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sábado, 8 de novembro de 2014

ATENÇÃO!! CENAS FORTES!!: Dois jovens são flagrados transportando corpo esquartejado em carrinho de mão


Dois jovens são flagrados transportando corpo esquartejado em carrinho de mão


Na tarde desta última quarta-feira (05) um adolescente de 17 anos foi brutalmente assassinado no Bairro Major Prates em Montes Claros (426 km de Belo Horizonte). 

Segundo informações, um adolescente de 15 anos e outro jovem de 21 anos foram detidos quando carregavam o corpo da vítima em um carrinho de mão pelas ruas do bairro tranquilamente. A Polícia Militar foi acionada e os militares depararam com dois indivíduos empurrando o carrinho com o corpo dentro. 

A dupla ao ver a viatura tentou fugir, mas foram detidos em pelos policiais. Segundo informações da polícia, o homicídio provavelmente tem ligação com o tráfico de drogas na região. De acordo com o delegado Bruno Rezende, a vítima era vizinho dos autores do crime que disseram na delegacia não conhecer o adolescente assassinado. 

No local do crime foram encontrados uma faca e um machado que foram utilizados para matar e esquartejar a vítima. Informações preliminares dão conta que houve uma briga dentro da residência de um dos jovens e que os autores golpearam a vítima que não teve chance de se proteger. Durante investigação uma mulher também foi detida, ela teria afirmado que esteve no local do crime, mas não confirmou se estava no momento em que o adolescente foi morto. 

A mulher foi detida juntamente com os indivíduos envolvidos e todos foram encaminhados para a delegacia. O autor de 21 anos estava bem alterado e na cara das autoridades disse que assim que sair da cadeia vai matar mais gente por acerto de conta do tráfico de drogas. 


sertaoafora.blogspot.com.br

PIZZA: Base do governo irá barrar convocações na CPI da Petrobras, diz coluna

Base do governo irá barrar convocações na CPI da Petrobras, diz coluna
Foto: Divulgação
A base do governo tentará barrar novas convocações na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras na próxima semana. A informação é da Coluna Painel, da Folha de S. Paulo. A prioridade seria evitar que o presidente afastado da Transpetro, Sérgio Machado, seja ouvido. Petistas e aliados estão convencidos que uma nova CPI será criada no próximo ano, assim que o Congresso conseguir ter acesso às informações da delação premiada. 

CÂMARA DE OLINDINA APROVA REDUÇÃO SALARIAL DE PROFESSORES

Com sessão tumultuada, sob gritos de protestos, vereadores aprovaram corte salarial de professores da rede municipal de ensino. Votação ocorreu sob protestos na Câmara Municipal. Polícia teve que intervir para conter multidão. Os vereadores de Olindina (BA) provaram o projeto de lei do executivo que reduz os salários dos professores da rede municipal em até 40%. A votação ocorreu na tarde de quinta-feira (6), sob protestos e tumulto. Palavras de ordem foram gritadas na câmara, muita gente e muito barulho na plenária, e a polícia teve que ser acionada. 

Alguns vereadores pediram que a sessão fosse suspensa, mas o presidente da casa, decidiu continuar. Ao final, o projeto foi aprovado por 08 votos a 02. Um parlamentar não votou porque não estava presente. Segundo informações repassadas ao portal Crisópolis em Foco, a decisão é arbitrária e descabida uma vez que os salários dos professores do município já é muito baixo, e com a decisão, os educadores passarão a perceber salários muito abaixo do piso. Ainda segundo informações, o sindicato dos professores pedir a anulação da sessão e ameaça realizar uma greve geral de professores.
Manifestações 
Após a sessão os professores tomaram a praça da cidade e entoando palavras de ordem pediram o afastamento da prefeita Bianca Menezes.
O Ministério da Educação estabelece o valor de R$ 1.567,00 como piso para docentes. E, segundo informação, com o corte que pode passar os R$ 600,00, os professores passarão a ficar com salários muito abaixo do piso.

