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terça-feira, 10 de março de 2015

CBF divulga regulamentação do fair play trabalhista para Séries A, B e C

Por Rio de Janeiro
A CBF divulgou nesta segunda-feira a parte do Regulamento Específico da Série A do Campeonato Brasileiro que direcionará o fair play trabalhista na competição. O mesmo texto será utilizado para os regulamentos das Série B e C. De acordo com a nova regra, o clube que atrasar os salários por 30 ou mais dias estará sujeito à perda de três pontos por partida disputada. A punição só será exercida pelo STJD mediante denúncia do atleta, seu advogado ou sindicato.   
Ao anunciar a regulamentação, o portal oficial da CBF divulgou que, “ao contrário de algumas interpretações equivocadas que circularam após a aprovação da norma, o direito de fazer a denúncia não será restrito ao atleta, podendo este ser representado pelo advogado ou sindicato”. No entanto, segundo o advogado especialista em direito desportivo e ex-membro do STJD, Paulo Bracks, tal leitura da regra não está errada. A decisão de fazer a denúncia deve partir do jogador.   
Reunião CBF Brasileirão (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)Conselho técnico na CBF na semana passada definiu a adoção do fair play trabalhista para o Brasileirão. Séries B e C também adotaram a medida (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
- Essa interpretação não é equivocada, cabe sempre ao atleta. A entidade sindical pode formalizar essa comunicação, mas como o sindicato vai fazer essa comunicação sem o consentimento do atleta? O sindicato tem que saber dessa informação (falta de pagamento dos salários), e a informação virá do atleta. Ele que dará a autorização. O advogado, ou o sindicato, só atuará com a autorização do jogador. O sindicato não pode pleitear algo que o atleta não queria. Passa pelo crivo do jogador. Existe a possibilidade de o sindicato fazer uma reclamação geral, uma reclamação conjunta, mas os atletas teriam que dar a autorização também – opinou Bracks.   
O parágrafo 1 do regulamento diz que “ocorrendo atraso, caberá ao atleta prejudicado, pessoalmente ou representado por advogado constituído com poderes específicos ou, ainda, por entidade sindical representativa de categoria profissional, formalizar comunicação escrita ao STJD, a partir do início até 30 (trinta) dias contados do encerramento da competição”.    
O clube, se punido, perderá os pontos dos jogos que fizer enquanto não quitar os débitos. Caso não haja mais partidas para fazer, os pontos serão descontados nos confrontos realizados no período em que o time não pagou os salários. Para Bracks, ainda é difícil imaginar a aplicabilidade da regra.   
- Tem que ver como vai ser um julgamento desses no STJD. O tribunal nunca teve essa técnica de norma para fazer julgamentos como esse. Perda de pontas por conta de dívidas trabalhistas é algo inédito na justiça desportiva. É difícil avaliar. Como o tribunal vai caracterizar esse atraso? O tribunal não tem poderes para solicitar os balancetes dos clubes. Esse é um trabalho da CBF, que não consultou ninguém no STJD para criar a regra. A impressão é que a CBF colocou o STJD em maus lençóis. A CBF poderia fazer esse controle simplesmente pedindo os balancetes dos clubes todo mês.   
