segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
SERGIPE: Estado quer empréstimo de US$ 150 milhões
Conheça 8 coisas que os Bancos escondem de você!
Ao abrir uma conta, pedir um empréstimo ou fazer um investimento por meio do seu banco, nem sempre as condições ficam claras. E mesmo quando o cliente leu todas as letras miúdas, é possível que ele deixe de aproveitar algum benefício a que tinha direito ou mesmo que tenha alguma surpresa desagradável por causa de desinformação. Veja a seguir 8 coisas que o cliente normalmente não sabe e que os bancos muitas vezes não informam.
Os planos de previdência tipo Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) podem ser transmitidos diretamente os beneficiários em caso de morte do titular, sem necessidade de inventário e de pagamento do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD). Os bancos usam essas vantagens como argumento para vender esses produtos, mas elas são limitadas.
Os títulos de capitalização são muito rentáveis para os bancos, mas não rendem praticamente nada para os aplicadores. O banco fica com um percentual elevado do dinheiro aplicado, e os juros incidem apenas sobre o restante. É por isso que, embora vendido como um produto de rentabilidade igual à da poupança, o título de capitalização, no final, rende menos que a caderneta.
Diversas instituições financeiras oferecem contas correntes isentas de tarifas para clientes que levam sua conta salário para o banco, investem certas somas de dinheiro ou usam poucos serviços. Outra modalidade interessante é a conta eletrônica, operada apenas via internet banking e isenta de custos. As tarifas são cobradas separadamente caso o cliente precise usar algum serviço presencial na agência. São oferecidas contas gratuitas nos bancos Santander, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, HSBC e Caixa.
Veículos são financiados segundo a tabela Price, que utiliza o sistema de capitalização composta de juros. Mas o devedor que quiser pedir uma revisão de contrato pode ganhar na Justiça o direito de ter seu veículo financiado segundo o chamado Método de Gauss, que utiliza o regime de juros simples.
Tarifa de abertura de crédito (TAC), Gravame eletrônico, taxa de registro de contrato, tarifa de avaliação de bens, tarifa de boleto bancário, serviços de terceiros e seguro prestamista são todas consideradas cobranças indevidas. Em um financiamento, o banco só pode cobrar as prestações pelo valor financiado com juros e o IOF. O cliente pode pedir que o banco retire as demais cobranças, caso elas existam. “Mandar abrir uma conta para conceder um financiamento é direito do banco. Mas a instituição não pode cobrar taxas em cima do contrato”, diz o advogado Antônio Bertoli Junior, sócio do Bertoli Advogados Associados.
1. A quitação antecipada de uma dívida não deve ter custo
É proibida a cobrança de qualquer taxa por quitação antecipada de dívida – seja para fazer a portabilidade do crédito, seja porque o devedor quer realmente pagar de uma vez o restante do financiamento. Para financiamentos iniciados antes de 2007, essa cobrança ainda pode ocorrer, mas nada impede que o cliente recorra à Justiça.
Porém, um mecanismo que pode ser usado para “driblar” a proibição acaba onerando o consumidor da mesma forma. Quando quita sua dívida mais cedo, o devedor tem direito de pagar apenas o saldo devedor referente ao principal, sem os juros. Isso de fato ocorre caso a dívida vença em até 12 meses.
Mas, de acordo com o economista Beto Veiga, ex-funcionário do Banco Central e autor de livros sobre investimentos, quando o vencimento ocorre em um prazo maior que 12 meses, os bancos costumam “trazer a prestação a valor presente”. Assim, se a Selic tiver tido redução desde o início do financiamento até a data de quitação antecipada, o montante referente a juros fica menor. Na hora de retirá-lo do bolo da dívida, o montante a ser pago acaba ficando maior do que deveria ser, simplesmente porque o saldo devedor total não diminui. Ou seja, se de um saldo devedor de 100, 30 eram referentes a juros, o correto seria pagar apenas 70. Mas se o montante dos juros reduzir para 20, o devedor terá que pagar 80. Na prática ocorreu uma “taxa” de 10.
2. Simulações de planos de previdência não são realistas
Planos de previdência tipo PGBL e VGBL estão entre os produtos mais oferecidos pelos gerentes a seus clientes. Para atraí-los, os bancos alardeiam os incentivos tributários existentes para esses fundos e costumam fazer simulações para mostrar, ao final de 20 ou 30 anos, o montante acumulado para uma aposentadoria tranquila. Críticos desses produtos, porém, lembram que os parâmetros utilizados para essas simulações muitas vezes são irreais.
