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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

CEASA: Governo permite cobrar até de carregadores de feira




O governo do Estado  está permitindo a cobrança de taxas mensais a trabalhadores que levam produtos para serem vendidos no Ceasa, Centro de Abastecimento do Estado de Sergipe. Sem a comprovação do pagamento, eles não têm acesso ao Ceasa. Os trabalhadores não se negam a pagar, mas mostram que as taxas tiveram aumento, em vários casos, acima do que arrecadam. 

Até mesmo meninos carregadores de feira, que nunca tiveram que pagar, passaram a ser cobrados por uma associação que dirige o Ceasa em regime de comodato. O governo já foi informado, mas continua permitindo a cobrança.

CANDIDATOS AO GOVERNO DE SERGIPE: 'Quando fui chamado à política, fiz por convicção', diz candidato do PSC

Amorim afirma ser uma pessoa simples e de origem humilde (Foto: Daniel Soares/G1)Amorim afirma ser uma pessoa simples e de origem humilde (Foto: Daniel Soares/G1)
 Eduardo Amorim recebeu a o recebeu o G1 em sua residência, em Aracaju, e durante a conversa o candidato do PSC ao Governo de Sergipe lembrou da sua origem humilde em Itabaiana e revelou parte da vida política e das metas para conquistar o governo através da coligação 'Agora sim', formada por DEM / PSDB / PP / PT do B / PSC / PTC / PSL / PTB / SDD / PV / PPS / PHS / PMN / PR / PEN.
Amorim se candidata ao governo (Foto: Arte/TV Sergipe)
Desta segunda-feira (4) até a sexta-feira (8), oG1 publica os perfis dos cinco candidatos ao Governo de Sergipe. A ordem de publicação foi definida através de um sorteio com a presença de representantes dos partidos políticos dos candidatos.
Casado, pai de dois filhos, o médico, de 51 anos, diz não se achar melhor do que ninguém. “De fato, somos iguais nas leis divinas, nas leis da natureza e perante as leis dos homens”, argumenta. Esse princípio teria vindo da infância humilde que teve em Itabaiana, cidade em que nasceu.
“Sou filho de uma família muito simples, de uma mãe que nem concluiu o primeiro grau completo, e de um pai que não sabia nem ler nem escrever”, diz. Filho de agricultores, ele afirma ser conhecedor da vida do campo. “Eu sei o que é fazer uma farinha, o que é plantar feijão, milho, abrir uma cova para plantar milho. Eu sei o que é fazer isso, por que eu fazia”, garante.
A solução para mudar de vida veio dos estudos. Estudou em Itabaiana, mas concluiu o segundo grau em Aracaju. Chegou a cursar Telecomunicações pela antiga Escola Técnica, mas foi em outra área que ele encontrou a sua verdadeira vocação. Entrou na Universidade Federal de Sergipe para cursar Medicina no início da década de 1980. Ainda neste período, sentiu as dificuldades da origem simples.
Amorim: "somos todos iguais" (Foto: Daniel Soares/G1)Amorim: "somos todos iguais"
(Foto: Daniel Soares/G1)
“Na faculdade morei em república universitária. Também fui filho do restaurante universitário, pois não tinha outro lugar para comer. Quando o restaurante entrava em grave, o estômago também tinha que acompanhar”, comenta Amorim.
Fez especialização em anestesiologia na cidade de Campinas, São Paulo. Também se formou em Direito, por uma universidade particular de Aracaju. Se fosse escolher uma terceira formação, sem titubear, ele revela que escolheria geologia. “Só para provar como Deus foi generoso com o povo brasileiro, colocando para habitar sobre a maior reserva de água potável do planeta, sobre as terras mais férteis e sobre as maiores reservas de diversos minérios, como o ferro, o urânio,  petróleo e gás”, comenta ele.
