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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

domingo, 4 de agosto de 2013

PT está próximo de abandonar o barco de Sérgio Cabral

PT está próximo de abandonar o barco de Sérgio Cabral
Foto: Dario Oliveira / Futura Press
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), deve perder o apoio do principal aliado: o PT. A afirmação é do jornalista de O Globo, Ilimar Franco. O diretório estadual do Partido dos Trabalhadores se reúne na segunda-feira (05), quando deve confirmar a saída, proposta que já tem o apoio da maioria dos integrantes. Caso a decisão seja chancelada, secretários do governo Cabral devem entregar os cargos e oficializar o ‘tchau’ com uma reunião do diretório regional do PT até outubro. A intenção do partido da presidente Dilma Rousseff seria desvincular a imagem de Cabral, alvo de manifestações diárias no Rio e também em São Paulo. O PT está praticamente certo de que em 2014 terá como candidato ao governo carioca o senador Lindbergh Farias, justamente para concorrer com o atual vice de Cabral, Luiz Fernando Pezão.

'Justiça venceu', diz Snowden sobre seu asilo temporário na Rússia

Cópia do documento provisório russo de Edward Snowden é mostrada nesta quinta-feira (1º) por seu advogado, Anatoly Kucherena, em Moscou (Foto: AP)Cópia do documento provisório russo de Edward Snowden é mostrada nesta quinta-feira (1º) por seu advogado, Anatoly Kucherena, em Moscou (Foto: AP)
O ex-consultor de inteligência americano Edward Snowden agradeceu nesta quinta-feira (1º) à Rússia pela concessão de asilo temporário, disse que "a justiça venceu" e criticou o governo Obama.
"Durante as últimas oito semanas, vimos que a administração Obama não mostrou respeito nenhum pelas leis internacionais e nacionais, mas, no final das contas, a justiça venceu", disse. "Agradeço à Rússia por ter me outorgado o asilo, de acordo com suas leis e suas obrigações internacionais."
As declarações foram feitas por intermédio do site de vazamento de documentosWikiLeaks, que prestam assessoria ao americano, acusado de vazar segredos do governo dos EUA.
Snowden recebeu os documentos necessários e deixou a área de trânsito do aeroporto de Moscou, onde estava retido desde 23 de junho, rumo a um "local seguro" em território russo.
"Eu acabei de entregar a ele os documentos do serviço federal de migração da Rússia", disse Anatoly Kucherena, advogado russo que auxilia o americano, segundo a agência russa Interfax.
O advogado afirmou que os papéis têm validade de um ano, e que Snowden rumou para "lugar seguro", que não será revelado publicamente.
"A segurança é uma questão muito importante para ele", disse Kucherena à TV estatal Rússia 24. "Ele próprio decidirá para onde ir."
O advogado disse que Snowden não ficaria em qualquer embaixada em Moscou, apesar de três países latino-americanos terem se oferecido para abrigá-lo. Snowden estava bem, acrescentou Kucherena."Eu o coloquei em um táxi entre 15 e 20 minutos atrás e dei-lhe o certificado para obter o status de refugiado na Federação Russa", disse ele. "Ele pode morar onde quiser na Rússia. É a sua escolha pessoal."
A informação sobre sua saída foi confirmada por autoridades do aeroporto Cheremetievo, onde ele vivia "no limbo" jurídico, em uma área de trânsito.
cronologia_edward_snowden (1º de agosto) (Foto: Editoria de Arte / G1)
O americano, ex-consultor dos serviços de inteligência dos EUA,  é procurado pelas autoridades americanas após ter vazado informações sobre os programas de monitoramento de telecomunicações do governo.
O caso gerou uma crise para o governo do presidente democrata Barack Obama, repercutiu internacionalmente e provocou um grande debate sobre a privacidade dos usuários da Internet.
Snowden, de 30 anos, havia pedido asilo temporário à Rússia para depois possivelmente viajar para um país latino-americano, mas ainda não se sabe ao certo quais serão seus próximos passos.
Ele teme que os EUA, que tentam conseguir sua extradição, interceptem sua possível fuga.
EUA e Rússia
O fato de Snowden ter escolhido a Rússia para se abrigar, após uma rápida passagem por Hong Kong, levou ao temor de uma crise diplomática entre EUA e Rússia.
Os laços entre Rússia e EUA não vão sofrer por conta do "relativamente insignificante" caso de Snowden, disse nesta quinta um importante funcionário do Kremlin.
"Nosso presidente expressão muitas vezes esperança de que isso não vai afetar o caráter de nossas relações", disse Yuri Ushakov.
Ele acrescentou que não existe sinal de que o presidente Obama vá cancelar uma viagem à Rússia prevista para setembro.
WikiLeaks comemora
"Nós ganhamos uma batalha -agora, vamos à guerra", disse o WikiLeaks, em sua conta no Twitter, após a saída de Snowden.
O site de vazamentos de informações sigilosas está prestando assessoria ao americano desde que ele revelou os segredos americanos.
Sarah Harrison, uma representante do WikiLeaks que estava com Snowden, confirmou que ele havia deixado o aeroporto.
Pai agradece
O pai de Snowden, Lonnie, disse à TV estatal russa que é "grato" à nação russa e ao presidente Vladimir Putin por ajudar seu filho.
O advogado russo  Anatoly Kucherena mostra cópia do documento temporário de Snowden, em imagem da TV russa (Foto: AP)O advogado russo Anatoly Kucherena mostra cópia do documento temporário de Snowden, em imagem da TV russa (Foto: AP)
O ex-consultor americano Edward Snowden é visto nesta sexta-feira (12) em Moscou, em imagem divulgada pela Human Rights Watch (Foto: AFP)O ex-consultor americano Edward Snowden é visto em 12 de julho em Moscou, em imagem divulgada pela Human Rights Watch (Foto: AFP)