Fonte: http://www.crisopolisemfoco.com.br Postagem: Flavinho Leone

Chelsea usa tecnologia e Diego Costa para vencer o Liverpool no Anfield

O "choro" de José Mourinho funcionou, e Diego Costa ficou fora da lista da Espanha para a partida contra a Belarus, pelas eliminatórias da Euro. A preocupação do português com o sergipano naturalizado espanhol faz sentido. Protagonista do Chelsea na temporada, o atacante vem se mostrando a cada dia mais decisivo para os Blues.E neste sábado não foi diferente. Diante do Liverpool, no Anfield, foi dele o gol da virada por 2 a 1 que deixou o invicto Chelsea ainda mais líder da Premier League. 
Diego Costa, no entanto, não foi a única atração do bom jogo deste sábado. A movimentada partida teve grandes exibições dos goleiros belgas Courtois e Mignolet, boas atuações dos brasileiros Ramires, Oscar, Willian e Philippe Coutinho, e muita polêmica. Faltas duras, bate bocas  acalorados e decisões controversas da arbitragem foram comuns durante os 90 minutos.  Nos lances decisivos, porém, o árbitro Anthony Taylor foi bem: validou dois gols legais do Chelsea, que geraram reclamações do Liverpool. No primeiro, inclusive, foi auxiliado pela tecnologia da linha do gol, em chute de Cahill. 
Diego Costa e Willian gol Chelsea x Liverpool (Foto: EFE)Diego Costa e Willian celebram o segundo gol do Chelsea no Anfield (Foto: EFE)
A vitória deixou o Chlesea ainda mais líder do Campeonato Inglês. Invicto após 11 rodadas, o Blues lideram com 29 pontos e são seguidos de longe pelo Southampton (22). O Liverpool, por sua vez, soma 14, ocupa a 7ª colocação e deve cair ainda mais na tabela no decorrer da rodada deste fim de semana. 
Chelsea vira com tecnologia e Diego Costa
Pensando no clássico deste sábado, o técnico Brendan Rodgers poupou seus titulares na derrota para o Real Madrid, na última terça, pela Liga dos Campeões. Descansados, os jogadores do Liverpool voaram no início do jogo. Com um futebol envolvente, encurralaram o Chelsea e fizeram dez minutos impecáveis no Anfield. A pressão deu resultado, e o alemão Emre Can colocou os Reds na frente, logo aos nove, em belo chute de fora da área. 
Simon Mignolet Goleiro Liverpool (Foto: AFP)Primeiro gol do Chelsea gerou polêmica, mas tecnologia mostrou que a bola entrou (Foto: AFP)
Com o gol, no entanto, o Chelsea acordou e não demorou a empatar em lance polêmico. Aos 14, Terry cabeceou com força. Mignolet defendeu parcialmente, mas Cahill aproveitou a sobra e chutou forte para nova defesa do goleiro belga. A bola, porém, cruzou a linha do gol, e a confirmação só foi possível com a tecnologia da linha do gol, usada no Campeonato Inglês desde a temporada passada. 
Emre Can gol Liverpool x Chelsea (Foto: Getty Images)Liverpool saiu na frente com Can, mas não teve o que comemorar no fim (Foto: Getty Images)
O jogo, que já era bom, esquentou ainda mais com o empate. De um lado, Sterling e Coutinho comandavam os Reds. Do outro, Oscar, Hazard e Diego Costa eram as principais opções dos Blues. Por vezes, a partida, recheada de rivalidade, ficava violenta. Em mais de uma ocasião Diego Costa e Skrtel foram flagrados trocando empurrões e insultos em campo. Quem destoava era Balotelli. Em péssima fase, o italiano completou 13 jogos sem marcar em ligas nacionais e já tem a pior sequência de sua carreira. 
Com a partida aberta e chances para os dois lados, a virada do Chelsea veio somente na metade do segundo tempo. Azpilicueta faz grande jogada pela esquerda, deixou Coutinho para trás e cruzou. Mignolet fez o corte, mas a bola sobrou para Diego Costa chutar forte e definir a partida. 