Sua entrada na carreira política ocorreu no início dos anos 2000, quando foi convidado a assumir a Secretaria de Estado da Saúde, no governo de João Alves Filho. “Depois que deixei a pasta, percebi a importância da política. Eu não tinha essa consciência. Percebi que politica tem que ser um instrumento de transformação social. Se o nosso país não chegou ao grau de dignidade que merecemos ter, foi porque falhamos nas nossas escolhas. A pessoa que tem um mandato possui uma procuração para legislar sobre tudo que vai interferir na vida da população. Por isso, posso dizer que, quando fui chamado para a política, eu fiz por convicção”, comenta Amorim.
Amorim descreve vida política (Foto: Daniel Soares/G1)Amorim descreve vida política
(Foto: Daniel Soares/G1)
Se elegeu deputado federal em 2006 e, em 2010, senador da República, com o apoio do grupamento do atual Governo, com quem rompeu politicamente em 2012. De lá para cá, formou a base para a própria candidatura, angariando partidos para o seu projeto político, que é o de ser governador de Sergipe. “Estou preparado para gerenciar esse estado e para levar dignidade que o povo sergipano merece. Espero começar meu dia, se for da vontade de Deus e do povo de Sergipe, visitando uma escola sem ninguém saber. Só para ver como está o negócio. Não serei um gestor de gabinete. Serei um gestor presente, para ouvir as mazelas, os sofrimentos e buscar soluções. Sei que nos primeiros anos teremos muita dificuldade para arrumar a casa. Mas plantaremos a semente da boa gestão do orgulho de ser sergipano”, diz Amorim.
Na entrevista, o G1 pediu que o político respondesse perguntas feitas a todos os candidatos, sobre trajetória política e os temas que mais preocupam os eleitores. Confira as respostas.
Qual o momento mais marcante na sua carreira política?
Estou vivendo este momento. Uma nova etapa. Para se aprovar um projeto no Legislativo é preciso sugerir e depois contar com a concordância dos colegas. No Executivo é diferente: é você, são suas convicções, são suas posições, seus princípios, seus valores, é a sua caneta. Essa é uma grande etapa da minha vida politica e, com certeza, muito marcante.
Na sua opinião, qual é o principal problema de Sergipe? Qual sua proposta para resolvê-lo?
Mau gerenciamento com aquilo que é público. Descaso total com o dinheiro público. Isso é muito grave. Quando falo do dinheiro público atinge a educação, a saúde, a segurança. Vamos acabar com isso.
Como deve ser o Sergipe do futuro?
O Sergipe que nós merecemos é o Sergipe digno. O Sergipe com uma saúde pública digna. Com uma segurança que eu transite em todas as ruas com tranquilidade e que a gente tenha uma educação de qualidade que os nossos jovens.
Cite propostas para cada uma destas áreas: saúde, segurança, trânsito e educação.
- Saúde: a gente não tem um Centro de Diagnóstico, onde se tenha referência para dar diagnóstico, com aparelhos de tomografia e ressonância. Isso é possível e eu farei, pois é um grande sonho que eu tenho. Além disso, pretendo construir o Hospital do Câncer e o Hospital de Ortopedia. Lutarei para que isso aconteça.
- Segurança: vamos cuidar não só de quem entra e quem sai do estado, mas também de dentro. Combater realmente o crime que tem aí, o tráfico como grande alimentador de tudo isso que está aí. Não temos nem um centro de reabilitação para cuidar daqueles que são vítimas da dependência química. Vamos buscar isso. Também faremos parcerias com as Guardas Municipais e as polícias no sentido de integrar a segurança.
- Trânsito: vamos procurar fazer a integração e melhorar ainda o escoamento das vias – não só da nossa capital. Só temos uma BR duplicada. Vamos duplicar os principais corredores, dando um acesso fácil para você ir do interior à capital.
- Educação: uma educação de qualidade e que respeite os profissionais. Vamos dar qualidade ao gasto público e buscar a educação de ensino integral, onde o aluno possa ir para a escola de manhã e ficar ali boa parte do seu dia.

