$ 300 mil pelo resgate.
“Eles disseram que estavam passando por dificuldades financeiras e viram no sequestro uma mina de ouro”, contou o delegado Henri Fábio na quarta-feira (7) durante a coletiva.
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O caso
Angélica Aparecida Vieira, irmã mais nova do atacante Hulk, voltou para casa por volta das 12h (horário de Brasília) da terça-feira (6), no bairro Alto Branco, em Campina Grande.
A jovem, de 22 anos, estava desaparecida desde o início da tarde desta segunda (5). Segundo a polícia, ela estava no carro de Élio Pereira da Silva, proprietário de um restaurante que fornece alimentos para empresa em que Angélica estagia, por volta das 14h, em frente a um restaurante no bairro do Catolé, quando foi levada por criminosos.
O então colega de trabalho, Élio Pereira, disse em seu primeiro depoimento que o carro foi deixado no local da abordagem. Ele também disse que passou mal e chegou a ser levado para o hospital Pedro I, onde passou por exames e foi liberado. Com o andamento da investigação, a polícia passou a apontar o empresário como um dos mandantes do sequestro.
Do G1 PB

Americana é condenada a preparar jantar de Ação de Graças a policiais



Mulher terá que preparar jantar de Ação de
Graças a três policiais. (Foto ilustrativa)
Uma mulher foi condenada por um juiz no estado de Ohio, nos EUA, a preparar um jantar de Ação de Graças para três policiais.
Segundo o jornal "Canton Repository", Valerie Rodgers, de Tuscarawas Township, recebeu a punição após atropelar um policial.
O agente estava organizando o tráfego durante uma maratona em Canton quando o incidente aconteceu.
O advogado da mulher afirmou que ela entrou em pânico após ficar confusa com o tráfego.
Valerie também foi sentenciada a um ano de liberdade condicional.
G1

Bando da Retroescavadeira usou mesmo trator em pelo menos três roubos




Bandidos colocam o caixa eletrônico no caminhão Foto: Reprodução de vídeo

A Polícia Civil investiga a atuação da quadrilha acusada de roubar um caixa eletrônico com a ajuda de uma retroescavadeira em Belford Roxo, na última segunda-feira, em pelo menos outros dois crimes semelhantes, usando o mesmo trator. A máquina teria sido roubada de obras de urbanização na região do Morro da Pedreira, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio.

O primeiro roubo aconteceu às 2h30m de 3 de outubro, em um posto na Avenida Pastor Martin Luther King, em Deodoro. O segundo, três dias depois, foi às 5h, num mercado na Estrada do Camboatá, na Pavuna.
Na ação de segunda-feira, os criminosos demoraram 11 minutos para roubar os dois caixas eletrônicos de dentro de uma farmácia na Avenida Automóvel Clube, em Belford Roxo. Às 3h51m, as câmeras de segurança flagraram um caminhão baú estacionando. Dois homens vestidos de calça, casaco, tênis, touca e boné aparecem.
Da câmera de dentro do estabelecimento, é possível ver a retroescavadeira quebrando a parede e arrancando um dos caixas. O outro caixa permanece funcionando. O trator, então, leva o equipamento para dentro do caminhão. Em menos de dois minutos, o veículo vai embora. Enquanto esperam o retorno do caminhão, os bandidos fazem um arrastão e levam pertences de motoristas de um Celta, um Siena, um ônibus e uma moto.
Depois do arrastão, os bandidos liberam os motoristas sem levar os carros. Poucos minutos depois, apesar de não aparecer na imagem, o caminhão retorna e leva o outro caixa eletrônico. Ao todo, seis criminosos aparecem nas gravações. Em cada caixa eletrônico, haveria cerca de R$ 20 mil.
De acordo com o delegado Rodrigo Santoro, titular da Delegacia de Roubos e Furtos, a quadrilha estaria abrigada, no dia do roubo, na favela Gogó da Ema, em Belford Roxo. A comunidade é dominada pela mesma facção criminosa que controla as bocas de fumo da Pedreira, a 13 quilometros dali.
— Eles desceram do Gogó da Ema, assaltaram e voltaram pra lá — informou ele.
Ainda segundo o delegado, a quadrilha estaria ligada a outros crimes financeiros, como dois roubos de carro-forte (no Top Shopping, em Nova Iguaçu, e no Ceasa, ambos no primeiro semestre de 2012) e roubo de cargas.

