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quinta-feira, 9 de maio de 2013

PM frustra explosão de banco e prende grupo



Acusados pelo crime
Quatro assaltantes foram presos na madrugada desta quinta-feira (9), quando planejam assaltar a agência do banco do Bradesco, na cidade de Bayeux, na região metropolitana de João Pessoa. Segundo informações da Polícia Militar, os acusados são do estado de Santa Catarina.
Foram presos Adnir Maciel Bastos, 31, Ernesto Ribeiro Dewes, 24, Dirceu Fischer, de 34 anos, e Carlos da Costa, de 38 anos. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar paraibana, os bandidos se hospedaram em um hotel de luxo na orla marítima de João Pessoa e retornariam para o estado de origem nesta quinta (9).
De acordo com policiais da 2ª Cia de Bayeux, o alarme do banco começou a disparar e o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) solicitou viaturas para averiguar uma possível ação criminosa contra agência.
Ainda de acordo com a PM, quando os policiais chegaram no banco encontraram quatro homens na agência e alguns deles já estavam atrás dos caixas eletrônicos. Para ter acesso a parte interno do banco, a quadrilha fez um buraco na parede da agência.
Os assaltantes reagiram a presença da PM e efetuaram disparos contra as guarnições da Força Tática. Um dos assaltantes ficou ferido. Durante ação da polícia, um criminoso tentou fugir do cerco subindo no telhado da agência dos Correios, mas foi capturado.
Adnir Maciel ficou ferido e foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma da Capital, mas após receber alta, ele foi encaminhado para a 5ª DD onde permanecem os outros envolvidos no crime. Eles serão encaminhados para a Central de Polícia de João Pessoa.
Os policiais apreenderam um aparelho para interromper a comunicação da polícia, além de sacolas plásticas que seriam utilizadas para colocar o dinheiro, celulares, óculos, e outros materiais. Um veículo locado foi apreendido. 
Material encontrado com a quadrilha
Foto: Material encontrado com a quadrilha
Créditos: TV Correio
Portal Correio

