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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Cantoras de axé estão incomodadas com a minissérie O Canto da Sereia


O clima não é dos melhores na Bahia. É que as cantoras de axé não estão gostando nada da forma como estão sendo retratadas na série O Canto da Sereia (Globo).
No capítulo desta quarta (9), um personagem chegou a dizer que as estrelas baianas só fingem se amar diante das câmeras, mas se comem nos bastidores. Coisa que a gente sabe muito bem.
Além disso, a protagonista da série, vivida por Isis Valverde, fez de tudo para ficar famosa. Inclusive ir para a cama com um produtor musical só para ver sua carreira decolar.
As estrelas baianas estão com medo de que o povo pense que elas fizeram a mesma coisa para ter sucesso…
Fato é que Nelson Motta, autor do livro que inspirou a minissérie, entende tudo dos bastidores do mundo musical.
Xi…
Enquanto isso, nas redes sociais pipocam montagens com os rostos de Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Claudia Leitte, apontadas como possíveis “assassinas” da personagem, morta por um tiro no alto do trio elétrico em pleno Carnaval da Bahia.

PORTAL DA FEIRA / PAULO SILVA

''‘Namorada Mike Tyson’'' arranca metade da orelha de parceiro em briga



Durante uma discussão com o namorado, uma mulher residente na Flórida arrancou metade da orelha do parceiro a mordidas, e fugiu em seguida para um motel.
A vítima contou que estava “comendo um prato de macarrão” quando começou a discutir com Sarah Wulchak, de 32 anos. A mulher teria se irritado e partido para cima do namorado, mordendo sua orelha esquerda e provocando “uma dor intensa” no homem, de acordo com o site “The Smoking Gun”.
Os oficiais disseram que o homem ainda demorou cerca de 16 horas para procurar a polícia, já que tinha dúvidas se realmente gostaria de registrar queixas contra a namorada. O homem decidiu que iria ao distrito pois “não aguentava olhar para a própria orelha” naquele estado. Sarah negou que tenha causado o ferimento, e disse apenas que, se realmente foi responsável, foi “em legítima defesa”.
A “namorada Mike Tyson” foi presa, acusada de agressão, presa sob fiança de R$ 2 mil. De acordo com a polícia, Sarah possui mais de 20 passagens pela polícia nos últimos 12 anos.
G1

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Governo mente sobre a Ponte Gilberto Amado





O governo do Estado informou semana passada que pagou os cerca de R$ 5 milhões  que faltavam para que a empresa responsável pela construção da Ponte Gilberto Amado concluísse a obra.

Segundo informações oficiais, a obra ainda não foi entregue porque falta "pouca coisa"para ser concluída.

A Verdade

O pouco dinheiro que faltava para ser pago à empresa sofreu o que se pode chamar de atraso estratégico, na esperança do governo de encontrar data disponível na agenda da presidente Dilma Rousseff  para inaugurar a ponte, importante para o aumento de turistas para Sergipe, vindos principalmente da Bahia.
Como NE NOTÍCIAS já informou, um secretário do governo do Estado, procurado insistentemente por hoteleiros de Aracaju, sugeriu que eles fizessem movimento para pedir ao Executivo que concluísse a obra, mas para o governo, mais importante que a conclusão, é a certeza da presença de Dilma em sua inauguração
.

NE NOTÍCIAS

Zé Franco chama ex-secretário de Déda de 'ladrão' e Jackson desabafa: 'Assim não dá, Fábio Henrique'




O vice-governador Jackson Barreto de Lima (PMDB) voltou a bater de frente com o deputado estadual Zé Franco (PDT). Dessa vez, sobrou até para o prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique (PDT).
Segundo o jornalista Diógenes Brayner, em sua coluna de hoje (9) no Correio de Sergipe, Jackson não gostou de saber que, durante solenidade de posse de secretários do município, Zé Franco chamou, em seu discurso, um ex-secretário de Saúde do governo do Estado de 'ladrão'.
'Zé Franco foi deselegante', disse o vice-governador, lembrando que não vai levar desaforo pra casa.
Ainda de acordo com o jornalista, Jackson também disse que não entendeu a posição de 'Pôncio Pilatos' de Fábio Henrique, 'já que ele sabe o quanto o governo tem feito por Socorro'.
Eis a mensagem de Jackson Barreto:
                "Na posse dos novos secretários de Nossa Senhora do Socorro, a secretária de Estado da Saúde, a Dra. Joélia, foi representar o Governador do Estado. O deputado Zé Franco foi muito deselegante e fez uma agressão, tachando publicamente o ex-secretário de ladrão. Com Zé Franco não vou discutir agora, mas estranhei a posição de Poncio Pilatos de Fábio Henrique. Não sou de levar desaforo para casa, e acho que o governo que tanto tem ajudado Socorro, merecia uma defesa do prefeito. No mesmo momento e do mesmo tamanho. Assim não dá, Fábio Henrique".

