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GIRO REGIONAL

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UM GIRO NO NORDESTE

sábado, 11 de outubro de 2014

Delator da Petrobras diz que a campanha de Dilma em 2010 foi beneficiada por dinheiro desviado

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef afirmam que o PT foi o partido mais contemplado pela propina. As revelações estarrecedoras escancaram a falência moral do Estado nos últimos anos

Josie Jerônimo (josie@istoe.com.br)
Na quarta-feira 8, vieram à tona áudios de depoimentos feitos em regime de delação premiada na Justiça Federal em Curitiba por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e pelo doleiro Alberto Youssef – considerados hoje dois dos maiores arquivos vivos da República e detentores dos segredos mais explosivos da maior estatal do País. As declarações dos delatores descrevem uma gigantesca rede de corrupção formada por dirigentes da Petrobras, empreiteiras e partidos políticos integrantes da base de sustentação do governo Dilma Rousseff. As revelações são estarrecedoras. A corrupção estatal poucas vezes foi exposta de maneira tão crua e direta narrada abertamente por seus executores a serviço do Estado. Nos áudios, os depoentes apontam PT, PMDB e PP como as legendas beneficiadas pelo propinoduto e colocam sob suspeição a campanha de 2010 da presidenta Dilma Rousseff. “Dos 3% da Diretoria de Abastecimento, 1% seria repassado para o PP e os 2% restantes ficariam para o PT. Isso me foi dito com toda a clareza”, afirmou o ex-diretor da Petrobras. “Outras diretorias também eram PT. O comentário que pautava dentro da companhia era que em alguns casos os 3% ficavam para o PT”, acrescentou. Um dos operadores dos desvios na Petrobras, de acordo com os depoimentos, era João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. Indicado para o cargo pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-diretor de Serviços Renato Duque e Nestor Cerveró, ex-dirigente da Área Internacional da Petrobras da cota do PMDB, também recebiam propina. “Bom, era conversado dentro da companhia e isso era claro que sim. Sim. A resposta é sim”, afirmou Paulo Roberto Costa, questionado sobre o pagamento de suborno aos dois. As movimentações irregulares, segundo disseram, continuaram até 2012, quando Costa deixou a estatal, e pode ter contaminado a atual campanha de Dilma à reeleição.
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É fato que se a sociedade brasileira encarar como natural esse assalto à coisa pública terá de estar preparada para aceitar todo e qualquer tipo de desmando de seus governantes. Os limites estarão rompidos indissoluvelmente. Mas, sabe-se, não é da índole do brasileiro compactuar com malfeitos. Neste caso, malfeitos perpetrados no coração da maior estatal do País, motor do desenvolvimento e outrora símbolo da soberania nacional. O dinheiro desviado tinha origem no superfaturamento dos contratos da Petrobras. A taxa média do sobrepreço, além da boa margem de lucro, girava em torno de 3%. Paulo Roberto Costa explicou como funcionava a fábrica de dinheiro para as campanhas políticas e o bolso dos corruptos. Costa confessou que atuava como guardião dos numerários da corrupção. Ele intermediava contatos políticos, gerenciava o pagamento de propina das empreiteiras e cuidava dos critérios da distribuição dos lucros aos partidos envolvidos. O ex-diretor foi assertivo ao apontar o PT como o maior beneficiário dos desvios. Cada partido tinha seus próprios operadores. De acordo com os depoimentos, o ex-deputado José Janene (PR), que faleceu em 2010, e Youssef eram os responsáveis por distribuir o dinheiro da propina no PP. Eles também entregavam a parte que cabia ao ex-diretor da Petrobras por sua atuação nas irregularidades. Costa não detalhou como era feita a divisão dos recursos no PT, tarefa do tesoureiro João Vaccari. No organograma do crime, o delator aponta o ex-diretor de Serviços Renato Duque, apadrinhado de José Dirceu, como o contato do tesoureiro do PT na estatal. 
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O MAGISTRADO
Os depoimentos, colhidos pelo juiz Sérgio Moro,
impressionaram pela riqueza de detalhes e pela
sofisticação do esquema corrupto narrado