“A pessoa acha que é só fazer o plano para conseguir se aposentar com a renda desejada, e não é bem assim. O que gera a pensão mensal no futuro é o valor que foi acumulado no fundo”, diz Beto Veiga. Ele lembra que não existe garantia alguma de se conseguir aquela renda mensal ao final da aplicação, uma vez que o prazo de acumulação é longo demais para se fazer previsões.
Além disso, considerar uma rentabilidade mensal média elevada é fora da realidade: 0,8% ao mês, por exemplo, já pode ser considerada alta demais. Os rendimentos de fundos de previdência são “comidos” por taxas geralmente altas, além, é claro, da inflação, frequentemente desconsiderada nas simulações. “A simulação tem que ser feita com juros reais, líquidos de impostos e de inflação. Hoje, seria razoável considerar um retorno real de 2% ao ano, mais ou menos. Mas é claro que, com essa taxa, o cliente não se sente tão estimulado a entrar no plano”, diz Beto Veiga.
3. VGBLs não são armas invencíveis no planejamento sucessório
Os planos de previdência tipo Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) podem ser transmitidos diretamente os beneficiários em caso de morte do titular, sem necessidade de inventário e de pagamento do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD). Os bancos usam essas vantagens como argumento para vender esses produtos, mas elas são limitadas.
Em primeiro lugar, apesar de poder designar qualquer pessoa como beneficiário do VGBL, o titular deve se preocupar em manter as regras de divisão de bens. Se estas não forem respeitadas, os herdeiros que se sentirem lesados podem contestar a transmissão do VGBL, e este acabará bloqueado pela Justiça, mesmo que já tenha passado para o nome dos beneficiários. Isso pode acontecer, por exemplo, caso o titular com filhos ponha toda a sua fortuna em um VGBL em benefício de alguém que não seja da família.
Em segundo lugar, não pagar ITCMD sobre o valor investido em VGBL pode não ser lá uma grande vantagem. A alíquota desse imposto cobrado sobre as heranças transmitidas varia, mas em muitos estados é de 4%. Só que o VGBL tem taxa de carregamento e taxa de administração que, dependendo do número de anos que o dinheiro ficar investido, vão superar em muito esses 4% cobrados uma única vez.
4. Título de Capitalização não é investimento
Os títulos de capitalização são muito rentáveis para os bancos, mas não rendem praticamente nada para os aplicadores. O banco fica com um percentual elevado do dinheiro aplicado, e os juros incidem apenas sobre o restante. É por isso que, embora vendido como um produto de rentabilidade igual à da poupança, o título de capitalização, no final, rende menos que a caderneta.
O argumento das instituições financeiras é de que o título é uma forma de “guardar” dinheiro sem sucumbir à tentação de resgatá-lo antes do tempo, e ainda concorrer a prêmios. O dinheiro fica “preso” durante o período de carência, mas mesmo que seja resgatado depois disso, só se recupera parte da aplicação inicial. Para se recuperar o total aplicado é imprescindível ficar até o vencimento.
O título de capitalização não deve ser encarado como investimento, mas sim como um jogo. É uma espécie de loteria, em que o poupador concorre a sorteios e cujas chances de vencer são equiparáveis às dos demais jogos do gênero. A diferença é que o dinheiro pode ser recuperado após o prazo do título, praticamente sem rentabilidade alguma. “Depois que você aplica em um título de capitalização, ele se torna o melhor investimento, porque o prejuízo é muito grande se você sair antes do vencimento”, brinca Beto Veiga.
5. Você tem direito a uma conta gratuita
Diversas instituições financeiras oferecem contas correntes isentas de tarifas para clientes que levam sua conta salário para o banco, investem certas somas de dinheiro ou usam poucos serviços. Outra modalidade interessante é a conta eletrônica, operada apenas via internet banking e isenta de custos. As tarifas são cobradas separadamente caso o cliente precise usar algum serviço presencial na agência. São oferecidas contas gratuitas nos bancos Santander, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, HSBC e Caixa.
