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UM GIRO NO NORDESTE

segunda-feira, 13 de julho de 2015

CRÔNICA: MINHA VIDA SEM DILMA

Rangel Alves da Costa*


Ando meio desconfiado de mim mesmo, juro por Deus. Nunca fui de quimeras, sonhos e ilusões, mas de uns tempos para cá tenho me sentido como um passarinho procurando uma brechinha na gaiola, e louco para fugir.
O que será que tem acontecido comigo que tanto venho sonhando em me livrar de grilhões, amarras, troncos, correntes, chibatas, ferraduras, algemas, nós e todos os tipos de meios de opressão? Talvez eu esteja enlouquecendo. Será?
Acho que não, pois ainda – e a cada dia – sinto na alma a dor e o sofrimento de viver neste Brasil governado como está agora. A todo dia e minha pele sangra, meu bolso esvazia, minha comida escasseia, minha esperança se esvai. Melhorar seria a insanidade irracional a viver refém da guerrilha genocida de Dilma.
Guerrilha genocida sim, pois uma nação inteira está cambaleante e não durará muito para sucumbir de vez diante da tirania dessa cruel presidente. Não há um só dia em que o povo não seja diminuído, a população empobreça ainda mais, as contas aumentem assustadoramente, a sobrevivência se torne cada vez mais difícil de ser suportada.
Mas talvez eu esteja enlouquecendo mesmo. Nunca fui assim, mas agora me vejo fazendo promessa para que Dona Dilma escorregue da rampa do planalto e não apareça mais, alguém a coloque num avião com destino a Sibéria, e para nunca mais voltar. Que alguém faça alguma coisa, mas que tire esse estrupício do seu trono de iniquidades e arrogâncias.
Ah meu Deus, como eu queria apenas viver. E viver sem ter de me assustar a conta nova conta de energia que chega, a cada vez que vou ao mercadinho ou à feira, a cada vez que tenho de comprar um remédio. Um quilo de cebola branca a dez reais é o fim do mundo. Alguém sabe o preço do tomate, do leite, da fruta?


Eu não sei, pois nunca mais comprei nada disso. Todo o dinheiro é para pagar a conta de luz e o remédio para o coração suportar a chegada da conta. O problema todo é que o preço da vela também aumentou demais, já procurei e não encontro lamparina, candeeiro, bico de luz. Talvez o preço esteja na hora da morte, como disse o petista antes de enlouquecer de remorso.
Como sei que nada há a fazer antes que Dilma vá pedir asilo ao bolivarianismo de Nicolás Maduro ou ao comunismo de Evo Morales, o máximo que posso buscar como conforto e esperança é sonhar. E é o que ando fazendo demais, sonhando, sonhando...
Sonhando como seria minha vida sem Dilma. Que paz, que alegria, que contentamento na alma, que festa no coração. A vida sem Dilma seria o prazer de novamente abrir a janela, de cantar, pular, correr, de viver. A vida sem Dilma seria como poder novamente ligar o rádio e a televisão sem estar de lenço à mão.
Não importa quem assuma o seu lugar, não interessa quem passe a ostentar o título de presidente. O que importa mesmo é que seja imediatamente retirada do poder, alijada da vida pública, condenada ao ostracismo entre os seus iguais.
Sei que Dilma nem imagina que assim acontece, mas a verdade é que neste momento milhões de mãos se unem em preces, promessas e rogos, para o Santo Sumiço. A cada dia aumenta mais o número de votos a este santo tão útil nos dias atuais. E só se ouve: Santo Sumiço, Santo Sumiço, fazei com que Dilma desapareça...
Mas eu fujo das promessas e me satisfaço em sonhar. Um sonho bom, maravilhoso, encantador. Num deles Dilma ia sumindo, sumindo, até desparecer de vez. E ninguém nunca mais falou dela pelo resto da vida. E nem dela nem do PT, nem de qualquer outro petista.
Sonhar é bom porque de repente pode se transformar em realidade. E não haveria realidade melhor sem Dilma em minha vida. E minha vida sem Dilma seria a certeza de que nunca mais eu seria traído nem escravizado.
Minha vida sem Dilma seria o reconforto da alma, e de uma lavada com arruda e sal grosso. Preciso viver novamente. E o Brasil também.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Foto de menino de 9 anos que usa luz de lanchonete para estudar comove internautas