A farra da base aliada na estatal se iniciou, de fato, em 2007, quando a Petrobras direcionou o orçamento para grandes projetos, como a construção de refinarias. Mas a idealização e a montagem da rede de corrupção remetem a 2004, com a nomeação de Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento. Na cúpula da estatal, ele teve grande importância na ampliação do poder do cartel das empreiteiras e na geração de mais divisas para a ala de políticos da quadrilha. Por isso, contou com o lobby de fortes lideranças do cenário nacional para chegar ao posto, com o aval do Palácio do Planalto. Nesse ponto, o doleiro Youssef fez uma das revelações mais importantes de seu depoimento. “Para que Paulo Roberto Costa assumisse a cadeira de diretor da Diretoria de Abastecimento, esses agentes políticos trancaram a pauta no Congresso durante 90 dias. Na época o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou louco, teve que ceder e realmente empossar o Paulo Roberto Costa”, contou Youssef no interrogatório.
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Ao afirmar que Lula se curvou aos interesses de um bando especializado em drenar dinheiro dos cofres da Petrobras, o doleiro pode ter fornecido um dos fios da meada para se entender como os governos petistas contemplaram as práticas ilícitas. Registros do Congresso trazem indícios de que o doleiro, realmente, tinha razão. Na primeira quinzena de abril de 2004, um mês antes de Costa ser nomeado diretor da Petrobras, o governo Lula sofreu com uma rebelião da base, capitaneada pelo PMDB. À época, o presidente mandou ao Congresso uma medida provisória que reajustava o salário mínimo para R$ 260. Para retaliar o governo, a base passou a exigir o cumprimento de uma promessa de campanha de Lula, que previa o salário mínimo a US$ 100, o equivalente a R$ 289. O PT trabalhava, ainda, para aprovar um projeto que criava 2.800 cargos de confiança no governo. O PP de José Janene passou algumas semanas sem sequer registrar presença no plenário, com o único objetivo de prejudicar o governo do Planalto. Renan Calheiros (PMDB-AL), hoje presidente do Congresso e também citado nas investigações da Lava Jato, comandou a rebelião no Senado.
Presos no início do ano durante a Operação Lava Jato da Polícia Federal, Costa e Youssef aceitaram contribuir com as investigações em troca do abrandamento de suas penas. Nos depoimentos em Curitiba, eles não tinham autorização para explicitar os nomes das autoridades com direito a foro especial, caso de parlamentares, por se tratar de Justiça de primeira instância. Esses casos são apurados somente no Supremo Tribunal Federal (STF).
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OS SEGREDOS DO DOLEIRO
Preso em Curitiba, Alberto Youssef disse que o Congresso ameaçou
paralisar a pauta e Lula capitulou às pressões para
que Paulo Roberto Costa fosse nomeado
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Mesmo sem poder citar nomes, o ex-diretor forneceu informações que, de forma indireta, tiram o sono de muitas autoridades. O delator descreveu, por exemplo, uma consultoria prestada a um político fluminense candidato a cargo majoritário, que queria fazer um plano de governo direcionado ao setor de energia para captar recursos de financiamento de campanha das empresas da área. Costa também envolveu o PMDB ao citar a Diretoria Internacional da Petrobras como feudo da sigla. Segundo o ex-diretor, o responsável por fazer o serviço sujo do recolhimento da propina junto às empreiteiras seria Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. “Na Diretoria Internacional, o Nestor Cerveró foi indicado por um político e tinha ligação forte com o PMDB”, disse o delator. Nos bastidores do Congresso, atribui-se a indicação de Cerveró a Renan Calheiros.
“Em diretorias como gás, energia e exploração, o comentário
na companhia é que 3% ficavam com o PT”
Chamou a atenção dos investigadores o tom de deboche muitas vezes adotado nas conversas dos envolvidos nas práticas corruptas. Nesse contexto, uma das expressões mais usadas pelos interlocutores era um trecho da Oração de São Francisco de Assis, aquele que prega “é dando que se recebe”. “Nós tínhamos reuniões, com certa periodicidade, com esse grupo político e nesses encontros comentava-se, recebemos isso, recebemos aquilo”, afirmou o ex-diretor, sobre os acertos de propina. As cifras astronômicas que abasteciam o esquema são tratadas com naturalidade pelo ex-diretor, mas deixam confusos até mesmo os experientes investigadores do caso. Ao narrar episódio em que recebeu R$ 500 mil das mãos do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, por ter ajudado a intermediar contratação de empresas de navios, os interrogadores não esconderam o espanto e questionaram Costa sobre a forma de pagamento da propina. “Uma parcela”, respondeu.
“Tem uma tabela e ela revela valores de agentes
de vários partidos relativos à eleição de 2010”