6. Você poderia pagar bem menos pelo seu carro
Veículos são financiados segundo a tabela Price, que utiliza o sistema de capitalização composta de juros. Mas o devedor que quiser pedir uma revisão de contrato pode ganhar na Justiça o direito de ter seu veículo financiado segundo o chamado Método de Gauss, que utiliza o regime de juros simples.
Pelo menos esse tem sido o entendimento da Justiça em muitos casos, diz o professor Anísio Castelo Branco, presidente do Instituto Brasileiro de Finanças, Perícias e Cálculos (Ibrafin). “Quando o questionamento não é aceito na primeira instância, é aceito na segunda. Aí o banco chama o cliente para fazer um acordo”, diz Castelo Branco.
A redução no valor do financiamento é brutal quando se passa de um regime para o outro. Para um valor financiado de 50.000 reais em 60 meses a juro de 1,75% ao mês, a prestação pela Tabela Price será de 1.352,67 reais, enquanto que pelo método de Gauss a parcela fica a 1.126,68 reais. A diferença total, sem correção, entre um método e outro será de 13.559,09 reais. Um mutuário que tenha pago 25 parcelas pode elevar essa diferença para 19.208,71 reais, pois a Lei permite que a diferença das prestações já pagas seja devolvida em dobro.
7. Em um leasing, o carro não é seu e isso é bom
Não que não seja claro que um contrato de leasing é, na realidade, um contrato de aluguel. Mas é que algumas práticas do banco podem conferir-lhe tratamento de financiamento quando for conveniente. Quando um cliente faz um leasing de um carro, as “prestações”, na realidade, são parcelas de aluguel, e ao final do contrato, o cliente pode escolher se quer ficar com o carro ou devolvê-lo ao banco.
Por isso, o cliente tem direito de receber um carro novo caso o veículo seja roubado ou furtado na vigência do contrato, ainda que não tenha seguro. Também pode devolver o carro no meio do contrato, sem necessidade de pagar o restante das parcelas – como não se trata de um financiamento, não se pode falar em “saldo devedor”.
O banco não pode “forçar” o cliente a ficar com o carro ao final do contrato. Há duas maneiras de adquirir o bem: pagar apenas as parcelas de aluguel (contraprestação) e deixar para quitar o Valor Residual Garantido (VGR) ao final; ou pagar a contraprestação e o VGR em conjunto, de forma parcelada, até o fim do contrato. “O banco precisa consultar o cliente para fazer essa cobrança em conjunto. Seja como for, quem tiver pago o VGR e não quiser ficar com o carro pode receber o dinheiro de volta corrigido, desde que a decisão seja feita antes de quitar a última parcela”, explica professor Anísio Castelo Branco.
8. Em financiamentos, só podem ser cobrados o valor financiado e o IOF
Tarifa de abertura de crédito (TAC), Gravame eletrônico, taxa de registro de contrato, tarifa de avaliação de bens, tarifa de boleto bancário, serviços de terceiros e seguro prestamista são todas consideradas cobranças indevidas. Em um financiamento, o banco só pode cobrar as prestações pelo valor financiado com juros e o IOF. O cliente pode pedir que o banco retire as demais cobranças, caso elas existam. “Mandar abrir uma conta para conceder um financiamento é direito do banco. Mas a instituição não pode cobrar taxas em cima do contrato”, diz o advogado Antônio Bertoli Junior, sócio do Bertoli Advogados Associados.
Se o banco se recusar a cancelá-las, o consumidor pode enviar uma notificação ao Banco Central e, em último caso, entrar com uma ação no tribunal de pequenas causas. “Em cerca de cinco dias você recebe uma resposta do BC, e o banco devolve o dinheiro na sua conta. Essas cobranças podem elevar um financiamento em algo como 2.000, 5.000 reais”, diz Castelo Branco.
Facas, martelos e pé de cabra são encontrados em presídio.
Agentes penitenciários efetuaram a apreensão de dezenas de facas e demais objetos que não deveriam estar na posse de presidiários, na manhã desta sexta-feira (12).
A situação aconteceu no prédio anexo do presídio Lemos de Brito, na Mata Escura, em Salvador. Durante visita de rotina nas celas, os agentes penitenciários se depararam com a enorme quantidade de armas brancas, que foram recolhidas pelos mesmos.
