quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
LOOK DONA DA SEMANA Donna Bella: POR: Mateus Avilino
Meninas vamos iniciar uma página com dicas
quentes e fortes de tendências do mundo da moda.
Aqui você encontrará tudo á seu favor,
com iniciativas feministas.
Iniciamos o look da semana com um leve
escândalo.
Blazer que é tendência na nossa coleção Sumer
2014, que da um leve toque de glamour que você inicia o dia e termina
suavizando.
A camiseta,
que é característica do verão de linho, com cores alegres para alegrar seu dia.
O short,
tendência total de toda estação, só que agora vem com tudo, esse look com
certeza você arrasara.
Para deixar mais rico nome look , usaremos um
escândalo de sapato Egípcios que é tendência em todas as grifes de sapatos que
eleva a mulher deixando o look rico e arrasador.
Um lindo colar gravata que todas blogueiras
estão usando, para da um toque fino e
mulher.
Blazer e short: Ellus Second Floor.
Camiseta:
Contão
Sapato:
Schutz
Colar:
Morena Rosa
POR: Mateus Avilino
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
AGRICULTORES DE PARIPIRANGA E ADUSTINA COLHEM SAFRA RECORDE DE MILHO
Na região de Paripiranga e Adustina, no sertão da Bahia, os coqueiros dividem espaço com um milharal a perder de vista. As chuvas foram regulares entre abril e agosto, época de plantio e desenvolvimento das lavouras. Acima de 700 milímetros, bem distribuídos. Uma condição excepcional, diferente da maior parte do semi-árido, castigado pela seca.
Em Aracajú, o meteorologista Overland Amaral explica essa condição particular de clima. “Essa região está mais próxima do litoral e recebe mais facilmente a umidade que vem do oceano”.
Paripiranga deve colher até janeiro 260 mil toneladas de milho. A safra é recorde no município. Um alívio para os agricultores que no ano passado sofreram com a seca e colheram apenas 30 mil toneladas.
Paripiranga deve colher até janeiro 260 mil toneladas de milho. A safra é recorde no município. Um alívio para os agricultores que no ano passado sofreram com a seca e colheram apenas 30 mil toneladas.
Em 2012, choveu menos da metade do normal para essa região. Eraldo Carvalho, agricultor que vai colher 19 mil sacas de milho em 150 hectares, quer esquecer a safra passada, mas não perde o bom humor. “Ano passado não teve, 2012 foi perda total, milho pequeno e espiga feia”.
O cultivo do milho ganhou força na região de quatro anos pra cá, quando os agricultores passaram a investir em tecnologia: melhoraram a adubação do solo e usaram sementes selecionadas.
A produtividade média passa de sete toneladas por hectare. O agrônomo da empresa baiana de desenvolvimento agrário, Jobson Peixoto, observa outra mudança. “Muito produtor que vinha plantando feijão agora ta passando a plantar o milho por vários fatores. Na colheita do feijão necessita muito da mão de obra, que está muito cara e escassa”.
Nem todos os produtores de milho conseguem comprar máquinas, mas se viram pra fazer a colheita. “Aqui a maioria é agricultura familiar só que eles não tem a máquina. Os maiores vão colher a roça dos pequenos, cobram 1,50 por saco”, diz José Hildo Santana, presidente do sindicato rural da região. É mais um custo para os agricultores, que reclamam do preço da saca, vendida em média por R$ 24.
Essa super produção expõe outro problema: a falta de armazéns. Quando a safra é boa, muitos agricultores não tem onde guardar o milho, e o grão que é colhido vai direto pra carreta. Em quase toda a roça tem um caminhão sendo carregado para seguir viagem.
É tanto movimento que em um posto de combustíveis, entre Paripiranga e Adustina, ganhou o nome de rota do milho. Lá os caminhoneiros pesam as cargas e descansam. Motoristas de todo o Nordeste, acostumados a cruzar o país em busca do grão, economizam com a safra farta na Bahia.
A produção de milho mexe com o comércio. Em Paripiranga, não tem lojista que não fique de olho lá no campo. No centro de Adustina uma imagem que chama a atenção é a praça, que virou um depósito a céu aberto, onde o milho fica debaixo do sol pra perder a umidade.