Meio milhão de reais é uma cifra desprezível no universo de dígitos dos contratos firmados entre as empreiteiras que compunham o cartel que dominou a Petrobras. Relatório da Polícia Federal estima que, de R$ 5,8 bilhões em transações firmadas, R$ 1,4 bilhão escoou pelo ralo graças a obras superfaturadas para abastecer a quadrilha. Paulo Roberto Costa apontou 11 empresas envolvidas nos desvios. Ele detalhou a ação orquestrada das companhias, mas faz questão de dizer que nem todos os contratos da estatal estão contaminados. Como exemplo, ele cita a Refinaria Abreu e Lima, de Pernambuco. De acordo com Costa, o empreendimento reúne aproximadamente 50 empresas, mas o cartel não encampa todas as contratadas. A máquina de irregularidades era tocada pelas empreiteiras Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, UTC, Engevix, Iesa, Toyo Setal, Galvão Engenharia, OAS e Queiroz Galvão. O delator listou, também, o nome de diretores responsáveis por negociar as condições especiais proporcionadas às firmas. As empreiteiras repudiaram publicamente as denúncias. O ex-diretor envolveu os altos escalões das empresas: “Os presidentes das companhias tinham conhecimento do esquema”. As empresas agiam como se fossem donas da Petrobras, segundo relato do delator. Rateavam os contratos conforme a disponibilidade de suas equipes e determinavam a taxa de lucro que queriam. Quando uma firma fora do grupo conseguia romper a barreira do cartel, as empreiteiras protestavam. “Às vezes participaram empresas que não eram do cartel, ganhavam a licitação e isso deixava as empresas do cartel muito zangadas”, afirmou.
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DRENAGEM DE BILHÕES
Erguida ao custo de US$ 20,1 bilhões - valor dez vezes superior ao
estimado preliminarmente (US$ 2,5 bilhões) -, a Refinaria Abreu e
Lima é o retrato da corrupção, incompetência e malversação
de recursos, revelou a Polícia Federal
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O cartel formado pelas empreiteiras para sangrar as contas da Petrobras, segundo Paulo Roberto Costa, agia também em alguns ministérios. A rede de pagamento de propina da estatal funcionaria para abrir portas em pastas com gordos orçamentos para obras de infraestrutura. “Empresas que tinham interesses em outros ministérios, capitaneados por partidos, participaram de obras de rodovias, saneamento básico, do Minha Casa Minha Vida. No meu tempo na Petrobras, nenhuma empresa deixou de pagar propina. Se você cria um problema de um lado, pode gerar de outro”, afirmou.
“Na refinaria Abreu e Lima a Camargo Corrêa participou
do cartel e efetuou os repasses a políticos”
Ao fim do trabalho de análise e recolhimento de provas, os empresários atrelados à fraude responderão a processo criminal. Além dos relatos do ex-diretor, os investigadores da Lava Jato conseguiram obter de uma das companhias um tipo de colaboração no formato de um acordo de leniência. A empresa está ajudando a reunir provas financeiras para demonstrar a atuação do cartel. A ajuda garantirá a essa empreiteira a possibilidade de evitar sanções, como firmar novos contratos com o poder público. Seus diretores, no entanto, terão de responder penalmente pela participação nas negociatas.
“Recebia em espécie na minha casa, no shopping ou escritório.
Recebi da Transpetro R$ 500 mil e quem pagou foi Sérgio Machado
A divulgação do interrogatório do doleiro e do ex-diretor da Petrobras incendiou o ambiente eleitoral e os citados se apressaram em repudiar as acusações. O ex-presidente Lula usou um repertório que já lhe é peculiar ao reagir às novas denúncias. Em discurso em Campo Limpo, São Paulo, bradou como se vítima fosse e como se ele e o seu partido estivessem acima do bem e do mal: “Eu já estou de saco cheio (das denúncias contra o PT). Daqui a pouco eles estarão investigando como nós nos portávamos dentro do ventre da nossa mãe”. No governo, intensificam-se as pressões para a demissão de Sérgio Machado, da Transpetro, que teria entregado R$ 500 mil para Paulo Roberto Costa. O objetivo é evitar mais desgastes para o Planalto. O PT, como Lula, também cumpre roteiro conhecido. Pretende procurar o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, para pedir que não ocorram novos vazamentos, durante o segundo turno das eleições, dos depoimentos feitos em sigilo de justiça. Zavascki desempenha papel de protagonista nas investigações. Como ministro do STF, instância responsável por julgar políticos e autoridades com foro privilegiado, coube a ele validar os depoimentos colhidos pelo juiz Sérgio Moro. Na etapa atual, ele analisa as provas colhidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal que envolvem parlamentares e ministros do Estado na rede de corrupção. Não são poucas.
“Dentro do PT a ligação do diretor de serviço
era com o tesoureiro, o senhor João Vaccari”
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Fotos: JF DIORIO/AE, Nacho Doce/Reuters, Ricardo Borges/Folhapress; Guga Matos/JC Imagem/Folhapress