Ao portal da CBF, o diretor financeiro da entidade, Rogério Caboclo, ressaltou que a nova regulamentação, que foi copiada das competições da Federação Paulista, é uma medida para garantir o pagamento dos salários dos atletas. A punição aos clubes não é a meta, mas uma forma de prevenir os atrasos.   
- O desejo de todas as partes é que os clubes paguem em dia e não haja necessidade de punição. Se tivermos poucas ou nenhuma condenação, não significa que o Fair Play Trabalhista deu errado. O pagamento em dia é o verdadeiro sucesso da lei. Ninguém pretende ver clubes sendo rebaixados ou excluídos de competição por motivos que extrapolem o campo de jogo. Embora isso possa ocorrer, naturalmente, em casos extremos – disse o diretor financeiro da CBF.   
Em outra regulamentação, que rege as transferências e registros dos atletas, também foi incluído um artigo que prevê punições aos clubes que estiverem em débito com seus atletas ou não pagar à outra equipe as taxas por uma transferência. O time pode ser multado ou impedido de registrar novos jogadores por até dois anos.   
Confira o que diz o regulamento (válido para as Séries A, B e C do Brasileiro):   
Artigo 18 - O Clube que, por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, estiver em atraso com o pagamento de remuneração, devida única e exclusivamente durante a competição, conforme pactuado em Contrato Especial de Trabalho Desportivo, a atleta profissional registrado, ficará sujeito à perda de 3 (três) pontos por partida a ser disputada, depois de reconhecida a mora e o inadimplemento por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Parágrafo 1º - Ocorrendo atraso, caberá ao atleta prejudicado, pessoalmente ou representado por advogado constituído com poderes específicos ou, ainda, por entidade sindical representativa de categoria profissional, formalizar comunicação escrita ao STJD, a partir do início até 30 (trinta) dias contados do encerramento da competição, sem prejuízo da possibilidade de ajuizamento de reclamação trabalhista, caso a medida desportiva não surta efeito e o clube permaneça inadimplente.
Parágrafo 2º - Comprovado ser o Clube devedor, conforme previsto no caput deste artigo, cabe ao STJD conceder um prazo mínimo de 15 (quinze) dias para que o Clube inadimplente cumpra suas obrigações financeiras em atraso, de modo a evitar a aplicação da sanção de perda de pontos por partida.
Parágrafo 3º - A sanção a que se refere o caput deste artigo será sucessiva e cumulativamente aplicada em todas as partidas da competição que venham a ser realizadas enquanto perdurar a inadimplência.
Parágrafo 4º - Caso inexista partida a ser disputada pelo Clube inadimplente quando da imposição da sanção, a medida punitiva consistirá na dedução de três (3) pontos dentre os já conquistados na competição.
Parágrafo 5º - Caso não haja Lei específica sobre este tema, a regra aprovada à unanimidade pelos 20 clubes da série A, em reunião do Conselho Técnico datada de 2 de março de 2015, valerá a partir do início da competição até 30 (trinta) dias após o seu término, não se considerando débitos trabalhistas anteriores e posteriores.
Parágrafo 6º - Esta norma é aplicável sem prejuízo do disposto no artigo 66A do RNRTAF – Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol, resultante de regra vinculante e obrigatória da FIFA, conforme circular nº 1468/2015, de 23/02/15.