NE NOTÍCIAS

Valadares diz a Jackson que não se deve atrapalhar o trabalho político de Déda

Senador jantou com Jackson na semana em que o vice voltou a criticar Zé Franco




Como o vice-governador Jackson Barreto (PMDB) informou via Twitter, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) o convidou para um jantar, anteontem, 9, em sua casa de veraneio na Atalaia Nova.
Durante o encontro, falaram da 'necessidade' do governo de ter os empréstimos de R$ 727 milhões autorizados pela Assembleia Legislativa.
Um dos pontos destacados pelo senador foi o de que os acordos feitos pelo governador Marcelo Déda (PT) não podem ser prejudicados.
O jantar ocorreu no mesmo período em que Jackson lançou mais um petardo contra o deputado estadual Zé Franco (PDT), que Déda gostaria de convencer a votar a favor dos empréstimos.
Dessa vez, Jackson foi um pouco mais longe e disse não ter gostado da posição de 'Pôncio Pilatos' do prefeito Fábio Henrique (PDT), que não teria reassaltado 'a importância das obras do governo estadual em Nossa Senhora do Socorro'.

NE NOTÍCIAS

Charge do dia: No país das maravilhas

No país das maravilhas - Por Newton Silva
No país das maravilhas - Por Newton Silva


Pesquisador analisa os impactos da atuação da multinacional Iberdrola no México e no Brasil




 
“A atual ‘crise’ é, na realidade, um processo de ‘saque público planejado’ pelas grandes empresas para aumentar a riqueza de uma minoria. O caso da Iberdrola é paradigmático neste sentido”, afirma Luismi Uharte. Isso porque “as multinacionais são as instituições dominantes no capitalismo atual, com uma função bem precisa, que é concentrar propriedade, recursos e riqueza, em detrimento da maioria da população de todos os países do mundo. A Iberdrola é uma empresa a mais, que reproduz esta lógica perversa do capitalismo”, acrescenta o pesquisador.

O livro que acaba de publicar é fruto de uma pesquisa sobre o fenômeno das multinacionais e mais concretamente sobre a transnacional elétrica Iberdrola. Quem impulsionou esta investigação e qual foi o seu principal objetivo?

Efetivamente, o livro é o produto final de um processo de pesquisa de mais de um ano, que foi impulsionado pela Plataforma 2015 y +, um espaço de encontro em nível estatal de diferentes organizações sociais que, entre outras pesquisas, decidiram realizar um estudo sobre os impactos da Iberdrola no México e no Brasil. O objetivo fundamental foi identificar os principais impactos que esta multinacional está provocando em dois países latino-americanos (México e Brasil), a partir de uma perspectiva multidimensional, isto é, avaliando impactos ambientais e sociais, mas também de ordem econômica, política e cultural.

Por que uma pesquisa expressamente sobre a Iberdrola?
Porque é uma das principais multinacionais do Estado espanhol, com forte presença na América Latina, assim como outras (Telefonica, Repsol, Santander, BBVA...), mas sobre a qual se havia realizado apenas pesquisas críticas. Portanto, via-se a necessidade de um estudo de impactos sobre uma transnacional que, em sua publicidade, insiste em projetar uma imagem idílica em termos ambientais e sociais.

Parece que a Iberdrola pretende apresentar-se publicamente como se fosse uma multinacional “diferente”. Isso é verdade?
A primeira coisa que lhe diria é que a Iberdrola é uma multinacional a mais, nem melhor nem pior que as outras, para além da publicidade autocomplacente que faz. Creio que é importante deixar claro que a Iberdrola é uma multinacional e, portanto, um agente estratégico do capitalismo, que desempenha uma função bem precisa no contexto histórico e econômico atual.

A que se refere quando fala de “agente estratégico do capitalismo”?
Ao fato de que as multinacionais são as instituições dominantes no capitalismo atual, com uma função bem precisa, que é concentrar propriedade, recursos e riqueza, em detrimento da maioria da população de todos os países do mundo. A Iberdrola é uma empresa a mais, que reproduz esta lógica perversa do capitalismo.

