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sábado, 6 de setembro de 2014

Corrupção de ex-diretor da Petrobras pode envolver 6 governadores, ministro e 61 parlamentares




O Globo

A revelação de parte do conteúdo dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa provocou, nesta sexta-feira à noite, muita tensão nos comitês das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e da ex-senadora Marina Silva (PSB). Numa série de depoimentos iniciados semana passada, o ex-diretor apontou o envolvimento de deputados e senadores, governadores e de pelo menos um ministro com os desvios de dinheiro de contratos da estatal com grandes empresas.

Costa denunciou pelo menos 25 políticos vinculados a cinco partidos (PT, PMDB, PP, PR e PTB). A maioria é de parlamentares federais em campanha pela reeleição. Outros ocupam cargos executivos no governo federal e em governos estaduais. Costa apontou, entre outros, um “operador do PMDB”, político fluminense, atribuindo-lhe o papel de intermediário de aliados do governo em negociações com empresas fornecedoras de bens e serviços à Petrobras. A atuação desse político se estenderia à distribuição de propinas a partir de contas no exterior.

Costa aceitou fazer acordo de delação premiada e, desde então, passou a dar detalhes aos procuradores federais sobre a estrutura de corrupção e lavagem de dinheiro entre políticos e empresas contratadas pela Petrobras em negócios intermediados pelo doleiro Alberto Youssef.
A presidente Dilma Rousseff e o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), por sua vez, reuniram-se à noite no Palácio da Alvorada.
— A crise é séria — desabafou um assessor do Planalto.

Em São Paulo, o comando da campanha de Marina convocou nesta sexta-feira uma reunião de última hora. Assessores e colaboradores chegaram ao comitê da candidata sem esconder um certo clima de tensão. Marina, que inicialmente não participaria do encontro, chegou ao local depois do vazamento de informações sobre a delação premiada de Costa.
Gazeta do Povo

O site da revista Veja, por sua vez, diz que “três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal”.

Perdão judicial
O acordo de delação premiada assinado por Costa prevê praticamente o perdão judicial. A pena que ele receberá será mínima comparada aos 50 anos que poderia pegar se responder aos processos – já é réu em duas ações, uma sobre corrupção na Petrobras e outra sobre ocultação e destruição de documentos.
O acordo prevê que o ex-exe­cutivo será colocado em liberdade quando encerrar os depoimentos. Ele deve ficar um ano usando tornozeleira eletrônica, em casa, no Rio, sem poder sair na rua.

Renan Calheiros é citado em depoimentos da Lava Jato
Estadão Conteúdo
O nome do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi mencionado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimentos prestados à Justiça na tentativa de conseguir o perdão judicial por meio da delação premiada.

Um dos negócios mencionados envolvendo Renan é um acerto com o doleiro Alberto Youssef para que o Postalis comprasse R$ 50 milhões emitidos da Marsans Viagens e Turismo, que tinha Youssef como um dos investidores. O doleiro teria se reunido com Renan, em Brasília, no início de março, para acertar a comissão do PMDB nesse negócio. O fundo de pensão dos Correios é controlado pelo PMDB e PT. O negócio não ocorreu porque estava em curso quando Youssef e Paulo Roberto foram presos. A empresa fechou após as prisões.

Correio Braziliense
Homem-bomba da Petrobras, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da estatal Paulo Roberto Costa começou a revelar nomes de supostos envolvidos no megaesquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de R$ 10 bilhões, segundo a Polícia Federal.

Em depoimentos prestados aos procuradores do Ministério Público Federal de Curitiba e a policiais desde 29 de agosto, quando assinou um acordo da delação premiada, Costa citou a participação de pelo menos 61 parlamentares — 49 deputados e 12 senadores —, seis governadores e um ministro de Estado que estariam no esquema.

