Orientador da Fifa se negou a pagar multa durante audiência em juizado montado no estádio (Foto: Marjuliê Martini/MP)
Quem deveria organizar, armou confusão. Uma discussão dentro do Beira-Rio terminou na prisão de um steward da Fifa durante a vitória alemã diante da Argélia, em Porto Alegre. O homem, segundo o Ministério Público Estadual (MP), desacatou um delegado da Polícia Civil do Rio Grande do Sul que investigava a presença de sinalizadores entre torcedores, captada por câmeras de segurança.
Quem deveria organizar, armou confusão. Uma discussão dentro do Beira-Rio terminou na prisão de um steward da Fifa durante a vitória alemã diante da Argélia, em Porto Alegre. O homem, segundo o Ministério Público Estadual (MP), desacatou um delegado da Polícia Civil do Rio Grande do Sul que investigava a presença de sinalizadores entre torcedores, captada por câmeras de segurança.
De acordo com o MP, antes de ser detido, o orientador contratado pela Fifa ordenou de maneira agressiva que o policial parasse de obstruir a circulação de espectadores.
- Em seguida, o delegado se identificou para provar que era policial. Mesmo assim, o steward disse que ele não poderia ficar ali. Tudo isso gerou um debate entre eles. Como o segurança seguiu atrapalhando a investigação, o delegado avaliou que houve um desacato – explicou ao GloboEsporte.com o promotor do que atuou no caso, José Seabra Mendes.
Levado para uma audiência no Juizado Especializado Criminal (Jecrim) do Torcedor no Beira-Rio, o homem, que informou residir em Porto Alegre e trabalhar em uma empresa terceirizada contratada pela Fifa, se negou a pagar R$ 500 como transação penal. Com isso, o MP decidiu oferecer denúncia contra o steward, que deverá comparecer a uma nova audiência.
Mais cedo, outra ocorrência policial também terminou em audiência no Jecrim: um argelino invadiu o gramado antes da partida com uma bandeira do país africano em mãos. Desta vez, ele aceitou um acordo com o MP ao pagar uma multa de R$ 175.
O valor foi definido após o argelino informar que só tinha a quantia consigo. Ao tentar explicar a invasão, o argelino afirmou que a prática é “um costume local” no país africano e que “não sabia que era crime no Brasil”.