CANDIDATOS AO GOVERNO DE SERGIPE: 'O Sergipe do futuro é o que queremos' diz candidato do PMDB

Jackson Barreto é candidato à reeleição pelo PMDB (Foto: Daniel Soares/G1)Jackson Barreto é candidato à reeleição pelo PMDB (Foto: Daniel Soares/G1)
Se a vida de um candidato ao Governo já não é lá muito fácil, imagine a de quem aceitou o desafio de passar pelo árduo processo eleitoral enquanto se divide com a missão de continuar governando. Essa é a situação atual de Jackson Barreto (PMDB). Pouco antes de receber o G1, em sua sala no Palácio de Veraneio, residência de descanso dos governadores em exercício de Sergipe, ele fazia o seu trabalho rotineiro. Essa situação contrasta com a de candidato à reeleição pela Coligação 'Agora é o povo', composta por PMDB/ PT / PSD / PC do B / PRTB / PDT / PRP / PROS / PSDC / PMDB / PSB / PRB.
Jackson trabahla para reeleição (Foto: Daniel Soares/G1)
Desta segunda-feira (4) até a sexta-feira (8), oG1 publica os perfis dos cinco candidatos ao Governo de Sergipe. A ordem de publicação foi definida através de um sorteio com a presença de representantes dos partidos políticos dos candidatos.
A pilha de papéis sobre a mesa demonstrou que o ato de governar Sergipe não estava parado por causa da campanha. “Nunca tive essa experiência de ser candidato e ao mesmo tempo administrar. Preciso dividir o meu dia entre ser candidato, ser administrador e governar. Mas sei que tenho que colocar a administração em primeiro lugar, pois são questões que você tem que dar soluções rápidas senão as coisas agravam”, descreve Jackson.
Sergipano natural de Santa Rosa de Lima, Jackson Barreto tem 70 anos. Filho de uma professora e de um comerciante, ele e a família formam morar em Aracaju no intuito de melhorar de vida. Na juventude, chegou a trabalhar no Mercado Tales Ferraz, em uma loja de tecidos, antes de ingressar nos Correios para trabalhar entregando telegramas. Na época, ele tinha 15 anos. “Entreguei muitos telegramas no Palácio Olímpio Campos. Chegava lá fardado, com gravata preta. Me lembro como hoje”, comenta.
Estudou o ginásio no Colégio Atheneu, onde fez parte do Grêmio Clodomir Silva. De lá, passou no vestibular para cursar direito no início de um dos períodos mais tenebrosos da história brasileira – a Ditadura Militar. Isso influenciou diretamente na formação política de Jackson. “Na época da ditadura uma época muito difícil porque ou você se acomodava ou você tinha que ser um lutador, não tinha como fugir da luta naquele momento”, comenta o governador.
Jackson diz que quer construir Sergipe do futuro (Foto: Daniel Soares/G1)Jackson diz que quer construir Sergipe do futuro
(Foto: Daniel Soares/G1)
Iniciou, então, a militância contra o regime de forma clandestina na ala da juventude do Partido Comunista – com panfletagens, reuniões e até com pichações. Por essa conduta de embate contra a ditadura, chegou a ser preso por três vezes no início da década de 1970. A última, quando já era deputado estadual, na lendária Operação Cajueiro, que prendeu vários militantes de esquerda sergipanos no carnaval de 1976.
“Me apanharam na Assembleia Legislativa e me levaram no quartel do Exército para fazer acareação com os companheiros que estavam lá. Fizeram comigo e o Marcélio Bomfim.  Depois fui denunciado no inquérito e enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Respondi processo junto à 6ª Região Militar, mas fui absolvido. No entanto, a Procuradoria Militar recorreu junto ao Superior Tribunal Militar, mas fui inocentado mais uma vez”, recorda Jackson.
Em mais de quatro décadas de vida política, ele já ocupou vários cargos: vereador, prefeito de Aracaju, deputado estadual, federal, e vice-governador, cargo que ocupava até antes do falecimento do ex-governador petista Marcelo Déda, em dezembro do ano passado.
Jackson Barreto: "temos a consciência tranquila" (Foto: Daniel Soares/G1)Jackson Barreto: "temos a consciência tranquila"
(Foto: Daniel Soares/G1)
Como prefeito de Aracaju, conta ter feito pelo um trabalho em prol da periferia da capital. “Tive a visão de direcionar os recursos à periferia para mudar a realidade de muitos problemas na saúde, áreas sem drenagem sem pavimentação, sem escolas, sem creches, sem praças. Me preocupei com esse lado. Fiz uma politica de inclusão por compreender que as oportunidades que eu tive na vida quem me deu foi a educação pública. Me acho fruto dessa inclusão através da escola pública”, afirma Jackson Barreto.
Na entrevista, o G1 pediu que o político respondesse perguntas feitas a todos os candidatos, sobre trajetória política e os temas que mais preocupam os eleitores. Confira as respostas.
Qual o momento mais marcante na sua carreira política?
Eu acho que o fato marcante foi o julgamento na Auditoria Militar. A tensão que nós vivenciamos naquele momento de sermos condenados e, ao invés de ser condenados, fomos absolvidos.
Na sua opinião, qual é o principal problema de Sergipe? Qual sua proposta para resolvê-lo?
Acho que o maior problema que nós temos aqui em Sergipe é relacionado à saúde. Mas fizemos investimentos de mais de 300 milhões e estaríamos numa situação muito mais difícil se não tivéssemos tido a visão de fazer os investimentos que fizemos. Acredito que na área da saúde nós temos a consciência tranquila de que fizemos muito investimentos, mas precisamos fazer muito mais. Para que se tenha uma ideia, o Huse hoje, com toda essa estrutura que nós temos é um custo que chama atenção: R$ 1 milhão por dia.
Como deve ser o Sergipe do futuro?
O Sergipe do futuro é esse que estamos querendo construir. Com uma saúde mais estruturada, a segurança mais forte, uma educação ainda mais moderna e desenvolvimento para a população.
Cite propostas para cada uma destas áreas: saúde, segurança, trânsito e educação.
- Saúde: buscar aumentar quantidade de recursos para o custeio da rede, uma vez que existe uma demanda muito grande para a manutenção. Ao mesmo tempo, ampliar a estrutura disponível.
- Segurança: precisamos aumentar o efetivo da Polícia Militar e fazer investimentos em equipamentos, armamento, fardamento e veículos. Aumentar o efetivo em Aracaju, botar polícia nas ruas.
- Trânsito: temos que facilitar na construção de corredores de transportes para a mobilidade e criarmos alternativas de reestruturar a malha viária da Grande Aracaju.
- Educação: a educação moderna hoje exige muito da parte do governante uma melhor qualidade de ensino, até para melhorar o nível de aprovação nas escolas. Precisamos investir muito na qualificação profissional. Temos que não abandonar o ensino convencional, tradicional, mas precisamos investir muito na qualificação profissional para dar oportunidade a nossa juventude e poder colocar os jovens no mercado de trabalho.

CANDIDATOS AO GOVERNO DE SERGIPE: 'O que me move é poder alimentar esperanças' diz candidata do PSOL