Brasil sub-21 vence fácil a Bolívia na Arena Pantanal


Se a intenção do técnico Alexandre Gallo era testar a seleção brasileira sub-21 sob a pressão da torcida brasileira, o amistoso contra a Bolívia, nesta sexta-feira, na Arena Pantanal, não foi parâmetro. O público relativamente pequeno – foram 11.662 pagantes - não teve o que reclamar dos garotos: vitória fácil por 3 a 1 e atuação convincente, principalmente no primeiro tempo, com destaque para o atacante Thalles, do Vasco, autor de dois gols e da assistência para Luan definir o placar. 
Brasil X Bolivia Sub-21 (Foto: Felipe Schmidt)Seleção teve boa atuação no primeiro tempo, mas diminuiu o ritmo na etapa final (Foto: Felipe Schmidt)

Enquanto o teste das arquibancadas teve de ser adiado, em campo as impressões foram positivas. Muito do que foi treinado durante a semana foi executado em campo em boa parte do jogo: pressão alta no ataque, jogadas pelas laterais, saída de bola rápida... Resta esperar para saber como os meninos se comportarão no próximo desafio, contra a equipe sub-23 dos Estados Unidos, na segunda-feira, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
 
Apesar de atuar com força quase máxima – o atacante Marcelo Moreno, do Cruzeiro, foi o principal desfalque –, a Bolívia não ofereceu resistência ao Brasil desde o início. A seleção sub-21 tomou o controle do jogo, marcou forte e criou diversas chances – só Talisca finalizou três vezes nos primeiros minutos da partida.
 
As jogadas pelas laterais saíam com facilidade, e foi assim que o Brasil construiu o placar. Aos 14 minutos, Fabinho, em seu primeiro jogo como profissional no país, fez bela jogada pela direita, passou por três marcadores e rolou para Thalles, que só empurrou para as redes.
O centroavante do Vasco brilhou em outros dois momentos: aos 38, lançou Luan, que chutou cruzado em ampliou. Um minuto depois, mostrou oportunismo ao completar cruzamento rasteiro de Ademílson.
O forte ritmo imposto pela seleção na etapa inicial impôs seu preço no segundo tempo. O Brasil não conseguiu manter o ritmo nem mesmo com as trocas feitas por Gallo – o forte calor em Cuiabá, com sensação térmica de 34ºC, também não ajudou. Com mais espaço para jogar, a Bolívia aproveitou e diminuiu com Lizio, aos 15 minutos, mas ameaçou pouco além disso. 

SUPERCLÁSSICO: Desafio de Neymar é derrotar Messi pela primeira vez na carreira

Em mais um duelo direto contra Messi, Neymar tenta, pela primeira vez na carreira, derrotar o craque argentino, neste sábado, em Pequim. Os dois estiveram frente a frente por suas seleções em duas oportunidades e Messi levou a melhor em ambas as vezes, com estilo. Em 2010, em Doha, no Catar, a Argentina ganhou por 1 a 0, com um gol do atacante do Barcelona. Dois anos depois, em New Jersey, nos Estados Unidos, o argentino fez três gols na vitória por 4 a 3.
No intervalo entre essas duas partidas ainda teve a final do Mundial de Clubes da Fifa em 2011, no Japão, quando Lionel Messi liderou o massacre do Barcelona diante do Santos e marcou duas vezes na goleada por 4 a 0. Para conseguir a primeira vitória sobre Messi, Neymar promete uma postura mais aguerrida e menos exibicionista neste sábado. “A gente não está aqui para dar cinco canetas, chapéu e perder o jogo. Estamos aqui para ganhar. Se não acontecer nada disso e a gente ganhar de meio a zero, está bom demais”.
Messi e Neymar agora são amigos no Barcelona
(Foto: AFP)
Será a primeira vez que ambos vão se enfrentar desde a transferência do brasileiro para o Barcelona, no ano passado. Agora amigo do argentino, Neymar já disse para Messi que ele pode até voltar a marcar três gols na seleção, mas desde que o Brasil saia vitorioso. “Pela amizade que a gente tem, a gente brinca falando que um vai ganhar do outro. Falei para ele: ‘pode fazer dois, três gols, mas que o Brasil vença’”, afirmou. Neymar não poupou elogios a Messi e admitiu que nem mesmo ele, que atua ao lado do argentino no Barcelona há mais de um ano, tem a receita de como pará-lo.
“Tem de torcer para ele não estar em um dia bom e não tocar na bola. Acho que é a única maneira de marcar o Messi. Falei para os meus companheiros que têm de tomar cuidado, estar sempre em alerta e não deixar ele pensar muito”, disse. Apesar da reverência ao argentino, o atacante está confiante. “Jogar contra ele não é muito agradável, mas é Brasil e Argentina, são duas grandes seleções, com grandes jogadores, e espero levar a melhor nesse duelo”, disse o atacante, que esperava por esse confronto na final da Copa do Mundo, no Maracanã.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Cantora deixou trabalho em escola para se dedicar ao 'The Voice'