Eike Batista quer vencer crise financeira com ajuda espiritual

Desde 2009 Eike Batista tem sido apontado como um dos maiores megainvestidores brasileiro, o que lhe rendeu fama, além da fortuna de US$ 34,5 bilhões, segundo o ranking da Forbes.
Mas ele vem enfrentando dificuldades financeiras graves desde 2012, vendeu empresas este ano e resolveu apelar, mais uma vez, para forças ocultas. No ano passado, um programa de TV mostrou que a família de Eike mantém uma série de superstições, considerados por eles “um dos segredos do sucesso”.
Por exemplo, Eike só assina contratos ao lado de fontes de água, que remeteriam a fartura. O nome de todas as suas empresas tem 3 letras, seguindo a numerologia (ele nasceu no dia 3/11), e no final um “x”, que seria “para multiplicar” (são elas EBX, MPX, REX, OGX, MMX, LLX, CCX, OSX, MPX e AUX). Também por questões místicas, seus filhos têm nomes de deuses pagãos nórdicos: Thor, Olin e Balder.
Agora que Eike Batista parece ter chegado ao “fundo poço” em sua vida profissional, sua vida pessoal foi sacudida pela doença que deixou Balder, que tem um mês de vida, internado por mais de uma semana no hospital.
Aparentemente, o empresário decidiu reverter essa “maré de azar” apelando para as forças espirituais. Ele tem frequentado a Casa do Mago, famoso centro místico do Rio de Janeiro, afirma o jornal “Extra”.
Em diferentes entrevistas, Eike não esconde sua predileção pelo misticismo e conta que no início dos anos 90 foi até Cusco, no Peru, antiga capital dos Incas, procurar uma famosa vidente de origem maia que leu seu futuro nas folhas de coca. Ele usou as informações dela para definir como investir.
empresas eike
O sol, marca presente no logotipo de todas as suas empresas, foi escolhido por ser, na mitologia inca, um símbolo de força e otimismo. Mas depois dos momentos de turbulência econômica, ano passado, Eike contratou uma “consultora espiritual”, que o advertiu: o desenho estaria girando para o lado errado.
Então, ele mandou mudar toda a comunicação visual das empresas, e os raios do astro-rei passaram a girar para a direita. Também levou sua consultora para andar pelo edifício-sede de sua empresa “para carregar de ‘energias positivas’ os projetos do grupo”, isso inclui leva-la de helicóptero para fazer o mesmo em alguns de seus projetos em andamento.
Em sua luxuosa casa, no Jardim Botânico, ele mantém no hall de entrada um arranjo feito com ramos de trigo, folhas de louro, paus de canela e cristais. Seriam a fórmula para espantar o mau-olhado.
Segundo um “mapa astral” divulgado pelo Mago Marzec, Eike viverá até os 108 anos. As mudanças drásticas em sua vida estariam “escritas nas estrelas”, pois ele está passando do segundo para o terceiro ciclo, e deve se recuperar em breve.
Com informações Uol, MSN, Extra e Exame.