Extra

Mototaxistas fazem abaixo assinado e querem a retirada das correntes do centro de Serra Branca



Um movimento iniciado ontem e que tem por objetivo sensibilizar o poder público municipal e a Justiça foi encabeçado pelos mototaxistas e alguns comerciantes do centro de Serra Branca. Eles fizeram um abaixo assinado que será direcionado ao prefeito de Serra Branca e ao juiz local pedindo a retirada das correntes que fecham o centro da cidade.
Segundo os idealizadores da iniciativa, as correntes não impedem a ocorrência de assaltos e a providência mais adequada é policiamento ostensivo nas imediações do banco. Hugo Gomes falou a nossa reportagem e disse que espera uma discussão da sociedade com o poder público a fim de encontrar uma melhor localização para as correntes ou até mesmo sua efetiva retirada.
De Olho no Cariri

PF prende delegado, oficiais da PM envolvidos com grupo de extermínio



É grande o movimento na sede da PF (Crédito: Aguinaldo Mota)

Presos são acusados de formarem milícias com armamento ilegal
Um delegado da Polícia Civil, oficiais da Polícia Militar e um agente penitenciário já se encontram presos na sede da Polícia Federal, na cidade de Cabedelo. Eles foram detidos na manhã desta sexta-feira, 9, durante a operação Squadre, deflagrada pela PF, para o cumprimento de 75 mandados judiciais, entre prisões, conduções coercitivas e busca e apreensão.
Os nomes dos presos ainda não foram divulgados pela PF que concederá entrevista coletiva às 9h30 na sede do órgão, no bairro de Intermares, em Cabedelo.
Segundo nota divulgada pela PF, cerca de 400 policiais federais estão dando cumprimento a 45 mandados de prisão, 11 conduções coercitivas e 19 mandados de busca e apreensão, totalizando 75 medidas judiciais, em sua maioria na região metropolitana de João Pessoa.
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Imprensa e curiosos se posicionam na frente da PF (Crédito: Aguinaldo Mota)
A Operação tem o objetivo de desarticular grupos de milicianos, compostos por integrantes de forças policiais locais e particulares, que atuavam em todo o estado, realizando segurança privada clandestina com emprego de mão de obra não-habilitada, despreparada e portando armamentos ilegalmente.
Durante a investigação das organizações criminosas desarticuladas constatou-se, ainda, a prática de diversos crimes, dentre os quais o tráfico ilícito de armas, lavagem de dinheiro, extorsão, corrupção e a atuação de um grupo de extermínio.
Entre os presos na Operação Squadre estão integrantes de três diferentes milícias.
A primeira é composta por policiais militares, policiais civis, um agente penitenciário e particulares, que atuavam como “grupo de extermínio”, principalmente na região metropolitana de João Pessoa. As vítimas eram em geral presos e ex-presidiários, executados em razão de “acertos de contas”.
O outro grupo era comandado por oficiais da Polícia Militar e realizava segurança privada clandestina, bem como comércio ilegal de armas e munições, usando para isso uma empresa em nome de “laranjas”. O grupo criminoso, que contava também com o apoio de um Delegado da Polícia Civil da Paraíba, é investigado, ainda, pela prática de crimes financeiros e lavagem de dinheiro.
Outra quadrilha de milicianos é formada por policiais civis, policiais militares e um agente penitenciário, que atuava extorquindo traficantes de drogas, assaltantes de banco e outros criminosos.
Os três grupos criminosos estão interligados pelo tráfico ilegal de armas e munições.
Cooperação
A investigação, coordenada pela Polícia Federal com o apoio do Ministério Público Estadual e da Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba, começou há cerca de um ano e sua execução contou com a participação do COT (Comando de Operações Táticas da Polícia Federal) e dos GPIs (Grupos de Pronta Intervenção da Polícia Federal) de diversos estados.
As provas obtidas no curso das investigações devem ajudar na elucidação de vários homicídios praticados por todo o estado da Paraíba. Ações de Inteligência permitiram, inclusive, evitar execuções que seriam praticadas pela milícia.
Será realizada entrevista coletiva no auditório da Superintendência Regional da Polícia Federal, às 9h30, localizada na BR 230, Km 7, Praia de Ponta de Campina, Cabedelo/PB.
WSCOM Online

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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