E neste contexto de “crise” esse papel concentrador seria então mais evidente?
Sem dúvida. A atual “crise” é, na realidade, um processo de “saque público planejado” pelas grandes empresas para aumentar a riqueza de uma minoria. O caso da Iberdrola é paradigmático neste sentido, já que em seu Relatório de Resultados de 2010, jacta-se de ter obtido os maiores lucros da história, enquanto paralelamente, no Estado espanhol, a pobreza e o desemprego aumentaram, os despejos são um drama diário, etc.

Pode nos dizer algo sobre os impactos ambientais da Iberdrola? Não é uma empresa que promove o respeito ao meio ambiente?
Em matéria ambiental, a publicidade “verde” e favorável às energias renováveis produzida pela Iberdrola está muito distante de suas práticas diárias. Em primeiro lugar, deve-se precisar que mais de 50% da energia que produz não é limpa, isto é, é energia produzida a partir de combustíveis fósseis. Se a isso acrescentarmos a produção nuclear, temos que mais de 2/3 é “suja” ou de alto risco. Na realidade, apenas 15% é eólica ou similar; os 14% restantes são gerados em grandes hidrelétricas, que também provocam graves impactos ambientais.

Um dos países que você estudou foi o México. Quais foram os principais impactos que detectou?
Tanto no México como no Brasil, um dos principais impactos é a perda de soberania sobre um recurso estratégico como é a eletricidade. Isto se combina com a mercantilização de um serviço público básico como é o fornecimento de energia elétrica, que representou um aumento exponencial das tarifas. A isto é preciso acrescentar a prática sistemática do lobby para que as autoridades políticas legislem a favor das multinacionais.

No México você realizou trabalho de campo no sul do país, em Oaxaca, onde a Iberdrola tem vários projetos eólicos em andamento. Por que você decidiu ir até lá e quais estão sendo os impactos mais importantes?
A Iberdrola tem várias plantas térmicas no norte do México e até o momento três parques eólicos no sul. A priori, parece que os maiores impactos se dariam em suas centrais de gás, que são mais poluidoras. No entanto, todas as pessoas que consultei me indicaram que devia ir a Oaxaca, já que ali havia um conflito social muito forte devido à presença da Iberdrola e de outras empresas estrangeiras. Os impactos são múltiplos. A Iberdrola e as outras empresas cooptaram as autoridades locais para que operem em função de seus interesses. Desta maneira, enganaram os camponeses fazendo-os assinar contratos de aluguel de suas terras muito desvantajosos. Isto provocou o levantamento social e dos povos indígenas do Istmo de Tehuantepec e a resposta foi a criminalização e a repressão.
É muito significativo que várias pessoas que aceitaram ser entrevistadas fizeram-no na condição de que seu testemunho fosse anônimo, já que tinham medo das represálias da empresa. Uma delas assegurou que a empresa chegou a ameaçar de morte caso não parassem os protestos. A Assembleia dos Povos Indígenas do Istmo de Tehauntepec caracterizou a chegada da Iberdrola e das outras multinacionais como uma segunda colonização. O choque de imaginários é muito forte, já que enquanto para as empresas o vento é um recurso para fazer negócio, para os povos indígenas é um elemento sagrado de sua cultura.

Quanto ao Brasil. Quais foram os principais impactos que detectou?
Em relação ao Brasil, além da perda de soberania e da mercantilização acima citadas, acrescentaria o alto preço da energia, que é a quinta mais cara do mundo. Isto significa que o alto grau de rentabilidade da empresa se dá, em parte, devido às tarifas desproporcionais que milhões de brasileiros e brasileiras são obrigados a pagar. Por outro lado, em termos ambientais, apenas 2% de sua produção no país é eólica, isto é, limpa.
No Brasil o trabalho de campo você fez no Norte do país, no Pará, onde a Iberdrola integra um consórcio responsável pela construção da hidroelétrica de Belo Monte, que será a terceira maior do mundo. Por que decidiu ir a Belo Monte e quais são os impactos mais importantes?
O tamanho da barragem e seus impactos brutais associados indicavam que esse era o empreendimento de maior conflitividade em que a Iberdrola estava envolvida. Os impactos são numerosos e muito graves. Em primeira instância, é preciso assinalar que Belo Monte faz parte de um grande projeto transnacional para colonizar a Amazônia em função dos interesses do capitalismo transnacional. Está planejada a construção na selva amazônica de mais de uma dezena de hidroelétricas que fornecerão energia ao complexo mineiro-metalúrgico transnacional que está sendo instalado na região.
No caso de Belo Monte, o Norte Energia, consórcio integrado pela Iberdrola e outras empresas, converteu-se no senhor do território. Não cooptou apenas os políticos, mas até mesmo a polícia trabalha diretamente para a empresa. Imagina que a empresa equipou a polícia com veículos e esta leva em seus carros propaganda da empresa. Visualmente é muito agressivo porque de maneira descarada mostra quem manda em Belo Monte.
Por outro lado, as condições de trabalho são espantosas. Operam com sindicatos pró-empresas, o que levou ao surgimento de sindicatos espontâneos para poder defender os direitos dos trabalhadores. Rebaixaram o salário em cerca de 30%, reduziram as férias e, além disso, as condições de segurança e higiene (alimentação) são depreciáveis. Isto levou ao surgimento de várias greves dos trabalhadores no último ano. Além disso, calcula-se que 40 mil pessoas serão deslocadas devido à inundação provocada pela construção da hidrelétrica.

