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UM GIRO NO NORDESTE

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Cresce percentual de mulheres entre senadores eleitos

Cresce percentual de mulheres entre senadores eleitos
Foto: Agência Brasil
Dos 27 senadores eleitos neste ano, cinco são mulheres, o que corresponde a 18,5% do total. São elas Rose de Freitas (PMDB-ES), Simone Tebet (PMDB-MS), Fátima Bezerra (PT-RN), Maria do Carmo (DEM-SE) e Kátia Abreu (PMDB-TO). O percentual, embora ainda pequeno, é superior ao registrado nas últimas eleições para o Senado, em 2010, quando estavam em disputa 54 cargos e foram eleitas sete senadoras, o equivalente a 13% das vagas. Além disso, em comparação com as eleições de 2006, quando os eleitores, assim como neste ano, também foram às urnas para renovar um terço do Senado, o número cresceu. Naquela ocasião, apenas quatro mulheres foram eleitas para a Casa, o que correspondeu a 15% das vagas. As novas senadoras ocuparão vagas deixadas por homens e mulheres. Enquanto Simone Tebet (PMDB-MS) substituirá Ruben Figueiró (PSDB-MS), Rose de Freitas (PMDB-ES), que em 2011 tornou-se a primeira mulher a participar da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, entrará no lugar de Ana Rita (PT-ES). Já Fátima Bezerra (PT-RN) ocupará o posto que é hoje de Ivonete Dantas (PMDB-RN). Maria do Carmo (DEM-SE) e Kátia Abreu (PMDB-TO) já são senadoras e renovaram seus mandatos por mais oito anos. A bancada feminina pode chegar a 13 senadoras em fevereiro, quando será iniciada a nova legislatura. As cinco eleitas e reeleitas nas eleições deste domingo se juntam às senadoras que têm mandato até 2018. São elas: Ana Amélia (PP-RS), Ângela Portela (PT-RR), Gleisi Hoffman (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Vanessa Grazziotin (PCdoB). Outra que tem mandato até 2018 é Marta Suplicy (PT-SP), que se afastou do cargo em 2012 para assumir o Ministério da Cultura, mas pode retornar, se houver mudança no governo federal. Informações da Agência Senado.

DINHEIRO NO CHÃO: Santinho de candidato em Rondônia imita uma nota de R$ 10

Magda OliveiraDo G1 RO

Eleições 2014 RO (Foto: Magda Oliveira/G1)Eleições 2014 RO (Foto: Magda Oliveira/G1)
Em meio a propagandas eleitorais espalhadas pelas ruas de Cacoal (RO), município distante cerca de 480 quilômetros de Porto Velho, neste domingo (5), um santinho despertou a atenção de eleitores por parecer com uma nota de R$ 10. No verso, aparecem os dados de um candidato a deputado estadual. Pessoas viam a susposta nota e recolhiam para descobrir do que se tratava.
De acordo com o juiz eleitoral Elson Bastos, o candidato pode sofrer punição. "Houve uma denúncia sobre a propaganda eleitoral em forma de dinheiro. Foi instaurado um procedimento de investigação, mas ainda não tem como confirmar se houve algum tipo de crime eleitoral", explicou.
A investigação é iniciada na Justiça Eleitoral de Cacoal e em seguida deve ser encaminhada para o Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO).
Essa é a primeira vez que a dona de casa Dariany Martins da Silva Souza , de 17 anos. ela conta que ao sair de casa se deparou com o santinho em forma de dinheiro na rua e pegou para ver. "Eu achei que fosse dinheiro realmente, mas quando me dei conta da ‘brincadeira’, joguei no chão novamente. Achei criativo, mas isso não me fez mudar a minha opção de candidato e ainda fico chateada em ver a sujeira que faz nas ruas", reclamou a eleitora.

Número de partidos na Câmara aumentará de 22 para 28 em 2015: Aumento de bancadas foi de 27%.