A situação está sendo investigada pela direção do presídio.
domingo, 14 de dezembro de 2014
Como Limpar Objetos De Inox
Como Limpar Objetos De Inox
Oi meninas, tudo certinho com vocês?
vamos falar um pouco sobre coisas que sei e faço no meu dia a dia, alguns truques de dona de casa, eu me considero uma exelente dona de casa, e sou bem chata quando o assunto é limpeza.
vamos falar um pouco sobre coisas que sei e faço no meu dia a dia, alguns truques de dona de casa, eu me considero uma exelente dona de casa, e sou bem chata quando o assunto é limpeza.
Gosto de ver minha casa sempre bem limpa e tudo no seu devido lugar.
E pra começar, vou ensinar a vocês a limpar objetos de inox.
Sei que no mercado existem alguns produtos próprio pra fazer isso…mas quem não tem cão caça com gato, né?
E pra começar, vou ensinar a vocês a limpar objetos de inox.
Sei que no mercado existem alguns produtos próprio pra fazer isso…mas quem não tem cão caça com gato, né?
Bonito e resistente, o aço inox é um material de fácil conservação. Com uma limpeza adequada e rotineira é possível manter sempre suas peças em ótimos estado, preservando sua resistência.
Agora vou mostrar pra vocês como faço pra limpar os meus objetos de aço inox.
Nessa foto eu mostro como estava minha lixeira antes de limpar, confesso que deixei ela uns dias sem limpar só para poder tirar as foto e mostrar pra vocês o antes e o depois.
Nessa foto eu mostro como estava minha lixeira antes de limpar, confesso que deixei ela uns dias sem limpar só para poder tirar as foto e mostrar pra vocês o antes e o depois.
Deu pra perceber o quanto esse truque é bacana, e logo se ver como a lixeira ficou limpa, ela tem algumas manchas que não sai mais, faz muito tempo que tenha ela.
Esse dica vale para qualquer objeto de aço inox. Sempre faço isso aqui em casa, poque peças de inox eu tenho muitas.
Esse dica vale para qualquer objeto de aço inox. Sempre faço isso aqui em casa, poque peças de inox eu tenho muitas.
Espero que tenham gostado da dica de hoje.
fonte: http://andreakubiki.blogspot.com.br/2013/06/dica-de-dona-de-casa-como-limpar.html
VIA——–http://receitasedicasrapidas.com/
Desvio no petrolão é seis vezes maior que o do mensalão, diz ‘O Globo’
Com uma bomba prestes a explodir, a divulgação dos nomes dos políticos envolvidos, a Operação Lava Jato já desbaratou um esquema que desviou dos cofres públicos pelo menos seis vezes mais recursos do que o mensalão. O cálculo é do jornal O Globo. O Ministério Público Federal pede o ressarcimento de R$ 1,1 bilhão obtidos de maneira fraudulenta pelos acusados de participação no chamado petrolão. Nas investigações do mensalão, em 2005, o Tribunal de Contas da União (TCU), a Polícia Federal e o Ministério Público apontaram o desvio de R$ 170 milhões, em valores já corrigidos monetariamente, lembra a reportagem. Os petistas, no entanto, sempre negaram a utilização de recursos públicos no mensalão.
Segundo O Globo, o impacto político do esquema de fraude em licitações e pagamento de propina a funcionários da Petrobras ainda é, até agora, inferior ao do mensalão, que derrubou alguns dos principais nomes do governo Lula, como o então chefe da Casa Civil, José Dirceu. Mas o novo caso tende a superar o escândalo de 2005 com a eventual denúncia contra dezenas de parlamentares e outros políticos.
O procurador-geral da República examina os indícios existentes contra autoridades suspeitas de envolvimento no caso que gozam do chamado foro privilegiado. Nesse caso, elas só poderão ser investigadas com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).
A reportagem observa que o julgamento do mensalão “quebrou um paradigma” ao mandar para a cadeia políticos poderosos e até executivos de bancos. No caso do petrolão, além de parlamentares, também terão de prestar contas à Justiça dirigentes de algumas das maiores empreiteiras do país.
BLOG DO GORDINHO
Revista Veja revela: empregado do doleiro Youssef entregou propina de R$ 900 mil a Roseana Sarney
Depois de tantas revelações sobre engenharias corruptas complexas de sobrepreços, aditivos, aceleração de obras e manobras cambiais engenhosas, a Operação Lava-Jato produziu agora uma história simples e de fácil entendimento. Ela se refere ao que ocorre na etapa final do esquema de corrupção, quando dinheiro vivo é entregue em domicílio aos participantes.