Informações da Polícia Federal revelam que Paulo Roberto começou a apresentar nomes de políticos após prestar depoimentos considerados insatisfatórios pelos investigadores no início desta semana. As primeiras declarações não traziam novidades às investigações. As citações reveladas pelo delator no interrogatório são gravadas em vídeos que servem de base para a PF avançar na apuração da Operação Lava-Jato, deflagrada em 17 de março, que prendeu o doleiro Alberto Youssef e mais 13 pessoas. À polícia, Paulo Roberto contou que políticos recebiam 3% de comissão sobre o valor de cada contrato da Petrobras firmado durante a gestão do ex-diretor na estatal.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Pai e filha morrem em acidente envolvendo ambulância na BR-101

Pai e filha seguiam para Salvador
 (Foto: Reprodução/Acorda Cidade)
Duas pessoas morreram e cinco ficaram  feridas em um acidente na tarde desta sexta-feira (5), por volta das 12h, na BR-101, próximo ao município de São Gonçalo dos Campos, cerca de 120 quilômetros de Salvador. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), três veículos colidiram na altura do quilômetro 117.
Segundo a polícia, um caminhão fez uma ultrapassagem proibida e bateu de frente com um carro de passeio, que foi projetado em cima de uma ambulância do município de Conceição da Feira.
O paciente Aristides Moreira de Freitas e a filha dele, Valdete Nascimento de Freitas, que iria acompanhar o pai durante uma sessão de quimioterapia em Salvador, não resistiram aos ferimentos e morreram. O motorista da ambulância, Sinézio Fernandes Carvalho, ficou com ferimentos graves.
No carro de passeio seguiam quatro pessoas: Aurenita Marques Torreão Sá, Sueli Dalto Porfirio, José Anchieta Torreão Sá e Mauricio dos Santos. Todos ficaram gravemente feridos. Eles foram socorridos para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana. Ainda segundo a PRF, o motorista do caminhão, não identificado,  evadiu-se do local.
Passageiros do carro de passeio ficaram gravemente feridos (Foto: Reprodução/Acorda Cidade)

CRÔNICA: A GUERREIRA CONTRA O DRAGÃO DA MALDADE

Rangel Alves da Costa*


Máxima razão ao que ouvi um dia: Não há nada mais abjeto, abominável e asqueroso do que você ouvir, ler ou presenciar, defesas não menos abjetas, abomináveis e asquerosas daquilo que igualmente é abjeto, abominável e asqueroso.
Naquele primeiro momento fiquei até sem compreender a extensão das palavras, mas depois me debrucei sobre sua verdade e vi a dimensão de sua aplicabilidade, principalmente no que diz respeito aos defensores intransigentes de políticos, partidos e suas desonrosas práticas. E então recordei algo que li em algum opúsculo: Não há nada mais perigoso que uma pessoa na iminência de perder o poder. Cega completamente, e com a cegueira a prática de verdadeiros absurdos.

No momento político atual, onde o temor pela iminência da perda do poder parece transformar pessoas antes tidas como sensatas em fervorosos defensores de candidatos, a situação chega a ser de extrema arrogância. Partidários, bajuladores e mantidos pelo poder chegam a erguer bandeiras e proferir defesas incoerentes e até inaceitáveis. Numa cegueira absurda, fingindo desconhecer realidades aviltantes, passam a glorificar posturas políticas desastradas e macular tudo o que diga respeito aos adversários.

Afeiçoa-se a uma questão fundamentalista, xiita, de radicalismo extremado. O adversário se torna o ocidente bestializado, envolto em todos os males que possam existir sobre a terra e propagador de todos os pecados. E eles não. Mesmo fazendo da crença fanatizada uma arma aterrorizante, espalhando a dor e o medo, ainda assim se dizem leais à fé e ao compromisso de derrocada ao grande monstro. Jamais reconhecem suas práticas insidiosas, suas ações extremadas, devendo todas as culpas ser imputadas somente aos inimigos de seus princípios.

A descrição acima é a mesma que deve ser feita àqueles que fazem da defesa de uma candidatura um compromisso de vida ou morte. Ou seu escolhido será eleito ou o mundo vai acabar, não existirá mais vida, tudo será destruído pelo adversário. Somente seu candidato possui a tábua da salvação, o poder de tudo transformar, ainda que o mesmo já esteja no poder e nada de relevante tenha feito em prol da sociedade. Desconhece a incompetência do seu para profetizar sobre o outro, se faz de esquecido do lamaçal que envolve seu partido para lançar desonras sobre os adversários.


Nada diferente do que está acontecendo agora com os defensores da candidata Dilma, e com muito mais agressividade depois da ascensão da candidatura de Marina Silva. Bastou que a adversária se mostrasse com força suficiente para desbancar o petismo lamacento do governo e os canhões começaram a vomitar. E não se imagine que os ataques partem somente de eleitores fanatizados, apaixonados. Não. Pessoas que deveriam mostrar condutas mais respeitosas, como senadores, ministros e políticos de nomeada, agora utilizam os microfones para o achincalhe barato, para leviandades e mentiras sem fim.