Político nigeriano anuncia amistoso com Brasil em estádio de R$ 240 mi

A CBF ainda não confirmou nenhum amistoso do Brasil em 2015, mas um político nigeriano afirmou neste sábado que o time de Dunga entrará em campo contra a seleção do país no próximo dia 29 de março, no novo estádio de Akwa Ibom, em Uyo.
O anúncio foi feito pelo governador do estado de Akwa Ibom, Godswill Akpabio, durante a inauguração do estádio, que custou cerca de R$ 240 milhões, tem capacidade para 30 mil pessoas e foi inspirado no Soccer City, na África do Sul, e na Allianz Arena, na Alemanha.
- O Brasil virá completo com suas estrelas, incluindo o astro Neymar, do Barcelona - disse o político.
Na próxima quarta, o time de Dunga enfrenta a Turquia em Instambul, às 16h30 (de Brasília), com transmissão ao vivo do GloboEsporte.com, da TV Globo e do SporTV. A última partida do ano será contra a Áustria, dia 18, em Viena.
Estádio Akwa Ibom Stadium (Foto: AFP)O estádio Akwa Ibom foi construído por cerca de R$ 240 milhões e tem capacidade para 30 mil pessoas (Foto: AFP)

Estádio Akwa Ibom Stadium (Foto: AFP)










A fachada é inspirada no Soccer City (África do Sul) e na Allianz Arena (Alemanha) (Foto: AFP)

Veja outras polêmicas que envolvem o juiz parado em blitz

Mesmo com muitas polêmicas em sua carreira como magistrado, o juiz já passou por promoções
Foto: Facebook / Reprodução
O conselho Nacional de Justiça confirmou que existem duas investigações em curso contra o juiz João Carlos de Souza Correa: uma pela sua atitude ao ser parado em uma blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro; outra por sua atuação como juiz na comarca de Búzios, na região dos Lagos, também no mesmo Estado. O salário do juiz - de R$ 15.092,54 líquidos - está no Portal da Transparência do Tribunal de Justiça do RJ. O CNJ quer investigar também o patrimônio do juiz para saber se há discrepâncias entre o seu salário e os seus bens.

Foi com um carro desses, de luxo e sem placa, sem documento e sem carteira, que João Carlos foi parado pela funcionária do Detran-RJ, Luciana Tamborini, que comparou o juiz a Deus, foi processada e condenada a pagar R$ 5 mil de indenização por danos morais.
O currículo do magistrado é repleto de polêmicas. Juiz desde 1998, João Carlos é investigado por sentenças favoráveis a um grande empresário de Búzios, dono de terras na localidade de Tucuns, considerada área de proteção ambiental. Denunciado pela jornalista local, Elisabeth Prata, através da ouvidoria do TJ-RJ, tomou conhecimento da denúncia e mandou prender a jornalista, que ficou presa por poucas horas e acabou absolvida.

Em outro episódio, João Carlos também resolveu entrar num navio de cruzeiro fundeado em Búzios para fazer suas compras de Natal no freeshop. Como sua entrada foi negada, chamou a Polícia Federal para autorizar sua entrada. O juiz não gostou de ser contrariado.

Mesmo com muitas polêmicas em sua carreira como magistrado, o juiz já passou por promoções. Em 2012, saiu da Comarca de Búzios para assumir o Juizado Especial Criminal de Campo Grande, na capital fluminense. Não é muito, porque não traz grande destaque e nem um grande salário em termos de magistratura, mas não deixa de ser uma promoção.

Por enquanto, a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro não vai tomar nenhuma medida contra o juiz. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, até o momento não há movimento para que ele receba algum tipo de investigação, nem mesmo receberam nenhum comunicado do Conselho Nacional de Justiça pedindo que isso aconteça. 

A Associação de Magistrados do Estado do RJ divulgou uma nota tímida, afirmando que juízes devem se “comportar como qualquer cidadão” quando parado na Lei Seca. No entanto, afirma que agentes públicos devem “tratar com respeito e urbanidade, qualquer pessoa, independentemente se for autoridade ou não”.
Uma fonte da corregedoria informou ao Terra que acha ser bem difícil que João Carlos receba alguma punição por parte do Tribunal. Para que ele seja punido, é preciso que o Órgão Especial do Tribunal, composto por 25 desembargadores (entre eles a presidente do TJ, Leila Mariano, e o Presidente da Corregedoria, Valmir de Oliveira Silva) decidam processá-lo. Mas como não há, pelo menos no entender dos desembargadores, nada que desabone a conduta de João Carlos, ele vai continuar assinando sentenças sem se importar com o que pensam sobre ele. 

