sábado, 1 de março de 2014
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Feliciano comemora baixa de audiência do Big Brother Brasil
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) escreveu um texto em seu site comentando o aumento da audiência do Programa Silvio Santos e a queda do Big Brother Brasil (BBB).
O evangélico afirma que não tem interesse nesses dados, mas que fica feliz ao ver que a população brasileira está dando preferência para programas que não ferem os bons costumes.
Por duas semanas seguidas o dono do SBT conseguiu ficar em primeiro lugar, deixando o reality show da Globo em segundo. “O povo sabe discernir o certo do errado”, é o título do texto. Feliciano cita as participações de homossexuais no BBB, inclusive a edição atual que mostra sempre duas mulheres se beijando na casa.
“Claro que o direito de escolha é da emissora e todos merecem as mesmas oportunidades e tem nosso respeito, somente questiona-se porque se a proporcionalidade entre a população esse grupo é minoria e observamos que nunca houve um programa em que não se colocam vários membros dessa minoria tornando implicitamente como obrigatória essa presença talvez ocupando a vaga de outros, reitero nada contra qualquer grupo”, escreveu.
Por outro lado ele elogiou a programação de Silvio Santos que mesmo sendo uma atração popular não faz apelações. “Silvio Santos no alto de seus 82 anos com um programa popular e sem apelação com entretenimento ao gosto da família comum consegue superar em audiência a mais forte emissora em operação em nosso país a poderosa Rede Globo, configurando uma nova era na audiência de nossa televisão.”
Feliciano chega a comentar a recente polêmica de uma marca de roupas que estimulava o turismo sexual durante a Copa comparando com os programas televisivos que fazem todos os dias a mesma propaganda.
“O que adianta nos ofendermos quando uma marca de roupas esportivas lança nos EUA uma camiseta com desenho sugerindo que durante a copa por aqui poderia se encontrar o denominado turismo sexual se em rede nacional e porque não dizer internacional com a programação da Globo Sat, são expostas jovens semi nus em festas diuturnas regadas a bebidas alcoólicas, em promiscuidade declarada e sugerida”, questiona.
O deputado também aproveita o momento para parabenizar o público brasileiro pela escolha dos programas e pede para que Deus continue iluminando o povo.
Gospel Prime
Com câncer, médico cubano que estava no Brasil, morre em hospital
O médico cubano Vladimir Soublett Hernandez, de 49 anos, enviado pelo programa Mais Médicos, do governo federal, à cidade de Ribeira, no Vale do Ribeira, região sul de São Paulo, morreu na madruga desta sexta-feira (28/02), quando retornava para Cuba.
O atestado de óbito informa que o médico tinha câncer no pâncreas. Hernandez foi enviado para a cidade em 13 de dezembro e atendia nas unidades do programa Saúde da Família. A doença foi diagnosticada após uma tomografia pedida pelo próprio médico – ele sentia dores de estômago e reclamava de não conseguir se adaptar à comida brasileira. O médico estava internado desde o dia 20 no Instituto do Câncer, em São Paulo, mas não teria respondido ao tratamento. O avião em que era levado de volta para Cuba fez uma escala em Manaus e o médico foi levado na manhã de quinta-feira para o Hospital 28 de Agosto, onde faleceu.
180 Graus
JÁ É CARNAVAL: Por 6 a 5, Supremo absolve do crime de quadrilha Dirceu, Genoino e mais 6
Ministros do STF durante a sessão que votou os embargos infringentes do crime de formação quadrilha (Foto: Nelson Júnior / STF)
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (27), por seis votos a cinco, absolver do crime de formação de quadrilha o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do PT José Genoino e outros cinco condenados no processo do mensalão do PT, entre eles ex-dirigentes do Banco Rural e o grupo de Marcos Valério. A decisão foi tomada no julgamento dos recursos chamados “embargos infringentes”, apresentados pelos oito condenados, que o Supremo começou a analisar na semana passada e conclui nesta quinta.
A apreciação dos recursos por formação de quadrilha não altera as condenações dos réus do mensalão pelos demais crimes.
Os seis ministros que votaram pela absolvição (Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Teori Zavascki) entenderam que não ficou configurada a quadrilha. Segundo a interpretação desses ministros, apesar de os oito terem cometido crimes conjuntamente, não formaram uma associação criminosa com o objetivo específico de cometer crimes.
Cinco ministros (Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Joaquim Barbosa) defenderam que houve a formação de uma quadrilha para desviar recursos públicos e fraudar empréstimos com a finalidade de pagar propina a parlamentares que apoiassem o governo federal nos primeiros anos da gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar de votar pela manutenção das condenações, Marco Aurélio Mello ressalvou que era necessário reduzir as penas.