Dizem os mais respeitados manuais de guerra que numa batalha não se vence o inimigo com palavras que assustem, muito menos com inverdades, mas sim com estratégias que permitam avançar no seu campo de força. Quer dizer, não adianta acusar Marina Silva disso ou daquilo, de tentar a todo custo denegrir a imagem e sua capacidade política, se o seu eleitor, que é a sua verdadeira arma, continua acreditando na sua força e lutando para que a caminhada seja vitoriosa. 

Ora, inegavelmente todo mundo tem o direito de pensar o que quiser, de se expressar como desejar, de defender com unhas e dentes o que bem entender. Tudo por consequência do princípio da liberdade de pensamento e de expressão. Contudo, como toda regra tem exceção, há que se dizer que casos existem em que se torna verdadeiro absurdo querer, por fanatismo político ou partidarismo exacerbado, defender o indefensável.

E não somente isto, mas também mentir descaradamente com a intenção de dar outra feição ao que está enlameado, tentar transformar um algoz em benfeitor, procurar mostrar um político negligente e mentiroso como alguém virtuoso. A ação em nada se diferencia daquela praticada pelos regimes ditatoriais, onde a falsa propaganda serve para cultuar aqueles que nem sabem mais o significado de povo. Mas a resposta será breve.
Brevemente a arrogância de Dilma deixará de ser oficializada para se tornar apenas no resmungo dos derrotados. Quem viver verá a coerência, a sensatez e a simplicidade vencendo o dragão da maldade no borbulhante lamaçal petista. E, com a crença dos justos, dias melhores virão!


Poeta e cronista
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Em ano eleitoral, governo retém dados sobre qualidade da educação

Casa Civil tem em mãos números do Ideb há quinze dias, mas não liberou o indicador, segundo jornal. Em 2012, dados indicaram que a educação vai mal

NO ESCURO - Governo segura divulgação do Ideb
NO ESCURO - Governo segura divulgação do Ideb (Joel Silva/Folhapress/VEJA)
Embora já tenha os dados em mãos há quinze dias, o governo federal retém a divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, um dos principais indicadores da qualidade do ensino no Brasil. As informações são do jornal O Globo. Segundo a reportagem, a Casa Civil recebeu os números há duas semanas. E os dados passaram pelo crivo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação. Ainda assim, optou por não divulgar o indicador. MEC, Inep e Casa Civil se pronunciaram sobre a reportagem. Por meio de notas de conteúdo semelhante, negaram que a divulgação dos dados do Ideb tenha sido retardada (leia abaixo a íntegra da nota do MEC).
Divulgado a cada dois anos, o Ideb é calculado com base no desempenho dos estudantes em testes de português e matemática. Se os números deste ano mantiverem o patamar dos de 2011, é possível entender por que o governo optou por segurar a divulgação dos dados: naquela avaliação, as notas de mais de 37% das cidades brasileiras nos anos finais do Ensino Fundamental ficaram abaixo da meta estipulada pelo Ministério da Educação para 2011. Não seria tão mau se não fosse, a tal meta por si só, pífia: em média, o MEC esperava que as redes públicas, ao final da 8ª série, fossem capazes de atingir nota 3,7. Mesmo assim, muitas não conseguiram.
Em oito estados – Amapá, Alagoas, Maranhã, Sergipe, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins - menos de 50% dos municípios atingiram essa nota. No Rio de Janeiro, único estado da região Sudeste nesse grupo, apenas 41,3% das cidades atingiram a meta. Em Roraima, um recorde macabro: nenhum dos 17 municípios foi capaz de chegar aos 3,7. A nota do estado como um todo, 3,6, foi inferior à nota que havia sido registrada pelo Ideb em 2009 – quadro que se repetiu no Amapá, em Alagoas e no Mato Grosso do Sul. Mesmo na região Sul do país, apenas 60% das cidades atingiram a meta.
Do total de municípios do país, 73,5% tiveram notas até 4,4 - que são ruins. Na ponta oposta, a da excelência, apenas 1,5% das cidades conseguiram notas superiores a 5,5. Destas, 53 ficam no Sudeste, 20 no Sul e, apenas uma no Nordeste, o heroico município de Vila Nova do Piauí, no estado homônimo do Piauí. Alagoas conseguiu outro recorde negativo: todas as cidades do estado ficaram com notas abaixo de 3,4. Em 2012 o MEC afirmou que iria substituir a Prova Brasil pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no cálculo do Ideb para alunos do ensino médio. 
Ouvido pelo jornal, o ministro da Educação, Henrique Paim, afirmou que os dados deste ano serão divulgados “logo”, mas não informou uma data. O governo já chegou a informar que liberaria os números no mês passado, o que não ocorreu.
A íntegra da nota do MEC:
"O Ministério da Educação esclarece que os resultados da Prova Brasil já foram encaminhados às escolas e aos secretários estaduais e municipais de Educação para validação. Os recursos apresentados, mais de 300, foram analisados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Após a comunicação aos interessados, os valores do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) para escolas e sistemas de ensino foram calculados e estão sendo finalizados para divulgação. Portanto, é desprovida de qualquer fundamento a ilação de que os resultados do Ideb estariam retidos na Casa Civil, pois esta não os recebeu. Divulgar os resultados é responsabilidade do Inep e do Ministério da Educação."