Durante quase uma década, Rafael Ângulo Lopez, esse senhor de cabelos grisalhos e aparência frágil da fotografia acima, executou esse trabalho. Ele era o distribuidor da propina que a quadrilha desviou dos cofres da Petrobras. Era o responsável pelo atendimento das demandas financeiras de clientes especiais, como deputados, senadores, governadores e ministros.
Braço-direito do doleiro Alberto Youssef, o caixa da organização, Rafael era “o homem das boas notícias”. Ele passou os últimos anos cruzando o país de Norte a Sul em vôos comerciais com fortunas em cédulas amarradas ao próprio corpo sem nunca ter sido apanhado. Em cada cidade, um ou mais destinatários desse Papai Noel da corrupção o aguardavam ansiosamente.Os vôos da alegria sempre começavam em São Paulo, onde funcionava o escritório central do grupo.
As entregas de dinheiro em domicílio eram feitas em endereços elegantes de figurões de Brasília, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Maceió, São Luís. Eventualmente ele levava remessas para destinatários no Peru, na Bolívia e no Panamá. Discreto, falando só o estritamente necessário ao telefone, não deixou pistas de suas atividades em mensagens ou diálogos eletrônicos.
Isso o manteve distante dos olhos e ouvidos da Polícia Federal nas primeiras etapas da operação Lava-Jato. Graças à dupla cidadania — espanhola e brasileira —, Rafael usava o passaporte europeu e ar naturalmente formal para transitar pelos aeroportos sem despertar suspeitas.
Ele cumpria suas missões mais delicadas com praticamente todo o corpo coberto por camadas de notas fixadas com fita adesiva e filme plástico, daqueles usados para embalar alimentos. A muamba, segundo ele disse à polícia, era mais fácil e confortável de ser acomodada nas pernas. Quando os volumes era muito altos, Rafael contava com a ajuda de dois ou três comparsas.
A rotina do trabalho permitiu que o entregador soubesse mais do que o recomendável sobre a vida paralela e criminosa de seus clientes famosos, o que pode ser prenúncio de um grande pesadelo. É que Rafael tinha uma outra característica que poucos sabiam: a organização.
Ele anotava e guardava comprovantes de todas as suas operações clandestinas. É considerado, por isso, uma testemunha capaz de ajudar a fisgar em definitivo alguns figurões envolvidos no escândalo da Petrobras.
VEJA apurou que o entregador já se ofereceu para fazer um acordo de delação premiada, a exemplo do seu ex-patrão. A matéria completa está na revista que já está nas bancas.
Luis Cardoso
Empresa de filho do Ministro Mercadante fatura R$148 milhões
A Petra Energia S/A, que tem como vice-presidente Pedro Barros Mercadante Oliva, filho do ministro Aloízio Mercadante, faturou R$ 148,1 milhões do governo federal entre 2013 e 2014, quando o petista se transformou no poderoso chefe da Casa Civil.
Segundo o Sistema Integrado de Informações Financeiras do Governo Federal (Siafi), a verba foi empenhada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, que foi comandado pelo mesmo Aloizio Mercadante nos anos de 2011 a 2012.
Da verba empenhada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do ministério, R$ 47,1 milhões já foram pagos à Petra Energia.
Em 2013, o ministério empenhou R$ 42,8 milhões para a Petra Energia em agosto, e mais R$ 47,6 milhões no mês seguinte, setembro.
Fundada em 2008 para explorar petróleo e gás, a Petra virou a maior concessionária de blocos de terra do País, tem áreas em MG, MA e AM.
O presidente da Petra, Roberto Viana, já perfurou 16 poços na Bacia de São Francisco (MG), e tem expandido negócios para África.
Fonte: Diário do Poder / Luis Cardoso
CASO DO ACASO: Por causa de multa de trânsito, pai reencontra filha depois de 15 anos
Você acredita no acaso? O Fantástico mostra uma história surpreendente, que tem um final inesperado. Início da história: um policial resolve parar um caminhão que tinha acabado de fazer uma ultrapassagem proibida na estrada.