Genílsondo Nascimento é agricultor, e também trabalha como intermediário: compra pra revender. Ele é dono de um dos sete depósitos ao redor da praça. “Como não cabe o milho nos depósitos, cada um coloca um pouquinho na praça”, diz.
O armazém da Conab mais próximo fica em Ribeira do Pombal, também na Bahia, a cerca de 80 km de distância. O transporte é difícil e os agricultores, preferem ter alguém que compre em sua porta, mesmo pelo preço abaixo de mercado, do que ter mais gasto para vender à Conab.
Na propriedade de Ivo, sacos de milho viram paredes. Ele usou a criatividade, e com a ajuda do filho Tarcísio, de 16 anos, está montando piscinões de lona para guardar o grão.
Quando a colheita terminar, o agricultor Ivo Andrade vai encher cada piscinão com o equivalente a três mil sacas de milho. “Vou guardar porque a gente precisa ganhar um pouco mais. Como o preço agora a gente acha que não está suficiente para as contas, vamos guardar o milho, esperar janeiro pra que a gente possa ganhar um pouco mais”.
Globo Rural
TCM REJEITA CONTAS DE 50% DAS PREFEITURAS DA REGIÃO
Metade dos gestores da região tiveram contas do exercício de 2012 rejeitadas
Conforme pesquisa feita no site do TCM em relação à situação de 24 prefeituras da região que tiveram contas 2012 julgadas até segunda-feira, 1° de dezembro 2013, encontramos um total de 50% de gestores que tiveram suas contas rejeitadas e 50% aprovadas com ressalva:
Contas 2012 de 12 prefeituras que foram rejeitadas: Antas, Cícero Dantas, Itapicuru, Jeremoabo, Paripiranga, Pedro Alexandre, Quijingue, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Tucano, Monte Santo.
Contas 2012 de 12 prefeituras aprovadas com ressalvas: Adustina, Banzaê, Euclides da Cunha, Glória, Inhambupe, Nova Soure, Novo Triunfo, Olindina, Paulo Afonso, Santa Brígida, Fátima, Heliópolis. Não foram julgadas as contas 2012 das prefeituras de Caldas de Cipó e Coronel João Sá.
Por Joilson Costa, Rádio Pombal FM, com pesquisa no site do TCM- Bahia.
BANDIDOS EXPLODEM AGÊNCIA DO BANCO DO BRASIL DE RIBEIRA DO AMPARO-BA
Nesta madrugada de terça feira 03-12-2013 o Banco do Brasil de Ribeira do Amparo foi assaltado, desta vez cena de filme, segundos as testemunhas chegaram homens encapuzados fortemente armados em uma caminhonete ainda desconhecida cor branca, fizeram de refém 2 pessoas, um guarda municipal e um adolescente que passava nas proximidades. Por volta das 02h10min da manha ouviram uma explosão que veio a danificar os caixas do Banco provavelmente causado por dinamites. Os meliantes se evadiram do local levando com eles quantia ainda não revelada e os dois reféns que foram soltos em uma estrada saindo de Ribeira para Raspador. Os meliantes ainda colgaram na estrada que liga Ribeira a Cipó barreiras de grampos que furaram as primeiras viaturas que tentaram chegara ao local.
Graças a deus nenhuma vitima só o susto por partes dos moradores que convive sem segurança.
Segurança 0%
Matéria: www.ribeiradoamparo.blogspot.com.br
Populares relatam que foi uma cena de guerra. Segundo informações até o momento não houve vítimas, apenas um susto por parte dos moradores, principalmente pelos vizinhos ao banco.Informações de que só nesta madrugada foram assaltado 4 agências (Humildes, Sítio do Conde, Ribeira do Amparo, Barra) e agora a pouco Várzea Nova.
A qualquer momento mais informações.
REPRODUÇÃO: FACEBOOK TEREZINHA MACEDO
ARILDO LEONE
Seca obriga moradores do RN a gastar bolsa família com água potável
O Rio Grande do Norte enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos, com estiagem que já dura mais de um ano em diversos municípios. A falta de água mudou a rotina de milhares de famílias carentes do sertão, que são obrigadas a gastar boa parte do dinheiro que recebem de programas sociais para poder beber, cozinhar e tomar banho.
No dia 19 de setembro, a governadora Rosalba Ciarlini decretou “situação de emergência por seca” em 150 dos 167 municípios do estado. Em novembro, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) informou que nove municípios permanecem em colapso no abastecimento. A Caern admitiu que não tem condições de abastecer a cidade e suspendeu a emissão de faturas aos moradores.