Natalia GodoyDo G1, em Brasília

Com o resultado das eleições deste domingo (5), o número de partidos políticos com representação na Câmara passará de 22 para 28, crescimento equivalente a 27,3% em comparação com a última legislatura. Seis legendas que não tinham deputados em exercício na Casa passarão a integrar o parlamento a partir de 2015:  PTN, PSDC, PHS, PTC, PRTB e PSL.
Das seis novas siglas da Câmara, apenas o PTN e o PSDC não tinham conseguido eleger nenhum deputado federal nas eleições de 2010. Naquele ano, 22 partidos elegeram parlamentares para a Casa.
O número de deputados federais é importante para as legendas partidárias, na medida em que a divisão do tempo de rádio e TV e do fundo partidário é baseada no tamanho da bancada de cada sigla.
O PHS é o partido sem representação na Câmara que mais elegeu deputados federais na eleição deste ano. Cinco candidatos da sigla se elegeram para a Casa:  Adail Carneiro (CE), Marcelo Aro (MG), Kaio Maniçoba (PE), Diego Garcia (PR) e Carlos Andrade (RR).
Já o PTN passará a contar com quatro parlamentares na Câmara a partir do ano que vem: João Carlos Bacelar (BA), Delegado Edson Moreira (MG), Christiane Yared (PR) e Renata Abreu (São Paulo).
O PSDC, que teve candidato à Presidência da República neste ano, mas não tinha bancada na Câmara, elegeu dois deputados: Aluisio Mendes (MA) e Luiz Carlos Ramos do Chapéu (RJ). O PTC também assegurou duas cadeiras no Legislativo com Uldurico Junior (BA) e Brunny (MG).
Por fim, PRTB e PSL elegeram um deputado federal cada: Cicero Almeida (PRTB-AL) e Macedo (PSL-CE).
Dança das cadeiras
Das 22 siglas que elegeram deputados federais na eleição de 2010, quatro delas perderam suas bancadas ao longo da legislatura para outros partidos: PHS, PTC, PSL e PRTB.
Além disso, nos últimos quatro anos, foram criadas no país quatro novas legendas. PSD, em 2011, PEN, em 2012, e PROS e SD, em 2013. Como essas siglas absorveram parlamentares de outras agremiações, tiveram direito a participar do rateio do fundo partidário e do horário eleitoral com base no número de deputados que migraram para suas fileiras.
PT e PMDB continuam com as maiores bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, mas os partidos perderam cadeiras nas duas Casas em relação ao total de eleitos em 2010 e também sobre a bancada atual.
Finalizada a apuração de urnas de todo o país nas eleições 2014, o PSDB perdeu cadeiras no Senado, mas ocupará mais vagas na Câmara. O PSB cresceu no Senado e manteve a bancada eleita em 2010. Como há alterações nas bancadas durante a Legislatura, a sigla ganhou cadeiras se levado em conta as que tinha atualmente.

Quase metade da nova Câmara dos Deputados será formada por milionários


MilionáriosQuase metade da nova Câmara que tomará posse em 2015 será formada por deputados federais milionários. É o que mostra levantamento feito pelo G1 com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São 248 políticos que declaram ter patrimônio superior a R$ 1 milhão (48% dos 513 eleitos).
O número cresce a cada legislatura. Eram 194 na eleição passada. Em 2006, havia 165 milionários na Casa. Em 2002, eram 116.
O eleito mais rico para a próxima legislatura é o deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR). O industrial declara possuir R$ 108,6 milhões. Entre os bens estão quotas de várias empresas em seu nome.
No total, os parlamentares declaram um patrimônio de R$ 1,2 bilhão – o que representa uma média de R$ 2,4 milhões para cada um. Há, no entanto, quem diga não ter bem nenhum: são 11 políticos que declaram patrimônio “zero” ao TSE.
Bancadas
A bancada que possui o maior número de milionários é a do PMDB. São 39. O PSDB aparece logo atrás, com 32. PSD, com 24, PP, com 23, e PR, com 18, completam a lista das cinco mais.
Os outros partidos que comportam milionários são PTB (16), DEM (15), PSB (15), PT (13), PDT (11), SD (10), PSC (6), PPS (4), PRB (4), PROS (4), PV (3), PHS (2), PMN (2), PRP (2). PC do B, PSDC, PSL, PSOL e PT do B têm um cada um.