Região de Campina Grande, Paraíba. O trecho da BR-230 é conhecido pelas ultrapassagens perigosas. “Estávamos atrás do caminhão dele quando ele fez a ultrapassagem nessa ladeira e mais à frente nós o abordamos”, lembra o policial rodoviário federal Gustavo Grisi.
Trabalhando na boleia do caminhão há 30 anos, Sidor Albrecht estava com pressa naquela quinta-feira, 04 de dezembro. O frete entre Marabá e Campina Grande estava quase terminando. Foram três dias de viagem, quase 1,8 mil quilômetros. E ele fez uma ultrapassagem proibida na faixa dupla. “Falei para o guarda: ‘Estou errado, pode multar, não tem problema não’”, afirma.
A multa foi aplicada na hora: R$ 957. E quando a notificação acontece assim, na estrada, os policiais precisam se comunicar por rádio com a base para fazer uma checagem dos documentos - tanto do motorista, quanto do veículo. Foi aí que as surpresas começaram.
O policial não encontrou nada no sistema da polícia, mas ficou intrigado com o nome diferente e resolveu buscar também na internet. “Quando eu fiz a consulta, surgiram alguns resultados. Mas somente um chamou a minha atenção, que foi aquela mensagem que dizia: ‘Estou à procura do meu pai’”, conta o policial rodoviário Daniel Pereira.
Era uma mensagem publicada dois anos antes em um fórum de pessoas desaparecidas. “Quando eu vi a mensagem dela, também lembrei da minha história. Nos últimos 20 anos eu também estive à procura do meu pai, então eu sei o que aquela moça estava passando. Eu encontrei o meu pai esse ano”, diz Daniel.
A autora da mensagem é de Fortaleza. Vitória Albrecht, uma jovem de 17 anos, que foi mãe aos 15. Estava grávida quando escreveu e sentia falta do pai que não conhecia. “Já tinha até me esquecido que eu tinha botado. Pensava que era mentira quando ligaram”, conta.
A mensagem sensibilizou o policial. “O que a Vitória fez foi como escrever um bilhete, colocar em uma garrafa e lançar no mar. E a gente teve a sorte de encontrar essa garrafa”, conta Daniel.
Seu Sidor, que já tinha assinado a multa e sido liberado, foi chamado de volta. Pelo rádio, ouviu a mensagem lida pela policial da base Soraya: “Gente, eu sou a Vitória, tenho 15 anos. Moro em Fortaleza, procuro o meu pai Sidor Albrecht. Ele é caminhoneiro, há anos eu venho tentando encontrá-lo”, dizia a voz no rádio.
Era a notícia da filha que ele não viu crescer porque ficou 15 anos sem contato.
No fim da década de 90, Sidor terminou o primeiro casamento, no estado do Mato Grosso. Nas viagens pelo Brasil, o caminhoneiro se envolveu com a mãe biológica de Vitória em Fortaleza. Ela nasceu, mas a relação não foi para frente. Sidor se casou de novo no Mato Grosso.
A mãe de Vitória deixou a bebê no Ceará com sua irmã, Socorro, e foi trabalhar em Santa Catarina. Maria Socorro Alexandre assumiu a criação de Vitória. “A mãe da Vitória de verdade sou eu. Eu criei ela”, se emociona.
Nessa 'troca de mães', o pai - que estava longe - foi perdendo contato com a filha. “Eu parei de viajar para o Nordeste. A última vez que eu vi ela foi quando ela tinha dois anos. Depois eu mudei de emprego, a empresa não viajava para cá e daí eu fui perdendo o contato”, lembra Sidor.
Dona Socorro e a família mudaram de casa, a comunicação ficou ainda mais difícil. “Ele ligava em um telefone comunitário aqui na outra rua e não chegava aqui o recado”, ressalta Socorro.
Mas na mensagem da internet, Vitória colocou seus números de telefone. Depois de 15 anos, Sidor finalmente conseguiu ligar para a filha.
Sidor: A primeira instância que eu liguei, eu nem consegui falar.
Vitória: A pessoa não falou, ficou só escutando. Eu falei: ‘Vá para a casa do’ lá, eu peguei e desliguei.
Sidor: Eu liguei de novo, e ela: ‘Quem está falando?’. Eu disse: ‘Quem é a pessoa que você quer conhecer muito?’.
Vitória: Veio na mente: meu pai!
Sidor: Ela chorou muito, e eu também chorei junto com ela.