Tradução: Cepat





<QUEM É>
Luismi Uharte é professor/pesquisador da Universidade do País Basco-Euskal Herriko Unibertsitatea (UPV/EHU) e doutor em Estudos Latino-Americanos. Está adscrito ao Instituto sobre Desenvolvimento e Cooperação ‘Hegoa’, da UPV/EHU, e é membro do Grupo de Pesquisa ‘Parte Hartuz’, desta mesma universidade. Acaba de publicar o livro As multinacionais no século XXI: impactos múltiplosO caso da Iberdrola no México e no Brasil, ainda sem tradução para o português.
O pesquisador Luismi Uharte - Foto: Reprodução 

As águas roubadas no Sertão

Pequenos agricultorea acusam grandes proprietários de terra de desviarem água que serveria para todos


Danielle Pereira
de Sousa (PB)

   
Plantio de alface organico sendo irrigado na propriedade
de Edinaldo Nascimento. Fotos: Danielle Pereira
   
O ano de 2012 que, logo no início, já brindou a Paraíba com a pior seca das últimas 4 décadas, viu, em seu desfecho, o anúncio oficial de um outro fim: o das obras do Perímetro Irrigado das Várzeas de Sousa (Pivas). Distante cerca de 400 quilômetros da praiana capital João Pessoa, o projeto de irrigação capta, conduz e distribui as águas dos açudes Coremas-Mãe d’Água para 4.390 hectares de propriedades agrícolas encravadas em pleno Sertão, entre os municípios de Sousa e Aparecida. No entanto, o anunciado do término das obras no fim do ano passado não resolveu o problema apontado. A falta de água tem sido uma constante na vida dos agricultores. E não pela seca.
Edinaldo José do Nascimento nasceu e se criou na agricultura familiar. Desde 2006 está no assentamento do Pivas, adquirido em 2005. Com ele, estão 178 pequenos produtores organizados em 14 associações. Uma delas é a Apivas, Associação dos Produtores Irrigantes das Várzeas de Sousa, que tem Nascimento como vice-presidente.
Em 2011, o agricultor familiar perdeu 2 mil pés de mamão porque a água não chegava em sua propriedade. Ele não consegue nem estimar o valor do prejuízo: “A água não chegava em quantidade e a gente teve que reduzir as áreas. Eu tava com meu plantio de goiaba sendo implantado, eu tive que cuidar dele. E eliminei meu plantio de mamão. Rapaz, 2 mil pés de mamão, nem dá pra fazer a conta assim de repente... a muda em si custa 4 mil reais, só de mudas. Fora a mão de obra”. Nascimento disse que em setembro do mesmo ano teve problemas com a produção de maracujá e se viu obrigado a racionar água.
Com 37 quilômetros de extensão, o canal da Redenção, que conduz a água vinda dos açudes Coremas-Mãe d’Água, é à céu aberto em alguns trechos. E várias propriedades têm colocado canos e desviado a água direto do canal, o que impede que produtores como Edinaldo recebam a quantidade prevista.
“É uma coisa absurda, né?! A gente tem um canal que hoje é pra estar chegando 1,5 metro cúbico por segundo de água dentro do perímetro e tá chegando a 0,5 metro cúbico por segundo Um metro por segundo está sendo desviado do canal. Quer dizer, dois terços dessa água estão sendo roubados no caminho. A verdade é essa: roubo. É coisa preocupante. E não sei se os governos vão ter pulso para resolver esse problema”, reclama Nascimento.
A ineficiência do Estado para resolver a questão também preocupa Valber Matos, da comissão executiva estadual da Articulação do Semiárido na Paraíba, (ASA-PB). Segundo ele, o desvio de água é feito por propriedades particulares, dentre elas, a do prefeito do município de Sousa, Fábio Tyrone Braga de Oliveira. “Mas não é só o prefeito, não. São muitas propriedades particulares que estão usando indevidamente o recurso. Isso por quê? Porque não há uma fiscalização do Estado. Ao governo não interessa a fiscalização. O povo que vive disso também não se interessa em denunciar. É omissão, falta de cuidado com o patrimônio do ser humano, que é o recurso hídrico”.
As denúncias contra o prefeito de Sousa vieram a público no meio do ano passado. Naquela época havia “122 irrigantes de forma irregular” no Perímetro, segundo contou Orlando Soares de Oliveira Filho, o então diretor-presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa).
“Já fizemos essas vistorias e já foram detectados 122 irregulares. Isso vai de pequeno ao grande. Foram detectados e notificados. E agora a gente está procurando a solução para o problema. Mas, pra isso, a gente precisa justamente ver: as vazões necessárias do que está regulamentado, o que foi feito no Marco Regulatório; se precisa aumentar a abertura da comporta para atender a todos, se realmente os projetos iniciais que foram feitos quando da aprovação estão sendo feitos como é pra ser”, disse à época.
Orlando Soares destacou ainda que esse tipo de ação é feita durante a noite e declarou que a fiscalização ainda precisa ser mais ostensiva e vir junto com uma regulação.
“Já temos ações concretas para poder chegar junto e corrigir todas essas distrações. Só vai ter direito ao uso correto se realmente tiver outorga, seria dar licença para o uso racional, o uso correto. Isso é o que precisa ser feito”, afirma Soares.
Hoje, a direção da Aesa está à cargo de Ana Maria de Araújo Torres Pontes. A reportagem tentou entrar em contato com a diretora-presidente, através da assessoria de imprensa do órgão, mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno. A Aesa é responsável por gerenciar e controlar a capacidade hídrica do açude e do canal. Com o fim das obras do Pivas decretado pelos governos estadual e federal, houve a transferência de gestão do Projeto por meio de Termo de Ajustamento de Compromisso entre o Estado da Paraíba e o Ministério da Integração Nacional.