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Motorola apresenta relógio conectado e nova versão do Moto G em evento

A Motorola fez nesta quinta-feira, 04, o anúncio mundial de dois produtos importantes em seu processo de “ressurreição” como protagonista do mercado de aparelhos móveis. O primeiro é o Moto360, relógio inteligente com funções de celular, e o segundo uma nova versão do smartphone Moto G, o maior sucesso de vendas de sua história. Além destes dois dispositivos, a empresa também mostrou uma nova versão do smartphone Moto X e o Moto Hint, um fone de ouvido que permite acessar funções do celular com comandos de voz.
O ano de 2014 foi transformador para a Motorola. A empresa, comprada pelo Google em 2012, chegou ao fim do ano passado como um nome secundário. Nos EUA, por exemplo, sua fatia de mercado caiu para menos de 10%. Em janeiro, foi anunciada a venda da empresa para a chinesa Lenovo. O valor pago pela Lenovo, cerca de US$ 2,9 bilhões, foi quatro vezes maior que aquele desembolsado pelo Google.
Pouco depois, chegou ao mercado o Moto G, smartphone que dava sequência à família iniciada pela empresa com o Moto X no segundo semestre de 2013. O Moto G tinha configurações mais discretas e seu preço era menor, cerca de R$ 699 contra R$ 1.499 do Moto X. Por outro lado, o que ele oferecia, como câmera de 8 megapixels e tamanho de tela de 4,5 polegadas, eram ingredientes raros de se ver em um smartphone da sua faixa de preço.
O Moto G foi um estouro de vendas em muitos países. No Brasil, a fatia de mercado da Motorola cresceu 104% em relação ao ano passado e o modelo é o aparelho mais vendido no País nos últimos seis meses, segundo dados da consultoria GFK. “Vínhamos sendo surrados pesadamente, mas isso se reverteu”, disse ao jornal “O Estado de S. Paulo” em maio o presidente mundial da Motorla, Rick Osterloh.
As novas versões dos smartphones Moto G e Moto X chegam ao Brasil amanhã, 5 de setembro. Enquanto o Moto G mantém o preço do modelo anterior, o Moto X custará R$ 100 a menos. Uma versão com TV digital do Moto G também foi anunciada, ao preço de R$ 799. Os dois modelos ganharam telas maiores, tendência entre smartphones este ano. O Moto X sobe de 4,7 para 5,2 polegadas de tela e o Moto G vai de 4,5 para 5 polegadas.
Moto 360 foi grande novidade entre lançamentos (Foto: Divulgação)
Relógio
A atenção maior, porém, está voltada para o Moto 360, aposta da empresa nos relógios inteligentes, categoria que ferve de lançamentos este ano e é destaque na IFA, em Berlim, Alemanha, importante feira de eletrônicos da Europa que teve início nesta semana. Vale lembrar que a Apple também pode anunciar na próxima terça-feira o seu relógio. O design é um fator tido como essencial para o êxito desse tipo de produto, que ainda não mostrou qualquer indício de que será adotado pelos consumidores.
O aspecto visual do relógio da Motorola, divulgado há alguns meses, rendeu elogios da imprensa especializada em tecnologia. “É um relógio com cara de relógio”, define Amauri Sousa, gerente de produtos da Motorola no Brasil, em provável referência a rivais mais desengonçados e quadrados. O Moto 360 funciona integrado com um smartphone da empresa, podendo fazer e receber chamadas enquanto o aparelho “matriz” fica na bolsa ou em um raio de até 50 metros. O dispositivo também tem funções autônomas, como alguns recursos relacionados à atividades físicas, entre eles um monitor de frequência cardíaca.
O relógio da Motorola chega ao Brasil em outubro, ainda sem previsão de preço. Será competitivo como o Moto G? “Não necessariamente. É um produto premium, que pertence mais à classe do Moto X”, explica Sousa, em referência ao modelo mais caro dos celulares da empresa.