Estados
São Paulo manterá o status de estado com mais milionários: 32 (um a mais que na última legislatura). Minas Gerais aparece logo atrás, com 26. O Rio de Janeiro terá 22, a Bahia, 20, e Pernambuco, 18. A exemplo de 2006 e 2010, só o Amapá não contará com nenhum deputado com patrimônio superior a R$ 1 milhão.
Novatos
A Câmara terá em 2015 o maior número de deputados estreantes desde 1998, ano em que Casa começou a contabilizar esse tipo de estatística. Na eleição do último domingo (5), 198 deputados (38,6%, do total de 513 parlamentares) foram eleitos pela primeira vez.
Colaborou Clara Velasco

BÁRBARO: Chef de 28 anos mata e cozinha namorada transexual

Foto: Reprodução/Facebook
Um chef matou sua namorada e a cortou em pedaços para cozinhá-la em Brisbane, Austrália, na noite deste último sábado (4). Marcus Volke, de 28 anos, namorava Mayang Prasetyo, uma prostituta transexual indonésia, e foi descoberto pela polícia após a denúncia de um vizinho sobre um "cheiro ruim" vindo da casa do suspeito.
Os agentes encontraram pedaços de Mayang cozinhando em uma panela e descobriram o corpo de Marcus dentro de um contêiner de lixo. O chef teria se escondido após ser descoberto e cortado o próprio pescoço.
O casal havia se mudado recentemente a um luxuoso bairro em Brisbane. Eles haviam se conhecido durante um cruzeiro, segundo o ministério de Relações Exteriores da Indonésia.
De acordo com a polícia, Mayang vinha divulgando anúncios de acompanhante em diferentes locais da Austrália.
Foto: Divulgação

ELEIÇÃO (ÀS ANTIGAS)


Rangel Alves da Costa*


Hoje ainda ocorre assim em muitos aspectos, mas a eleição de antigamente era quase toda decidida ao cair da noite da véspera e adentrando a madrugada do dia do pleito. As forças se moviam como bichos noturnos, furtivos, rastejantes, fechando os últimos acordos, alimentando os bolsos famintos, ultimando os preparativos para que as urnas já chegassem aos locais de votação devidamente batizadas.
Coronel Tiburciano Cabroeira não se cansava de dizer que urna era a rapariga mais safada que podia existir, pois aceitava tudo em troca de dinheiro. Já Santinho, o vigário metido a comunista, dizia que não havia nada mais impuro e abominável sobre a terra que as entranhas de uma urna. E ajuntava: Ai quem dera urna ter dor de barriga e despejar toda imundície diante daqueles que a alimentam de roubalheiras, de votos ferrados pelas patas do coronel, de tudo que não presta.
Mas o batizamento da urna era apenas uma sutileza diante das ocorrências noturnas da véspera e das arrumações perpetradas da madrugada ao raiar do sol. Quem avistasse aquele mundão interiorano com feição de normalidade, com seu sol tomando todos os quadrantes, nem imaginaria o quanto havia sido remexido e revirado nas últimas horas. E assim porque o silêncio absoluto reinava entre todos que haviam participado dos ardis, conluios e maquinações. A dissimulação também nos eleitores que haviam feito negociatas de última hora com candidatos adversários.
Bem antes disso todo tipo de ilicitude eleitoral era pensada como estratégia vitoriosa. Houve um tempo de o próprio pleiteante se apossar do título de eleitor de todos aqueles que o procurassem em busca de favores, de uma cesta de alimentos, de uma consulta médica, de óculos com grau igual para todo mundo ou dentadura sempre desconforme na boca. Segurava o título, fazia as devidas anotações no velho caderno, e só entregava de volta na madrugada da eleição. Ou até não devolvia, pois o documento serviria para que outro fosse fazer às vezes daquele não confiável. E votava tranquilamente, bem assim defuntos de muito tempo.


