Cuidando Bem da Sua Imagem

Cuidando Bem da Sua Imagem
Sistema Base de Comunicação

GIRO REGIONAL

GIRO REGIONAL
UM GIRO NO NORDESTE

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A POESIA DO NATAL

Rangel Alves da Costa*


Alegre ou triste, festejante ou melancólica, há sempre uma poesia no natal. Contudo, diante de seu clima nostálgico, sempre envolto em relembranças e reencontros, há quem não consiga ver o período natalino como propício a inspirações.
E eis que a poesia, ainda que não construída em versos escritos, já se faz presente naqueles que se deixam envolver pela magia e singeleza desse período tão especial e importante na vida do ser humano.
Assim, a poesia do natal está em tudo aquilo que envolve o próprio natal e consegue alcançar e transformar as pessoas, seja as tornando mais fraternas e afetuosas, seja para fazê-las sempre mais frágeis, tristes e solitárias.
Se a tristeza lhe abraça mais fortemente neste período, saiba que é poética sua angústia. Somente os sensíveis se envolvem de enternecimentos na colheita dos frutos dessa estação; apenas os que não erram em esconder sentimentos se deixam revelar além dos espelhos.
É poética a reflexão mais profunda surgida com o natal. Não há apenas a recordação nem a vontade de reencontrar, mas um sentimento profundo de presença e até de diálogo. E isto comprova o quanto nos curvamos diante do passado e do que ainda permanece como presença em nossa memória.
Do mesmo modo, a poesia do natal está na sua atmosfera tão simbólica e meditativa. Tudo nos chega envolto em uma espécie de névoa contemplativa, numa paisagem nublada que nos chama à reflexão, ao diálogo íntimo, às leituras dos erros e acertos ao longo do ano.
E quando saímos de nós mesmos nos encontramos no outro que recordamos. Eis que natal é tempo de saudade, é tempo de desejo de reencontros, é momento para querer estar pertinho de quem está apenas distante ou de quem já está na inalcançável distância.
Mesmo que a modernidade tenha imposto uma visão meramente comercial do natal, ainda assim jamais conseguirá tirar do íntimo de muitos aquela feição de cartão natalino antigo. Em muitos olhos e corações, o natal continua sendo uma bela fantasia nevoenta, com neblina descendo sobre pinheiros e luzes piscando distante.
E também o Papai Noel, a árvore enfeitada com bolas coloridas e rodeada de caixinhas de presentes, o sapatinho do menino à janela, a chaminé misturando fumaça à nevasca, as renas do bom velhinho cortando os céus. Certamente um clima europeizado, mas que acostumamos a apreciar.
Mas também o natal dos barracos, das favelas, das famílias abandonadas, dos meninos nas marquises, da miséria e da pobreza. Uma ceia de pão e de qualquer grão, um presente prometido para um amanhã, uma existência que tanto merecia ser visitada pelos reis magos.
Que o ouro, a mirra e o incenso chegassem às novas e cada vez mais empobrecidas manjedouras. Que a estrela da natividade guiasse os três reis magos às moradias daqueles meninos famintos, aos casebres distantes e tão esquecidos pelos que fartamente preparam suas ceias e festins.
Muitos não terão chesters, perus, pernis, lasanhas, saladas, bacalhoadas, espumantes, cervejas, uísques, importados. Muitos não terão sequer um frango assado ou uma garrafa de sidra. Talvez o pão, talvez nada. Mas terão o natal, e de modo mais significativo que aqueles que fazem desse dia apenas mais um pretexto para festanças.
Ora, o que alimenta o espírito natalino não é a ceia nem a comilança, a troca de presentes ou a renovação de móveis e vestimentas. Tudo isso é hipocrisia consumerista, não passa de vaidade e esnobismo. E onde só há lugar para o pensamento material, para o ter e querer sempre mais, dificilmente sobrará espaço para os nobres sentimentos.
E da pobreza não é afastada a significação maior do natal. Ainda que dele só tenha a data, ainda que não haja troca de presentes nem mesa farta, sua imensa fé a coloca como num presépio vivenciando o nascimento daquele menino que tanto parece com os seus. Menino pobre nascido em um Belém que pode ser qualquer lugar onde a ceia será apenas a da esperança.
Não muito longe de você há uma manjedoura, um Belém. Ali há o presépio da outra realidade. Uma mesa sem ceia, mas um natal sem igual, pois se celebra a vida e não o momento de se servir.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com      