Durante três dias, o G1 percorreu mais de 1.200 quilômetros de estradas de terra e asfalto para ver quais são as dificuldades enfrentadas pelos moradores de Ipueira, Carnaúba dos Dantas, Equador, São José do Seridó, Antônio Martins, Água Nova, João Dias, Pilões e São Francisco do Oeste. Além da morte de animais e da destruição de lavouras, foi possível ver que os moradores travam uma luta diária pela própria sobrevivência, em busca de água potável.
No domingo (1°), o “Fantástico” mostrou como funcionam os programas que combatem a seca no Nordeste com caminhões-pipa. O principal responsável pela distribuição no semiárido do Brasil é o Exército, que paga até R$ 15 mil mensais para cada um dos 6 mil pipeiros responsáveis por levar água a 835 cidades, em nove estados, para quase 4 milhões de pessoas. Só em 2013, o governo já gastou mais de meio bilhão de reais no programa. Em dois meses de investigação, a reportagem encontrou tanques imundos, água contaminada e entregas que nunca foram feitas.
‘Há dois anos só tomo banho de cuia’
Com o nível dos reservatórios muito baixos, a companhia estadual não consegue distribuir água em todas as cidades. Por conta disso, suspendeu a cobrança das contas em nove municípios, que dependem da chegada de caminhões-pipa. “Ninguém mais dá bom dia na rua. Primeiro a gente pergunta se tem água na caixa”, disse a dona de casa Marina Medeiros, de 40 anos. Moradora de Ipueira, na região Seridó, ela busca água todas as manhãs nas caixas comunitárias abastecidas pelos caminhões.
Robéria Danielle Dantas há dois anos só toma
banho de cuia (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Com o nível dos reservatórios muito baixos, a companhia estadual não consegue distribuir água em todas as cidades. Por conta disso, suspendeu a cobrança das contas em nove municípios, que dependem da chegada de caminhões-pipa. “Ninguém mais dá bom dia na rua. Primeiro a gente pergunta se tem água na caixa”, disse a dona de casa Marina Medeiros, de 40 anos. Moradora de Ipueira, na região Seridó, ela busca água todas as manhãs nas caixas comunitárias abastecidas pelos caminhões.
Robéria Danielle Dantas há dois anos só toma
banho de cuia (Foto: Anderson Barbosa/G1)
A produtora de vendas Robéria Danielle Dantas, de 27 anos, mora em Carnaúba dos Dantas e conta que teve que readaptar a vida por conta da escassez de água. A maior mudança, segunda ela, é não ter conforto para tomar banho. “Não sei mais o que é tomar um banho decente. Há dois anos, só tomo banho de cuia.”
Nas cidades visitadas, o G1 ouviu várias histórias de sofrimento por conta da seca. Brigas e ameaças na disputa por um lugar na fila dos chafarizes públicos e das caixas d’água comunitárias já viraram casos de polícia. Sem água nas torneiras, o pouco líquido que restou em poços e barragens é barrento e tem mau cheiro, impróprio para o consumo humano. Quem se arrisca e bebe, adoece facilmente. Os mais frágeis, como crianças e idosos, sofrem com diarreia e desidratação.
O comércio de água é o único beneficiado. Há relatos de quem largou a profissão para vender galões e barris a moradores. O vaivém de caminhões e motocicletas adaptadas para transportar água já faz parte da paisagem há quase um ano. Quem tem cisterna também precisa gastar dinheiro para encher os reservatórios. Quem não tem improvisa com baldes e barris. Vasilhas decoram as calçadas.
Ana Santana acorda cedo e faz várias viagens até o
chafariz atrás de água (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Ana Santana acorda cedo e faz várias viagens até o
chafariz atrás de água (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Carnaúba dos Dantas
A primeira parada do G1 foi em Carnaúba dos Dantas. A cidade fica na região Seridó, a 220 km de Natal. No caminho, a movimentação de carros-pipa já deu sinais do quanto a ajuda é necessária. A maioria dos veículos faz parte da Operação Pipa, programa de responsabilidade do Exército brasileiro.