Sônia quer ser diferencial nessas eleições (Foto: Daniel Soares/G1)Sônia quer ser diferencial nessas eleições (Foto: Daniel Soares/G1)
Sônia Meire recebeu a equipe do G1 em sua casa com muito entusiasmo. Ela estava em uma área aconchegante cuidando de alguns trâmites da campanha eleitoral com um assessor. O ambiente, que inspirava tranquilidade, com um pé de cajueiro oferecendo sombra e ar fresco o dia todo, se refletia na calmaria das palavras da candidata ao Governo de Sergipe pela Frente de Esquerda – formada pelo PSOL, partido de Sônia, PSTU e PCB.
Arte Sônia Meire (Foto: Arte/TV Sergipe )
Desta segunda-feira (4) até a sexta-feira (8), oG1 publica os perfis dos cinco candidatos ao Governo de Sergipe. A ordem de publicação das matérias foi definida através de um sorteio com a presença de representantes dos partidos políticos dos candidatos.
Viúva, Sônia, que tem 51 anos, é mãe de dois filhos, que também seguiram a militância política. O mais velho, Alexis Pedrão, chegou a ser candidato na última eleição. Natural de São Paulo, a professora passou uma parte da infância em Salvador e o restante em Feira de Santana, na Bahia. Foi na Princesa do Sertão que ela teve o primeiro contato com a política ainda na adolescência, militando no movimento estudantil secundarista e, posteriormente, no Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR8), organização política de ideologia socialista que lutou contra a ditadura militar.
Em 1982, veio para Aracaju para cursar pedagogia na Universidade Federal de Sergipe. “Morei em república. Vendi frutas no fim de semana para poder pagar meus livros. Dava aulas para os lavadores de carros da universidade”, lembra. Na capital sergipana, continuou inserida na militância política, por meio do Centro Acadêmico do curso. Foi nesta época que Sônia ajudou a criar aquele viria a ser um dos maiores políticos do Brasil na atualidade – o PT.
Na mesma década, fez concurso público e se tornou professora. “Trabalhei no Colégio Benedito Oliveira, no Costa e Silva, e também no Atheneu, como pedagoga, e na formação de professores”, afirma. Filha de professora e de um agricultor, institivamente Sônia juntou o conhecimento adquirido pelos pais e enveredou por um caminho que contemplasse a ambos: resolveu dar aulas para jovens e adultos em assentamentos rurais no interior de Sergipe.
Candidata trabalhou com alfabetização em assentamentos agrários (Foto: Daniel Soares/G1)Candidata trabalhou com alfabetização
em assentamentos agrários
(Foto: Daniel Soares/G1)
“Naquela época, nos assentamentos de reforma agrária existentes, tinha mais de 70% de pessoas não escolarizadas em Sergipe. Os assentamentos eram muito distantes, com acesso muito difíceis também”, recorda a candidata. Esse trabalho e virou referência nacional para educação nos assentamentos do Movimento dos Sem Terra (MST). Daí nasceu outro sonho da professora Sônia Meire: a reforma agrária.
E foi justamente uma discussão em plano nacional sobre a reforma agrária que a fez trocar o PT pelo PSOL, motivada pela luta de Plínio de Arruda Sampaio. “Percebi, quando foi criado o primeiro plano nacional de reforma agrária, formulado por Plínio. O plano era ousado e faria a reforma – a inda que nos moldes do capitalismo. Mas o Governo não concordou. A equipe foi destituída por Lula e o plano deixou de ser realizado”, disse.
Sônia pretende lutar pela distribuição de renda em Sergipe (Foto: Daniel Soares/G1)Sônia pretende lutar pela distribuição de
renda em Sergipe (Foto: Daniel Soares/G1)
Sem nunca ter disputado um cargo eletivo antes, Sônia Meire se vê como uma opção que destoe do mesmo. “O que me move é poder alimentar esperanças”, argumenta. E para tal, ela vê justamente a reforma agrária um dos pilares do seu projeto de Governo, junto com uma melhor redistribuição da renda.
“Fazemos uma crítica ao modelo econômico que aí está posto. Esse modelo que só visa o lucro. Há uma concentração de renda. E nós criticamos isso a o poder que defende essa forma de acumulo. A prioridade nossa de Governo é a auditoria de dívida pública com a proposta de suspensão do pagamento dessa dívida”, comenta.
Na entrevista, o G1 pediu que o político respondesse perguntas feitas a todos os candidatos, sobre trajetória política e os temas que mais preocupam os eleitores. Confira as respostas.
Qual o momento mais marcante na sua carreira política?
Para mim, tive vários momentos marcantes. Mas o momento mais importante foi a candidatura de Plinio de Arruda para a campanha para Presidente. Um homem que estava com a saúde bastante comprometida, perdeu parte do estômago na luta. E se colocar na candidatura para a Presidência do País, ouvindo a juventude, ouvindo as demandas dos trabalhadores, com o objetivo de dizer que a esperança não poderia acabar.
Na sua opinião, qual é o principal problema de Sergipe? Qual sua proposta para resolvê-lo?
O maior problema em Sergipe é a concentração de renda. Com concentração de renda, não se resolve nada. E os governos reproduzem esse modelo.
Como deve ser o Sergipe do futuro?
O Sergipe do futuro tem que dar proteção as crianças. Com educação de qualidade. Com funcionários públicos atuando. Com assembleia legislativa que se tenha voto direto. Não podemos pensar em um governo que faça negociata com deputados.
Cite propostas para cada uma destas áreas: saúde, segurança, trânsito e educação.
- Saúde: fortalecer o sistema único de saúde e desprivatizar a saúde. É preciso ter mais financiamento.
- Segurança: precisamos transformar a concepção de segurança que existe hoje. É preciso desmilitarizar a polícia com reconhecimento da importância das polícias, com o processo de formação deles. Com planos de carreiras descentes e formação.
- Trânsito: temos que priorizar o transporte público, com linhas descentes e suficientes. Com transporte de qualidade e horários que funcionem para que de fato a gente possa ter um transporte de qualidade e justo. É preciso ter todo um plano de mobilidade urbana.
- Educação: é um ponto prioritário para nós. Defendemos uma aplicação mínima de 10% do orçamento para a educação. É preciso também investir no plano de cargos e salários para os profissionais da educação.