VEJA VÍDEO: PM com filho no colo troca tiros com assaltantes

Um policial militar, que estava com o filho no colo, trocou tiros com bandidos, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (9). O caso aconteceu durante uma tentativa de assalto a uma loja.
O circuito de segurança do local registrou o tiroteio. Os assaltantes, armados, entram e vão direto ao porteiro. O homem com uma criança no colo, à direita do vídeo, é um policial militar que não está em serviço.
Ele percebe a ação, saca o revólver e ainda com o filho no colo, começa a atirar contra os bandidos. Ninguém ficou ferido. Os assaltantes conseguiram fugir.






Do G1 MG com informações do MGTV 2ª Edição

Presos na Lava Jato usaram celular em cela da PF, diz Costa

Nathalia Passarinho e Renan RamalhoDo G1, em Brasília

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou, em depoimento prestado no acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal,  que ele e outros presos na Operação Lava Jato usaram celular e comeram “costela” na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.  O uso de aparelho telefônico é vetado em qualquer penitenciária no Brasil. Segundo Costa, o celular era do doleiro Alberto Youssef, que mantinha dinheiro "em espécie” na cadeia.
As declarações foram prestadas pelo ex-diretor da Petrobras ao MPF e à Polícia Federal no ano passado e estavam em segredo de justiça. Na última sexta (6), o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o fim do sigilo ao abrir inquérito para investigar 49 pessoas, entre as quais 47 políticos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras e, a partir desta segunda (9), o Supremo disponibilizou o conteúdo dos depoimentos.
Na noite desta segunda, o G1 procurou a assessoria da Polícia Federal em Curitiba, que informou que só poderia se manifestar nesta terça sobre as supostas irregularidades na carceragem.
No depoimento, Paulo Roberto Costa diz ter ouvido de Youssef “que o próprio teria providenciado o ingresso do aparelho [celular] na carceragem”. Costa admite que utilizou o telefone por duas vezes para falar com a família.
Na delação, o dirigente da estatal também fala da alimentação nas celas da PF. Segundo ele, Youssef pagava pela comida e que, em uma ocasião, foi servida costela aos presos da Lava Jato.
“[Paulo Roberto Costa afirma] que também foi entregue comida nas celas, mediante pedidos dos carcereiros, não sabendo qual deles teria feito o pedido, sendo que em uma dessas oportunidades foi servida costela; que quem pagava a comida era Alberto Youssef, o qual era o único que possuía dinheiro em espécie dentro da custodia”, diz trecho do texto do depoimento.
Paulo Roberto Costa afirmou não saber se funcionários receberam dinheiro para atender às solicitações dos presos, mas disse recordar ter atendido a um pedido de um carcereiro chamado “Benites” por doações a um asilo. O ex-diretor da Petrobras afirma que uma de suas filhas fez dois depósitos num total de R$ 3 mil.
“Para implementar os depósitos, Benites forneceu um telefone para qual a sua filha teria ligado e obtido um número de conta bancária”, informa o relato da delação.
Indagado pela PF se recebia um tratamento diferenciado aos presos da operação Lava Jato, Costa afirmou que o “tratamento era geralmente o mesmo”.
“Todavia, em algumas oportunidades os carcereiros chegavam mais cedo, por volta das 7h, e liberavam o banho para a ala dos presos da Lava Jato”, ressalvou o ex-diretor da Petrobras.
Costa disse ainda que houve, na prisão, algumas “batidas” nas celas, que resultaram na retirada de eletrodomésticos e comida.
Ele contou ainda que, em determinada oportunidade, o advogado Carlos Costa, um dos presos por suspeita de envolvimento no esquema da Petrobras, pegou uma folha de um livro de orações e fez um “cigarro com chá de hortelã”.
Segundo o ex-diretor da Petrobras, “foi dito que esse cigarro teria um cheiro de maconha”, o que motivou uma “nova batida nas celas, inclusive com cachorro farejador”.








domingo, 8 de março de 2015

Confiança usa reservas, vai mal e perde a primeira no Sergipão

Com um time quase inteiramente renovado, o Confiança teve uma tarde de pesadelo no Batistão. O técnico Betinho escalou apenas três titulares: Wallace Sergipano, Heverton e Altemar. Com isso, naturalmente o time sofreu com a falta de entrosamento. O resultado disso não foi dos mais agradáveis. O Lagarto, dentro de suas limitações, conseguiu ser ligeiramente superior e venceu por 1 a 0, com gol do zagueiro Lenu. 
A primeira derrota no estadual não tira a liderança do grupo A do Confiança. A equipe segue na ponta, com 14 pontos. Pelo grupo B, o Lagarto continua em terceiro, na luta para entrar na zona de classificação. Na próxima rodada, o Confiança vai enfrentar o Coritiba-SE fora de casa, no Presidente Médici. O jogo está marcado para 16h. Enquanto isso, o Lagarto encara o Itabaiana, às 15h30, em Simão Dias. 
Confiança e Lagarto se enfrentaram no Batistão (Foto: Tássio Andrade)Confiança e Lagarto se enfrentaram no Batistão (Foto: Tássio Andrade)