RIO REAL-BA: 'GAGA DE ILHÉUS' É PRESA COM FALSA EQUIPE DO DOMINGO LEGAL

Uma das "celebridades de YouTube" da Bahia, Solange Damascena, a "gaga de Ilhéus", foi presa com mais duas pessoas no município de Rio Real, no nordeste do estado, sob acusação de estelionato e falsidade ideológica. Além deles, dois adolescentes que acompanhavam o grupo foram apreendidos. De acordo com o site Rio Real News TV, Jeferson dos Santos Lopes comandava o golpe. Ele se passava por funcionário da filial do SBT de Santa Catarina, dizia que gravava reportagens para o programa Domingo Legal e usava o nome da empresa indevidamente para cobrar dinheiro aos comerciantes locais.
Em troca, prometia exibir os estabelecimentos na televisão. Ele também pedia um quarto de pousada à prefeitura local para se abrigar. O grupo já havia passado por outras cidades da Bahia e de Sergipe. Solange afirmou que também foi enganada pelos homens. De acordo com ela, eles a procuraram para realizar as gravações e alegavam que estavam a serviço de "Seu Carlos", um "irmão de Silvio Santos". "Mas toda vez que ligavam para ele, só dava caixa", contou. 
BN
CARLINO SOUZA

Homem bêbado desmaia e acorda sem órgão genital


Um morador da República Dominicana foi alvo de uma ação constrangedora. O homem perdeu seu órgão genital após desmaiar por conta de uma bebedeira.
Geraldo Ramos dormiu em uma rua, e ao acordar se assustou com a falta do membro. Segundo alguns moradores locais, um cachorro havia comido o órgão. O animal não foi encontrado.