A foto de um menino estudando sob a luz de uma lanchonete do McDonald's, em uma rua na província de Cebu, nas Filipinas, tem comovido internautas de todo o mundo. A foto foi publicado no Facebook pela estudante de medicina Joyce Torrefranca, no último dia 23 de junho.
Entrevistada por redes de notícias locais, Joyce revelou que ficou comovida com a história. "Para mim, como uma estudante, ele me tocou muito, como um grande momento. Eu raramente vou para cafés estudar, mas esse menino não tem nada. Ele só tem dedicação aos estudos", contou Joyce à rede "ABS-CBN". 
(Foto: Reprodução/Facebook)
Localizado pela reportagem da "ABS-CBN", o menino, que se chama Daniel Cabrera, tem 9 anos e mora na rua com mais quatro irmãos e a mãe, Maria Christina Espinosa. A família perdeu a casa em que viviam após um incêndio.
Segundo uma das professoras de Daniel, Rosalina Detuya, Daniel frequenta a escola e é "uma criança feliz e também muito inteligente". "Ele responde muitas vezes durante as discussões em classe e realmente se envolve", contou a professora.
Em entrevista ao site "Rappler", Daniel revelou que tem somente um lápis e vai todos os dias à lanchonete porque no lugar onde mora não há luz. Diariamente, a criança anda cerca de 1km para chegar à escola com o irmão mais novo, Gabriel, e um amigo. Daniel contou que quer ser policial ou médico e estuda todos os dias para ajudar a família quando se formar.
Após a repercussão, o serviço social informou que vai ajudar a família do menino, que já a mãe dele não ganha o suficiente para sustentar a família. A estudante Joyce agradeceu a todos que compartilharam a foto de Daniel nas redes sociais.
"Eu não pensava que uma simples foto pudesse fazer uma enorme diferença. Obrigado a vocês que compartilharam a imagem. Com isso, fomos capazes de ajudar Daniel a alcançar seus sonhos. Espero que a história de Daniel continue tocando nossos corações para que nós sejamos sempre inspirados e motivados em cada situação que enfrentamos na vida", escreveu Joyce no Facebook.

redacao@correio24horas.com.br

Morre Rogério Rezeke, do SporTV



Morreu na manhã desta quinta-feira (9), aos 41 anos, o jornalista Rogério Rezeke, do SporTV, após sofrer acidente automobilístico no quilômetro 440 da rodovia Marechal Rondon, em Lins, interior de São Paulo.
Ele viajava com a mulher e o filho de um ano, que sofreram ferimentos mas não correm risco de morte. O jornalista conduzia o veículo, que bateu na traseira de um caminhão.
Natural de Mirandópolis-SP, Rogério Rezeke o Azeita, como era carinhosamente conhecido, trabalhou em diversos veículos de comunicação até chegar ao SporTV. Iniciou no extinto "Jornal da Tarde" e passou em seguida por PSN e jornais "Agora" e "Marca".
No SporTV esteve inicialmente vinculado às coberturas automobilísticas, trabalhando como produtor do programa "Linha de Chegada", apresentado por Reginaldo Leme até o ano passado. Com o final do programa, Rezek passou a trabalhar na produção de futebol. 
O velório e o sepultamente de Rogério Rezek acontecem em Mirandópolis.
Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Rogério Rezeke (centro) ao lado do piloto César Ramos e da jornalista Fernanda Gonçalves em 9 e fevereiro de 2011, durante coletiva de imprensa de Cesar Ramos no Restaurante Ávila, Itaim Bibi, zona Sul de São Paulo. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
Rogério Rezeke, no centro da foto, em 5 de março de 2013 durante o lançamento do Anuário AutoMotor Esporte, de Reginaldo Leme, na  Livraria Saraiva Megastore do Shopping Morumbi, zona oeste de São Paulo. Foto: Marcos Júnior/Portal TT