E assim acontecia porque naquelas disputas ocorria de tudo, principalmente para favorecer grupos políticos ou protegidos da governança estadual. Pelo poder, dinheiro ou ordens superiores, a verdade é que presidentes de seções e mesários, cuidadosamente escolhidos para o ofício da cumplicidade, de repente cegavam completamente diante da corrupção do poder ou do poder corruptor. Conivente, a justiça eleitoral ficava somente nas providências e estava acabado. Mas diferente acontecia se um candidato zé-ninguém ou antigovernista ao menos fosse imaginado colocando uns trocados num bolso faminto. Então a mão da lei eleitoral descia arrebentando.
De qualquer modo, fosse poderoso ou menos aquinhoado o candidato, alguns costumes desavergonhados e lamacentos eram sempre levados a efeito. Distribuía-se dinheiro pela metade, com a outra metade da nota servindo como garantia do voto. Depois, caso eleito, era só providenciar a emenda e pronto. À surdina, notas e mais notas de compras eram entregues com validade a partir do dia seguinte ao pleito. Mas somente com a vitória garantida. Além disso, ao pé do ouvido as promessas mirabolantes, de emprego para toda a família, de fartura dali em diante e tudo o mais.
Tais procedimentos eram somente a ponta do iceberg nas artimanhas eleitorais nos tempos idos. Mas que, pela continuidade de muitas práticas, um tempo que não parece muito distante. Como não caía bem ao candidato utilizar a própria residência para distribuir dinheiro, tecidos, alimentos, colchões, sacos de cimento e um verdadeiro arsenal de favores eleitoreiros, então casas de cabos eleitorais eram utilizadas com tal finalidade. E assim, sempre pela porta dos fundos, às escondidas, verdadeiras filas se formavam para o recebimento do quinhão pelo voto negociado. E assim a madrugada inteira, numa gastança incessante para evitar as surpresas das urnas.
Os candidatos tinham razão em temer a leitura das urnas. De inocente elas não tinham nada, pois previamente violadas, já chegando buchudas, prenhes aos locais de votação. Dela se fazia uso e desuso segundo a conveniência das forças políticas municipais e estaduais. Ora, era do conhecimento de todos que elas faziam verdadeiros milagres e transformavam derrotados em vitoriosos num passe de mágica. Não raro que fossem gulosas demais e acabassem vomitando mais votos que os eleitores da seção. E durante a contagem manual eram comuns as práticas ardilosas da transferência de votos de um para outro candidato.
Mas haveria de se dizer que havia a justiça eleitoral para combater tais práticas. Sim, mas o poder da justiça interiorana era sempre de hierarquia inferior ao poder de mando e comando dos coronéis da política e dos poderosos. E comuns eram os casos de apadrinhamento e proteção escancarada da lei a determinados candidatos. Em algumas situações, era a própria justiça eleitoral que retinha o título de eleitores de determinado pleiteante. Era ela também que tudo permitia a uns e tudo proibia a outros. Era ela que também inventava a prática de ilícito eleitoral para prender o opositor e deixar o caminho totalmente livre para o protegido do rei.
Certa feita, o sertanejo Tefôncio, também conhecido por Teté Boca de Urna, resolveu, a mando do Coronel Licurguino, distribuir dinheiro, óculos e dentaduras na fila de votação. Ao tomar conhecimento da prática, o juiz eleitoral logo expediu ordem de prisão. Mas contra todo aquele que dissesse que aquele gesto bondoso e humanitário era ilegal.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com 

HOMENAGEM: FIRMINO MARTINS – O PIONEIRO DO FUTEBOL CIPOENSE


Por Evandro de Araújo Góes.

Firmino Gonçalves Martins, antes de assumir o cargo de chefe do telégrafo em Cipó, foi jogador de futebol do Botafogo Futebol Clube de Salvador, jogando com o nome de "Dezessete", sagrando-se campeão estadual pelo mesmo quando o Botafogo foi campeão em 1922, ano de Centenário da independência do Brasil, por isso chamado de "campeão do centenário".

Aqui chegando, no início da década de 1930, ainda com o amor ao futebol, fundou um time dando-lhe o nome de Cipó Esporte Clube, nas cores azul e branca, formando o primeiro time de Cipó, que existe até hoje, com os seguintes jogadores: goleiro Antônio Maduro, backs Joãozinho de Cabocla e Derval, linha de half, Cirilinho, Cajueiro e Zelino, atacantes ponta direita Zacá, meia direita Guena, center four Firmino, meia esquerda Dãozinho e ponta esquerda Inocêncio. Como reservas tinha Dória, Faustino e Osvaldo Brito.

A bola era de couro com uma câmara de borracha, que quando ia jogar enchia-se de ar com uma bomba própria através de um pito e fechava-se com um tipo de agulha própria. Quando cheia, passava-se uma camada de sebo de carneiro e colocava-a ao sol para amaciar. Este time bem treinado e dirigido era muito bom e jogava contra os times do Soure, Pombal, Tucano, Ribeira, cidades na época assim chamadas e sempre vencidas aqui em Cipó ou lá em suas cidades.