O jogo
Com time de reservas e estreantes, o Confiança fez um primeiro tempo pouco inspirado no Batistão. Os proletários até tiveram mais posse de bola que o adversário, mas sentiram muita dificuldade para trocar passes e criar situações de gol. A única oportunidade mais efetiva dos azulinos de abrir o placar foi do jovem Matheus, mas ele mandou para fora. Enquanto isso, o Lagarto chegava ao gol do Confiança um pouco mais agudo. A etapa inicial terminou com baixo nivel técnico, mas com os lagartenses ligeiramente melhores em campo.
No segundo tempo, o script foi mantido. Um Confiança criando pouco e um Lagarto, dentro de suas limitações, tentando algo diferente, vez ou outra criando algo de interessante. Titulares como Wallace Pernambucano e Everton entraram no jogo, mas pouco conseguiram produzir para o time proletário. Renan Pimenta também teve chance de mostrar serviço, porém pouco demonstrou que merece se firmar no time de cima.
A ousadia do Lagarto foi recompensada aos 30 minutos, quando, em cobrança de falta, David Bolinho levantou a bola na área e Lenu cabeceou de forma certeira. Nos minutos finais, os azulinos ainda tentaram igualar o marcador, mas ainda foram os lagartenses que quase ampliaram, porém, Rafael Sandes salvou e evitou um desapontamento ainda maior da torcida do Confiança.
Por Aracaju


Após semana difícil, Sergipe reage e derrota Amadense em Tobias Barreto

Por Tobias Barreto, SE


Após uma semana conturbada, com lista de dispensas, o Sergipe enfim trouxe boas notícias aos torcedores. Antes da partida, dois reforços foram confirmados, o volante Lismar e o meia Bruno Iotti. Dentro de campo, o time rubro conseguiu vencer o Amadense em Tobias Barreto por 1 a 0, gol marcado por Muribeca, de cabeça. Os três pontos aproximaram o Sergipe do líder do Grupo B, o Socorrense. Com as vitórias do Itabaiana e do Estanciano, o Amadense é o novo lanterna do Grupo A e permanece com 9 pontos.
Amadense x Sergipe (Foto: Diogo Andrade)Amadense x Sergipe no Brejeirão, em Tobias Barreto (Foto: Diogo Andrade)

Na oitava rodada, no próximo domingo, o Amadense vai à Estância enfrentar o Boca Júnior, às 15h30, no Francão. 
Já o Sergipe enfrenta o Boquinhense no João Hora de Oliveira, às 16 horas, em Aracaju. 

O jogo
Dizem que a melhor defesa é o ataque, mas no primeiro tempo do Brejeirão, quem fez a diferença foi o setor defensivo do Sergipe. o Jogo até começou equilibrado, porém as equipes tinham muita dificuldade para efetuar os passes devido às péssimas condições do gramado. E, aos 15 minutos, Muribeca não deixou passar o primeiro lance claro de gol. Após os chutes de Cris Goiano e Edinho, o camisa 10 aproveitou o rebote e cabeceou no canto esquerdo de Rudison; abrindo o placar no Brejeirão. A partir daí, o Amadense arriscava chutes de fora da área, porém não conseguia empatar a partida. O time rubro investia nas bolas áreas e conseguia se defender bem das investidas do Leão de Tobias. 
O segundo tempo começou e Neto prosseguiu bem no duelo contra o ataque do Amadense. Sempre saindo firme nas bolas aéras, o novo goleiro titular do Sergipe não deu chances ao alviverde. O jogo seguiu no mesmo ritmo da primeira etapa, até que, aos 25 minutos, Diego Manfio recebeu o segundo amarelo e foi para o chuveiro mais cedo. Pior para o Leão de Tobias, que já estava atrás no placar, agora tinha uma nova desvantagem. Percebendo a oportunidade, o técnico Carlos Rabello colocou Lucão em campo, contudo ele nada fez.
Os defensores da equipe rubra permaneceram bem e, mesmo com pressão do Amadense em alguns momentos, o placar não mudou desde o gol de Muribeca no 1º tempo. E após uma semana turbulenta o Sergipe volta a vencer no estadual, dessa vez fora de casa. Fim de papo no Brejeirão: Amadense zero, Sergipe um.   