Nome do projeto

quinta-feira, 9 de julho de 2015

PAIS DE ALUNOS LIMPAM SALAS E FAZEM MERENDA POR FALTA DE PROFISSIONAIS EM ESCOLA


ESCOLA TÉCNICA - UMBAÚBA  (15)

Uma escola estadual situada no centro da cidade de Umbaúba, município da região sul de Sergipe a 105 km da capital do estado, passa por problemas que estão deixando pais de de alunos muito apreensivos. A falta de profissionais está obrigando os pais a cumprirem tarefas que seriam desses servidores.
Segundo informações a falta de servidores na Escola Estadual Doutor Antônio Garcia Filho na cidade Umbaúba tem obrigado os pais a fazer o lanche dos estudantes e limpar a escola. O problema vem preocupando e indignando pais de alunos que estudam nesta unidade escolar.
garcia filhoA Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou em nota ao Portal G1.Se que a escola vai ser contemplada com merendeiras após a contratação de profissionais por meio de um processo seletivo. A Seed também garantiu que vai enviar dois funcionários de serviços gerais para a unidade.
Além disso, a Escola Doutor Antônio Garcia Filho, também deve receber vigilantes e equipamentos eletrônicos como computadores e projetores, informou a Seed.
Reforma do Garcia Filho …
Em abril de 2014, o governador Jackson Barreto esteve no Colégio Estadual Dr. Antônio Garcia Filho acompanhado por uma comissão de alunos e do Grêmio Estudantil para ver de perto a estrutura física e operacional da unidade. Na ocasião, o governador pode ver Banheiros quebrados, ventiladores sem hélice, salas superlotadas, sem ventilação natural, paredes rachadas, laboratório de informática fechado e transformado em sala de aulas.
ESCOLA TÉCNICA - UMBAÚBA  (15)No dia e diante das lentes da imprensa o governador prometeu que resolveria os problemas mostrados por todos ali. Ele prometeu que nas próximas duas semanas seguidas à visita, a Secretaria de Estado da Educação faria um levantamento das necessidades reais da unidade para que se pudesse providenciar as melhorias o mais breve possível.
Desde então, mais de um ano já se passou e os problemas referentes ao colégio parecem que estão se acumulando e prejudicando que necessita daquela unidade escolar.

FONTE:
Portal Alarde
         portalalarde.com

TECNOLOGIA Isopor, zíper? O verdadeiro nome de 15 produtos que você usa sempre


 
Enviado por Guta Batalha



Você chega em casa e tudo o que tem para comer é Miojo. Sorte sua que sobrou um pouco de Catupiry para dar uma incrementada. Tudo isto te deu uma saudade da comida da sua mãe, e você resolveu fazer um mingau de Maizena para relembrar os velhos tempos. Só que seu talento na cozinha é tão limitado que você conseguiu se cortar fazendo Miojo e procurou por um Band-Aid  que talvez estivesse perdido pela casa.
Mas o que esta história sem graça do cotidiano tem de interessante? Todos os produtos consumidos pelo protagonista são, na verdade, nomes de marcas. Do Miojo ao Banda-Aid, nenhum destes nomes são os nomes reais desses produtos.
Veja os nomes verdadeiros nomes de 15 produtos que você consome diariamente.
Band-Aid

Impossível alguém pedir por curativos adesivos quando se machuca. A história do Band-Aid começou em 1920 e a grande responsável pela invenção foi Josephine Dickson, uma dona de casa que vivia machucando sua mão ao fazer as inúmeras tarefas domésticas. Quando seu marido, Earl Dickson, chegava em casa, tinha que fazer pequenos curativos para a mulher e isso não era nada prático. Até que um dia, Earl resolveu deixar prontos vários curativos feitos de esparadrapo e creolina para que Josephine pudesse usá-los quando precisasse. Earl trabalhava na Johnson & Johnson e mostrou sua invenção para seu chefe. Em 1921, o Band-Aid já estava à venda nos EUA.
Durex