Terra

Ministério elimina candidatas do Enem que pularam portão

Jovem recebe ajuda para pular o portão do colégio Sigma, na Asa Sul (Foto: Kelsiane Nunes/DA Press)Jovem recebe ajuda para pular o portão do colégio Sigma, na Asa Sul (Foto: Kelsiane Nunes/DA Press)
O Ministério da Educação informou ter eliminado duas candidatas que pularam a grade de uma escola na Asa Sul, em Brasília, depois do fechamento dos portões para o Enem. O ministério não informou o nome e as idades delas. Segundo a pasta, elas foram identificadas e nem chegaram a entrar na sala de provas.
As duas meninas pularam a grade da escola com a ajuda de pessoas que estavam do lado de fora do colégio. Fiscais teriam tentado impedir que elas entrassem no colégio e fizessem as provas. Eles comunicaram o caso aos responsáveis pela aplicação das provas nas salas onde eles deveriam fazer o exame.
Estudantes que chegaram atrasados para o primeiro dia de provas em Brasília alegaram problemas de trânsito e de falta de transporte. Esse foi o caso de Bruno Gonçalves, de 20 anos, morador de São Sebastião, a cerca de 25 km do centro de Brasília. Ele disse ter saído de casa às 10h30.
Sem ônibus, por causa da greve de uma das empresas do transporte coletivo de Brasília, ele teve de pegar um transporte pirata e um táxi para chegar ao local de prova. Gastou R$ 23 no trajeto, mas ainda assim chegou atrasado. "Não almocei e perdi a prova. Agora é esperar o ano que vem e tentar passar para engenharia civil pelo Fies, Prouni, algo assim", afirmou.
O estudante Amauri Rodrigues, de 18 anos, morador do Recanto das Emas, foi ao local da prova de carro, com o pai, mas chegou oito minutos após o fechamento dos portões da escola onde faria a prova. Ele saiu de casa duas horas antes do início da prova.
"Pegamos muito trânsito para chegar aqui. É chato. Sentimento de frustração. Agora é esperar o ano que vem, né?" Rodrigues está no terceiro ano do ensino médio e queria fazer o Enem para poder se enquadrar no programa do governo Ciências sem Fronteiras.
Para a estudante Cintia Ferreira, de 18 anos, o atraso de um minuto custou o sonho de disputar uma vaga para medicina. Ela disse quese perdeu no caminho para o local do exame, em Brasília. "Moro no Gama [região do Distrito Federal a cerca de 30 km do centro de Brasília] e peguei o caminho errado. 'Tô 'triste, mas fazer o quê, né?", lamentou.

A nova fórmula da oposição

Aécio Neves volta ao Congresso, aglutina os oposicionistas, articula a formação de um grupo de notáveis para fiscalizar o governo e já prepara uma agenda para correr os rincões do Norte e do Nordeste do País