A primeira parada do G1 foi em Carnaúba dos Dantas. A cidade fica na região Seridó, a 220 km de Natal. No caminho, a movimentação de carros-pipa já deu sinais do quanto a ajuda é necessária. A maioria dos veículos faz parte da Operação Pipa, programa de responsabilidade do Exército brasileiro.
Apesar de não tomar banho de chuveiro há dois anos, Robéria não é beneficiada pela Operação Pipa. Ela diz que a água trazida pelos militares não é boa para o consumo e que por isso prefere ligar para os entregadores e comprar a água que usa para beber, tomar banho e fazer as atividades domésticas, como lavar roupa, cuidar da limpeza da casa e cozinhar.
Aguá servida para os moradores de Carnaúba é
verde e cheira mal (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Aguá servida para os moradores de Carnaúba é
verde e cheira mal (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Esse não é o caso da dona de casa Ana Santana, de 45 anos. Mãe de três filhos, ela acorda cedo e faz várias viagens empurrando um carrinho de madeira até o chafariz público da cidade para pegar água. “Essa água verde que eu pego é fedida e não presta pra beber. Mesmo assim, é com ela que eu cozinho, dou banho nos meninos e preparo a nossa comida”, relatou.
Segundo o coronel Marcelo Pellense, coordenador do programa no Rio Grande do Norte, em 113 municípios do estado caminhões foram contratados para levar água aos desassistidos pela seca. “Toda a água que o Exército fornece é potável, vem da própria Caern e é apropriada para o consumo. Nas cidades em que a Caern não tem de onde tirar água, são os municípios que indicam os mananciais. A cada 30 dias, as prefeituras precisam nos enviar relatórios de análise da qualidade da água”, ressaltou o oficial.
De acordo com o coronel Josenildo Acioli, coordenador da Defesa Civil no Rio Grande do Norte, o estado mantém caminhões-pipa em 24 municípios que não fazem parte da lista dos 113 que já são assistidos pelo Exército. Segundo ele, a água oferecida à população também é apropriada para o consumo.
Ainda de acordo com Acioli, a água que é fornecida gratuitamente para essas 24 cidades (incluindo João Dias, Pilões e São Francisco do Oeste) pode acabar. Para evitar que isso ocorra – uma vez que só há recursos para garantir o fornecimento até o fim de janeiro de 2014 – o órgão está apelando ao governo federal.
“Protocolamos em outubro, junto à Secretaria Nacional da Defesa Social, um pedido de mais recursos. Ainda não tivemos resposta, mas precisamos prorrogar nosso programa de atendimento por pelo menos mais seis meses. Para isso, são necessários R$ 9,2 milhões”, afirmou Acioli.
Aldo Dantas deixou o trabalho de marceneiro para
fazer entrega de água (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Aldo Dantas deixou o trabalho de marceneiro para
fazer entrega de água (Foto: Anderson Barbosa/G1)
‘Tive dor de barriga, diarreia’
Ana Santana contou que certa vez, sem dinheiro para comprar água potável, precisou beber a água que apanhou no chafariz. “Tive dor de barriga, diarreia. Fui bater no posto de saúde. Lá em casa, todo mundo adoeceu”, disse a dona de casa.
Ana Santana contou que certa vez, sem dinheiro para comprar água potável, precisou beber a água que apanhou no chafariz. “Tive dor de barriga, diarreia. Fui bater no posto de saúde. Lá em casa, todo mundo adoeceu”, disse a dona de casa.
Apesar da situação caótica, há quem lucre com a falta d’água. Aldo Dantas, de 35 anos, trabalha desde a adolescência como marceneiro. Porém, faz dois anos que trocou de profissão. “Com madeira, eu trabalhava para os outros e ganhava um salário mínimo. Com os descontos, ficava com uns R$ 500 para passar o mês. Agora, como entregador de água, sou meu próprio patrão e ganho R$ 800 livres de desconto”, revelou.
Aldo diz que não faltam clientes na cidade. O único gasto é abastecer sua motocicleta. Ao veículo, ele adaptou um reboque para puxar uma carroça que leva um galão com 240 litros de água, que ele diz ser de Natal e comprado de um atravessador. “É boa, quase mineral. Se a entrega for aqui na cidade mesmo, custa R$ 18. Se for na zona rural, mais afastada, cobro R$ 23″, contou.