Irmão de radialista morre vítima de acidente


O irmão do radialista serrinhense J. Neto, da equipe de esportes da Rádio Continental de Serrinha, morreu na manhã desta quarta-feira (9) vítima de um acidente de moto na BR-116, em Tucano, ocorrido na noite de quarta-feira, dia 2, por volta das 22h40m.

De acordo com informações do site Gil Santos Noticias, Richard Messias Miranda, de 17, colidiu a moto que pilotava contra um cavalo que estava solto na pista. Messias teve fratura exposta nos braços e nas pernas e sofreu uma forte pancada na cabeça. Ele foi socorrido na emergência do Hospital Municipal Mariana Penedo e, em seguida, transferido para o EMEC em Feira de Santana, onde estava internado.

Segundo o radialista, Richard estava reagindo bem ao tratamento, mas na manhã desta quarta teve uma crise e acabou morrendo. O corpo do jovem foi velado no templo da Igreja Batista Boas Novas e sepultado às 8h desta quinta-feira (10) no cemitério municipal de Tucano, cidade onde morava. O dono do animal não foi identificado. 

Foto: Gil Santos Noticias





















Richard Messias bateu a moto que pilotava em um cavalo na BR-116

Clériston Silva

Incêndio já consumiu 500 hectares do Parque Nacional da Chapada Diamantina


Incêndio já consumiu 500 hectares do Parque Nacional da Chapada Diamantina
Em novembro região foi atingida também por um incêndio |Foto: AE
O Parque Nacional da Chapada Diamantina é consumido por um incêndio iniciado desde a manhã da última segunda-feira (7). Uma brigada de voluntários tenta conter o avanço das chamas, mas, segundo informações do Parque Nacional, a quantidade de agentes é insuficiente para a ação. Trinta homens trabalham no local. O fogo atinge a Serra do Sobradinho, próxima ao Vale do Capão, e nesta quarta (8) alcançou a região da Cachoeira da Fumaça. Mais de 500 hectares já foram destruídos desde o começo do incêndio. Em novembro do ano passado, vários focos de incêndio foram registrados na área do Parque Nacional e de cidades como Andaraí, Mucugê, Piatã, Macaúbas, Ibicoara e Itaetê, cerca de 550 brigadistas voluntários participaram das ações de combate ao incêndio. Até o momento, o governo do Estado não se pronunciou sobre o problema.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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