Policiais acusados de torturar desempregado em Campina Grande são inocentados



Advogados Gustavo Moreira e André Figueiredo
A justiça de Campina Grande, no Agreste da Paraíba, decidiu absolver dez policiais militares que estavam sendo acusados dos crimes de tortura e assassinato. O processo vinha sendo analisado desde 2010 e a decisão de inocentar os PMs foi dada em audiência, através de sentença absolutória. O julgamento dos policiais envolvidos no caso foi feito pela juíza Andréa Carla Mendes Nunes Galdino, da 4ª Vara Criminal de Campina Grande, a partir da análise da denúncia feita pelo Ministério Público e dos relatos das testemunhas e dos acusados.
O alvo das investigações foi um grupo de PMs, que no ano de 2010, atuavam no Grupamento de Rondas Motorizadas (ROTAM) do 2º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba: José Edeilton Costa Silva, Jalisson Barros do Nascimento, Alexander Willian Palmeira, Ricardo Rocha Dantas, Joelson de Sousa Galdino, Rildson Alex Santos da Mata, Alex Laurentino da Silva, Julierme Maciel Ribeiro, José Anderson Pereira e Gester Labas.
Todo grupo foi inocentado, depois que a juíza avaliou os relatos e as provas no processo e, assim, julgou improcedente a acusação de tortura que acabou na morte do desempregado Fernando Guedes Farias, na época tinha 26 anos.
Em sua decisão, a magistrada conclui que as provas usadas para acusar os oficiais foram escassas. “A insuficiência do conjunto probatório, inapto a apontar, de forma contundente, serem os réus autores do delito de tortura, impõe-se a absolvição dos denunciados como forma mais cristalina do princípio do in dubio pro reo” destacou.
A defesa dos policiais foi construída e acompanhada pelos advogados campinenses Gustavo Moreira e André Figueiredo – do Moreira & Figueiredo Gabinete Jurídico.
Os dois profissionais atuaram de forma conjunta para comprovar que não existiam evidências que pudessem apontar os PMs como autores da agressão que resultou na morte da vítima. “Nossos clientes estavam trabalhando, a missão naquele dia era de justamente cuidar da segurança das ruas no entorno do Parque do Povo, na ocasião que acontecia em Campina Grande o Maior São do Mundo. Quando chegaram ao local, já existia a ocorrência em curso. Nenhuma das provas apresentadas teve rigidez suficiente para confirmar a autoria do delito por parte dos militares. Além das provas, os depoimentos das testemunhas foram bastante claros, quando elas confessaram, em juízo, que em nenhum momento flagraram a vítima sendo agredida pelos policiais” comentou Gustavo Moreira.
André Figueiredo também comemorou a decisão final da justiça. Ele classificou o resultado como justo e ideal. “Os agentes da lei estavam no cumprimento do seu dever legal que era defender a sociedade. O ideal da justiça foi realizado. Neste caso, ganha a sociedade e toda a Polícia Militar da Paraíba. De parabéns estão todos os membros, que sempre aguerridos, respeitaram, mas não se curvaram ao ‘gume afiado da espada acusatória’, que por várias vezes, tenta inverter as posições da polícia e do bandido” declarou o advogado.
ENTENDA O CASO
O caso ocorreu por volta das 04h30 da manha do dia 28 de junho de 2010, no cruzamento das ruas Irineu Jóffily e 13 de maio, no Centro de Campina Grande. O desempregado Fernando Guedes Farias, que na época tinha 26 anos e residia no bairro do José Pinheiro, foi espancado até a morte em um tumulto ocorrido na Praça Clementino Procópio.
Segundo seus próprios familiares, Fernando saiu de casa por volta das 22h do dia anterior, na companhia de mais quatro amigos, todos moradores do bairro de José Pinheiro. O grupo tinha como destino o Parque do Povo, onde passaram toda a madrugada participando dos festejos juninos.
Por volta das 4h, os cinco colegas retornavam para casa, quando teria começado o tumulto após a abordagem dos policiais.
Na ocasião, a primeira informação divulgada pelo Centro de Operações Policiais (Copom) confirmava que Fernando estaria, em companhia dos amigos, praticando assaltos no local e foi agredido pelas próprias vítimas.
A família do jovem questionou essa versão, mas nunca apresentou provas que pudessem desmerecer o trabalho dos agentes. O então comandante do 2º BPM, coronel Marcus Marconi, também chegou a dar declarações na imprensa de Campina Grande, em defesa dos agentes da lei.
Portal Correio

Professor espanca aluno dentro de sala de aula e vídeo choca país



Um adolescente de 14 anos foi agredido a socos por um professor dentro da sala de aula, no Ciep 391 – Robson Mendonça Lóu, em Maricá. A ação foi gravada por uma colega da vítima, que chegou a postar o vídeo no Youtube, mas depois o retirou do site.
Nas imagens, o professor de Matemática Diogo Vasconcelos aparece cercando o estudante, que se esconde atrás de uma mesa. Em seguida, Diogo encurrala o menino e desfere socos por cerca de 10 segundos. No final da ação, o professor se retira de sala e deixa o aluno no chão.
O episódio aconteceu há cerca de um mês, mas a ocorrência só foi registrada pela mãe da vítima nesta terça-feira (07) na 82ª DP (Maricá). De acordo com o delegado Henrique Paulo Mesquita Pessoa, uma brincadeira teria dado início à confusão.
- Tudo indica que foi uma brincadeira, de péssimo gosto por sinal. É no mínimo desaconselhavel que o professor haja daquela forma, pois assim ele elimina qualquer barreira que deve haver entre o aluno e o docente – explicou o delegado.
De acordo com o policial, a diretora do Ciep prestou depoimento na delegacia afirmando que as aulas do professor Diogo Vasconcelos seriam marcadas pela "baderna". Ela disse ainda que já havia repreendido Diogo por ser muito "frouxo" e permissivo a brincadeiras.
Já segundo a mãe do estudante, Kelly Cristina, tudo começou quando o professor pediu aos alunos que se sentassem após uma brincadeira. Dirigindo-se diretamente ao estudante agredido, Diogo o teria chamado de "baleia". O aluno respondeu dizendo "já vai, cabeçudo".
- Ninguém soca uma pessoa de brincadeira como ele socou meu filho, isso não é brincadeira. Ele não educou meu filho, ele puniu. Mas não quero o mal a esse professor. Podiam passar ele para um psicólogo, ser reciclado, professor voluntário, ou treinamento. Não quero mal a ele – comenta Kelly Cristina.
Diogo Vasconcelos será indiciado por lesão corporal, com o agravante de a vítima ser menor de idade. Ele pode pegar pena de até dois anos de reclusão. Em nota, a Secretaria Estadual de Educação do Rio (Seeduc-RJ) informou que foi aberta uma sindicância para investigar a ocorrência. O professor foi transferido de unidade, mas pode ser punido com a demissão do cargo.
O Globo/Portal do LitoralPB