A cantora Rafaela Melo foi uma das baianas que se apresentaram na quinta-feira (09) no 'The Voice Brasil' e passou para a próxima fase do programa. Em entrevista ao iBahia nesta sexta (10), a morena revelou que precisou deixar a escola onde dava aula em Ruy Barbosa, no interior do estado, para dar seguimento à participação no programa.
"Dava aula de segunda, quarta e sexta. Por viajar sempre (por conta do programa), não era justo eu ganhar uma grana em um trabalho que não estava sendo realizado. Como não sabia quando iria voltar, entreguei a vaga. Entreguei minha vaga para uma amiga, que também dava aula no projeto. Entreguei com o coração apertado porque gosto muito de dar aula", contou ela.
Esta foi a segunda vez que a baiana se inscreveu no reality: "Estava grávida da minha filha mais nova quando me inscrevi em 2013. Coincidentemente o programa começou dia 03 de outubro e ela nasceu dia 02. Então não ia rolar mesmo. Mas consegui chegar até a etapa regional, em Salvador. Neste ano mandei o vídeo novamente, passei nas etapas e ainda bem que eles me ligaram para eu participar e representar a minha cidade e o meu estado como um todo".
Durante a performance na atração global, Rafaela foi escolhida por Daniel, que chegou a carregá-la no colo após ver que ela estava descalça. "Me senti a mulher do Brasil. O cara é lindo, é cheiroso, muito gentil. Ele até me pediu desculpas depois. Foi incrível. Me senti bem. Ele conseguiu quebrar minha tensão. Foi perfeito", elogiou ela, revelando não ter ficando nervosa antes da apresentação: "Quando chegou no meio da música, já comecei a ficar meio aflita. Chegou em um ponto que eu pensei que não virariam mais, então falei: 'vou cantar pra mim'. Coloquei pra fora todo o melhor de mim. No último segundo Daniel virou".
Por falar no jurado, a cantora se mostrou muito feliz por estar no time dele, mas não deixou de revelar qual seria seu professor escolhido caso todos virassem a cadeira para ela. 

"Eu tenho uma identificação muito forte com o trabalho de Carlinhos Brown. É muito por admiração também por ser baiano, por nos representar tão bem e tem uma abrangência mundial. Ficaria na dúvida entre Carlinhos Brown e o Lulu Santos, que se aproximam mais do meu estilo musical. Mas Daniel tem uma pegada de humanidade que me cativou muito. A forma como ele me tratou, como ele conduziu a nossa conversa. Por isso prefiro não pensar nisso, porque Daniel é um ser humano incrível", confessou.

Mãe de Sião Augusto, de 2 anos, e Maya, de 1 ano, Rafaela começou a cantar desde pequena. Mas foi aos 15 anos que ela passou a se apresentar profissionalmente. "Fazia casamentos, festas de aniversários...Minha formação musical vem da minha família. Tenho influências do blues, jazz, bossa nova e reggae. A música pra mim é como se fosse uma religião, o que me faz respirar", afirmou.
A cantora ainda contou que a família sempre a apoiou e desta vez não foi diferente: "Ele (o marido) e minha família toda. Minha sogra, que fica com meus filhos. Eles estão do meu lado pra tudo".
Questionada sobre quais são os planos para a carreira após o fim do programa, Rafaela disse que quer aproveitar cada oportunidade: "Independente do que o 'The Voice' traga pra mim, se eu for até à final, se eu vencer ou não, eu quero colher frutos que essa exposição está me trazendo. Sou o tipo de pessoa que faço aquilo que me proponho a fazer. Meu papel lá é cantar e fazer com que as pessoas se sintam bem com minha voz e com minha música. Agora o Brasil me conhece, então quero fazer com que essas pessoas sintam o mesmo sentimento de conforto de todas as vezes que subo ao palco. Então depois do programa eu quero crescer com isso e levar os meus juntos, porque aqui na minha cidade tem muitos talentos".
Reportagem iBahia