Como ficam as penas
Presos em novembro do ano passado por outros crimes dos quais não tinham mais possibilidade de recorrer, os oito condenados não tinham começado a cumprir a punição por formação de quadrilha – à espera do resultado dos recursos.
Presos em novembro do ano passado por outros crimes dos quais não tinham mais possibilidade de recorrer, os oito condenados não tinham começado a cumprir a punição por formação de quadrilha – à espera do resultado dos recursos.
Se a decisão sobre o recurso não fosse favorável a eles, Dirceu e o ex-tesoureiro do PTDelúbio Soares migrariam para o regime fechado porque as penas aumentariam. Absolvidos pelo crime de quadrilha, permanecem no regime semiaberto, pelo qual é possível pedir para deixar o presídio durante o dia para trabalhar. Delúbio Soares já tem um emprego na Central Única de Trabalhadores (CUT). Dirceu aguarda autorização judicial de trabalho externo.
A situação de José Genoino, ex-presidente doPT, que atualmente se encontra em prisão domiciliar por motivo de saúde, não se alteraria. Qualquer que fosse o resultado do julgamento, ele permaneceria no semiaberto.
Os ex-dirigentes do Banco Rural José Roberto Salgado e Kátia Rabello, o “operador” do mensalão Marcos Valério e os ex-sócios dele Ramon Hollerbach e Cristiano Paz permanecem no regime fechado mesmo com a decisão do Supremo de absolvê-los por formação de quadrilha.
Pela absolvição
Ao votar na manhã desta quinta, Rosa Weber afirmou que mantinha a posição adotada durante o julgamento em 2012, de que os réus cometeram delitos juntos, mas não se associaram com o objetivo específico de cometer crimes, de forma contínua e prolongada. “Eu reconheci que os corréus praticaram juntos delitos. O ponto central da minha divergência é conceitual. Não basta para a configuração desse delito que mais de três pessoas pratiquem delitos. É necessário que esta união se faça para a específica prática de crimes”, disse.
Ao votar na manhã desta quinta, Rosa Weber afirmou que mantinha a posição adotada durante o julgamento em 2012, de que os réus cometeram delitos juntos, mas não se associaram com o objetivo específico de cometer crimes, de forma contínua e prolongada. “Eu reconheci que os corréus praticaram juntos delitos. O ponto central da minha divergência é conceitual. Não basta para a configuração desse delito que mais de três pessoas pratiquem delitos. É necessário que esta união se faça para a específica prática de crimes”, disse.
Assim como Barroso, que também não tinha participado do julgamento em 2012, o ministro Teori Zavaski entendeu nesta quinta que as penas fixadas para o delito ficaram muito elevadas e, caso diminuídas para o patamar correto, estariam prescritas.
Para Zavascki e Barroso, os acusados não poderiam mais ser punidos por este crime. Diante disso, os dois ministros decidiram aceitar os recursos dos oito réus para eles ficarem livres da acusação. “A pena-base foi estabelecida com notória exacerbação”, defendeu Zavascki.
Na quarta, o voto de Barroso que já indicava as absolvições, irritou o presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa. Ele afirmou que os crimes cometidos no episódio foram “graves” e criticou o colega, dizendo que o voto foi um “discurso político”.
Os ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli votaram pelas absolvições, mas não apresentaração argumentação ao plenário.
Pela condenação
O ministro Gilmar Mendes defendeu que ficou comprovada a formação de quadrilha no caso do mensalão do PT. “Os autos revelam que houve, sim, uma realidade autônoma, realidade própria fruto dessa espúria aliança”, disse. Mendes também ironizou a posição dos colegas que consideraram a pena muito alta. Ele comparou o caso com o do ex-deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a 13 anos e 4 meses por formação de quadrilha e peculato. “Se considerarmos os paradigmas, teríamos que dar habeas corpus a Natan Donadon para ser julgado em algum juizado de pequenas causas”, disse.
O ministro Gilmar Mendes defendeu que ficou comprovada a formação de quadrilha no caso do mensalão do PT. “Os autos revelam que houve, sim, uma realidade autônoma, realidade própria fruto dessa espúria aliança”, disse. Mendes também ironizou a posição dos colegas que consideraram a pena muito alta. Ele comparou o caso com o do ex-deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a 13 anos e 4 meses por formação de quadrilha e peculato. “Se considerarmos os paradigmas, teríamos que dar habeas corpus a Natan Donadon para ser julgado em algum juizado de pequenas causas”, disse.
Marco Aurélio Mello destacou que, quando condenou o grupo por formação de quadrilha, se baseou em provas e elementos concretos apresentados pelo Ministério Público. “Nosso pronunciamento se fez a partir da prova. E da prova a meu ver contundente quanto à existência, não de uma simples coautoria, mas quanto à existência do crime de quadrilha”, disse. Apesar de votar para manter as condenações, ele atendeu parcialmente os pedidos dos condenados para reduzir as penas.