Collor rasga relatório do Dnit em sessão de comissão do Senado


O senador Fernando Collor rasga documento durante sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado (Foto: Reprodução / TV Senado)
O senador Fernando Collor (PTB-AL), presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura, rasgou nesta terça-feira (8), durante sessão do colegiado, documento com informações enviadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) sobre a situação das obras em rodovias federais.
O parlamentar afirmou que os dados apresentados eram falsos. O G1 procurou o Dnit mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
Collor se irritou após senadores informarem que estão paradas as obras na rodovia BR-364 em Rondônia, descritas no relatório do Dnit como iniciadas na última semana de abril.
Desde que o diretor do departamento, Jorge Fraxe, participou de audiência pública na comissão em março e assumiu compromisso de cumprir cronograma de obras, Collor tem lido a prestação de contas do órgão no colegiado semanalmente.
“A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, os integrantes desta comissão, nós não podemos aceitar informações falseadas. Nós temos é que rasgar isso aqui”, declarou Collor.
Após rasgar o papel, Collor pediu para que um servidor da comissão encaminhasse os papéis rasgados para o diretor do Dnit.
“Por favor, coloque isso num envelope e encaminhe para o diretor do Dnit. Essa comissão não aceita mais essas mentiras que são colocadas nesse papel”, disse.
O senador também afirmou acreditar que as informações não sejam do conhecimento de Fraxe.“Isso é algo que tem que dar um murro na mesa e fazer voar, reformar tudo ali. Esse Dnit tem que funcionar”, disse Collor sobre a prestação de contas, que ele classificou como “inaceitável”.
Depois da leitura da prestação de contas, a comissão aprovou requerimento solicitando a presença do diretor-geral do Dnit no local das obras durante diligência de parlamentares no próximo dia 13. Os senadores querem verificar o andamento das obras.
G1

Ladrão é preso na segunda, solto na terça e assassinado na quarta-feira


portal cleriston silva PCS 0388Vinte e quatro horas depois de ter sido preso com uma arma e aparelhos celulares roubados, Gilmário Santos Araújo, de 26 anos, foi assassinado a tiros na noite desta terça-feira (7), por volta das 22h, na Rua 1º de Janeiro, no bairro Vila de Fátima, em Serrinha.
O jovem havia deixado a delegacia minutos antes, depois de ter sido beneficiado com um alvará de soltura expedido pela Justiça local. Ele caminhou cerca de 15 minutos e, nas proximidades do pontilhão do bairro, foi assassinado com dois tiros, um nas costas e outro na cabeça.
O crime, segundo testemunhas, teria sido praticado por um desconhecido que estava a bordo de uma motocicleta.
Gilmário foi preso na noite de segunda-feira (4) por uma equipe da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO) com um revólver calibre 38 com duas munições intactas e duas deflagradas, durante uma ronda noturna no bairro da Rodagem. Ele e o comparsa, Zaqueu Oliveira de Lima, 25 anos, também solto, foram reconhecidos pelas vítimas.portal cleriston silva PCS 033
Solto antes do pedido de prisão temporária -A rapidez com que Gilmário foi solto, surpreendeu os próprios policiais. “A delegacia nem havia ingressado ainda com o pedido de prisão temporária e o cara [Gilmário] já estava solto”, comentou um policial.
Assaltos – Conforme levantamento do Portal Clériston Silva – PCS – junto à Delegacia Territorial (DT), os dois são suspeitos de assaltar uma mercearia no dia 3/05 e dois salões de beleza e transeuntes no dia 4/05. Segundo a polícia, em um único dia (4), eles realizaram três assaltos.
A primeira vítima foi uma mulher de 19 anos. Ela caminhava pela Rua Capitão Apolinário, nas proximidades da Igreja Adventista do Sétimo Dia, por volta das 18h20m, quando foi surpreendida por dois indivíduos em uma moto Honda, CG Titan, de cor vinho, que lhe abordaram pedindo uma informação e, em seguida, anunciaram o assalto. Ainda segundo ela, um rapaz de pele clara, altura mediana e magro sacou um revólver e exigiu que ela entregasse o aparelho celular.
Em outra ação, desta vez num salão de beleza, por volta das 18h30m, indivíduos com características semelhantes aos do primeiro assalto, invadiram o estabelecimento com uma arma (detalhe verde no cabo) e roubaram dois aparelhos celulares da marca Samsung e R$ 84,00 em dinheiro.
Zaqueu Oliveira de Lima mora na Rua Arlindo Martins Santos, na cidade de Dias D’Ávila, região metropolitana de Salvador, onde é apontado como autor de vários crimes e tráfico de drogas. Já Gilmário Araújo morava na Rua do Recreio, no bairro Vila de Fátima, em Serrinha. No momento da prisão, ele confessou ao Portal Clériston Silva que tinha passagem por receptação.
O crime está sendo investigado, mas até o momento o assassino não foi identificado.
Fonte: Clériston Silva