AS CEIAS E OS PRESENTES

Rangel Alves da Costa*


Para muitos, tanto faz que Papai Noel exista ou não, que ele visite ou não qualquer menino sonhador, mas a ceia natalina não pode deixar de existir de jeito nenhum. Em nome da comilança todo o espírito natalino.
A ceia de natal não é só costume e tradição, mas o instante mais esperado do ano para o empaturramento com tudo que aparecer. É a simbologia da gula para grande parte da população. Os pratos cintilam mais que as luzes natalinas.
E lambem os beiços só em pensar nas comidas e sabores tantos que chegam à mesa em profusão. Assados, mexidos, empanados, molhados e sólidos, pratos de todos os tipos. Sem falar no sortimento de bebidas e outros manjares que aparecem.
Um natal assim, nos moldes do esbanjamento, outra coisa não simboliza senão o consumismo materialista, a gula desenfreada, a demonstração à mesa da bonança financeira dos anfitriões. Bem assim nos enfeites natalinos, pois renas imensas, alegoricamente faiscantes, estarão espalhadas pelos jardins.
Na verdade, o natal transformou-se em mera ocasião de prazeres materiais. Logicamente que não para todos, mas para uma parcela significante da sociedade é apenas um período de troca de presentes, confraternizações suntuosas, festanças as mais abastadas. Ora, o comércio tem-no como um milagre.
Até mesmo os tradicionais amigos secretos estão se transformando numa disputa de valores e qualidades. Não faz muito tempo que era máximo o contentamento daquele que recebia uma lembrancinha singela, algo apenas para simbolizar a existência da amizade. Mas hoje não. Triste daquele que entre na brincadeira e tente oferecer um presentinho qualquer. Automaticamente será transformado em inimigo mortal.
Faltam as luzes e os símbolos no coração e sobram as demagogias. Muitos se revestem do natal apenas para apregoar o que não sentem, para fingir caridades, para espalhar falsos gestos humanitários. E em meio aos fingimentos e aberrações, restam solitários e esquecidos aqueles que traduzem na alma o verdadeiro natal. 
E não esquecendo aqueles que praticam caridade em nome próprio com o que foi doado pelos outros. E muitos, talvez se achando também carentes, reservam para si grande parte dos donativos natalinos. E ainda dizem não acreditar em Papai Noel.
Na noite de natal, ainda que a ceia seja preparada para reduzida família, ainda assim os pratos sempre serão alentados. No dia seguinte e depois ainda é possível se fartar com os restos que parecerão ainda mais gostosos e suculentos. Há quem sustente ser o dia seguinte a verdadeira comemoração.
E se a ceia é preparada para família grande, muitas pessoas e convidados, então será preciso juntar algumas mesas para espalhar os sortimentos. É o momento em que o cardápio vai muito além dos tradicionais pratos da ocasião. É quando iguarias importadas se misturam às aves gordas da ocasião.
Bebidas finas, copos de cristal, champanhes e vinhos de safras antigas, uísque já ancião, garrafas com rótulos de difícil leitura. E aquelas pessoas com roupas cheias de etiquetas e desconfortos, com tantos brilhos que rivalizam com a luminescência dos cristais se tocando em brinde. Ninguém fala nada do natal, apenas nos planos capitalistas para o ano vindouro.
E na mesma hora, só que em outro lugar, a mesma ceia, ou aquilo que o termo possa traduzir, estará sendo servida, porém de modo muito diferente. Não uma janta especial, com alimentos diferenciados, mas aquilo de todo dia, e quando todo dia tem para ser servido. E muitas vezes a ceia que é café, almoço e janta num só prato e servida uma única vez ao dia.
Uma ceia que se resume ao pão, e porque o pão foi nesse dia conseguido. E então a verdadeira comemoração no humilde coração natalino. Ter o pão como ceia e o melhor presente. Sem bola, sem brinquedo, sem nada, mas o menino adormecerá contente porque qualquer dia terá um sapatinho para colocar na janela. Se janela houver.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com 

BAHIA: Veículo cai de ponte, mata duas crianças e deixa cinco feridos na BA-503

Um capotamento neste domingo (22) deixou duas crianças mortas e outros cinco pessoas feridas na BA-503, entre os municípios de Feira de Santana e Coração de Maria, a 85 km de Serrinha.