ENVIADO POR EDSON FERNANDES

Arildo Leone

Homem ameaça eleitores e atira contra policiais militares

No final da manhã deste domingo, um homem conhecido como ‘Cabo’ atirou contra policiais militares, em uma das ruas da cidade de Cuitegi, no Brejo da Paraíba. Ele tinha acabado de ser denunciado por moradores da região, por estar ameaçando eleitores.
Conforme a denúncia, ‘Cabo’ tentava coagir eleitores a darem seus votos ao candidato que ele defende. Ele também agredia verbalmente aqueles que se identificavam com as cores do outro candidato.
Quando os policiais abordaram ‘Cabo’, ele reagiu e atirou contra a patrulha. Houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido. ‘Cabo’ conseguiu escapar.
MaisPB

Prefeito invade sede da PM, agride policiais e acaba preso

Difamação, invasão, desobediência, ameaça e desacato. Esses são os crimes pelos quais o prefeito do município de Lastro, Emanuel Mendes Sarmento, do PMDB, terá que responder por ter invadido a sede da Polícia Militar na cidade, agredido militares e os ameaçado de morte na noite de ontem, domingo (05). A informação é do delegado Seccional de Sousa, Sylvio Rabello. Ele informou que tudo aconteceu após uma discussão entre grupos adversários políticos no município. Revoltado, o prefeito, que estaria sob efeito alcoólico, foi até a delegacia denunciar o episódio e começou a insultar e agredir os policiais.
Os militares comunicaram a ocorrência ao delegado, que deu voz de prisão em flagrante.
“De imediato eu fui comunicado. Ordenei que os policiais prendessem o prefeito e o encaminhassem para a delegacia de Sousa, onde eu dei voz de prisão a ele. É inaceitável um prefeito ter um comportamento reprovável desse. Ele vai responder criminalmente pelos crimes. Vou notificar a Justiça, o Ministério Público e a Câmara Municipal da cidade”, adiantou Sylvio Rabelo em entrevista ao Sistema Correio.
O prefeito assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado. “Como os crimes não cabem pena de reclusão, ele assinou o termo e foi posto em liberdade”, comentou o delegado.
A assessoria jurídica do prefeito negou que o gestor tivesse invadido a sede da PM e garantiu que nenhum policial foi agredido.
PB Agora

De volta à China: Zizao e a saudade do "rebelde"

Em São Paulo, Zizao era o único jogador chinês do futebol brasileiro. Em meio a um dos elencos mais vitoriosos da história do Corinthians, virou folclore, caiu no gosto popular mesmo tendo sido uma assistência no Campeonato Paulista a sua máxima contribuição. Em Pequim, Chen zhi zhao, na grafia correta de seu nome, é apenas mais um entre os mais de 1,3 bilhão de pessoas que vivem no país. Parece um estudante enquanto transita sem ser incomodado pelas largas avenidas.   
Mas não é. É um jogador de futebol capaz de atitudes rebeldes, como tirar o calção na comemoração de um gol, e que morre de saudade do Brasil: da torcida corintiana, de açaí, churrasco e feijoada, dos amigos, do Guarujá (cidade do litoral paulista) e de ouvir os famosos versos “Ai, se eu te pego”, sucesso do cantor Michel Teló.   
 Zhi zhao virou Zizao no Brasil para facilitar sua popularização, na tentativa frustrada do Corinthians de estreitar relações com a China e transformá-lo num fenômeno de marketing. Com desempenho muito aquém dos companheiros, o atacante participou só de cinco partidas. A parte técnica travou a estratégia armada para fora dos campos. De volta ao seu país desde o início deste ano, ele não desistiu de vingar em território pentacampeão.   
- Eu quero jogar futebol no Brasil. É muito diferente do meu país. Aqui está melhorando porque nosso presidente gosta futebol e incentiva as crianças, mas no Brasil é diferente. Eu aprendi muito porque há muita gente praticando. Gostaria de voltar, e seria ótimo se pudesse ser no Corinthians - afirmou. 
Zizao ex-jogador chinês do corinthians (Foto: Alexandre Lozetti)Zizao interrompe entrevista para dar autógrafo perto do estádio do seu time na China (Foto: Alexandre Lozetti)