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Com a estiagem, cidade de Canudos volta a aparecer após 17 anos (Fotos)


A última vez que algo parecido aconteceu tem pelo menos 17 anos, na seca entre 1996 e 1999

Alexandre Lyrioalexandre.lyrio@redebahia.com.br
 - Que desgraça de tanto tiro… Simbora daqui, pelo amor de Deus!
São as balas das espingardas bate-bucha zunindo nos ouvidos da volante. Na terceira investida do Exército sobre o Arraial de Canudos, o coronel Moreira César é atingido mortalmente.
Apesar de armados com fuzis, os 1,2 mil soldados do governo sucumbem à fé e à fúria da jagunçada e, ante a perda do seu comandante, resolvem debandar como diabos fugindo da cruz. É nesse momento que o Coronel Tamarindo, que assume a tropa, profere a frase famosa.
- É tempo de murici… Cada um cuida de si…
Mais de cem anos depois, detalhes daquela fuga, um dos capítulos mais marcantes da Guerra de Canudos – entre novembro 1896 e outubro de 1897 – são relatados com entusiasmo pelo poeta e guia turístico José Américo Amorim, 47 anos. Desta vez, o poeta está especialmente empolgado. Não é todo dia que se tem a oportunidade de contar essa história estando com os dois pés sobre o território da  Canudos Velha, a pouco mais de 400 quilômetros de Salvador. Estamos no local exato onde, após uma quarta investida, o povoado construído por Antônio Conselheiro foi dizimado.
O poeta e todos que nas últimas semanas transformaram aquelas ruínas em local turístico devem essa experiência rara à seca. Foi ela que fez o Açude do Cocorobó, construído em 1968, baixar o seu nível em nada menos que 11 metros. Dos 245 milhões de metros cúbicos d’água (245 bilhões de litros), restam apenas 20%. A perda fez aparecer ruínas de duas Canudos: a Canudos conselheirista, que viveu as batalhas, e a Canudos pós-conselheirista, ambas inundadas pelo açude.
A última vez que algo parecido aconteceu tem pelo menos 17 anos, na seca entre 1996 e 1999. Com a nova seca, emergiram da primeira Canudos a base do cruzeiro defronte às duas igrejas do arraial, parte do cemitério onde estariam os restos mortais de alguns dos combatentes e a base de um canhão, uma matadeira de fabricação alemã. Da segunda Canudos, reconstruída no mesmo local, aparece hoje boa parte das ruínas de uma terceira igreja, edificada após a morte de Conselheiro, e uma ponte que dava acesso à cidade.
“Apesar dos vestígios mais evidentes serem da Canudos pós-conselheirista, a segunda Canudos foi construída na mesma área. Estamos pisando no centro da guerra”, diz José Américo. Do lugar, na margem esquerda do rio Vazabarris, é possível enxergar o Alto da Favela, na margem oposta. Ali ficava a campanha mais próxima que o Exército conseguiu estabelecer antes da matança final, a 300 metros do Belo Monte, também se chamava o arraial.
Normalmente, os atuais visitantes avistam a área inundada em que ocorreu a guerra a partir daquele ponto. O mesmo em que Euclides da Cunha se estabeleceu para escrever Os Sertões. “Mas a seca traz a possibilidade da visão a partir de quem estava em Belo Monte e enxergava o acampamento dos soldados. Isso é raro”, observa o poeta.
Xique-xique As lembranças de quando teve de deixar Canudos Velha seguem firmes na mente e no coração de Maria Antônia dos Santos, 73 anos. Vivia feliz com os pais e irmãos quando souberam da construção do açude. A água da barragem subiu da noite para o dia. Muitos tentaram resistir, inclusive sua família. “Saímos com água no pescoço. Por um lado foi uma tristeza deixar tudo para trás. Por outro, chegou água farta”, conta.
Ao retornar ao local, as ruínas ainda lhe emocionam. Afinal de contas, foi naquela igreja pós-conselheirista, a terceira construída no lugar, que se casou há mais de 60 anos. Dona Maria explica que as construções em forma de arco são da entrada  da igreja e do altar. “E ali a gente se confessava com o padre”, indica.
Fato é que a seca cria um curioso turismo que só ocorre de tempos em tempos. “É a chance de ver de perto o cenário da guerra. É história, né?”, diz a estudante Janaína Coelho, 23 anos, que veio de Petrolina, em Pernambuco. Mas, além desse turismo histórico, há o turismo afetivo. “Inclusive filhos de Canudos que ganharam o mundo vêm de longe para conhecer parte de suas origens”, diz o historiador Manoel Neto, coordenador do Centro de Estudos Euclides da Cunha, na Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