Lembra-se dos quadros dos programas infantis que ensinavam a fazer experiências? A apresentadora sempre se referia ao Durex como fita adesiva. A marca Durex pertence à empresa 3M, que chegou ao Brasil com este nome. O sucesso da fita adesiva era tanto que os funcionários chamavam a empresa de Durequinho. Recentemente, chegou ao Brasil a marca de preservativos Durex que nada tem a ver com a 3M. A marca até enfrentou problemas para se estabelecer aqui.

Catupiry

Como pedir uma pizza de frango com Catupiry sem se referir à marca? Pois é, o catupiry nada mais é que um tipo de requeijão cremoso cujo nome original é Requeijão Catupiry. A empresa Catupiry foi fundando em 1911 por um italiano, o nome Catupiry em tupi-guarani significa excelente.

Gilette

Talvez alguns homens saibam que eles não fazem a barba com Gilette e sim com lâmina de barbear descartável.

Maizena

O famoso amido de milho dos programas de culinária. Se você já ficou na dúvida de qual ingrediente seria o amido de milho, já que ninguém usa esse nome, ele é nada mais que a Maizena. Ou melhor, a Maizena nada mais é que amido de milho. Antigamente, a marca também era famosa por seus livros de receitas.

Velcro

Pode confessar, por essa você não esperava. A marca é tão popular e onipresente que simplesmente não existe outro nome para chamar esse tipo de produto. O Velcro é um tecido cheio de micro ganchos com outro tecido cheio de laços para que um possa se aderir ao outro. Depois de voltar de um dia de caça com seu cão, o engenheiro Georges de Mestrel percebeu que os dois estavam cobertos de sementes de barbada, que causam irritação e são grudentas, difíceis de retirar. Depois deste episódio irritante e de sete anos de pesquisa, Georges inventou o velcro na década de 40. Mas o produto só fez sucesso em 1967, quando a Nasa usou o velcro para manter os objetos sempre à mão dos astronautas na missão Apollo 1.
Chiclete

Se formos extremamente criteriosos, chiclete, teoricamente, não é marca e sim Chiclets. Chiclete é uma versão aportuguesada da marca que pertence à empresa ADAMS, o Chiclets é uma goma de mascar, que embora exista desde 1848, só bombou no mercado no século 20 quando Frank H. Fleer resolveu cobri-las com um confeito feito de amêndoas, deixando-as muito mais saborosas.
Isopor

Este material não ficou conhecido como Isopor, marca brasileira, à toa. O nome original do produto é poliestireno expansivo!
Cotonete

Tudo mundo sabe que não deve, mas limpa os ouvido com as hastes flexíveis que ficaram popularmente conhecidas como cotonete. A marca foi introduzida no Brasil em 1965 e o Cotonete virou sinônimo das hastes flexíveis de plástico (que inicialmente eram de madeira). Nos Estados Unidos aconteceu a mesma coisa, lá o produto ficou conhecido como Q-Tips.
Miojo

Consumido por nove entre 10 jovens que moram sozinhos, o Miojo é o macarrão instantâneo da Nissin, outras marcas também têm a sua versão de macarrão japonês. O  Miojo (lamen no Japão) é considerado uma das maiores invenções japonesas do pós-guerra, e de todos os tempos.
Jipe

Jeep é uma marca dos chamados veículos “off-road”, criados durante a Segunda Guerra Mundial para fins militares. No Brasil, a marca é tão forte que o nome, aportuguesado, está no dicionário: jipe.
Tênis