Segundo o Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o motorista do veículo, modelo Fox, perdeu o controle, desceu uma ribanceira e foi parar dentro de um rio.

As crianças de 9 e 13 anos morreram na hora. Os corpos foram levados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano.

Outras cinco pessoas foram socorridas até um posto de saúde em Coração de Maria. O estado de saúde delas não foi divulgado.

Entre as vítimas, há um adolescente de 14 anos e uma outra criança de três, que, segundo o blog Jacuípe Notícias, apresentava diversos ferimentos provocados por picadas de abelhas. A PRE investiga se uma possível invasão de um enxame de abelhas ao veículo tenha provocado o acidente, já que não há marcas de frenagem na pista.

Duas crianças morreram no acidente

Carro desceu uma ribanceira e foi parar dentro de um rio








































Foto: site Jacuípe Noticias

domingo, 22 de dezembro de 2013

MEC autoriza cursos de medicina em 6 cidades do interior da Bahia

MEC autoriza cursos de medicina em 6 cidades do interior da Bahia
O Ministério da Educação (MEC) autorizou a criação de graduação em medicina em instituições de seis municípios da Bahia. Na relação de cidades divulgada do Diário Oficial da União nesta sexta-feira (20), constam as cidades Alagoinhas, Eunápolis, Guanambi, Itabuna, Jacobina e Juazeiro. De acordo com o MEC, no próximo ano as cidades serão visitadas por uma comissão de especialistas, que deverá verificar a estrutura dos equipamentos públicos e programas de saúde existentes, além de avaliar as propostas das instituições interessadas em abrir os cursos sobre investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) foi autorizada a criar 60 novas vagas no curso de medicina, dobrando assim o número de vagas. Em todo país, 49 municípios foram autorizados a criar os cursos de medicina, e a expectativa é de que sejam criadas 3,5 mil vagas.

Cantor gospel Chris Duran se irrita a abandona palco durante show

Cantor gospel Chris Duran se irrita a abandona palco durante show em Várzea da Roça
Foto: Divulgação
O cantor francês de música gospel Chris Duran “deu piti” durante um show no município de Várzea da Roça, no centro norte baiano, na madrugada deste sábado (21), e abandonou o evento depois de cantar apenas duas músicas. O músico foi convidado para compor a lista de atrações da primeira noite do Carnatal, carnaval fora de época realizado na cidade tradicionalmente nos finais de ano. Após subir ao palco com cerca de três horas de atraso graças a um problema na ordem das apresentações, o religioso se irritou ao perceber que o sistema de som apresentava defeitos, passou o microfone para o apresentador da festa e abandonou o local visivelmente transtornado. De acordo com informações divulgadas pela produção da micareta, Duran continuou na cidade por algumas horas na pousada Terra Nobre, onde, segundo informações extraoficiais, teria quebrado um chuveiro. 

Prefeito tem casa invadida

A Casa do prefeito de Filadélfia, Barbosa Jr (PDT), foi invadida por dois homens na noite desta quinta-feira (19).

Em entrevista a uma rádio local, o pedetista contou que sua esposa, que está gestante, chegou em casa, desceu do veiculo, abriu o portão e ao entrar em casa percebeu que alguém forçava o portão. Nervosa, começou a gritar e chamou a policia, que de imediato saiu em diligência no intuito de identificar os bandidos que fugiram ao pular o muro.

O gestor disse estar preocupado e que, a partir de agora, andará com segurança. Em outra oportunidade, Júnior já foi ameaçado de morte por telefone e seu veiculo foi alvejado por dois tiros.

CORRESPONDENTE NA BAHIA: CRATERA EM UAUÁ







Um caminhão-baú caiu em uma cratera na madrugada desta sexta-feira (20), na BR-235, no município de Uauá, cerca de 246 km de Serrinha.