MUDAS DESTRUÍDAS: Após ataque do MST, empresa de SP faz mutirão

Funcionários e familiares apagaram mensagens do MST (Foto: Divulgação/ FuturaGene)Funcionários e familiares apagaram mensagens do MST (Foto: Divulgação/ FuturaGene)
empresa invadida por mais de 1 mil mulheres sem-terra em Itapetininga (SP), na última quinta-feira (5), teve um mutirão de pintura realizado por funcionários e familiares neste sábado (7). No local são feitas pesquisas transgênicas de eucalipto, o que, segundo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), teria motivado a invasão e tentativa de destruição de uma pesquisa de 14 anos.
Mutirão reuniu cerca de 200 pessoas no sábado (7) (Foto: Divulgação/ FuturaGene)Mutirão reuniu cerca de 200 pessoas no sábado (7)
(Foto: Divulgação/ FuturaGene)
Mais de 200 pessoas, entre funcionários e familiares, pintaram paredes pichadas pelo grupo. Na sexta-feira (6), funcionários já limparam as estufas onde ficam as mudas destruídas pelas manifestantes. A empresa volta a funcionar normalmente nesta segunda-feira (9).
Em entrevista à TV TEM na sexta em Avaré(SP) durante evento de agronegócio, o secretário estadual de Agricultura, Arnaldo Jardim, repudiou a ação cometida pelo MST, comparando a ataques terroristas. “Acho que essas pessoas devem ser comparadas àquilo que o Estado Islâmico tem feito no Oriente, quando destruíram estátuas e lembranças de 2,5 mil anos. Uns tentam sepultar a história, e outros tentam impedir o futuro. Quem destrói o passado, como o Estado Islâmico, ou quem busca comprometer o futuro, faz o mesmo trabalho. Querem simplesmente que as coisas permaneçam como estão”, critica.
O MST, em nota, justificou o ataque alegando que o plantio em escala do eucalipto transgênico pode causar sérios impactos ambientais e sociais, já que contaminaria a produção de mel brasileira, e necessitaria de mais água e agrotóxico se comparado com a espécie natural.
Entenda o caso
O grupo encapuzado e armado de facões e pedaços de pau destruiu milhares de mudas de eucaliptos transgênicos criados por meio de pesquisas realizadas há 14 anos. As mulheres, de várias cidades paulistas e de Minas Gerais, segundo a reportagem da TV TEM, chegaram à multinacional divididas em 15 ônibus. A ação, de acordo com o movimento, faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres no Campo. O movimento registrou um vídeo da invasão.Nenhum manifestante foi detido e nenhum funcionário ficou ferido.
Segundo a empresa FuturaGene, responsável pela pesquisa em Itapetininga e subsidiária da Suzano Celulose e Papel, o estudo busca o melhoramento genético do eucalipto: a H421 teria uma rentabilidade 20% a mais que as outras. A variedade seria votada na quinta na reunião da CNTBio, em Brasília (DF). Mas a votação foi cancelada após outro grupo também ligado ao MST fazer um protesto no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A reunião foi remarcada para abril.
Vice-presidente da empresa, Eduardo de Mello, criticou ataque (Foto: Caio Gomes Silveira/ G1)Vice-presidente da empresa, Eduardo de Mello,
criticou ataque (Foto: Caio Gomes Silveira/ G1)
O vice-diretor da empresa invadida, Eduardo José de Mello, também criticou o ato. Ele afirma que mesmo com a destruição das mudas e da perda de alguns anos de estudo, a pesquisa será concluída. “Somos cerca de 70 pesquisadores neste projeto, então, o clima depois do ataque foi de velório. Mas a pesquisa não está perdida, na próxima reunião com a CNTBio [Comissão Técnica Nacional de Biossegurança] estaremos apresentando o estudo para aprovação”, diz.
Para Mello, a alegação do MST é uma inverdade. “Estou na pesquisa desde o começo, então, afirmo com segurança que o eucalipto transgênico não traz riscos ao meio ambiente ou à sociedade. Todas as etapas do estudo são acompanhadas pela CNTBio, que atesta a segurança do produto”, afirma.
Além de destruíram pesquisa, elas também picharam local (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)Além de destruíram pesquisa, elas também picharam local (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)
Vândalas destruíram pesquisa com mudas de eucalipto (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)Vândalas destruíram pesquisa com mudas de eucalipto (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)
Manifestantes chegaram ao local divididas em 15 ônibus (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)Manifestantes chegaram ao local divididas em 15 ônibus (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)
Vandalismo contou com a participação de 1 mil mulheres (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)Vandalismo contou com a participação de 1 mil mulheres (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)