Celso de Mello chamou os oito réus de “meros e ordinários criminosos comuns” e classificou de “leniência” a decisão de absolvê-los por formação de quadrilha.
“Tal organização visceralmente criminosa em seu aparato funcional não pode ser lenientemente qualificada por expressão menor de simples concurso de delinquentes. Tem que se designada como quadrilha composta por pessoas comprometidas ao longo de extenso período de tempo com práticas criminosas, que merecem a repulsa do ordenamento jurídico”, afirmou.
Último a votar na sessão da manhã desta quinta, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, afirmou que o resultado do julgamento dos recursos em relação aos crimes de formação de quadrilha foi decorrência de uma maioria “formada sob medida” para mudar decisões tomadas no julgamento principal, em 2012.
“Temos uma maioria formada sob medida para lançar por terra o trabalho primoroso levado a cabo por esta Corte no segundo semestre de 2012. Isso que acabamos de assistir. Isso que acabamos de assistir. Inventou-se um recurso regimental totalmente à margem da lei com o objetivo específico de anular a reduzir a nada um trabalho que fora feito. Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que esse é apenas o primeiro passo. É uma maioria de circunstância que tem todo tempo a seu favor para continuar sua sanha reformadora”, afirmou Barbosa ao votar.
G1
mulher está há uma semana algemada à cadeira em delegacia
Uma mulher de 29 anos está há uma semana algemada a uma cadeira no corredor de uma delegacia de polícia no Maranhão.
Clenúbia de Souza foi presa com o marido por tráfico de drogas no dia 19 de fevereiro. Ele foi levado para uma cela e ela ficou algemada no banco da delegacia de Codó porque no lugar não há cela feminina. A mulher só sai para ir ao banheiro e dorme no chão, sempre algemada. Na região,as presas eram levadas para a cadeia vizinha de Coroatá, que foi incendiada por presos há um ano e nunca foi recuperada. As informações são do Bom Dia Brasil.
“Nós estamos esperando abrir uma vaga em São Luís para transferir essa senhora”, justificou o delegado Rômulo Vasconcelos. Em São Luís, onde fica o presídio feminino mais perto de Codó, a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária afirmou que vaga não é problema. A penitenciária que fica no complexo de Pedrinhas não está superlotada e tem quase 70 vagas disponíveis. A Secretaria de Segurança garantiu que a mulher vai ser transferida ainda nesta quinta-feira.
Recentemente, o Estado do Maranhão enfrentou uma crise dentro e fora do sistema carcerário que teve como principal foco o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, 59 detentos foram mortos no presídio somente em 2013, o que revelou uma falta de controle no local. A situação desencadeou ataques a ônibus na capital São Luís, que teriam sido ordenados de dentro do presídio.
No dia 10 de janeiro, a presidente Dilma Rousseff divulgou pelo Twitter que “acompanha com atenção” a questão de segurança no Maranhão. O governo federal passou a oferecer vagas em presídios federais, ao mesmo tempo em que a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) visitou o complexo de Pedrinhas.
Mulher de vereador morre eletrocutada após tocar em fiação exposta em lavanderia
A mulher do vereador conhecido como Neném de Manega, do município de Carrapateira, a 384 quilômetros de João Pessoa, morreu eletrocutada na tarde desta quinta-feira (27).
De acordo com informações do Destacamento de Polícia Militar da cidade, Francisca Vieira da Silva, de 26 anos, estava na lavanderia municipal quando teria tocado em um fio descascado que estava exposto próximo ao varal coletivo.
O acidente teria acontecido por volta do meio-dia. Após o choque, a mulher caiu no chão inconsciente.
Ela foi levada para o pronto socorro de Carrapateira e em seguida para o Hospital de São José de Piranhas, cidade que também fica no Sertão, mas não resistiu e morreu ao chegar na segunda unidade médica.
Conforme a Polícia Militar, nunca havia acontecido um acidente por choque elétrico na lavanderia municipal e todos no local ficaram em estado de pânico.
Após a morte da mulher, técnicos da Prefeitura estiveram no local para verificar e consertar a fiação elétrica que estava exposta no espaço.
Portal Correio
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Ao som da Timbalada, bloco coloriu o percurso da Barra até a Ondina neste primeiro dia de Carnaval
Ao som da Timbalada, bloco coloriu o percurso da Barra até a Ondina neste primeiro dia de Carnaval
"A gente torce pelo clube e não pelo jogador", diz folião do Nana sobre saída de Bell
A primeira noite do bloco Nana Banana no Carnaval de Salvador começou com tudo. Embalados pela Timbalada, centenas de foliões animavam o circuito Dodô (Barra-Ondina) na noite desta quinta-feira (27). Com um abadá preto e branco e os corpos pintados, ninguém chamava mais atenção dentro do bloco como o casal Daniela Pécora e Fábio Maia, naturais de São Paulo.