Ainda que a seca continue, há pouco a se revelar da primeira e segunda Canudos além do que já existe. Apenas as bases das duas igrejas conselheiristas, feitas de pedra, ainda resistem abaixo do lodo do açude. Dos casebres do arraial, não existe mais nada. Até porque as construções eram de pau a pique.
 Se voltar a chover e, como diz o povo canudense, o açude novamente sangrar (transbordar), tudo vai desaparecer. Se bem que, essa cidade tem como essência a resistência. Destruída pelo fogo da guerra, ressurgiu para ser apagada pela água. Reapareceu pela terceira vez em outro local e hoje segue viva. No presente e no passado. E a cada aparição das suas ruínas, aqueles que têm o mínimo de imaginação, talvez consigam ouvir a munição das espingardas bate-bucha zunindo nos ouvidos.
Arqueólogos realizaram estudos na década de 90
Ao fazer ressurgir o Arraial de Canudos, a seca que atinge o Sertão da Bahia mostra que não é só sofrimento. A aparição das ruínas possibilita, entre outras coisas, o estudo do local.
Na última seca, na década de 90, uma equipe de arqueólogos trabalhou nas ruínas durante 20 dias. Era preciso aproveitar a chance antes que voltasse a chover. Na época, foram desencavadas ossadas, cartuchos de balas, estilhaços de granada. Foram retiradas a lama e o entulho que cobria alguns monumentos. “É a Teotihuacan sertaneja”, disse à revista Veja na época, referindo-se ao sítio encontrado na Cidade do México, o arqueólogo Paulo Zanettini.
Na década de 80, já havia sido criado o Parque Estadual de Canudos. Hoje, no parque, há preservados vestígios da guerra não submersos, como quatro trincheiras conselheiristas que tentaram barrar a aproximação das volantes.
‘Inundação de Canudos foi um equívoco’, dizem historiadores
O ressurgimento das ruínas da velha Canudos serve para demonstrar o equívoco que foi a construção do Açude do Cocorobó, que inundou a área onde aconteceu a guerra. Pelo menos é essa a visão de historiadores que estudam o fato. Para Manoel Neto, coordenador do Centro de Estudos Euclides da Cunha da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), a submersão da cidade foi um erro tanto histórico quanto econômico.
Histórico porque coloca sob as águas vestígios da memória de um episódio importante. “Toda vez que essas ruínas ressurgem é uma oportunidade de rediscutirmos como a memória popular é tratada no Brasil. Jamais inundariam aquele lugar se ali existisse um antigo palácio ou um monumento militar”, critica Manoel Neto.
Mas, acredita, o açude também é um erro econômico. “A renda que o turismo poderia trazer para a região seria maior que os benefícios do açude, que, aliás, é subutilizado”. Eldon Canário, que foi morador da velha Canudos e escreveu cinco livros sobre o tema, concorda. “A seca continua. O problema da água ainda tá lá. Enquanto isso uma parte da história segue apagada. Para nós que nascemos lá, fica a frustração”, diz Canário. “Esse açude foi mais uma forma de encobertar a vergonha nacional que foi a guerra”, emenda o pesquisador e espécie de guia turístico oficial da cidade, José Américo Amorim. Ele diz que a seca entre 1996 e 1999, mais intensa, revelou mais do que a atual. “Por enquanto. Porque a tendência até novembro é piorar”. Naquela época, além da base do cruzeiro, do cemitério, da base do canhão e da igreja pós-conselheirista, emergiram ruínas das duas primeiras igrejas, ponto de maior resistência do conflito.
Na frente da Igreja de Santo Antônio, também conhecida como Igreja Velha, edificou-se um cruzeiro – um pedestal com uma cruz. No pedestal havia uma placa onde se lia: “Edificada em 1893. A.M.M.C”. O A.M.M.C são as iniciais de Antônio Mendes Maciel Conselheiro. A placa e a cruz de madeira foram retiradas do local às vésperas da inundação e hoje estão guardadas no Memorial Antônio Conselheiro, na Canudos de hoje, a 10 quilômetros de distância da  Canudos Velha, para onde foi transferida a população.
Fonte Correio