R7

José Aldo domina, nocauteia Zumbi Coreano e abre caminho para 2º cinturão


José Aldo manteve com tranquilidade o cinturão dos penas, na madrugada deste domingo, no UFC Rio 4. O brasileiro castigou Chan Sung Jung, o "Zumbi Coreano", que teve o ombro direito lesionado, e viu o árbitro interromper o combate no quarto round após uma sequência de golpes junto a grade.
Foi a quinta defesa de Aldo na categoria pela principal franquia de MMA do mundo. O manauara radicado no Rio de Janeiro abriu caminho para disputar o título dos leves após mais um triunfo. O presidente Dana White prometeu ao brasileiro a chance de tentar o cinturão da categoria de cima, até 70 kg, em caso de vitória.
E tudo indica que a oportunidade está próxima depois da atuação. Atualmente, José Aldo e Renan Barão – campeão interino dos galos – são os únicos brasileiros detentores de cinturões no Ultimate. O lutador lidou bem com a pressão depois que Junior Cigano perdeu para Cain Velasquez no final do ano passado e Anderson Silva foi nocauteado por Chris Weidman.
Se decidir continuar entre os penas, José Aldo tem três rivais em potencial para sua próxima defesa de cinturão, os três entre os quatro primeiros colocados do ranking. Dois deles o brasileiro já venceu no passado: Chad Mendes e Cub Swanson. Ricardo Lamas, com menos nome e menos apelo junto a torcida, corre por fora.
Aldo entrou na HSBC Arena nos braços da galera. A estreia de sua torcida organizada foi mais um fator motivacional para o campeão. Enquanto o peso pena adentrava o octógono, os torcedores estendiam o bandeirão, cachecois e cantavam músicas de apoio. Assim que o primeiro round foi anunciado, José Aldo passou a estudar o oponente, mas não deixou de caminhar para frente em nenhum momento.
No segundo assalto, Aldo promoveu boa queda, mas teve dificuldades com o jogo do coreano, que buscou contragolpear em sequência o lutador da casa. O panorama não mudou no terceiro round. Chan Sung Jung arriscou duas joelhadas voadoras, mas foi neutralizado por José Aldo.
O brasileiro partiu para cima no quarto round e abusou dos chutes. Ele alternou a estratégia com socos e procurou encurralar o adversário. Sem saída e com o ombro direito lesionado, o "Zumbi Coreano" foi seguidamente atingido. O árbitro interrompeu o combate e deu a vitória a José Aldo por nocaute técnico.