Ipueira
Em Ipueira, cidade que também fica no Seridó potiguar, os problemas com a falta d’água se repetem. O colapso no abastecimento levou a prefeitura a instituir um “cartão vale água”. Com ele, cada residência tem direito a 120 litros de água potável por semana. O controle passou a vigorar há três meses e já virou caso de polícia. Osawa Brasil, servidor público que controla a distribuição de água potável, já foi ameaçado de levar uma surra por um morador.
Em Ipueira, cidade que também fica no Seridó potiguar, os problemas com a falta d’água se repetem. O colapso no abastecimento levou a prefeitura a instituir um “cartão vale água”. Com ele, cada residência tem direito a 120 litros de água potável por semana. O controle passou a vigorar há três meses e já virou caso de polícia. Osawa Brasil, servidor público que controla a distribuição de água potável, já foi ameaçado de levar uma surra por um morador.
Ipueira está com colapso no abastecimento desde agosto. A Caern diz que o abastecimento só será normalizado quando tiver capacidade de retirar água das barragens da região.
São José do Seridó
Quatro quilômetros é a distância que separa a população de São José do Seridó do sonho de acabar com a constante falta d’água. A tubulação do novo sistema adutor da cidade era para ter sido entregue no dia 19 de novembro do ano passado, mas um erro no projeto atrasou a conclusão da obra. Segundo a Caern, o novo sistema de captação, adução, tratamento e reservação do sistema de abastecimento de São José deve ser concluído em setembro de 2014.
Placa na entrada da cidade mostra que obra tinha
que estar concluída (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Quatro quilômetros é a distância que separa a população de São José do Seridó do sonho de acabar com a constante falta d’água. A tubulação do novo sistema adutor da cidade era para ter sido entregue no dia 19 de novembro do ano passado, mas um erro no projeto atrasou a conclusão da obra. Segundo a Caern, o novo sistema de captação, adução, tratamento e reservação do sistema de abastecimento de São José deve ser concluído em setembro de 2014.
Placa na entrada da cidade mostra que obra tinha
que estar concluída (Foto: Anderson Barbosa/G1)
A Caern explicou ao G1 que, durante a execução do projeto, a empresa contratada observou que a geologia do solo, bastante rochoso, impedia o andamento do plano original. Por isso, em setembro, a obra foi suspensa para uma readequação. As modificações foram enviadas à Fundação Nacional de Saúde (Funasa), responsável pela análise e liberação dos recursos, em novembro do ano passado.
Essa readequação vai custar R$ 400 mil a mais na obra. “Originalmente, os recursos tinham a ordem de R$ 2,7 milhões, e com a readequação foram para R$ 3,1 milhões, tendo sido executado R$ 1 milhão na construção de uma adutora por gravidade, que está hoje 70% concluída. O dinheiro a ser liberado será usado para finalizar essa adutora e, ainda, a execução de dois reservatórios elevados, uma Estação de Tratamento de Esgotos e uma adutora por recalque”, diz a Caern em nota emitida por sua assessoria de imprensa.
Adutoras, barragens, cisternas e dessalinizadores
A assessoria de comunicação do governo do estado informou que a governadora Rosalba Ciarlini preside o Comitê Gestor de Avaliação e de Combate à Seca, que semanalmente se reúne para monitorar a execução das ações estratégicas realizadas com o apoio das secretarias estaduais, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. Dentro das ações, está a construção de mais de 700 quilômetros de adutoras, 3.400 barragens submersas e 17 mil cisternas, além da recuperação de 60 dessalinizadores e da perfuração de mais de 200 poços em vários municípios.
A assessoria de comunicação do governo do estado informou que a governadora Rosalba Ciarlini preside o Comitê Gestor de Avaliação e de Combate à Seca, que semanalmente se reúne para monitorar a execução das ações estratégicas realizadas com o apoio das secretarias estaduais, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. Dentro das ações, está a construção de mais de 700 quilômetros de adutoras, 3.400 barragens submersas e 17 mil cisternas, além da recuperação de 60 dessalinizadores e da perfuração de mais de 200 poços em vários municípios.
A comunicação do governo citou como exemplo um incremento de mais 22 quilômetros de adutora. A perfuração de outros 12 poços no Sistema Adutor Monsenhor Expedito deve passar a fornecer, nos próximos meses, uma oferta de 750 metros cúbicos a mais de água por hora, um aumento de aproximadamente 50% na produção, que deverá beneficiar mais de 240 mil pessoas em 30 municípios da região central e agreste do Rio Grande do Norte.