Grêmio é excluído da Copa do Brasil após julgamento por injúrias raciais

stjd gremio julgamento (Foto: Diego Guichard)Julgamento foi no STJD, no Rio de Janeiro 
(Foto: Diego Guichard)
O Grêmio está excluído da Copa do Brasil. A decisão ocorreu após julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na tarde desta quarta-feira. Em quase quatro horas de sessão no Rio de Janeiro, os auditores resolveram, unânimes em 5 a 0, pela punição após denúncia feita pela procuradoria, baseada no artigo 243-G (e seus parágrafos) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O caso ocorrera na última quinta-feira, quando o goleiro do Santos Aranha foi alvo de injúrias raciais por parte de torcedores gremistas, no 2 a 0 do clube paulista, pelo jogo de ida das oitavas - a volta estava suspensa. Assim, o Peixe está classificado para as quartas do torneio e enfrenta o Botafogo, que venceu o Ceará nesta quarta-feira. A chave está paralisada até o julgamento no Pleno, uma vez que o Grêmio irá recorrer.
O clube foi multado em R$ 50 mil, mas não perdeu mando de campo por "ato discriminatório". Os torcedores identificados praticando atos racistas serão impedidos de frequentar jogos do time gaúcho por 720 dias. A decisão não é definitiva. Cabe recurso, com novo julgamento em segunda instância no Pleno do STJD, a ser marcado em 15 dias. 

O quarteto de arbitragem também fora denunciado pela procuradoria por não ter colocado o episódio relatado por Aranha na primeira versão da súmula. Wilton Pereira Sampaio acabou suspenso por 90 dias, enquanto os auxiliares pegaram gancho de 60 dias. O Grêmio ainda foi julgado por arremesso de objeto, e o Santos, por atraso na volta do intervalo, ambos levando multas de R$ 2 mil e R$ 4 mil, respectivamente.
vale esse grêmio julgamento stjd (Foto: Reprodução)
Como foi o julgamento
O julgamento começou com o pronunciamento do presidente da sessão Fabricio Dazzi. Depois, a procuradoria apresentou provas em vídeo. Entre eles, reportagens de televisão e depoimento de Aranha. O mesmo foi feito pela defesa do Grêmio, que mostrou matérias de sites com as ações promovidas pelo clube, além de vídeos institucionais e depoimentos de jogadores, como Zé Roberto e Matheus Biteco.
O presidente Fábio Koff foi o primeiro a sentar perante os auditores para esmiuçar a posição do Grêmio sobre as injúrias raciais. Com larga experiência na magistratura, Koff tratou de exaltar os exemplos de ícones negros no clube e disse que a instituição foi "pioneira na integração racial".
- Estou aqui para dizer que a decisão desta tarde ela tem uma importância histórica. A decisão atinge um clube com 111 anos de existência que atinge uma escolinha de 1,1 mil crianças, do qual um terço é de cor. O prejuízo causado a imagem do clube é irreparável. Se a pena ocorrer, deve ter sentido pedagógico e não ultrapassar limites - afirmou.
Grêmio stjd tribunal julgamento racismo (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)Julgamento durou cerca de quatro horas (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)