De acordo com o 4º Pelotão da Polícia Militar de Uauá (PETO), por conta de uma forte chuva ocorrida na noite de quinta-feira (19), um bueiro construído próximo à pista transbordou e abriu o enorme buraco. Um carro de passeio também capotou por causa da cratera. Ainda não há informações sobre feridos.

De acordo com a PM, o acidente aconteceu por volta das 4h da manhã. O motorista de uma van, que passava pelo local, avistou duas pessoas no asfalto e em seguida verificou um veículo de passeio capotado na via. O condutor da van seguiu direto para o quartel da polícia para avisar sobre o acidente.

Ainda de acordo com o órgão, no momento em que a companhia chegou ao local, um caminhão-baú também havia capotado naquele mesmo lugar, minutos antes. A polícia informou que moradores da região disseram que três pessoas estavam no veículo de passeio mas, após a chegada de agentes da PM, elas não estavam mais no local.

Segundo informações de moradores da região, há suspeita de que uma mulher que estava no veículo de passeio com os outros dois que sumiram teria sido encontrada morta em um rio conhecido como Várzea Barris. Não há informações sobre feridos dentro do caminhão-baú, pois o local está isolado.


Até a publicação desta reportagem, a PM informou que os veículos ainda estão no local e a polícia está aguardando a chegada do delegado de Juazeiro e a Polícia Rodoviária Federal para que sejam realizados os procedimentos de retirada dos veículos e a perícia.

Fonte: Cleriston Silva

Obeso virgem com 200kg fez namorada parar no hospital ao tentar a primeira vez

Gregg Casarona passou por uma situação constrangedora em sua primeira vez.
Ele sentiu a terra se mexer em sua primeira relação sexual. Casarona ficou assustado ao ver que a alvenaria da casa começou a ceder quando sua namorada bateu a cabeça na parede.
Casarona estava namorando Jen Gerakaris há 1 mês quando decidiram ter sua primeira noite. Com quase 200 kg, ele acabou “jogando” a namorada contra a parede. Ela, com apenas 50 kg, sofreu sérios ferimentos.
“Eu a matei. Essa foi a primeira coisa que pensei”, disse Casarona pensando que sua namorada estava morta. Ele comentou ainda que a situação foi hilária quando ela se livrou da parede e perguntou por que ele tinha parado. Ele a levou ao hospital onde foi constatado um pequeno traumatismo craniano.
O incidente ocorreu há 8 anos e a história está sendo contada em uma série de TV que causa sobre bizarrices nas relações sexuais das pessoas comuns. O programa irá estrear dia 28 de dezembro nos EUA.
O casal se separou logo depois.


Jornal Ciência

sábado, 21 de dezembro de 2013

VELOCROSS E BIKE CROSS " JEGUE BULL " VAI SACUDIR TOBIAS BARRETO



               JEGUE BULL promete muita adrenalina.

Com traçado seletivo, o circuito recebeu elogios das estrelas do espetáculo, os pilotos. Com curvas dinâmicas e grandes retas, onde as motos e bikes podem atingir  grande velocidade. Esse tipo de prova possibilita maior número de ultrapassagens, proporcionando mais emoções para o público e competidores.A certeza de disputas acirradas e muita adrenalina nas manobras arrojadas prometem atrair bom público para acompanhar a prova.“A realização desta competição é resultado da dedicação do empresário Mala Som e de sua equipe, que é formada por amígos que amam esse esporte.