EX-PREFEITO É PRESO PELA PF DURANTE CASAMENTO DO FILHO



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O casamento do empresário Valderico Reis Júnior, em Salvador, na noite do dia (4), ganhou uns convidados, no minimo, indesejáveis para o pai do noivo, o empresário e ex-prefeito de Ilhéus, Valderico Reis.
Momentos antes da solenidade, agentes da Polícia Federal chegaram ao local da cerimônia e “levaram” o ex-prefeito para prestar depoimento.
Informações dão conta de que a prisão estaria relacionada a possíveis desvios de recursos quando este governou o município de Ilhéus. 

FRAM MARQUES
FONTE: SÍTIO NEWS

Informações iniciais do Programa Alerta Geral

Seis mil médicos de Cuba vão trabalhar no SUS: onde brasileiros não querem atender


medicos_cuba
Esta é boa para os pacientes.

O Brasil vai trazer 6 mil médicos de Cuba para trabalhar no SUS.

Eles vão atuar em regiões carentes do país, onde faltam médicos, e os "doutores" brasileiros não se interessam em trabalhar, por causa dos baixos salários.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira, em Brasília, pelo ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, depois de um encontro com o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez Parrilla.

Hoje o Brasil tem 1,9 médicos para cada 100 mil habitantes, 3 vezes menos que Cuba, país reconhecido internacionalmente pela eficiência nas áreas de medicina, farmacêutica e de biotecnologia.

As negociações para trazer médicos cubanos foram feitas pela presidenta Dilma Rousseff, no ano passado, quando visitou Havana.

Os detalhes da parceria, como a concessão de visto, e a aceitação de diploma estrangeiro, ainda estão sendo acertados pelo governo.

O Conselho Federal de Medicina brasileiro é contra a entrada dos médicos de Cuba, sem a revalidação nacional dos diplomas.

Chamou a decisão de eleitoreira e irresponsável e disse que poderá entrar na justiça contra o acordo.

Mas fica a pergunta: por que não resolve então o problema?
FRAM MARQUES
SÍTIO NEWS

Com informações da Band

Deputados aprovam o Proinveste por unanimidade; veja a lista das obras


A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira, 7, por unanimidade, o Proinveste.



A partir da publicação no Diário Oficial, o governo Marcelo Déda (PT) estará autorizado a contrair empréstimos de R$ 567 milhões junto ao BNDES.

Ivete Sangalo visita Netinho no hospital e relata no Instagram


 Ivete Sangalo visita Netinho no hospital e relata no Instagram
Mesmo com sua agenda bastante apertada, Ivete Sangalo aproveitou sua estadia em Salvador para visitar, na noite desta terça-feira (7), o cantor Netinho, que está internado no Hospital Aliança. A artista, sempre solidária, postou no Instagram o que aconteceu em sua visita ao cantor, que estaria na UTI e em estado grave. Confira os detalhes na Coluna Holofote!

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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