BANCADAS: Câmara terá 28 partidos; Líder, PT perde 18% dos votos para deputado federal; PSDB ultrapassa PMDB

Votos por partido para deputado federal
O PT, campeão de votos para deputado federal, teve uma queda de 18,3% nas eleições deste ano em comparação com o pleito de 2010, segundo levantamento feito pelo G1 com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Há quatro anos, a sigla recebeu 16,6 milhões de votos, número que inclui os nominais e na legenda nos 26 estados e no Distrito Federal. Em 2014, foram 13,5 milhões.
O PSDB conseguiu ultrapassar o PMDB no número de votos e passar da terceira posição em 2010 para a segunda em 2014. A manobra é consequência da queda acentuada do PMDB: foram 12,7 milhões de votos em 2010, contra 10,8 milhões em 2014, uma baixa de 15,1%. O PSDB também seguiu a tendência negativa, mas de forma mais suave. O número de votos passou de 11,5 milhões para 11,1 milhões, queda de 3,6%
Dos 32 partidos, 15 tiveram menos votos neste ano que em 2010. A maior queda foi registrada pelo PMN (58%). Doze siglas ganharam votos em 2014, sendo o PTN o destaque, com alta de 290,5%. Outros cinco partidos foram criados após 2010, o que impossibilita a comparação.
Votos x cadeiras
O número de cadeiras que cada partido ganha na Câmara dos Deputados não é determinado apenas a partir do total de votos que a sigla recebeu. Votos na coligação, na legenda e no candidato são levados em consideração para fazer a conta. Por isso, é possível que um partido tenha mais votos que outro, mas menos cadeiras. Saiba mais.
Mesmo sendo o segundo no número de votos, o PSDB é o terceiro no número de cadeiras - 54, contra 66 do PMDB e 70 do PT. O mesmo acontece com o PSB, que é o 4º em votos (6,3 milhões), mas o 6º em cadeiras (34). Já o PSD é o 4º em cadeiras (37) mesmo sendo o 6º em votos (6 milhões). O PT é o lider em ambos os quesitos.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

ENTRETENIMENTO: República do Reggae 2014 já tem data para acontece

A República do Reggae 2014, maior festival de reggae da América Latina já tem data marcada. O evento que reúne grandes nomes nacionais e internacionais do ritmo jamaicano acontece dia 15 de novembro, no  Wet’n Wild, a partir das 19h.

Foto: Divulgação

A República do Reaggae 2014 já tem confirmadas as bandas Midnite, a maranhense Tribo de Jah, a carioca Ponto de Equilíbrio, além da cantora Dezarie, Edson Gomes, e Bunny Wailer, um dos integrantes da formação original do grupo The Wailers, juntamente com Bob Marley e Peter Tosh.
Os ingressos para essa grande festa já estão à venda nos balcões dos shoppings e custam R$ 50 (pista), R$ 90 (casadinha para pista), R$ 66 (camarote).
Reportagem iBahia

ATÉ 2015: Bahia e demais estados do Nordeste terão nono dígito para celulares

A Bahia e os demais estados da região Nordeste terão o nono dígito na telefonia móvel até o próximo ano. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a data limite para a implementação da mudança está marcada para o dia 31 de dezembro de 2015.
Todos os estados do Nordeste, com exceção do Maranhão, que adere às mudanças em novembro, deverão ter mais um número nos telefones celulares. Ainda de acordo com a Anatel, Minas Gerais também deve fazer parte do pacote de mudanças que inclui a Bahia. 
Nono dígito entrará em vigor na Bahia até o final de 2015(Foto: Divulgação)
No dia 2 de novembro, o nono dígito se torna válido para os telefones móveis dos estados do Amapá (DDD 96), Amazonas (DDDs 92 e 97), Maranhão (DDDs 98 e 99), Pará (DDDs 91, 93 e 94) e de Roraima (DDD 95). Com a mudança, o dígito 9 será acrescentado à esquerda dos atuais números.
No momento da discagem, o nono dígito deverá ser acrescentado por todos os usuários de telefone fixo e móvel que liguem para telefones celulares desses estados, independentemente do local de origem da chamada. As chamadas feitas com oito dígitos serão completadas normalmente até o dia 11 de novembro. A partir dessa data, haverá mensagens orientando os usuários sobre a mudança.
Após esse período de transição, as chamadas marcadas com oito dígitos não serão mais completadas. A Anatel elaborou uma cartilha com informações sobre a implementação do nono dígito nos celulares dos cinco estados.
A medida já foi implementada no Espírito Santo, Rio de Janeiro e em São Paulo e tem como objetivo ampliar os recursos de numeração para o Serviço Móvel Pessoal. No ano que vem, o nono dígito será implementado nos estados de Minas Gerais, da Bahia, de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Nos outros estados, a medida só será adotada em 2016.