UOL

De Chris a Kristin: Soldado de elite americano relata mudança de gênero

Chris Beck trabalhou 20 anos no Navy Seals, um comando especial da Marinha dos EUA que frequentemente faz operações secretas em territórios inimigos. Mas ao longo desse período o oficial guardava um segredo pessoal: desde a infância, ele sentia que era uma mulher nascida em um corpo masculino.
Como oficial altamente condecorado da Marinha, o mundo de Beck era duro, machista e às vezes violento. Ele participou de missões sigilosas no Pacífico e no Oriente Médio, inclusive durante a Guerra do Iraque.
Mas, em fevereiro passado, mais de um ano após sua aposentadoria da Marinha, ele trocou sua foto em seu perfil no LinkedIn pela de uma mulher alta, morena, com uma blusa branca, sorrindo diante de uma bandeira americana. E escreveu: “Tiro agora todos os meus disfarces e mostro ao mundo minha verdadeira identidade como mulher”.
Chris se tornou Kristin.
Enquanto esperava pela reação de seus antigos colegas de trabalho, Kristin sabia que sua decisão não tinha volta.
Códigos
Os oficiais do Navy Seals participam de algumas das missões militares mais difíceis e perigosas do mundo (uma das unidades em que Kristin trabalhou, por exemplo, foi responsável pela missão que matou Osama Bin Laden no Paquistão, em maio de 2011) e têm, entre si, um código de lealdade, integridade e confiança.
Kristin temia que seus ex-colegas a acusassem de desonrar esse código por assumir-se como transgênero.
Alguns tiveram dificuldades em aceitar a decisão dela, mas as respostas que ela recebeu foram, em sua maioria, positivas.
“Muitos deles disseram ‘Kris, não entendo o que você está passando agora, mas sei da sua história”, ela conta à BBC. “Meus ‘irmãos’ do Navy Seal disseram, ‘você fez um ótimo trabalho de campo nos últimos 20 anos. Não te entendo, mas te apoio 100% e espero aprender mais a respeito (do que você está passando) e te ver no próximo encontro.”
Sabendo que a notícia rapidamente espalharia, Kristin decidiu contar sua própria história antes que alguém fizesse isso para ela.
‘Três vidas’
Ela é coautora do livro Warrior Princess: A US Navy Seal’s Journey to Coming Out Transgender (em tradução livre, “Princesa Guerreira: A Jornada de Uma Navy Seal em se assumir Trangênero”), com Anne Speckhard, professora de psiquiatria da Universidade Georgetown, em Washington.
O livro aborda sua infância em uma família religiosa e socialmente conservadora, suas tentativas de suprimir sua identidade de gênero – ela secretamente comprava roupas femininas e depois as jogava fora – e seus dois casamentos, que fracassaram.
“Eu estava vivendo três vidas”, diz Kristin. “Tinha uma vida secreta com minha identidade feminina, minha vida secreta com os Seals e minha vida em casa, que eu compartilhava com minha mulher, filhos, pais e amigos. As pessoas viam fragmentos de mim, mas, em geral, ninguém realmente me conhecia.”
As operações especiais ocorridas após os atentados de 11 de Setembro, combinadas com uma vida emocional “totalmente esmagada” fizeram com que Kristin desenvolvesse estresse pós-traumático.
Ela contou que, por anos, lidou com o impacto psicológico de “tanta morte, tanta dor” recorrendo a “cerveja, motos e mais cerveja”.
Mas o fato de assumir-se como transgênero teve um “impacto dramático” em seus sintomas de estresse. “Não sinto tanta raiva e durmo melhor, simplesmente porque estou mais feliz”, relata. “Muitas pessoas me disseram, ‘pela primeira vez estou vendo você sorrir’.”
‘Não pergunte, não conte’
O fim da política “don’t ask, don’t tell” (“não pergunte, não conte”), em 2011, pôs fim ao veto a pessoas abertamente homossexuais nas Forças Armadas americanas. Mas essa mudança não se aplicou a transgêneros, que ainda podem ser dispensados se descobertos.
Kristin, por sua vez, defende que oficiais transgêneros possam ser realocados dentro das Forças Armadas.
“É uma condição humana”, argumenta. “Os militares têm de olhar além do gênero e ver pessoas como eu como indivíduos, não apenas feminino ou masculino, e entender que eu ainda posso fazer um bom trabalho. Posso não conseguir fazer todas as tarefas de antes, mas posso fazer algo diferente – ser analista de inteligência ou oficial de segurança em postos de checagem.”
“Ninguém é perfeito”, prossegue. “Não sou Conan o Bárbaro, nem sou a Barbie. Somos todos diferentes.”
Kristin diz agora que abraça seu novo papel como porta-voz não oficial da comunidade transgênero com o mesmo “espírito guerreiro” de sua carreira militar.
“Recebi e-mails comoventes de pessoas presas a ambientes de dor e preconceito, e (ajudá-las) faz com que tudo valha a pena”, conta. “Também recebi e-mails de heterrossexuais dizendo, ‘obrigada por seu trabalho (na Marinha). Nunca entendi (o que você passou), mas agora entendo’.”
“O medo do desconhecido é o maior problema”, agrega Kristin. “Não vou machucar ninguém e não sou contagiosa. Sou apenas eu.”
Uol

Deputado do EUA diz que ameaça de ataque da al Qaeda é a mais grave em anos


A suspeita de um possível ataque da Al Qaeda que levou ao fechamento de embaixadas dos Estados Unidos no Oriente Médio, no domingo, é a mais grave em anos, e a comunicação entre os suspeitos de terrorismo é reminiscente do período que precedeu os ataques de 11 de Setembro, disse um parlamentar norte-americano com informações dos serviços de Inteligência.
O Departamento de Estado norte-americano fechou 21 embaixadas e consulados e emitiu um alerta de viagens informando norte-americanos de que a Al Qaeda pode estar planejando ataques em agosto, especialmente no Oriente Médio e Norte da África.
"Há uma enorme quantidade de conversas lá fora", disse o senador Saxby Chambliss, principal republicano no Comitê de Inteligência do Senado, no programa da NBC "Meet the Press".
Ele disse que as comunicações monitoradas eletronicamente entre os suspeitos de terrorismo sobre o planejamento de um possível ataque "lembram muito do que vimos antes do 11 de Setembro."
A ameaça também levou alguns países europeus a fechar suas embaixadas no Iêmen, onde um braço da Al Qaeda se baseia.
"Esta é a mais séria ameaça que eu vi nos últimos anos", disse Chambliss.
Uma autoridade do serviço de inteligência dos Estados Unidos disse à Reuters que houve discordância dentro da comunidade de inteligência sobre se o alvo em potencial seria o Iêmen ou a região de forma mais ampla, razão pela qual o alerta do Departamento de Estado descreveu que um ataque " pode ocorrer na Península Arábica ou emanar dela."
A informação sobre a ameaça também vem às vésperas da celebração do Eid no final do mês sagrado muçulmano do Ramadã, no final desta semana, e pouco mais de um mês antes do aniversário do 11 de Setembro, ocorrido em 2001.