Koff também valorizou uma das ações de sua gestão, de cortar privilégios de organizadas. Na segunda, a direção anunciou a suspensão dos direitos da Geral do Grêmio.
- O Grêmio foi precursor em cortar subsídios de organizadas e dificultar o acesso de torcedores que se escondem num grupo. O Grêmio não dá ingresso, não paga ingresso, não facilita a vida - defende.
Também julgado, assim como seus auxiliares, por só relatar as injúrias raciais em adendo na súmula, o árbitro Wilton Pereira Sampaio afirmou que ficou "assustado" ao ver as imagens após a partida, no hotel. Em campo, confirma que não havia visto nem ouvido as ofensas e lembrou que em jogos da Copa do Brasil não há árbitros auxiliares atrás das metas.
- Não presenciamos nada, foi por meio de um relato do jogador. Após o término do jogo, nenhum atleta veio me questionar. Pensei que não havia sido nada. A gente sempre assiste ao jogo depois e fiquei assustado com o ocorrido. Por isso, incluí o adendo na súmula. Nós achamos que, aos 42 minutos do segundo tempo, com o Santos ganhando o jogo, achei que era uma tentativa de passar o tempo - relatou, em meio a forte cobrança dos auditores.
fabio koff gremio stjd julgamento racismo (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)Fábio Koff esteve presenta no julgamento no STJD (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
O árbitro negou que Aranha tivesse respondido aos torcedores com xingamentos:
- O atleta se virou para a torcida, bateu no braço e cuspiu no gramado.
- No momento em que nos viramos para a torcida, já não eram mais ofensas racistas, eram xingamentos normais de jogo - disse o auxiliar Carlos Berkenbrock, que falou depois de Pereira Sampaio.

O suprocurador geral Rafael Vanzin tomou a palavra para reafirmar que considera o Grêmio responsável. Segundo ele, episódios de cunhos racistas não são de hoje, e cita o caso envolvendo o zagueiro do Inter Paulão, alvo de injúrias raciais de um torcedor no Gauchão, também na Arena. 

Ainda citou as postagens no Twitter, feitas pelo vice-presidente Adalberto Preis, em que alegou que Aranha fizera "grande encenação" no episódio. Por fim, pediu a exclusão do clube da Copa do Brasil, além de pena para o quarteto de arbitragem.
- As palavras de Patrícia Moreira, que ainda não prestou depoimento, assim como as imitações de macaco, são flagrantes - Rafael Vanzin. - E as medidas tomadas pelo Grêmio não são suficientes.
Na vez de os advogados do Grêmio defenderem o clube, a pauta foi a preocupação da instituição em campanhas sociais, a ajuda nas investigações policiais e a preocupação em afirmar que a ação foi obra de uma minoria.

- Não fechamos os olhos para o que vem acontecendo. Não vamos usar o Grêmio como bode expiatório, como uma caça às bruxas - disse o adovgado do Grêmio Gabriel Vieira. - O racismo é um problema social. Quantos auditores negros temos aqui? Nenhum.
- Quatro torcedores em meio a 30 mil. O Grêmio não pode ser responsabilizado. Eles, sim, precisam ser punidos - reforçou Michel Assaf Júnior, contratado pelo clube especialmente para este caso. - Não se pode confundir extrema gravidade com a repercussão do fato, nem reincidência.
Entenda o caso
O incidente no jogo entre Grêmio e Santos, na Arena do Grêmio, ocorreu aos 42 minutos do segundo tempo, quando Aranha reclamou com o árbitro Wilton Pereira Sampaio, alegando ter sido vítima de xingamentos por parte da torcida. O juiz mandou a partida seguir, mesmo sendo alertado por jogadores do Santos dos incidentes que ocorriam fora de campo.
A jovem mostrada pelas imagens do canal ESPN foi afastada do trabalho no Centro Médico e Odontológico da Brigada Militar. Patrícia Moreira era funcionária de uma empresa terceirizada e prestava serviços de auxiliar de odontologia na clínica da polícia militar gaúcha. As imagens da torcedora ofendendo o goleiro santista começaram a circular pelas redes sociais logo após a partida. Aranha registrou boletim de ocorrência na 4ª Delegacia de Polícia na sexta.
Diante da repercussão, Patrícia evitou dormir em casa nos últimos dias. Ela se refugiou em residências de parentes e amigos para evitar retaliação. Pedras foram jogadas em direção a sua casa na noite de sexta-feira. O GloboEsporte.com visitou a região na tarde de sábado e ouviu os vizinhos. Amigos negros da menina de 23 anos garantem que ela não é racista. Até agora, seis pessoas foram intimidas a depor, entre elas Patrícia.

Bandeirinha é espancado após marcar impedimento durante partida

(Foto: Reprodução/Twitter)
O Campeonato Boliviano foi manchado nesse final de semana por cenas de violência. O Universitario de Sucre perdeu para o Bolivar, por 2 a 1, e derrota motivou os torcedores mandantes a agredirem o bandeirinha, Bruno Martínez. O auxiliar anulou um gol dos donos da casa porque um atleta do Sucre estaria em posição de impedimento. Revoltados, os torcedores invadiram o campo para pegá-lo depois do jogo."Cada um correu para onde podia correr. Eu fui tentar ir para os vestiários, mas outros torcedores apareceram. Eu fiquei encurralado, caí e eles me bateram", disse Bruno ao canal fechado ATB. O caso já está sendo investigado para a identificação dos agressores.