R$ 716 MIL: Dinheiro de Eike Batista e de traficante somem de gabinete de juiz, diz revista

Uma junta de juízes designada pela Corregedoria do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região (Rio e Espírito Santo) detectou o sumiço na 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro de R$ 116 mil apreendidos na casa do empresário Eike Batista, além de R$ 600 mil recolhidos do traficante espanhol Oliver Ortiz de Zarate Martin, preso no Rio em junho de 2013, aos 35 anos, de acordo com informações da revista Veja na edição que chega às bancas neste final de semana.
Investigação sobre juiz do caso Eike revela sumiço de R$ 716 mil (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Os recursos estavam sob a guarda do juiz federal Flávio Roberto de Souza, que foi responsável pelo caso Eike Batista. O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, tentou contato com o TRF e com o juiz Souza na manhã deste sábado, 7, mas não obteve resposta até o momento.
Souza foi afastado das funções do cargo pelo Órgão Especial do TRF na última quinta-feira, 5, e foi aberto um processo administrativo disciplinar contra o magistrado. O titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio já havia sido retirado do caso Eike, após ser flagrado dirigindo o Porsche Cayenne apreendido na casa do empresário carioca.
Juíz Flávio Roberto de Souza falou que é 'normal' dirigir carro de réu.
(Foto: Rafael Moraes/Extra)
O tribunal também iniciou investigação para apurar indícios de irregularidades na atuação do juiz. Os fatos que embasaram as medidas foram colhidos pela Corregedoria Regional durante uma correição extraordinária realizada na vara, nesta semana.
Os fatos investigados envolvem atos relacionados aos processos criminais que têm Eike Batista como réu, mas também a outras ações judiciais. No caso do sumiço do dinheiro, está sendo feita uma investigação, uma vez que Souza não era o único a ter acesso aos cofres, informou a revista. De acordo com a reportagem, rumores sobre o desaparecimento foram oficialmente levados pelo corregedor Guilherme Couto ao magistrado, que teria informado que o dinheiro estava em um armário.
Ao contarem o dinheiro, no entanto, foi detectado que faltava uma parte, que ainda não teria sido localizada, segundo matéria da revista.

Processos suspensos
No último dia 3, os processos contra o empresário Eike Batista foram suspensos por decisão da 2ª Turma Especializada do TRF, até que se defina qual vara e juiz serão responsáveis pelo caso - foi feita uma consulta ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Além disso, Souza foi afastado de todos os processos penais contra o empresário e os seus atos no processo foram anulados, exceto os bloqueios de bens já efetuados. A medida deve ser apreciada pelo juiz que assumir o caso a partir de agora. O afastamento foi resultado do acolhimento da exceção de suspeição, pedida pela defesa do empresário.
O advogado Ary Bergher, que representa o empresário Eike Batista, afirmou ao Broadcast que a defesa irá apresentar no início da próxima semana um pedido ao TRF para que seja designado o novo juiz, uma vez que os bens de Eike seguem apreendidos.
A respeito da suspeita de sumiço do dinheiro, Bergher chamou o fato de “gravíssimo”. “Prestamos um serviço à sociedade e ao judiciário fazendo a exceção de suspeição do juiz Flávio Roberto de Souza”. Na semana passada, o magistrado pediu afastamento por problemas de saúde e ficará de licença até 8 de abril.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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