Brasil registra primeiro caso suspeito de ebola

Autoridades sanitárias brasileiras investigam o primeiro caso suspeito de ebola no País. O caso foi comunicado agora à noite pela secretaria Estadual do Paraná ao Ministério da Saúde. Informações preliminares indicam que o paciente veio de Conacre, capital da Guiné.
O paciente foi encaminhado para um hospital de referência e material foi coletado para fazer o exames. A expectativa é a de que amanhã as amostras sejam enviadas para o Instituto Evandro Chagas, onde será feita a análise para confirmar se o paciente é ou não portador da doença. 
O mundo vive hoje a pior epidemia de ebola da história. Foram registrados 8.011 casos na África 
(Foto: AFP)
A notícia ocorre no mesmo dia em que o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, afirmar que, embora baixo, existia o risco de o Brasil registrar um caso da doença. Pela manhã, ele disse que o sistema de vigilância montado era adequado e que instituições de saúde estavam em treinamento constante para identificar casos suspeitos e para adotar as medidas de segurança necessárias, caso isso ocorresse.
O mundo vive hoje a pior epidemia de ebola da história. Foram registrados 8.011 casos na Guiné, Libéria e Serra Leoa, com 3.857 mortes, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde. Nigéria, Senegal e Estados Unidos e Espanha apresentaram transmissões localizadas. Juntos, foram contabilizados nestes países 21 pacientes com a doença e 8 mortes.
Transmitida por um vírus, a doença é fatal em cerca 65% dos casos. A infecção ocorre através do contato com sangue, fluidos corporais da pessoa infectada ou do animal doente, como macacos, capivaras e porcos-espinhos. Ao contrário de outras doenças, no entanto, a transmissão ocorre quando o paciente já apresenta os sintomas da infecção.
Os principais são febre, fraqueza, dores abdominais, vômito e hemorragias. A incubação - período entre o contágio e a manifestação dos primeiros sintomas - pode variar entre 2 a 21 dias.
Não há remédio específico para o ebola. Em agosto, o Centro de Operações de Emergência em Saúde do Governo Federal acionou o nível dois de emergência, o penúltimo na escala de gravidade, que permite o deslocamento de equipes federais para regiões com suspeita da doença no País sem a necessidade de autorização dos governos locais.
Desde que a Organização Mundial de Saúde decretou emergência, o Brasil adotou um conjunto de medidas para prevenir a transmissão e permitir a rápida identificação de um caso suspeito da doença, com isolamento e tratamento. O grupo Executivo Interministerial para Emergências em Saúde Pública foi convocado, videoconferências semanais com todos os Estados são realizadas, simulações foram feitas em hospitais de referência e em aeroportos.
De acordo com o plano traçado, casos suspeitos devem ser encaminhados para hospitais de referência. Esses hospitais, no entanto, fazem apenas a primeira triagem.
Casos confirmados, de acordo com a estratégia, devem ser enviados para dois hospitais: Instituto Nacional de Infectologia, no Rio e Hospital Emílio Ribas, onde os pacientes ficam internados. O teste de diagnóstico para comprovação da infecção é feito no Instituto Evandro Chagas.

Gualberto ou Sukita: quem tem vaga na Assembleia



Desde a proclamação oficial do resultado da eleição do dia 5 de outubro, feita pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE), que o deputado estadual Francisco Gualberto (PT) está devidamente consciente da situação que o envolve. Oficialmente, ele está eleito entre os 24 deputados com 25.405 votos. E apesar de significativa, essa votação o coloca como o 10º candidato na principal coligação que apoiou a candidatura do governador reeleito Jackson Barreto. “O que sei é que sou um dos 24 nomes anunciados pelo TRE. Portanto, o que vier depois disso será questão para o judiciário resolver”, disse Gualberto.