Josie Jeronimo (josie@istoe.com.br)
Depois de sair da disputa presidencial com 51,3 milhões de votos, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou a Brasília na última semana dando mostras de que efetivamente está politicamente muito maior do que quando deu início à campanha eleitoral. Ao contrário dos tucanos derrotados nas urnas pelo PT em 2002, 2006 e 2010, Aécio retorna ao cenário político trazendo consigo um partido unificado, uma bancada parlamentar mais forte e experiente do que as anteriores e desde que desembarcou no Aeroporto Juscelino Kubitschek, na terça-feira 4, deixou claro como pretende liderar uma oposição que o PT jamais enfrentou desde que chegou ao poder em janeiro de 2003. “Quando o governo olhar para a oposição, sugiro que não contabilize mais o número de cadeiras, de assentos no Senado ou na Câmara. Olhe bem, pois o que vai encontrar são mais de 50 milhões de brasileiros vigilantes”, disse o senador. O recado é muito claro: Aécio pretende manter a oposição unida e aglutinar em torno de si o desejo de mudança manifestado pelas urnas. Para tanto, o tucano já vem formando o que no PSDB tem sido tratado como “Grupo de Trabalho Técnico (GTT)”, uma espécie de governo paralelo que irá acompanhar cada passo dado pela gestão de Dilma Rousseff. A proposta é a de não dar trégua ao governo. “Vamos fiscalizar todas as ações do governo, cobrar que as promessas de campanha sejam cumpridas e denunciar todas as formas de corrupção”, afirmou o senador.
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UNIDADE
Na volta ao Senado, Aécio é recebido como o representante
de mais de 50 milhões de brasileiros
Aécio foi recebido como o líder ungido pelas urnas. Discursou para militantes, discursou para correligionários e discursou para parlamentares que intentam trocar a base governista pela frente da oposição. Em todas as falas, o novo comandante da oposição frisou a importância de os representantes do PSDB, DEM, PPS, PSC e dissidentes do PMDB agirem como maioria, apesar da diferença numérica das cadeiras controladas pelos adversários do governo. Tradicionalmente derrotada pelo governo nos plenários do Congresso, a nova oposição promete fazer o enfrentamento fora da pauta de votações. “Nós somos iguais na sociedade, no Congresso ainda não”, resumiu o deputado e presidente do PPS, Roberto Freire (SP). A nova oposição proposta por Aécio passa pela formação de um núcleo de dados. Hoje, quando um parlamentar precisa citar fontes para apontar indício de má gestão nos governos, a autoridade recorre a informações da imprensa. O objetivo de Aécio é inverter a cadeia. O acompanhamento do exercício do poder será feito pelo GTT. As apurações, checagem de dados e análises críticas partirão da oposição para a sociedade civil e não o contrário. Em um primeiro momento, os índices econômicos e a atuação dos institutos governamentais responsáveis por divulgar dados oficiais do Estado serão o foco. Aécio fez duras críticas ao que chamou de “maquiagem” das contas públicas e à intervenção política na agenda de divulgação de resultados de políticas sociais. “O Brasil escondido pelo governo na campanha eleitoral está se revelando a cada dia. A presidente insistiu em negar o problema evidente da alta de preços, da carestia. Apenas três dias após as eleições o Banco Central elevou os juros. O governo escondeu o rombo das contas públicas brasileiras. Escondeu reiteradamente que havia a urgente necessidade de ajustes. Pois bem, a presidente já está fazendo o que disse que não faria: na próxima semana, teremos o aumento da gasolina e já nesta semana as tarifas de energia sofrerão reajustes que simplesmente anulam toda a redução obtida com a truculenta intervenção havida no setor elétrico nos últimos dois anos”, discursou. A aplicação de recursos, execução orçamentária e denúncias de aparelhamento partidário de estruturas do Estado receberão atenção especial do GTT.
Oposição sem adjetivos, foi assim definida a frente liderada pelo PSDB. Nos bastidores, o DEM ainda enfrenta problemas internos. Não decidiu se vai continuar a luta com os 22 deputados eleitos ou opta pela fusão com partidos nanicos que têm outros 24 parlamentares, embora já tenha definido de que lado estará. Enquanto o principal parceiro define seus rumos, o PSDB busca novos aliados. O PP do vice-governador eleito do Rio de Janeiro, senador Francisco Dornelles, está sendo assediado. Rebeldes do PMDB também. Aos que correm para aderir a essa nova oposição, Aécio também deu um recado. “Eu não sou golpista, sou filho da Democracia”, disse o senador, assegurando que está disposto a ganhar o jogo com as regras vigentes.