Quando entrar em operação, a adutora Monsenhor Expedito deve fornecer 2.200 metros cúbicos de água por hora, dobrando sua capacidade. A previsão é que neste mês a obra inicie sua fase de testes e seja inaugurada em janeiro de 2014.
No dia 28 de novembro, foi publicada no Diário Oficial da União a transferência de R$ 13,5 milhões do governo federal para o estado poder contratar obras da adutora de engate rápido em Pau dos Ferros, na região oeste. Com a publicação, o governo afirmou que será iniciado o processo de contratação da empresa que vai realizar as obras da adutora em caráter emergencial. “Os recursos serão liberados pelo Ministério da Integração, através da Defesa Civil Nacional, para uma conta específica da Defesa Civil Estadual, que é vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc)”, diz a assessoria do Caern.
“Pelo projeto, a captação da água será na cidade de Itaú, a partir da adutora do alto oeste, do subsistema Santa Cruz-Apodi. A adutora, que terá 43 quilômetros de extensão, levará água até o município de Pau dos Ferros, beneficiando diretamente 28 mil pessoas residentes na cidade e indiretamente 200 mil pessoas dos municípios vizinhos, que também usufruem da água de Pau dos Ferros”, acrescentou a assessoria.
Ozawa Brasil mostra dessalinizador que a prefeitura de Ipueira ganhou para tratar a água que é servida à população (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Ozawa Brasil mostra dessalinizador que a prefeitura de Ipueira ganhou para tratar a água que é servida à população (Foto: Anderson Barbosa/G1)
G1
Motoristas demoram até 5h para percorrer 100 quilômetros na BR-319
Apenas carros traçados conseguem passar pela rodovia (Foto: Taísa Arruda/G1)
Para quem gosta de aventura com muita lama, atoleiros e pontes improvisadas a BR-319, que liga os estados de Rondônia e Amazonas, é uma boa alternativa. Construída na década de 70, a rodovia federal, desde então, nunca passou por restauração, apenas por reformas paliativas. Para quem precisa se deslocar até Manaus, por exemplo, deve recorrer ao transporte aéreo ou embarcações.
Para quem gosta de aventura com muita lama, atoleiros e pontes improvisadas a BR-319, que liga os estados de Rondônia e Amazonas, é uma boa alternativa. Construída na década de 70, a rodovia federal, desde então, nunca passou por restauração, apenas por reformas paliativas. Para quem precisa se deslocar até Manaus, por exemplo, deve recorrer ao transporte aéreo ou embarcações.
A equipe do G1 cruzou os 877 quilômetros da BR junto com uma diligência de 20 carros e cerca de 70 pessoas da Comissão de Agricultura do Senado Federal e registrou reclamações de pessoas que vivem em comunidades o longo da rodovia e de alguns poucos motoristas que insistem em trafegar pela via que se encontra em situação precária.
A rodovia 319 está localizada entre os rios Madeira (RO) e Solimões (AM). Para quem começa a viagem por Porto Velho é preciso pegar balsa para atravessar o Rio Madeira, apesar da ponte quase concluída. A obra está 97% pronta faltando apenas o término de uma das cabeceiras, que depende da retirada de famílias que vivem no local.
Após cerca de meia hora, a viagem começa, via terrestre, por asfalto sinalizado até o município de Humaitá (AM). São 200 quilômetros de rodovia em boas condições de trafegabilidade.
A viagem começa a apresentar dificuldades a partir de Humaitá. Até a comunidade de Realidade, percurso de cerca de 100 quilômetros, os motoristas gastam até 5h para conseguir atravessar o trecho escorregadio.
Carro saiu da estrada durante percurso
(Foto: Taísa Arruda/G1)
Carro saiu da estrada durante percurso
(Foto: Taísa Arruda/G1)
A partir da comunidade de Realidade começa o trecho chamado ‘meião’ até a comunidade São Sebastião do Rio Igapó Açu. São quase 400 quilômetros de rodovia quase intransitáveis. Quando faz sol a poeira e os buracos tomam conta, mas quando chove o perigo está nos atoleiros e trechos escorregadios. Em alguns momentos não há acostamento na BR e por isso a atenção deve ser redobrada.