CANDIDATOS AO GOVERNO DE SERGIPE: 'Nosso programa é a industrialização', diz candidato do PPL

Airton recebe equipe do G1 em sua residência (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Airton recebe equipe do G1 em sua residência (Foto: Patrícia Cavalho/G1)
Airton da Costa ou Airton da CGTB, como é mais conhecido, irá encarar a disputa pelo Governo de Sergipe sem coligação. Candidato do PPL, ele não conta com coligação ou chapas que apoiem o seu pleito. Airton recebeu a equipe do G1 na casa de uma irmã, no Bairro Santos Dumont,  em Aracaju. Reunido com a família, ele falou sobre esse desafio e revelou a sua história.
Airton é a entrevista dessa quinta-feira (Foto: Arte/TV Sergipe)
Desde a segunda-feira (4) até a sexta-feira (8), o G1 publica os perfis dos cinco candidatos ao Governo de Sergipe. A ordem de publicação foi definida através de um sorteio com a presença de representantes dos partidos políticos dos candidatos.
Natural do Rio de Janeiro, Airton, de 51 anos, é filho de policiais federais. A família se mudou para Sergipe em 1973, após a morte da mãe. Ele conta que o avô paterno era um grande produtor e comerciante de algodão de Itabaiana. O pai tinha ido morar na capital carioca por querer outros rumos na vida. “Ele não queria trabalhar na roça e foi embora em um pau-de-arara com 14 anos”, afirma.
Passou no vestibular para Ciências Biológicas na Universidade Federal de Sergipe (UFS), mas abandonou o curso por causa da política. “No decorrer do curso, me envolvi com o DCE e vi que aquilo era minha vocação. Eu queria mudar o país de alguma forma. Participei de quase todas as manifestações estudantis, desde a primeira sobre a meia passagem e o aumento do bandejão”, relembra.
Airton diz que, apesar de se identificar com o movimento estudantil, queria algo mais. “Entidades como o DCE são muito importantes, pois fazem o papel de reivindicar. Porém, elas não têm a caneta. Não tem o poder de mudar a situação”, argumenta. Sendo assim, ele decidiu se filiar em um partido político: o PMDB, legenda em que ficou até 2010, quando saiu para ajudar a fundar o Partido da Pátria Livre.
Airton aposta na industrialização (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Airton aposta na industrialização
(Foto: Patrícia Cavalho/G1)
Casado, pai de uma filha, Airton tem como meio de vida o comércio. “Tive alguns salões de beleza aqui em parceria com a esposa, que é cabelereira. Mas já estou começando a perder esse vínculo, porque a política não está deixando. Comércio você tem que está encima, senão o negócio não anda”, revela.
O candidato conta que chegou a desistir de outras opções somente para seguir em busca daquilo que lhe dava satisfação.“Sempre quis ter um negócio próprio. Fiz vários concursos públicos. Passei em alguns, mas não me adaptei. Vi que aquilo ali não era o meu negócio. Recebi muita crítica em casa, mas segui em frente. Joguei tudo para o alto e fui fazer o que eu gosto e passei a trabalhar com comércio e política. Não adianta querer estar em um lugar se você não tem motivação”, garante.
Candidato detalhou planos  (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Candidato detalhou planos
(Foto: Patrícia Cavalho/G1)
Airton é coordenador da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), de onde herdou o apelido. Essa é a primeira eleição que ele disputa – assim como o próprio PPL. Mas o candidato revela que a meta do partido é conseguir crescer já nessas eleições. “Temos a esperança de eleger, em todo o Brasil, quatro deputados federais, um governador no Maranhão, e também aqui em Sergipe”, conta. Para se eleger, ele espera ser uma opção frente ao que chama de 'mais do mesmo'.
“Não vamos inventar fórmula nenhuma e nem fazer promessa que não possa ser cumprida. Temos um partido revolucionário com uma política de responsabilidade com o povo”, afirma. Caso eleito, Airton pretende investir na industrialização, no sentido de alavancar a economia e impulsionar a quantidade de empregos em Sergipe. “A minha meta é a industrialização do Estado de Sergipe. Esse é um ponto fundamental para o Estado. Temos que bater nessa tecla, porque nenhum candidato se preocupa com isso. Iremos criar emprego para a juventude. Temos condições para isso. Seguramente, se fizermos uma boa política, temos condições de criar 500 mil empregos diretos e indiretos”, assegura o candidato.
Na entrevista, o G1 pediu que o político respondesse perguntas feitas a todos os candidatos, sobre trajetória política e os temas que mais preocupam os eleitores. Confira as respostas.
Qual o momento mais marcante na sua carreira política?
Sem dúvida foi a eleição de Tancredo Neves. Naquele momento, para nós que lutamos contra a ditadura, foi muito importante. Aquele era um xeque-mate no regime militar. Algo muito importante para mim.
Na sua opinião, qual é o principal problema de Sergipe? Qual sua proposta para resolvê-lo?
A industrialização. Temos o petróleo e precisamos extrair essa riqueza. Trazer empresas para contratar e tirar isso do fundo do mar. Temos que ter um polo petroquímico e uma refinaria que a Petrobrás tem que construir. Formaremos uma cadeia de óleo e gás, integrada de logística e distribuição.
Como deve ser o Sergipe do futuro?
Como uma Macaé: extremamente avançada no sentido de indústria e comercio pela força da produção do petróleo.
Cite propostas para cada uma destas áreas: saúde, segurança, trânsito e educação.
- Saúde: pagar melhor o pessoal operacional, botar estrutura nos postos de saúde, construir hospitais, e manter as Unidades de Pronto Atendimento em condições de atender bem a população carente, com dignidade, qualidade, e com respeito a população.
- Segurança: pagar melhor os nossos profissionais, aparelhar as polícias e fazer uma segurança que funcione, com rondas diárias e um cronograma de combate à violência mais efetivo.
- Trânsito: temos que investir mais no transporte popular, fazer corredores de ônibus, melhorar os terminais, baratear as passagens, trazer o BRT, uma linha de metrô para o Sergipe. Aracaju cresceu. Temos que estudar outras alternativas de transporte que não seja ônibus ou táxi.
- Educação: temos que fazer uma revolução na educação. Com o investimento na industrialização, teremos a necessidade de formar profissionais capazes de entrar no ramo competitivo e de tecnologia. Temos que criar uma Universidade Estadual e instituir a escola em tempo integral.