Fonte: UOL

sábado, 3 de agosto de 2013

Entrevista: JOAQUIM BARBOSA DIZ; Brasil não está preparado para um presidente negro

Brasil não está preparado para um presidente negro

Para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda há bolsões de intolerância racial não declarados no Brasil. Em entrevista concedida a Mirian Leitão (O Globo) e publicada na edição do último domingo, ele afirma não ser candidato e diz que seu nome tem aparecido com relevância em pesquisas eleitorais por causa de manifestações espontâneas da população. Segundo ele, que se define politicamente como alguém de inclinação social democrata à europeia, o Brasil precisa gastar melhor seus recursos públicos, com inúmeros setores que podem ser racionalizados ou diminuídos.

Segue a entrevista na íntegra:
O senhor é candidato à presidente da República?

Não. Sou muito realista. Nunca pensei em me envolver em política. Não tenho laços com qualquer partido político. São manifestações espontâneas da população onde quer que eu vá. Pessoas que pedem para que eu me candidate e isso tem se traduzido em percentual de alguma relevância em pesquisas.

O Brasil está preparado para um presidente da República negro?

Não. Porque acho que ainda há bolsões de intolerância muito fortes e não declarados no Brasil. No momento em que um candidato negro se apresente, esses bolsões se insurgirão de maneira violenta contra esse candidato. Já há sinais disso na mídia. As investidas da “Folha de S.Paulo” contra mim já são um sinal. A “Folha de S.Paulo” expôs meu filho, numa entrevista de emprego. No domingo passado, houve uma violação brutal da minha privacidade. O jornal se achou no direito de expor a compra de um imóvel modesto nos Estados Unidos. Tirei dinheiro da minha conta bancária, enviei o dinheiro por meios legais, previstos na legislação, declarei a compra no Imposto de Renda. Não vejo a mesma exposição da vida privada de pessoas altamente suspeitas da prática de crime.

Como pessoa pública, o senhor não está exposto a todo tipo de pergunta e dúvida dos jornalistas?

Há milhares de pessoas públicas no Brasil. No entanto os jornais não saem por aí expondo a vida privada dessas pessoas públicas. Pegue os últimos dez presidentes do Supremo Tribunal Federal e compare. É um erro achar que um jornal pode tudo. Os jornais e jornalistas têm limites. São esses limites que vêm sendo ultrapassados por força desse temor de que eu eventualmente me torne candidato.

Que partido representa mais o seu pensamento?

Eu sou um homem seguramente de inclinação social democrata à europeia.

Como ampliar o Estado para garantir direitos de quem esteve marginalizado, mas, ao mesmo tempo, controlar o controle do gasto público para manter a inflação baixa?

O primeiro passo é gastar bem. Saber gastar bem. O Brasil gasta muito mal. Quem conhece a máquina pública brasileira, sabe que há inúmeros setores que podem ser racionalizados, podem ser diminuídos.

O senhor disse que o Brasil está numa crise de representação política. O que quis dizer com isso?

Ela se traduz nessa insatisfação generalizada que nós assistimos nesses dois meses. Falta honestidade em pessoas com responsabilidade de vir a público e dizer que as coisas não estão funcionando.

Quando serão analisados os recursos dos réus do mensalão?

Dia primeiro de agosto eu vou anunciar a data precisa.

Eles serão presos?