No quilômetro 255, na comunidade São Sebastião, é necessário a travessia, através de balsa, sob o Rio Igapó Açu, para chegar do outro lado da rodovia. São mais 150 quilômetros de estrada ruim até o município de Careiro.
Durante o trajeto encontramos o mototaxista Juzembergue Medeiros, de Porto Velho, que enfrentava a rodovia encima de uma moto pequena cheia de lama. Perguntado sobre a coragem em passar pela 319, o mototaxista afirmou ser necessário. “To indo pra Manaus com objetivo de ganhar concessão de mototáxi na capital do Amazonas, mas isso aqui está num total abandono. É um descaso”, lamenta Juzembergue.
De acordo com moradores da rodovia, são contabilizadas mais de 100 pontes ao longo dos 877 quilômetros entre Rondônia e Amazonas. Algumas precisaram de conserto emergencial para poder dar passagem aos carros. O Exército ajudou a diligência durante todo o trajeto de ida e volta.
Do município Careiro Castanho até Careiro da Várzea, onde é necessário pegar balsa para chegar até a capital do Amazonas, são percorridos mais 100 quilômetros de asfalto bom, salvo alguns trechos em obras pelo Dnit-AM/RR.
O motorista de veículo pequeno gasta em média R$ 25 para atravessar e se maravilhar com o encontro das águas do Rio Negro com o Rio Solimões até chegar em Manaus. O trajeto dura em média uma hora e é recompensador após horas de atoleiros e buracos na rodovia 319.
Exército teve que fazer consertos emergenciais em pontes quebradas (Foto: Taísa Arruda/G1
Exército teve que fazer consertos emergenciais em pontes quebradas (Foto: Taísa Arruda/G1
Rodovia 319
A BR-319 foi inaugurada em 1973, época do regime militar, se tornando a principal via de acesso terrestre entre o Amazonasx a outros estados brasileiros, mas por falta de manutenção nos quase 900 quilômetros, o acesso se tornou quase intrafegável.
A BR-319 foi inaugurada em 1973, época do regime militar, se tornando a principal via de acesso terrestre entre o Amazonasx a outros estados brasileiros, mas por falta de manutenção nos quase 900 quilômetros, o acesso se tornou quase intrafegável.
Em 2005, o Governo Federal anunciou o início da obra que só começou em 2008, sendo embargada pouco depois pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) que anunciou falhas no estudo de impacto ambiental.
Em 2010 o Dnit-AM/RR apresentou um estudo de impacto ambiental ao Ibama/AM. Uma análise foi realizada e entregue e novas exigências foram apresentadas para complementação. De acordo com o superintendente do Ibama do AM Mário Lúcio, até o momento, essas complementações não foram apresentadas.
A competência do licenciamento ambiental é do governo federal por meio do Ibama, mas os trechos que não estão inseridos em áreas de unidades de conservação obtiveram as autorizações para as manutenções, ou seja, não se pode alargar ou pavimentar a rodovia.
G1
Transposição produz vilas produtivas “fantasmas”
As três vilas produtivas localizadas em São José de Piranhas e Cajazeiras serão as últimas a serem construídas.
Vila Fazenda do Salão, construída em Sertânia (PE) está abandonada; em São José de Piranhas e Cajazeiras famílias aguardam pelos assentamentos.
A Folha de São Paulo publicou uma reportagem falando sobre o andamento e modo de vida das pessoas que estão morando em Vilas Produtivas depois que foram obrigadas a saírem de suas casas devido a construção de barragens pelo projeto da transposição do Rio São Francisco. A reportagem visitou Pernambuco e Ceará, mas não esteve em terras paraibanas.
Isso porque das 17 vilas que serão construídas em todo o Projeto São Francisco três vilas ficarão em São José de Piranhas e uma em Cajazeiras. Mas o problema, de acordo com levantamento feito pelo Radar Sertanejo, é que até agora esses assentamentos rurais ainda não foram se quer iniciados nesses dois municípios por onde passarão as águas do Velho Chico na Meta 3 Norte, antigo eixo norte da transposição.
Veja abaixo a matéria da Folha de São Paulo:
Casinhas coloridas erguidas para famílias que tiveram que dar lugar a canais e barragens da transposição do rio São Francisco estão vazias e degradadas em ao menos duas cidades do Nordeste.