CANDIDATOS AO GOVERNO DE SERGIPE: 'Para ser governador, é preciso ter a coragem que eu tenho' diz Betinho

Betinho mostra fotos e fala da vida em família (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Betinho mostra fotos e fala da vida em família (Foto: Patrícia Cavalho/G1)
Alberto dos Santos, o Betinho, 58 anos, diz ser um homem de coragem. Como argumento, o candidato do PTN ao Governo de Sergipe considera o fato de que irá para a campanha eleitoral sem uma chapa formada por candidatos para outros cargos. Ele recebeu o G1 em sua residência em São Cristóvão e traçou um perfil sobre a própria personalidade.
Betinho é um dos cinco candidatos ao governo (Foto: Arte/TV Sergipe)
Desta segunda-feira (4) até a sexta-feira (8), oG1 publica os perfis dos cinco candidatos ao Governo de Sergipe. A ordem de publicação foi definida através de um sorteio com a presença de representantes dos partidos políticos dos candidatos.
“Fiz questão de sair sem deputado estadual, sem federal, sem senador. Se acontecer o sucesso na empreitada, não irei dever a minha cabeça à ninguém. Para ser governador, é preciso ter coragem, e eu tenho”, dispara. Segundo o próprio, essa personalidade audaz vem da sua história de vida.
Filho adotivo, Betinho conta que foi pego pelos pais de criação aos três dias de vida. No caminho para casa, em São Cristovão, o ônibus em que ele estava virou. “Tive sorte em sobreviver, mas um tio ficou entre os mortos desse acidente”, conta ele. Aos cinco anos, o pai adotivo faleceu. Aos 15, foi a vez da mãe. “Fui então criado por um tio, um empresário bem sucedido de São Cristovão”, conta.
Aos 18, se alistou na Marinha, onde ficou por um ano. Depois, voltou a trabalhar com o tio. O conhecimento para os negócios obtido com o parente o fez seguir pelo mesmo ramo. Não tardou para ele conseguir um emprego fora do seio familiar. “Meu primeiro emprego foi como promotor de vendas em uma indústria de bebidas. Com oito meses, fui promovido a supervisor Norte/Nordeste. Me destaquei por ter conseguido ser o primeiro vendedor do Brasil na época”, afirma Betinho.
Betinho recebe a equipe do G1 em sua residência (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Betinho recebe a equipe do G1 em
sua residência (Foto: Patrícia Cavalho/G1)
Anos depois, foi contrato por uma indústria de amido de milho. Não tardou para ele mudar de empregado a patrão. Além de comprar a indústria ele a transferiu para São Cristovão. Ampliou o leque de produtos para farináceos e passou a comercializar para o Governo utilizar o alimento na merenda escolar.
Decidiu entrar para a política motivado pelo amor à cidade em que mora. “Sou apaixonado por São Cristovão. Eu queria fazer mais pela minha cidade. Tentei como empresário, mas vi que poderia fazer mais se eu entrasse na vida pública”, assegura. Foi assim que ele se elegeu vice-prefeito, aos 32 anos, pelo PSB. Deixou o cargo para se candidatar à Câmara Municipal, se elegendo com uma votação recorde na época.
Quando terminou o mandato, a vida empresarial o levou para caminhos distantes: foi ser diretor de uma multinacional no Paraná. Mas a política não ficou de lado. Tentou ser prefeito da cidade em quer morava, mas perdeu a eleição por 332 votos. Voltando para São Cristovão, se elegeu novamente vereador. Tentou ser deputado estadual, ficando como quarto suplente. Agora, ele mira o Governo de Sergipe.“Por achar que o estado tem que ter opções, resolvi me candidatar. Temos candidatos com a idade já avançada. É preciso entender que, por mais disposição que se tenha, não se compara a alguém mais novo. É preciso dar oportunidades para que outros mostrem o seu trabalho” argumenta.
Betinho fala da sua trajetória durante vista em sua residência (Foto: Patrícia Cavalho/G1)Betinho fala da sua trajetória durante vista em
sua residência (Foto: Patrícia Cavalho/G1)
Betinho não se formou em nenhum curso superior. “Tenho uma formatura rara, que é a da universidade da vida”, argumenta. Atualmente, é empresário do setor de eventos. Casado, pai de seis filhos, ele espera, caso eleito, levar o conhecimento da vida para a administração estadual. “A base de qualquer cosia é a família, primeiro você tem que ter uma família, você primeiro tem que administrar o seu lar, para depois administrar o lar dos outros”, comenta o candidato.
Na entrevista, o G1 pediu que o político respondesse perguntas feitas a todos os candidatos, sobre trajetória política e os temas que mais preocupam os eleitores. Confira as respostas.
Qual o momento mais marcante na sua carreira política?
O momento mais marcante da minha vida foi que eu era vice-prefeito e depois me elegi o vereador mais votado.
Na sua opinião, qual é o principal problema de Sergipe? Qual sua proposta para resolvê-lo?
O maior problema, na minha ótica é saúde. Em Sergipe especificamente a gente tem que colocar saúde na frente, porque o caos que foi gerado no estado, pessoas que não se preocuparam em resolver o problema da saúde de Sergipe. Alguns anos atrás, a saúde funcionava bem. Após algumas administrações a coisa mudou. O maior exemplo que nós temos hoje é o Hospital de Urgência. Quem se lembra do Huse há dez anos jamais vai poder comparar com hoje. Para mudar isso, devemos investir na melhoria do gerenciamento dos problemas.
Como deve ser o Sergipe do futuro?
Com saúde, educação e segurança de qualidade com foco na gestão e na administração consciente. Por que recurso tem. O que falta são pessoas com competência para gerir.
Cite propostas para cada uma destas áreas: saúde, segurança, trânsito e educação.
- Saúde: O problema da saúde é uma questão de administração. A saúde tem verba. O dinheiro existe. Só precisa que o gestor tenha competência para poder gerir e administrar. Não é contratando e terceirizando a saúde que se resolverá o problema. Quem matou a saúde de Sergipe foram essas terceirizações. Vamos acabar com isso.
- Segurança: penso em um modelo de segurança diferenciado. Pernambuco é um exemplo interessante que poderia ser copiado. Lá, Polícia Militar e a Civil trabalham em área de atuação, inclusive, usando tornozeleiras. Eles não podem ultrapassar aquela área enquanto estiverem em serviço. Na proporção que vai diminuindo as ocorrências naquela área, os profissionais ganham uma gratificação para incentivar o bom trabalho. Quero fazer algo parecido aqui.
- Trânsito: nunca existirá um transporte digno em Sergipe enquanto for permissão ao invés de concessão. Os administradores passados não tiveram coragem de fazer uma licitação pública. Eu farei diferente.
- Educação: Educação é gestão. Esse é o grande problema dessa área atualmente. Vou trabalhar de modo a melhorar a qualidade da educação como um todo.