Estou impedido de falar. Nos últimos meses, venho sendo objeto de ataques também por parte de uma mídia subterrânea, inclusive blogs anônimos. Só faço um alerta: a Constituição brasileira proíbe o anonimato, eu teria meios de, no momento devido, através do Judiciário, identificar quem são essas pessoas e quem as financia. Eu me permito o direito de aguardar o momento oportuno para desmascarar esses bandidos.


Por que o senhor tem uma relação tensa com a imprensa? O senhor chegou a falar para um jornalista que ele estava chafurdando no lixo.

É um personagem menor, não vale a pena, mas quando disse isso eu tinha em mente várias coisas que acho inaceitáveis. Por que eu vou levar a sério o trabalho de um jornalista que se encontra num conflito de interesses lá no Tribunal. Todos nós somos titulares de direitos, nenhum é de direitos absolutos, inclusive os jornalistas. Afora isso tenho relações fraternas, inúmeras com jornalistas.

A primeira vez que conversamos foi sobre ações afirmativas. Nem havia ainda as cotas. Hoje, o que se tem é que as cotas foram aprovadas por unanimidade pelo Supremo. O Brasil avançou?

Avançou. Inclusive, entre as inúmeras decisões progressistas que o Supremo tomou essa foi a que mais me surpreendeu. Eu jamais imaginei que tivéssemos uma decisão unânime.

Nos votos, vários ministros reconheceram a existência do racismo.

O que foi dito naquela sessão foi um momento único na história do Brasil. Ali estava o Estado reconhecendo aquilo que muita gente no Brasil ainda se recusa a reconhecer, e a ver o racismo nos diversos aspectos da vida brasileira.

Os negros são uma força emergente. Antes, faziam sucesso só nas artes e no futebol, mas, agora, eles estão se preparando para chegar nos postos de comando e sucesso em todas as áreas. Como a sociedade brasileira vai reagir?

Ainda não vejo essa ascensão dos negros como algo muito significativo. Há muito caminho pela frente. Ainda há setores em que os negros são completamente excluídos.

Como o Brasil supera isso?

Discutindo abertamente o problema. Não vejo nos meios de comunicação brasileiros uma discussão consistente e regular sobre essas questões.

Como superar a desigualdade racial, mantendo o que de melhor temos?

O que de melhor nós temos é a convivência amistosa superficial, mas, no momento em que o negro aspira a uma posição de comando, a intolerância aparece.

Como o senhor sentiu no carnaval tantas pessoas com a máscara do seu rosto?

Foi simpático, mas, nas estruturas sociais brasileiras, isso não traz mudanças. Reforça certos clichês.

Reforça? Por quê

Carnaval, samba, futebol. Os brasileiros se sentem confortáveis em associar os negros a essas atividades, mas há uma parcela, espero que pequena da sociedade, que não se sente confortável com um negro em outras posições.

O senhor foi discriminado no Itamaraty?

Discriminado eu sempre fui em todos os trabalhos, do momento em que comecei a galgar escalões. Nunca dei bola. Aprendi a conviver com isso e superar. O Itamaraty é uma das instituições mais discriminatórias do Brasil.

O senhor não passou no concurso?

Passei nas provas escritas, fui eliminado numa entrevista, algo que existia para eliminar indesejados. Sim, fui discriminado, mas me prestaram um favor. Todos os diplomatas gostariam de estar na posição que eu estou. Todos.

                FONTE:

O CRACK DO OIAPOQUE AO CHUÍ



Disseminada por todo o país a mais avassaladora das drogas, o crack, já causa problemas no sistema de saúde de 64% das cidades brasileiras, conforme atesta a Confederação Nacional de Municípios. O crack invadiu grandes e pequenas cidades, periferias e lugares de baixa a alta classe social, municípios, povoados, zona rural e já chegou até às aldeias indígenas transformando os seus tristes usuários em espécie de zumbis ou mortos-vivos.