O projeto da transposição prevê 800 unidades em 17 vilas produtivas rurais. O governo federal promete concluir as casas em dezembro deste ano e transferir as famílias até o mês de maio do ano que vem.
Em Sertânia (PE), no núcleo habitacional da Fazenda Salão, as casas estão prontas, mas com rachaduras e infiltrações. Faltam telhas.
O acesso aos imóveis é restrito: corrente e cadeado fecham o portão de entrada.
A vila de 20 casas lembra uma cidade fantasma. O mato toma conta do terreno, e só um vigia permanece por ali.
A alguns quilômetros, o agricultor Francisco da Silva, 68, passa os dias sozinho na casa que era da mãe. Sua família fica na sede do município e só irá para lá quando a vila puder ser ocupada.
“Só pode ir quando eles [governo] mandarem. Dizem que só quando água passar [pelos canais] é que a gente vai para lá”, disse Silva.
Mas os canais da transposição do rio São Francisco só devem receber água do rio no final de 2015.
Pela previsão inicial, as obras iniciadas em 2007 deveriam ter sido concluídas em 2012, mas problemas de projeto exigiram novas licitações, renegociação de contratos e interrupção do serviço por empreiteiras. Apenas os dois lotes tocados pelo Exército estão prontos.
Quando todos os 16 lotes forem concluídos, os canais levarão água a quatro Estados: Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
OBRAS LENTAS
Reportagem da Folha da semana passada mostrou que as obras, após meses de paralisação, estão sendo retomadas lentamente. No trajeto dos canais, há concreto rachado, remendos e mato alto.
Em Mauriti, no interior do Ceará, as casas parecem prontas, mas também já mostram sinais de infiltração. As unidades do núcleo habitacional da fazenda do Descanso também não dispõem de energia elétrica.
EXÉRCITO
Segundo o Ministério da Integração Nacional, a execução e fiscalização das obras das vilas são de responsabilidade do Exército.
“Todas as inconformidades já estão sendo sanadas pela empresa contratada pelo Exército”, disse o ministério, em nota. “As famílias receberão as casas com todas as inconformidades sanadas”, acrescenta a pasta.
De acordo com o governo federal, cinco vilas já foram implantadas no Estado de Pernambuco em Salgueiro e em Cabrobó, com 196 famílias contempladas.
Radar Sertanejo com Folha de S. Paulo
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Índios ocupam pousada de luxo; dono reage com tiros
Foto: Mário Bittencourt / Portal Terra
Cerca de 200 índios pataxós ocuparam uma pousada de luxo e outras duas propriedades no balneário de Cumuruxatiba, em Prado, no extremo sul da Bahia, informou nesta segunda-feira (2) o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). A ocupação ocorreu na madrugada de sábado (30) e, segundo o Cimi, o dono da pousada de luxo, um holandês, reagiu à ocupação com tiros. Porém, ninguém ficou ferido. As outras propriedades (imóveis rurais) pertencem a suíços e, segundo os índios, os três áreas estão dentro do Território Indígena Cahy-Pequi, cuja regularização é reivindicada pelos índios. Segundo o Portal Terra, o processo de demarcação da terra indígena foi iniciado em 2006, suspenso em 2009 e retomado em 2011. Há problemas de sobreposição de áreas do Instituto de Conservação do Meio Ambiente e da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O líder indígena informou que para esta semana está prevista reunião com a Funai, o Ministério Público Federal e o ICMBio para discutir a gestão compartilhada do Parque Nacional do Descobrimento. "O problema é que no parque não podemos plantar e nem construir nada", comentou. De acordo com o Cimi, os donos de uma fazenda próxima à área de ocupação conseguiram na Justiça uma liminar de reintegração de posse, mas os índios prometem resistir na propriedade. A Polícia Federal já esteve na fazenda para tentar fazer com que os pataxó saíssem da propriedade, sem sucesso.
Demerson promete levar irmã à Fonte Nova caso torcida esgote ingressos
Foto: Maurício Paulucci / Globoesporte.com
O zagueiro Demerson viu a irmã Isabella Costa ficar famosa após a vitória do Bahia sobre o Cruzeiro no Mineirão por 2 a 1. A torcedora chamou atenção por mostrar demais ao comemorar o gol do tricolor baiano. Confira a opinião do atleta sobre o assunto na coluna Esportes!
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NA ESTRADA DA VIDA
Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...
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FRAM MARQUES
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