Reportagem iBahia:

SUSPEITA DE FRAUDE: Confira as assinaturas de Sukita



Sukita teve sua candidatura negada por unanimidade pelo TRE, que aceitou sua renúncia à candidatura a deputado estadual.
Ontem, Sukita disse que não assinou nenhuma renúncia e que houve fraude no documento encaminhado pelo PSB ao tribunal.
Confira as assinaturas de Sukita:

CRÔNICA: LIBERDADE DE EXPRESSÃO: É PERMITIDA, MAS É PROIBIDA

Rangel Alves da Costa*


Num reino distante, muito distante, de nome sugestivo de Reino Odrusba, apregoava-se o apogeu da democracia, das liberdades e do respeito às leis. Foi lá que floresceu o conceito de Estado Democrático de Direito, expressão para indicar que ali prevalecia o respeito aos direitos humanos e às garantias fundamentais do cidadão, tudo na conformidade do constitucionalmente previsto. Qualquer afronta às liberdades civis e logo se invocava a Constituição vigente.
Contudo, os representantes estrangeiros não conseguiam compreender - nem mesmo a maioria de seus habitantes - o porquê de um reino que tanto se arvorava de fiel defensor da democracia, do respeito aos direitos dos cidadãos e das instituições, bem como da livre expressão, deixar que prevalecesse uma prática absurda: É permitido, mas é proibido. Noutras palavras, tudo era permitido na conformidade da lei constitucional, mas ao mesmo tempo era proibido acaso o permitido fosse praticado contra determinadas pessoas e entidades. Entretanto, o que mais causava espanto e indignação era que tudo se invertia segundo a conveniência; ou seja, o proibido podia ser permitido segundo a pessoa.
Esse permitido, mas proibido se arraigou de tal modo que mais parecia preceito constitucional. Nascido do costume, do jeitinho próprio de proteger uns em detrimento de outros, também existente no reino, acabou tendo tanta validade quanto à lei escrita, codificada. Como nem os governos nem os poderes podem ignorar as práticas que proliferam segundo o direito costumeiro, o Reino Odrusba se viu num dilema: Era preciso acabar de vez com aquela prática de privilégios, mas o problema era que os principais beneficiários eram as pessoas influentes do reino.
A solução encontrada, depois de dezenas de reuniões às escondidas, na calada da noite, foi criar um órgão que funcionaria como controlador da venda de azeite de dendê perante a opinião pública, mas que na verdade seria o departamento de censura do reino. E tinha de ser assim porque não ecoaria bem na opinião internacional que um reino garantidor da democracia plena e das liberdades dos cidadãos e das instituições, de repente começasse a censurar a liberdade de expressão. Mas ou se censurava ou a informação seria ilimitada, espalhando o pleno conhecimento perante todos os cidadãos. E isso não era bom para o reino, pois determinados assuntos eram melindrosos demais para ter vida além da soleira.
E foi assim que surgiu o Departamento de Controle de Venda de Azeite de Dendê, com a estranha sigla de DVD. Mas jamais se falou em dendê no tal departamento, pois tudo que dizia respeito à censura era encaminhada pra lá. Talvez para disfarçar, na entrada havia a imagem de um pêndulo balançando entre um dendê e um dendezeiro. Contudo, o mais estranho é que nas laterais eram avistados murais com textos exaltando a liberdade de manifestação e de pensamento, e até abominando qualquer meio ou forma de censura. Lá estava escrito, por exemplo:
“A censura prévia, a interferência ou pressão direta ou indireta sobre qualquer expressão, opinião ou informação através de qualquer meio de comunicação oral, escrita, artística, visual ou eletrônica, deve ser proibida por lei. As restrições à livre circulação de idéias e opiniões, assim como a imposição arbitrária de informação e a  criação de obstáculos ao livre fluxo de informação, violam o direito à liberdade de expressão” (Princípio 5 da Declaração de Princípios Sobre Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos). 
Contudo, o mais interessante eram os despachos proferidos pelos censores do departamento, pois tudo se resumindo a dizer que é permitido, mas é proibido, seguindo-se de uma breve fundamentação. Eis as pérolas elaboradas pelos agentes do Reino Odrusba, apenas algumas:
Informar sobre as pessoas é permitido, mas proibido segundo a pessoa sobre a qual se deveria informar. Assim porque existem pessoas que são mais pessoas que outras, e estas outras estão proibidas de ser informadas acerca daquelas pessoas.
Divulgar fatos sobre as pessoas é permitido, mas também proibido. Sobre determinadas pessoas, somente os fatos conhecidos são permitidos de serem divulgados, mas proibidos se ainda não estiverem amplamente revelados.
É permitido informar, sobre tudo e todos, indistintamente, mas proibido se a informação repassada, ainda que verdadeira, casualmente possa macular a honra de determinadas pessoas ou causar-lhe prejuízos no meio em que representam. E tem-se por determinadas pessoas todas aquelas que assim são reconhecidas por outras determinadas pessoas.
Um dia alguém perguntou a um censor porque não se proibia ou se permitia logo tudo de uma vez. E o da censura respondeu que tudo já era permitido, segundo as normas constitucionais e as leis vigentes no Reino de Odrusba, mas muito era também proibido porque pessoas e instituições existem que se arvoram do direito de serem maiores que as leis. E as leis se submetem, se subjugam e se escravizam diante destes.