“Sou filho da democracia. Estarei vigilante para que qualquer
tentativa de cerceamento das liberdades seja contida”
Além da trincheira no Congresso, Aécio reservará parte de sua agenda para correr os rincões do Norte e do Nordeste. De acordo com o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, as cidades em que o governo teve maior votação serão as primeiras a serem escolhidas pelo tucano. O périplo terá início ainda em 2015. “Nossa estratégia para retomar a oposição será usar a combatividade com racionalidade. É preciso mostrar ao povo que o Estado brasileiro está a serviço de um partido, as políticas públicas se transformaram em armas eleitorais. Nós temos agora o que faltava ao nosso partido, um líder”, afirma Virgílio.
Aécio demonstrou contentamento com a fase de celebridade, no entanto, ponderou que a excessiva personalização não é boa para o partido. “Meu avô dizia, voto você não tem, você teve.” Assim como no modelo britânico de oposição, o que faz o sucesso dos adversários não é a força política individual. O GTT será composto por um grupo de notáveis. Aécio tem o desafio de reunir o partido em torno de um longo projeto de quatro anos. Nomes como os do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e dos senadores eleitos José Serra e Tasso Jereissati são imprescindíveis para o sucesso da estratégia. Por isso, ele tem sido comedido ao falar sobre o status de líder, adquirido pelas urnas. “A oposição não precisa de um líder, ela tem na alma dos brasileiros sua essência. Tão importante como o governo é a oposição. Minha candidatura, com o tempo, se transformou em um movimento.” Ampliar o alcance do discurso do PSDB para o agrupamento que prega o voto anti-PT é o objetivo de Aécio e aliados. E eles pensam grande e sonham em ganhar uma boa parcela do PMDB como aliada. Por ironia, o PSDB pretende ser para o atual governo o doloroso calo que o PT sempre soube ser durante as administrações tucanas.
“Estamos atentos e vigiando”
Recebido com festa no Congresso, Aécio Neves deixou evidente que nos próximos quatro anos o PT enfrentará uma oposição bem diferente da que vem tendo desde 2003. Na quarta-feira 5, o senador tucano revelou os princípios dessa nova oposição
Em entrevista à ISTOÉ na quarta-feira 5, Aécio Neves detalhou como pretende mudar a cara da oposição no Congresso. A intenção é não dar trégua ao PT.
ISTOÉ – Como funcionará a “nova oposição”?
Aécio – 
Vamos cobrar eficiência da gestão pública, transparência dos gastos e que as denúncias de corrupção sejam apuradas e investigadas em profundidade. Vamos qualificar nossa oposição, estamos criando um grupo de trabalho técnico para acompanhar as ações do governo e municiar a oposição. Estamos atentos, acordados e vigiando.
ISTOÉ – A oposição se recusará a dialogar com o governo?
Aécio –
 O governo tem que apresentar suas propostas em torno dos interesses dos brasileiros. Em torno dessas propostas, todos devem estar prontos para debatê-las. Por exemplo, qual é a reforma política que esse governo pretende aprovar ou discutir? De que forma nós vamos superar a gravidade da nossa crise econômica, a credibilidade do País? De novo com maquiagem fiscal? De que forma nós vamos permitir que nossos indicadores sociais melhorem?
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ISTOÉ – Qual é a opinião do senhor sobre as manifestações pedindo o impeachment da presidente e a volta de um governo militar?
Aécio – 
Isso é uma apropriação indevida de um sentimento de liberdade da sociedade brasileira. Eu não sou golpista, sou filho da democracia. Vou estar aqui no Congresso vigilante para que qualquer tentativa de cerceamento das liberdades, sejam coletivas ou individuais, ou da liberdade de imprensa seja contida.
ISTOÉ – O pedido de auditoria na contagem de votos ­demonstra desconfiança do partido no resultado das eleições?
Aécio –
 Foi uma decisão do departamento jurídico da coligação. É um direito de qualquer parte envolvida no processo eleitoral conhecer os processos da apuração. Nós não estamos querendo mudar o resultado da eleição, ter acesso ao processo de totalização tem que ser recebido como algo adequado. Eu não tenho dúvidas em relação à lisura dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral. É legítimo, se fosse o inverso, seria aceito também.  