Candidatos ao governo de Sergipe já gastaram quase R$ 813 mil


Os candidatos ao Governo de Sergipe gastaram R$ 812.984,85 no primeiro mês da campanha eleitoral, de acordo com as declarações feitas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Informações divulgadas na quarta-feira (6) dão conta que os candidatos gastaram pouco mais dos 3% previstos para toda a campanha eleitoral que soma R$ 41.050 milhões. Os dados fazem parte da primeira prestação de contas das Eleições 2014, que terminou no sábado (2). A próxima parcial está programada para ser feita no dia 6 de setembro.

A campanha mais cara até agora é a do candidato a reeleição Jackson Barreto (PMDB), que já gastou R$ 485.458,31, enquanto seu limite é de R$ 10 milhões.

Em segundo lugar está o candidato Eduardo Amorim (PSC), que gastou R$ 327.526,54 dos R$ 10 milhões previstos.

Os candidatos Airton da CGTB (PPL), Betinho (PTN) e Sônia Meire (PSOL) registraram que pretendem gastar até o fim da campanha R$ 20 milhões, R$ 1 milhão e R$ 50 mil, respectivamente, não declararam despesas no primeiro mês.
Já com relação a arrecadação, o Tribunal Superior Eleitoral, divulgou que apenas os candidatos Eduardo Amorim (PSC) e Jackson Barreto (PMDB), apresentaram os valores, sendo R$ 100.000 e R$ 157.450, respectivamente.
Fredson NavarroDo G1 SE

TRE cadastra mídias das urnas eletrônicas: Cartões de memórias estão recebendo os dados que abastecerão as urnas