Poeta e cronista
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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Dunga e Taffarel dão início à era dos “goleiros-linha” na seleção brasileira

Aos poucos, as novidades na seleção brasileira sob comando da nova comissão técnica aparecem. São detalhes que chamam atenção. Nesta quarta-feira, por exemplo, Jefferson e Rafael, depois de trabalharem isoladamente com o preparador de goleiros Taffarel, foram incorporados ao treino com jogadores de linha. A atividade é corriqueira. Num espaço curtíssimo, grupos de atletas têm que trocar passes rapidamente. No meio da roda, o “bobinho” tenta interceptar a bola. Todos os times fazem há muito tempo. A diferença é que dessa vez, Jefferson e Rafael eram parte da roda.
Taffarel, treino Brasil (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)Taffarel conversa com os goleiros durante treino Brasil (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)

De uniforme vermelho, diferente do amarelo predominante dos companheiros, eles atuaram como se fossem zagueiros, meias, atacantes... A habilidade dos goleiros com os pés será uma exigência na seleção brasileira a partir de agora. Dunga e seus auxiliares veem o futebol moderno com participação ativa dos goleiros.
- O goleiro moderno é assim, quase um líbero. Jogar bem com os pés é fundamental, isso faz parte do meu treinamento - afirmou Taffarel ao GloboEsporte.com, em entrevista em agosto.
Na opinião do preparador, o alemão Neuer é o melhor do mundo na posição atualmente. Além da segurança debaixo das traves, ele se destacou ainda mais na última Copa do Mundo por atuar adiantado, o que permitiu saídas precisas de gol em contra-ataques do adversário.
Também em entrevista ao GloboEsporte.com, Rafael, que deve começar a partida de sexta-feira, contra a Colômbia, no banco de reservas, afirmou que o jogo com o pés é justamente um de seus trunfos para garantir um lugar no grupo a partir de agora.
- Isso é uma das coisas que mais se trabalha na Europa. Foi no que mais evoluí. Jogamos muito com os pés, toco na bola tantas vezes quanto um defensor. Eu jogo muito mais ali à frente da área, fazendo a cobertura dos zagueiros. Hoje, o goleiro não pode jogar dentro do gol.

Logo após a atividade com os goleiros, Dunga comandou um treino tático. O treinador repetiu a escalação da véspera, com a seguinte formação: Jefferson, Maicon, Miranda, David Luiz e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Ramires e Oscar; Willian, Neymar e Diego Tardelli.A ausência do treinamento foi o volante Fernandinho. O jogador vai se apresentar à seleção brasileira nesta quarta-feira. Ele retardou a sua chegada por não ter conseguido o visto para os Estados Unidos. A tendência é que o atleta participe do treino de quinta-feira, na universidade das Flórida.

O treino desta quarta-feira está sendo realizado no Sun Life, estádio do Miami Dolphins, time de futebol americano, que será palco do amistoso de sexta-feira, às 22h (de Brasília).
Jefferson treino Seleção Brasil (Foto: Bruno Domingos / Mowa Press)Jefferson durante treino da Seleção nesta quarta (Foto: Bruno Domingos / Mowa Press)

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Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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