O poder de decidir quem fica no lugar deles: Pela primeira vez desde o regime militar, um governo terá a oportunidade de escolher dez dos onze ministros do STF.

Pela primeira vez desde o regime militar, um governo terá a oportunidade de escolher dez dos onze ministros do STF. Como pensam os atuais magistrados, quais os riscos para a democracia, e o que se espera do Senado nesse processo

Izabelle Torres (izabelle@istoe.com.br)
O sistema democrático brasileiro está ancorado na separação dos poderes, que permite decisões independentes, e no equilíbrio de forças entre as instituições. É justamente por isso que, desde a reeleição de Dilma Rousseff, o futuro do Supremo Tribunal Federal (STF) se tornou tema obrigatório no mundo político. A composição da mais alta Corte do País depende da indicação do presidente da República, o que, na maioria das vezes, é feito quando os ministros se aposentam ao atingir os 70 anos de idade. Nesse cenário, Dilma Rousseff pode conseguir o feito inédito de nomear seis dos onze integrantes da Corte até 2018. Isso porque, além da vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa, que antecipou sua aposentadoria e deixou o tribunal em julho, vão se aposentar por idade nos próximos quatro anos os ministros Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki e Rosa Weber. Com isso e com as indicações feitas no mandato que chega ao fim em dezembro e os nomes indicados por Lula, o PT pode ser o padrinho de dez ministros na ativa. Uma ampla maioria que desperta dúvidas e questionamentos sobre o aparelhamento das instituições por um partido político e, principalmente, sobre os riscos dessa preeminência para a desejada harmonia entre os poderes. A preocupação se baseia especialmente na lista de interesses do Planalto em tramitação no tribunal e, claro, no mau exemplo de países da América Latina, cujos governos trabalharam pela formação de Judiciários submissos ao presidente e aos seus interesses totalitários.
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Na avaliação da oposição, um plenário mais alinhado com o Planalto poderia reduzir eventuais riscos que rondam o governo. Há, hoje, no STF potenciais bombas capazes de explodir no colo de Dilma, dependendo da maneira como os ministros as manejarem. Na área política, por exemplo, o STF deverá decidir se abre ações penais contra os personagens do Petrolão, acusados de receber propina de contratos da Petrobras. As denúncias atingem figurões do PT, do PMDB e de outros partidos aliados. O caso pode criar uma crise política semelhante à do mensalão, com o agravante de que o esquema, desta vez, envolve a maior empresa estatal do País. Questões financeiras capazes de afetar o governo também estarão na pauta do STF. Uma ação que tramita há anos no tribunal pretende incidir o ICMS na base de cálculo do PIS e da Cofins. Se perder, a União pode ser obrigada a devolver aos contribuintes mais de R$ 90 bilhões. Contando-se todos os processos de interesse do Executivo pendentes de julgamento, a estimativa da Advocacia-Geral da União é de que o prejuízo em eventuais derrotas poderia ultrapassar a marca de R$ 300 bilhões.
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DESEQUILÍBRIO
O ministro Gilmar Mendes manifestou preocupação com o aumento
do poder do PT na futura composição do tribunal
A pergunta que se impõe é: será mesmo que uma presidente cujo partido foi responsável por quase 100% das indicações poderia influenciar decisivamente nas deliberações do plenário? O senso comum e a lógica política que tem norteado importantes setores do PT nos últimos anos permitem acreditar que sim. Para experientes magistrados, a questão é outra. Na última semana, ISTOÉ conversou com especialistas, integrantes e ex-ministros do STF. Embora o ministro Gilmar Mendes, em recentes declarações, tenha manifestado estupefação com o aumento do poder do PT na nova composição, e dito que teme a conversão do STF “numa corte bolivariana”, seus colegas são unânimes em afirmar que essa não é a maior preocupação. Segundo quatro ministros consultados, os temores recaem mais sobre o perfil dos indicados do que propriamente sobre quem os indicará. Ou seja, para os magistrados, a resposta ao questionamento acima pode ser positiva ou não, a depender do critério adotado pela presidente na hora de escolher os futuros ministros do tribunal. Na prática, o que ninguém quer é que se repitam indicações como a de Antonio Dias Toffoli, que, embora tenha sido reprovado no concurso para magistratura, conseguiu uma vaga no Supremo porque foi um dedicado advogado do PT e amigo do ex-presidente Lula. Se reeditados casos como o de Toffoli, acreditam ministros ouvidos por ISTOÉ, a presidente teria sim o poder de influir nos rumos do STF.