Vitória: Acho que ele já me ligou umas 300 vezes nesses dias. Ele não para. É de hora em hora.
Vitória: A pessoa não falou, ficou só escutando. Eu falei: ‘Vá para a casa do’ lá, eu peguei e desliguei.
Sidor: Eu liguei de novo, e ela: ‘Quem está falando?’. Eu disse: ‘Quem é a pessoa que você quer conhecer muito?’.
Vitória: Veio na mente: meu pai!
Sidor: Ela chorou muito, e eu também chorei junto com ela.
Vitória: Acho que ele já me ligou umas 300 vezes nesses dias. Ele não para. É de hora em hora.
Mas até aqui, o reencontro só tinha sido por telefone. Depois da primeira ligação, Sidor descarregou o caminhão em Campina Grande e foi para João Pessoa conseguir um novo frete: dessa vez para Fortaleza. “Para conhecer a minha filha”, conta Sidor. “Hoje eu estou muito feliz porque vou rever minha filha”, comemora.
Apenas um dia de estrada e ele chegou à cidade da filha, Vitória. Sidor fez uma caminhada bem rápida até a casa da filha, em um bairro da periferia de Fortaleza. A ansiedade foi muito grande. “Não vejo a hora de poder encontrar ela e dar um abraço”, conta.
Momentos antes do reencontro, Sidor não consegue segurar a emoção. Logo o avô conhece o netinho. “Agora o vô tem um netinho também”, brinca.
Sidor é grato a Dona Socorro, a mãe que não é biológica, mas criou Vitória com todo amor. “Você cuidou bem da minha filha”, diz Sidor.
“Daqui para frente quero que ele me dê bastante amor, que ele nunca mais separe de mim. Passou muito tempo longe. Só isso”, diz Vitória.
Esqueleto vestido de Papai Noel vira caso de polícia
Esqueleto foi usado para enfeitar casa(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
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Um esqueleto humano vestindo roupas de Papai Noel virou caso de polícia neste domingo, 14, em Itu, região de Sorocaba.
O enfeite macabro foi colocado à frente da casa por um morador do bairro Parque Industrial, na zona sul da cidade. Ele ainda instalou luzinhas piscantes na caveira natalina.
Vizinhos se assustaram depois de confirmar que os ossos eram verdadeiros e avisaram a polícia.
Policiais militares constataram que o esqueleto tinha os ossos interligados por pinos, o que indica que poderia pertencer a alguma instituição de pesquisa.
Um técnico do Instituto de Criminalística da Polícia Civil foi ao local para examinar e recolher a ossada. O esqueleto será submetido a perícia para confirmar se são mesmo ossos humanos.
O autor da brincadeira - um homem que, segundo a PM, sofreria de problemas mentais - foi ouvido e liberado.
Ele afirmou ter encontrado a ossada numa caçamba de lixo e decidiu fazer a brincadeira.
SUCESSO: Pablo vira febre e leva a "sofrência" para todo o Brasil; veja vídeos
De Candeias, Bahia, para todo o Brasil. Considerado um dos fenômenos do arrocha nos últimos tempos, Pablo tem colhido bons frutos do sucesso. As músicas que falam de sofrimento e amor agora estão na boca do povo em todo o país. Não é a toa que surgem a todo momento na web vídeos com adultos, crianças, cachorros e até um papagaio cantando as canções do baiano.
Pablo vira febre e leva a "sofrência" para todo o Brasil(Foto: Divulgação)
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Neste domingo (12) os hits do cantor ganharam destaque no jornal 'Folha de S. Paulo'. Durante uma entrevista à publicação, Pablo confessou que evita ouvir as suas músicas. "Se eu tiver brigado com a mulher em casa, não escuto meu trabalho, senão me acabo na cachaça e choro demais", contou.
A 'Folha' acompanhou um show do cantor na cidade de Coruripe, Alagoas, nodia 4 de dezembro. Na ocasião a publicação mal conseguiu falar com a estudade Samara Cristina, fã de Pablo. "Acho que meu choro está além da sofrência. É muito amor por ele (Pablo). Todas as suas músicas falam de um pedaço da minha vida", disse a jovem de 26 anos.
Assista abaixo aos vídeos dos "sofredores" que viraram hit nas redes sociais:
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Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
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FRAM MARQUES
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