TRE realiza cadastramento das mídias das urnas eletrônicas (Foto: Daniel Soares / G1)TRE realiza cadastramento das mídias das urnas eletrônicas (Foto: Daniel Soares / G1)
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) iniciou na manhã desta quarta-feira (10) a audiência pública para o cadastramento das mídias que fornecerão os dados para a votação nas urnas eletrônicas. Até a próxima sexta-feira (12), servidores e técnicos da instituição estarão armazenando as informações nos cartões de memória que abastecerão as 4.760 urnas que serão utilizadas no pleito.
Ao todo, serão geradas 11.202 mídias. O trabalho consiste em colocar todas as informações dos candidatos em mídias magnéticas que serão posteriormente inseridas nas urnas eletrônicas. Nesta etapa são gravados os dados dos eleitores, dos candidatos e programas utilizados pela urna eletrônica.
Para esta audiência pública, foram convocados representantes da Ordem dos Advogados de Sergipe (OAB-SE) e do Ministério Público, assim como Partidos Políticos e Coligações, que, caso queiram, podem comparecer ao evento para efetuar auditoria nos sistemas.
Para a realização do evento foi constituída uma comissão, designada pelo presidente do TRE, desembargador Cezário Siqueira Neto, tendo como presidente de grupo o juiz federal Fernando Escrivani Stefaniu.
“É um momento importante, pois iremos preparar as informações que irão alimentar as urnas. Na próxima semana, faremos uma nova audiência, desta vez para inserir esses cartões nas urnas eletrônicas”, explica o juiz.
José Carvalho Peixoto, coordenador da Tecnologia da Informação do TRE, conta que o processo é feito com todo o cuidado para que não aconteçam irregularidades e nem problemas para a votação.“Os cartões gravados aqui serão lacrados e guardados em um cofre até a próxima semana, quando eles serão inseridos nas urnas”, afirma.

O coordenador diz ainda que o sistema seria totalmente a prova de irregularidades. “Utilizamos cartões específicos para cada urna. Se um cartão for trocado a urna simplesmente não funcionará. É um procedimento que não tem como ter erro”, garante José Peixoto.

Juíza inocenta Pistorius de premeditar morte da namorada: Ex-atleta paralímpico sul-africano alegou que confundiu a mulher com um ladrão em 2013.

Oscar Pistorius ouve leitura de sentença de seu julgamento pela morte da ex-namorada. (Foto: Kim Ludbrook / Pool / Via Reuters)Oscar Pistorius ouve leitura de sentença de seu julgamento pela morte da ex-namorada. (Foto: Kim Ludbrook / Pool / Via Reuters)
Pistorius chora ao ouvir veredicto sobre seu caso em tribunal da África do Sul (Foto: Reuters)Pistorius chora ao ouvir veredicto em tribunal da
África do Sul (Foto: Reuters)
O ex-atleta sul-africano Oscar Pistorius foi inocentado de matar intencionalmente a namorada, a modelo Reeva Steenkamp, na manhã desta quinta-feira (11), em um tribunal da África do Sulx. Pistorius ouviu a sentença muito emocionado. Ele também foi inocentado de premeditar a morte, mas ainda pode ser condenado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, podendo pegar até 15 anos de prisão.
A leitura começou por volta de 4h45 (no Brasil), pela juíza Thokozile Masipa. O veredito coloca fim a um processo que começou em 3 de março. Pistorius sempre afirmou ter disparado por medo ao confundir a ex-namorada com um ladrão em sua casa.
"O Estado não provou além de qualquer dúvida razoável que o acusado é culpado de assassinato premeditado. Simplesmente não há fatos suficientes para sustentar essa conclusão", disse a juíza.
A sessão começou com um repasse das conclusões finais e os pedidos de pena feitas pela defesa e pela acusação, e continua com uma análise das declarações das testemunhas.
Embora a juíza Masipa tenha descrito o atleta de 27 anos como uma testemunha “muito pobre” e “evasiva”, ela disse que isso não significa que Pistorius seria necessariamente culpado no caso, o qual, segundo ela, foi inteiramente baseado em provas circunstanciais.
Segundo fontes jurídicas, a exposição do veredicto poderia se estender até sexta (12), pois a magistrada repassará um por um o testemunho das 37 testemunhas - incluído Pistorius -, e explicará quais partes aceita de cada uma das declarações. Após emitir o veredicto, Masipa pode demorar várias semanas para emitir a sentença do atleta.
Pistorius começa a conhecer nesta quinta-feira (11) o veredito de seu julgamento pela morte, a tiros de sua namorada. (Foto: Rogan Ward / Reuters)Imagem da chegada de Pistorius ao Tribunal de Pretória. (Foto: Rogan Ward / Reuters)
O julgamento
A promotoria, representada por Gerrie Nel, sustentou que o corredor matou intencionalmente Steenkamp após uma discussão que teria sido ouvida por alguns vizinhos. O promotor pediu que Pistorius fosse condenado a prisão perpétua pelo crime de homicídio.
O velocista enfrenta também outras três acusações relacionadas com armas de fogo: duas delas por disparar em lugares públicos e uma terceira por posse ilegal de munição.
Pistorius atirou quatro vezes na namorada pela porta do banheiro, com uma pistola 9 mm. O crime ocorreu em sua casa de Pretória, na madrugada de 14 de fevereiro de 2013. A defesa argumenta que Pistorius atirou acreditando se tratar de um invasor em sua casa, e por isso pede sua absolvição.
Grande parte de sua família o acompanha no tribunal, sentada num banco mais próximo a ele.
O julgamento do atleta começou em 3 de março e terminou em 8 de agosto, após promotoria e defesa apresentarem suas conclusões finais.
June Steenkamp, mãe da modelo Reeva Steenkamp, morta na casa de Pistorius. (Foto: Kim Ludbrook / Pool / Via Reuters)June Steenkamp, mãe da modelo Reeva Steenkamp, morta na casa de Pistorius. (Foto: Kim Ludbrook / Pool / Via Reuters)

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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