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A história mostra que as indicações de um partido ou de um presidente, por si só, não são capazes de assegurar períodos de tranquilidade no STF para o governo e para a legenda que os escolheu. Ministros lembram o recente caso do mensalão, quando as posições mais radicais partiram justamente de indicados por Lula, como Joaquim Barbosa, o relator do processo que levou cabeças coroadas do PT para a cadeia, e Carlos Ayres Britto. “Os ministros são cabeças independentes e a Corte já deu demonstrações disso”, afirmou Marco Aurélio Mello. “Quem levanta essa hipótese de bolivarianismo teria antes de dizer se quem está lá agora serve a algum interesse. Os julgamentos recentes mostraram que não”, avalia o professor da faculdade de direito da Fundação Getulio Vargas Diego Werneck.Embora a atual composição do STF desfrute do respeito dos especialistas, justamente por ter se mostrado independente nos últimos anos, a sociedade deve estar atenta aos movimentos políticos em torno do tribunal. Hoje, essas tentativas de interferência ficam mais evidentes no PT. Por variados motivos. Desde que ascendeu ao Planalto, o partido se revelou adepto do jogo de influência típico do poder no Brasil. Nos últimos anos, a sociedade deparou-se com declarações do ex-ministro José Dirceu – um dos principais réus do mensalão – afirmando que fora procurado pelo ministro Luiz Fux quando esse fazia “campanha” pelo cargo. Fux teria prometido até beneficiar os mensaleiros em troca da nomeação. Não foi o que aconteceu durante o julgamento. Mas paira a dúvida se Fux foi nomeado por causa da promessa de contentar os petistas. Na mesma época, o ministro Gilmar Mendes afirmou que fora procurado pelo ex-presidente Lula para adiar o julgamento dos envolvidos no escândalo. Já no governo Dilma Rousseff , a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da Cofins na importação, uma das ações que mais preocupam a União, foi retirada de pauta depois de uma conversa do ministro Dias Toffoli com o advogado-geral da União, Luiz Adams. Se perdesse, o governo poderia ter prejuízo estimado em R$ 33 bilhões. Até hoje, Toffoli não pautou a matéria.
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Em meio à polêmica sobre as indicações ao Supremo, ganhou força no Congresso um movimento organizado para tentar reduzir a concentração de nomeações de ministros nas mãos de Dilma. Encabeçado por caciques do PMDB e endossado por ministros que devem se aposentar nos próximos anos por completarem 70 anos, voltou à baila um projeto esquecido desde 2006 na Câmara. A PEC 457/2005, apelidada de PEC da Bengala, que aumenta para 75 a idade em que os integrantes do Judiciário são obrigados a se aposentar. A proposta foi aprovada pelo Senado e, se for chancelada pelos deputados ainda neste ano, até o decano Celso de Mello, que se prepara para deixar a Corte em novembro de 2015, poderia estender sua permanência.
Na semana passada, integrantes da cúpula do PMDB defenderam a proposta durante uma reunião da legenda. Eles afirmam que vão pressionar para que a votação da PEC seja pautada para o fim de novembro. Com a mudança, os cinco ministros que se preparam para deixar a Corte até 2018 poderiam ficar até o fim do próximo governo. “Eu defendo essa proposta desde 2003, quando não era suspeito e a aposentadoria ainda estava distante de mim. Sigo com as mesmas posições”, argumenta Marco Aurélio Mello, que pelas regras atuais deve deixar a Corte em um ano e meio. A proposta, entretanto, sofre muitas resistências. De fato, Dilma foi eleita com as prerrogativas constitucionais de qualquer presidente da República de indicar membros do STF de acordo com o surgimento das vagas. Isso já era conhecido antes das eleições. Mudar o rito atual a essa altura seria como alterar as regras da partida com o jogo em andamento. Para escapar dessa encruzilhada, ganham força no meio jurídico propostas para que a PEC da Bengala passe a valer não para os atuais ministros, mas para os futuros indicados. O problema estaria resolvido, e a PEC seria aprovada sem o atropelamento de regras já preestabelecidas.
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ALVO
Os ministros não querem que se repitam critérios como os adotados
pelo governo na hora de indicar o ministro Dias Toffoli
Independentemente da aprovação ou não da proposta, o controle da qualidade dos indicados para ministro do STF, e a garantia de que não teriam relação direta e ideológica com o PT, poderia ser feito pelo Senado Federal, caso os parlamentares cumprissem efetivamente a prerrogativa constitucional de participar do processo de escolha. Se os senadores utilizassem o poder de sabatinar e avaliar com critérios rigorosos os indicados pela Presidência, poderiam ser um contraponto ao poder – hoje quase unilateral – do presidente da República no processo de escolha dos membros do STF. Apesar de poderem barrar indicações presidenciais, os senadores adotam quase como regra aprovar os indicados depois de participarem de sessões que mais se assemelham a um bate-papo entre amigos do que propriamente a uma sabatina.
Para se ter uma ideia dessa passividade, desde a criação do STF, em 1891, o Senado barrou apenas cinco indicações do presidente. Todas no governo do marechal Floriano Peixoto, que tentou nomear ministros cujos perfis não guardavam relação com o tribunal. “O Senado precisa desempenhar seu papel nas sabatinas e no aval que dá aos ministros. É um papel constitucional que não vem recebendo a devida relevância”, afirma o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). O importante para a democracia é evitar que a guerra política transforme o STF em um instrumento de disputa de interesses pessoais ou partidários. 

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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