Tratado quase como uma peça de exposição no clube paulista, Zizao fala português com desenvoltura surpreendente. O vocabulário é limitado, evidentemente, mas parece até ter melhorado. O jovem de 26 anos treina com o parceiro de time, o argentino Batalla, e conversa muito por aplicativos de celular com amigos brasileiros. Entre eles, ex-companheiros mais próximos como Alexandre Pato, Emerson Sheik e Paulo André, todos já fora do Timão.   
O chinês marcou encontro com a reportagem do GloboEsporte.com na manhã do último domingo, em frente a um café, na região onde mora e também próximo ao estádio Workers, que tem capacidade para 60 mil pessoas e recebe as partidas de sua equipe, o Beijing Guoan.   
 Gostaria de voltar (ao Brasil), e seria ótimo se pudesse ser no Corinthians"
Zizao
 À noite, os vice-líderes da liga local enfrentariam o Shanghai Shenxin, clube de Zizao antes de sua ida para o Corinthians. Por uma cláusula contratual, ele não pôde atuar. De folga só até à noite – porque todos do plantel são obrigados pela diretoria a irem ao estádio –, ele contou sua vida na volta à China, onde mora com o pai num apartamento alugado e não é titular habitual do técnico espanhol Gregorio Manzano Ballesteros.   
Essa condição, aliás, já causou reações absolutamente inesperadas no aparentemente pacato Zizao. Ele fez quatro gols em 18 partidas pelo Guoan, e recebeu três cartões amarelos. Dois deles por ter abusado nas comemorações.   
- Fiz dois gols em jogos seguidos. No primeiro, tirei a camisa. No segundo, tirei o calção (risos). Acho que foi porque quero jogar mais - relatou, meio sem jeito, para explicar o “protesto” contra o banco de reservas.   
Zizao ex-jogador chinês do corinthians (Foto: Alexandre Lozetti)Zizao diz que seu time é verde, mas nada a ver com Palmeiras: "O tom é diferente. Sou corintiano" (Foto: Alexandre Lozetti)

Se no Corinthians o jogador era motivo de curiosidade por onde passava, em Pequim ele protagoniza cenas quase surreais para quem encara os boleiros como seres inalcançáveis. Em frente ao estádio onde seu clube jogaria horas depois, enquanto fazia comparações entre as torcidas chinesa e brasileira, recebeu um aceno de um rapaz que andava de bicicleta.   
- É o nosso goleiro! - exclamou.   
A concentração fica no mesmo complexo esportivo. Pela manhã, os atletas têm permissão para breves passeios. Na mesma calçada, numa barraca de produtos piratas do Guoan, foi assediado pelos vendedores e somente dois torcedores. O uniforme, aliás, é verde. Mas...   
- Não é do Palmeiras, é outro tom (risos). Eu sou corintiano, e quando estou em campo, só penso em jogar futebol, não dou atenção a esses detalhes.   
 Fiz dois gols em jogos seguidos. No primeiro, tirei a camisa. No segundo, tirei o calção (risos). Acho que foi porque quero jogar mais"
Zizao
 O leque de opções de diversão não é tão amplo. Até mesmo o entretenimento eletrônico é restrito, já que famosas redes sociais como o Facebook têm acesso bloqueado à população chinesa. Natural da província de Guangdong, onde ainda vivem a mãe e a irmã, grávida de oito meses, Zizao gosta de sair com os amigos para comer e cantar no karaokê.   
O programa musical esconde frustrações. Além de ter que admitir não ser dos mais talentosos com o microfone, ele lamenta a falta de canções brasileiras no repertório. Qual ele gostaria de cantar?   
- Nossa, nossa, assim você me mata... - responde, citando “Ai, se eu te pego”, de Michel Teló.   
Enquanto o sonho de retornar ao Brasil para jogar futebol não se materializa, Zizao toma as medidas para passar férias. Já iniciou o processo de emissão do visto de entrada no país. Depois de novembro, quando terminar a liga chinesa, pretende embarcar para rever a praia e conhecer muitos outros lugares.   
Fã da culinária brasileira, ele lamenta não encontrar açaí e feijoada em sua terra natal. Deliciar-se com essas iguarias faz parte do roteiro das férias de Zizao, que também poderá incluir paqueras, já que ele terminou o namoro com a mesatenista Gui Lin, atleta do Palmeiras, e reencontros, até mesmo com o agora são-paulino Pato.   
- Eu fico feliz com os gols que ele marca porque torço pelo sucesso dele - salientou o atacante, ainda de sorriso aberto por saber que o Corinthians havia vencido o Sport por 3 a 0, horas antes.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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