O deputado reeleito para o seu terceiro mandato consecutivo (2006, 2010 e 2014 – em 2002 ele havia ficado na segunda suplência, mas assumiu o mandato após a morte do deputado Joaldo Barbosa e a consequente prisão do mandante Antônio Francisco, então primeiro suplente), se diz ainda tranquilo com a situação. “Nossos advogados estão acompanhando todos os passos do caso e iremos agir no momento certo. Pelo o que se sabe, o nosso direito é bom”, argumenta Gualberto.

O que consta é que a candidatura de Manoel Messias Sukita, que concorreu sub judice e obteve 33.179 votos, está indeferida pelo tribunal local, em decisão unânime. Além disso, o seu recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sequer consta nas informações disponibilizadas no site da instância federal. De acordo com os advogados que acompanham Francisco Gualberto, não existe histórico no TSE de reverter indeferimentos de candidaturas regionais. Ou seja, a não ser que algum ministro do TSE tenha entendimento contrário, uma candidatura indeferida por um TRE tende a permanecer do mesmo jeito quando o recurso for julgado.

“Vamos continuar trabalhando na certeza de que fomos um dos 24 eleitos anunciados pelo TRE de Sergipe no domingo. Nossa candidatura foi legítima, assim como a vitória nas urnas. Trabalhamos muito para isso e por essa razão estamos confiantes que o judiciário eleitoral não fará nada diferente do que deve ser feito”, analisa o deputado petista.
Com mandatos destacados por conta das atuações como líder do governo na Assembleia Legislativa e autor de vários projetos de leis de grande importância para a sociedade, Francisco Gualberto já foi apontado pelo site Transparência Brasil como o parlamentar sergipano mais atuante e influente no parlamento local. Suas campanhas eleitorais são feitas à base do trabalho da militância de rua, sem aceitar dinheiro de empresários e muito menos sem comprar votos dos eleitores.

Saúde em Sergipe: Metade das ações prometidas para o Estado continua no papel



Apenas 7,6% das ações previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para a área da saúde no estado de Sergipe foram concluídas desde 2011, ano de lançamento da segunda edição programa. Dos 370 projetos selecionados no programa para o Estado, todos sob responsabilidade do Ministério da Saúde ou da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), apenas 28 foram concluídos até abril deste ano – último dado disponível.
A análise é do Conselho Federal de Medicina (CFM), que, a partir dos relatórios oficiais do programa, criticou o baixo desempenho dos projetos – reflexo do subfinanciamento crônico da saúde e da má gestão administrativa no setor.
"Este é o segundo monitoramento do CFM sobre as obras do PAC e mais uma vez os números do próprio governo confirmam as denúncias dos médicos à sociedade: asaúde não é uma prioridade no Brasil. Estamos a poucos meses do fim deste governo e muitas obras sequer saíram do papel”, criticou o presidente do CFM, Carlos Vital. Para ele, esse resultado é inadmissível diante da demanda crescente da população. “Há que se ter uma gestão mais eficiente. E esse é um pleito não só dos médicos, mas de toda a sociedade brasileira”.
Metade das ações programadas para o Estado no período de 2011 a 2014 continuam nos estágios classificados como “ação preparatória” (estudo e licenciamento) ou "em contratação”. Enquanto isso, 163 ações constam em obras ou em execução, quantidade que representa 44% do total. Os 28 empreendimentos concluídos fazem com que o estado apareça em penúltimo lugar na lista de unidades federativas com o maior número absoluto de obras inauguradas, atrás apenas do Distrito Federal. Em termos percentuais, o estado aparece com o pior desempenho e muito abaixo da média nacional (16,5%).
Em 2011, foram prometidas a construção ou ampliação de 243 UBSs, das quais apenas 13 foram concluídas. Também estavam previstas nove UPAs, mas, até abril de 2014, nenhuma havia sido concluída. Também constam no Programa iniciativas de saneamento voltadas a qualidade da saúde em áreas indígenas, rurais e melhorias sanitárias nas cidades. Dentre as 118 ações desta natureza, 15 foram entregues.
Balanço nacional – Em todo o país, apenas 16,5% das ações previstas no PAC 2 para a área da saúde foram concluídas. Das 23.196 ações sob responsabilidade do Ministério da Saúde ou da Funasa, pouco mais de 3.800 foram finalizadas até abril deste ano.
Quase metade das ações programadas para o período permanece no papel, ou seja, nos estágios classificados como “ação preparatória” (estudo e licenciamento), "em contratação" ou “em licitação”. Enquanto isso, 10.743 ações constam em obras ou em execução, quantidade que representa 46% do total.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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