De poder devastador e parecendo sobrenatural, o crack sempre vicia a pessoa quando do seu primeiro experimento e o que vem depois é tragédia certa. Crack e desgraça são indissociáveis e quase palavras sinônimas. O crack é a verdadeira degradação humana.


A fórmula oficial do crack divulgada pelos Estados Unidos da América é bem menos agressiva do que a falsificada no nosso país, ou seja, tal produto é formado por meio de uma mistura da pasta base da folha da coca ou cloridrato de cocaína com bicarbonato de sódio, entretanto no Brasil, fornecedores e traficantes para obterem maiores lucros financeiros recriaram o mal para pior. São adicionados para recompor a fórmula maligna e cruel do crack a cal virgem, a amônia, o ácido sulfúrico ou soda caustica que é para deixar a pedra meio tenra e o querosene ou gasolina para dar a combustão ao preparado químico final. O crack é fumado através do cachimbo, latinha ou outra parafernália parecida. Assim, a fumaça altamente tóxica do crack que mais se assemelha a cheiro de pneu queimado ao ser aspirada por si só já demonstra o extremo malefício que causa ao organismo do seu usuário.


Segundo estudos realizados recentemente o Brasil que já beira os três milhões de usuários consome até uma tonelada de crack por dia, trazendo conseqüências drásticas, não somente para o viciado e seus familiares, mas também para a sociedade em geral, vez que em decorrência dessa mortal droga todos os índices de delinqüência aumentaram estupidamente, com destaque para a prostituição, os pequenos e grandes furtos, roubos e até latrocínios, pois pelo crack e para o crack se matam e se morrem.


A expansão do crack reclama principalmente ações urgentes em duas frentes, a do abastecimento e a do consumo, vez que a educativa ou preventiva vem sendo razoavelmente aplicada. Ambas têm indicadores alarmantes. O Brasil, que já se consolidou na triste posição de rota preferencial do tráfico internacional de cocaína, parece caminhar para também ocupar um lugar de ponta no mercado mundial dessa terrível droga.


Como o Brasil sempre está nas primeiras colocações dos absurdos somos o segundo no mundo no ranking dos maiores consumidores dessa droga, perdendo apenas para os Estados Unidos da América que consome o crack não falsificado. Com o consumo interno aquecido e as rotas que asseguram o movimento de exportação e importação do crack e das outras drogas, o momento é deveras preocupante, tanto é que a ONU já demonstra inquestionável sinal de que a situação pode descambar para o descontrole.


No lado do provimento do mercado, deve-se recorrer a ações integradas das três instâncias do poder público, com ênfase na repressão aos grupos de traficantes e à rede criminosa que garante a circulação da droga. Leis mais rígidas urgem por modificações para penalidades exemplares a tais criminosos, além da formação de um maior efetivo policial em todas as camadas possíveis, principalmente no âmbito federal não só para combater mais veementemente o tráfico, mas principalmente no sentido de melhor vigiar as nossas fronteiras para que não entre o produto base dessa droga, ou seja, a cocaína.


Já no outro lado do problema, o das consequências, as ações envolvem questões mais complexas, principalmente no âmbito curativo a ser dispensado aos usuários que continua precário. Em primeiro plano necessário se faz a contratação estatal de uma boa gama de psicólogos ou profissionais equivalentes para conscientizar o debilitado usuário do crack ao real tratamento médico. No segundo plano vem a questão dos Hospitais ou Clínicas de recuperação que em números proporcionais à imensa legião dos zumbis do crack, estão muito aquém da triste e deprimente realidade apresentada, principalmente para aqueles usuários que dependem do poder público.



Archimedes Marques, Escritor e Delegado de Polícia no Estado de Sergipe, com Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe. E-mail: archimedes-marques@bol.com.br




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*O texto acima serve para seu entretenimento. As opiniões expressadas neste são de responsabilidade exclusiva dos autores e não representam, necessariamente, as opiniões do portal O bê-á-bá do Sertão ou de qualquer afiliado ou funcionário.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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