Casal de paulistas curte seu 15º Carnaval em Salvador, no Nana Banana
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"Somos as debutantes da festa", disse Fábio. "Faz 15 anos que curtimos o carnaval em Salvador, sempre fantasiados, e sempre com o Nana Banana". Fantasiados de índios em homenagem a Timbalada, assegurou o casal, os paulistas contaram que ainda têm muitos dias de folia pela frente. "Vamos sair com a Timbalada novamente, e também no Camaleão com o Chiclete com Banana, nossa paixão".
ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA DO CARNAVAL 2014
O clima de despedida que impera nos fãs do Chiclete, nem Fábio nem Daniela se disseram abalados com o término da banda e a carreira-solo de Bell Marques. "Vida que segue", garantem. E prometem que em 2015 vão continuar no Nana e no Camaleão, ao invés de acompanhar o bloco do ex-vocalista. "Isso é que nem um time de futebol, sabe? A gente torce pelo clube, e não pelo jogador".
Os cariocas Camila e Antonio passam o Carnaval em Salvador pela segunda vez, agarradinhos
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Grupo de Brasília rouba cena em bloco
Cantando de olhos fechados e com muito suingue no corpo, a brasiliense Jisele Brito era uma força da natureza dentro de um bloco onde a animação imperava. "Eu sou louca pela Timbalada", disse a jovem, exibindo a tatuagem com o símbolo da banda que toma quase toda as suas costas. "Vou sair cinco dias, todos com eles. Não quero mais nada".
Cantando de olhos fechados e com muito suingue no corpo, a brasiliense Jisele Brito era uma força da natureza dentro de um bloco onde a animação imperava. "Eu sou louca pela Timbalada", disse a jovem, exibindo a tatuagem com o símbolo da banda que toma quase toda as suas costas. "Vou sair cinco dias, todos com eles. Não quero mais nada".
Fã de Timbalada, Jisele saiu de Brasília com mais seis amigos para acompanhar apresentações do grupo
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Acompanhada de mais seis amigos de Brasília, o grupo sabia todas as letras de có e salteado. Entre eles estava Milena, que preferiu não se identificar. "Vim pra salvador fugida do meu namorado", confessou a loira, aos risos. "Ele não pode saber de jeito nenhum".
CARNAVAL: Com protesto bem humorado, bloco dos indignados desfila pelo terceiro ano
Bloco 'Pipoca Indignada' protesta contra a privatização do espaço público durante o Carnaval de Salvador. Descontraído, o grupo fez bastante barulho antes da passagem do Coco Bambu
Com direito a fanfarra, fantasia e muito barulho, um bloco nada comum invadiu o Circuito Dodô (Barra/Ondina) no início da noite desta quinta-feira (27), primeiro dia do Carnaval 2014 de Salvador. Pelo terceiro ano na folia, a Pipoca Indignada reúne baianos com o mesmo ideal: o de lutar por um espaço mais democrático nas ruas da capital soteropolitana.
O bloco Pipoca Indignada desfila há três anos no circuito Dodô
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Uma das organizadoras do bloco, a estudante Roberta Araddi, contou como surgiu a ideia: "O Pipoca Indignada nasceu para mostrar a nossa indignação com camarotes e blocos de camisas, que privatizam o Carnaval de Salvador. A festa é de todos e não deve ser separada por essa industria capitalista", disse.
Pequeno, porém cheio de expressividade, o bloco Pipoca Indignada atraiu até um jovem da Geórgia, um país situado entre a Europa e a Ásia, pertinho da Rússia. Ao ser questionada sobre a participação na festa, a jovem sorriu e respondeu em um português cheio de sotaque: "Tenho um amigo que gosta e me chamou", explicou Ana. "É bem diferente".
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Fantasiada de palhaça, Tatiana Didonê, que também faz parte do movimento desde o seu início, explicou a importância da iniciativa. "Somos uma espécie de 'Mudança do Garcia', um bocado de gente envolvida em outros movimentos que se reúne nesta época para chamar a atenção do povo para uma triste realidade - a de que o carnaval de Salvador não é mais do povo. Esse negócio de bloco e camarote não foi feito pra gente, e sim pra quem vem de fora. Buscamos a democratização da festa, e acima de tudo do espaço público".
Uma das idealizadoras do bloco, Tatiana Didonê distribuía pipocas e indignação pelas ruas do circuito
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Com uma latinha de cerveja na mão, a Indignada distribuía pipoca doce e sorrisos para a multidão curiosa que cercava o bloco. "Tá difícil ser folião hoje em dia, né? Agora nem a cerveja que a gente bebe nós podemos escolher, aí fica complicado", comentou Tatiana, rindo.
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FRAM MARQUES
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