Fram Marques
























IMAGEM AÉREA DA PISTA

















Aparências enganam: ‘Pai’ engravida, e casal transexual dá à luz menina

Um transexual de aparência masculina deu à luz uma menina na Argentina.
A estranheza provocada pela notícia é compreensível. De barba e camisa rosa na foto desta página, Alexis Taborda exibe a gravidez. Quem acaricia a barriga, como nas imagens tradicionais de álbum de família, é a mulher dele, Karen Bruselario. A gestação não é resultado de intervenção artificial. É natureza pura.
Alexis e Karen são considerados transexuais, mas conservaram os aparelhos reprodutores com os quais nasceram. Isso permitiu que Alexis gerasse a filha em seu útero. A menina Génesis Evangelina nasceu com mais de quatro quilos, segundo reportagem da agência EFE.
Alexis é mãe e pai. Karen é pai e mãe.
No Twitter, um brasileiro expressou surpresa. “Realmente, vou viver bastante e não vou ver tudo”. Felizmente, eu diria. Novos arranjos familiares surgiram nas últimas décadas, mas ainda há muito para ver, transformar e respeitar. A estranheza é compreensível. O desrespeito é inaceitável.
Além de curiosidade, o nascimento de Génesis suscita reflexão. É uma história que embaralha e aproxima os papéis de pai e mãe. Se a fronteira entre eles tornou-se tênue mesmo entre casais biologicamente e socialmente heterossexuais, nessa família argentina a divisão será inexistente – e, provavelmente, irrelevante.
Afinal, quem é o pai e quem é a mãe?
Poderíamos afirmar que o pai é Karen (dele saiu o espermatozóide) e a mãe é Alexis (dela veio o óvulo). Suspeito que essa também seria uma definição capenga. Somos muito mais complexos que nossas células germinativas e nossa genitália.
De todas as variantes da sexualidade humana, talvez nenhuma seja tão incompreendida quanto a transexualidade. Faz pouco tempo que a ciência médica começou a se interessar pelo tema.
Transexuais nascem com cromossomos, genitais e hormônios de um sexo, mas têm a convicção de pertencer ao gênero oposto. Segundo a ciência, durante a gestação ocorre uma divergência entre a programação sexual do cérebro e os genitais.
Há alguns anos, o pesquisador Eric Vilain, da Universidade da Califórnia, reafirmou a tese de que o sexo do embrião é determinado pelo cérebro – muito antes do desenvolvimento de testículos ou ovários.
Num estudo com camundongos, verificou-se que alguns genes tramam a formação do cérebro feminino ou masculino antes que o corpo comece a ser banhado por hormônios de um sexo ou do outro.
Um erro nessa troca de mensagens provoca o resultado perturbador relatado por muitos transexuais: cabeça de mulher aprisionada em corpo de homem, ou vice-versa.
Em 1995, o Instituto do Cérebro da Holanda, fez uma importante descoberta. Depois de dissecar o encéfalo de seis transexuais nascidas com genitália masculina, os pesquisadores descobriram uma peculiaridade na região do cérebro que regula o comportamento de gênero. A área era menor que a dos homens e idêntica à das mulheres.
O estado de incongruência entre cérebro e corpo costuma ser fonte de sofrimento crônico. Daí a necessidade de tratamentos para adequar um ao outro. Com a administração de hormônios, é possível desenvolver características do novo sexo e mascarar as do sexo original. Por exemplo, barba e pelos nos transexuais mulher-para-homem e mamas desenvolvidas nas transexuais homem-para-mulher.
A cirurgia para transformação do sexo masculino em feminino e vice-versa é um importante recurso de readequação, mas nem sempre os transexuais têm acesso a ela ou estão dispostos a se submeter ao procedimento.
Em novembro, Alexis e Karen se casaram no civil na cidade de Victoria, na província de Entre Ríos. O padre católico Raúl Benedetti abençoou o ventre de Alexis. Todo o dia 15 de cada mês, há uma cerimônia de benção às grávidas. “Uma vez eu os convidei e eles vieram”, disse o padre Benedetti à agência Efe.
Na ocasião, o padre explicou que não poderia casar a dupla pela Igreja. “Há uma contradição entre o documento e a pessoa. Se eles se quisessem casar com o nome de batismo e aceitar que o papai é o homem e a mamãe é a mulher, não haveria problema.”
Benedetti afirmou não ver problema na gravidez. Decidiu benzer o casal porque “é uma coisa normal e comum como tantos outros” casos.
Sou otimista. Acredito que demonstrações de respeito como essa podem inspirar as pessoas a repensar preconceitos de toda ordem – ainda tão presentes na sociedade brasileira.
Se um bebê pode nascer do útero de alguém que tem aparência e documentos masculinos e se até um padre abençoa essa gestação, nada mais atrasado e deplorável que odiar o negro, desprezar o índio e rotular como dondocas as mulheres brancas, de cabelo liso.
Está cada vez mais difícil classificar pessoas pela aparência. Ainda bem.
Época

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

AS MAIS COMPARTILHADAS NA REDE

AS MAIS LIDAS DA SEMANA