Por essa ninguém esperava. O tênis era uma marca que pertencia a São Paulo Alpargatas, mas a empresa perdeu o direito à patente e hoje o tênis virou o nome oficial desse tipo de calçado.
Nutella
Um dos doces mais amados da atualidade, não importa a marca, você sempre vai se referir a ele como Nutella, embora o nome dessa maravilha seja creme de chocolate com avelãs. O creme foi criado no pós-guerra pelo confeiteiro italiano Pietro Ferrero (lembrou dos bombons Ferrero Rocher?). Devido à escassez de cacau, ele resolveu misturar avelãs, que eram abundantes na região de Piemontesa, ao chocolate. O produto foi chamado na época de “Supercrema Gianduja”.
Xerox

O nome popular da fotocópia. A impossível não associar a fotocópia ao nome da marca norte-americana. Agora você já parou para pensar com as pessoas faziam para tirar cópias antes do Xerox? Pois é, foi isso que fez esse produto ser inventado.

Essa deixou todo mundo de queixo caído. O nome certo para a invenção que facilitou a vida de quem tinha que abotoar milhares botões é “fecho éclair”. Mas, na verdade, o primeiro formato tinha ganchos e argolas para ser fechado. O zíper como o conhecemos, com dentes que se engancham, foi criado por Gideon Sundback, apenas em 1912, mas só ganhou este nome em 1923 por um funcionário da empresa norte-americana B.F. Goodrich.


Pacotão do Fla: sangue de Guerrero, chapéu de Cáceres e "olé" no Beira Rio

Por Porto Alegre
Prazer, Paolo Guerrero! O peruano mostrou logo suas credenciais para os rubro-negros em sua estreia com a camisa do Flamengo: deu o sangue, como havia prometido, e marcou um gol e deu a assistência para outra na vitória por 2 a 1 sobre o Internacional no Beira Rio. A partida, que encerrou um jejum de 13 anos sem triunfo no estádio, teve ainda um Cáceres driblador, Emerson Sheik defensivo, Marcelo xerifão e a torcida empolgada aos gritos de "olé". O time de Cristóvão Borges agora é o 13º colocado do Campeonato Brasileiro com 13 pontos e volta a campo neste domingo para enfrentar o Corinthians, às 16h (de Brasília), no Maracanã.
DEU O SANGUE
Durante sua apresentação oficial, na última terça-feira, Guerrero havia prometido dar seu sangue em campo para ajudar o Flamengo. E logo na estreia cumpriu a promessa: ficou com o joelho esquerdo sangrando após sofrer falta de Alan Costa, marcou um gol (irregular por causa do impedimento do Canteros) e deu uma linda assistência para Everton fazer o segundo.
ATÉ TU, CÁCERES?
Surpresa na escalação de Cristóvão Borges após voltar da Copa América com a seleção paraguaia, Cáceres teve grande atuação, e não só defensivamente. O volante criou jogadas no ataque e até mostrou habilidade ao aplicar um belo chapéu em Rodrigo Dourado.
ATACANTE-LATERAL
Emerson Sheik jogou de forma diferente na estreia de Guerrero. No Beira Rio, o atacante teve mais função defensiva do que ofensiva. Ficou responsável por ajudar Ayrton na marcação do lado direito da defesa, setor onde caia muitas vezes Valdívia, um dos jogadores mais perigosos do Internacional. Aos 36 anos, mostrou fôlego de garoto para atacar e voltar para os combates.
MARCELO XERIFÃO
Muito contestado por torcedores, Marcelo pode não ter muito jeito com a bola no pé, mas deu mais uma prova de que cumpre bem a função papel de xerifão na hora de afastar os chuveirinhos na área. O zagueiro conseguiu oito desarmes, um deles travando um chute à queima-roupa de Vitinho, e foi o melhor do time no quesito ao lado de Jorge. No gol sofrido, ele conseguiu fazer o corte parcial, mas o lateral-esquerdo acabou errando o complemento.
"OOOOOOOOOLÉ"
Com um jejum de 13 anos sem vencer no Beira-Rio, nem mesmo o mais otimista rubro-negro imaginaria uma vitória aos gritos de "olé" da torcida. Mas foi o que aconteceu. Aos 37 do segundo tempo, quando o time ganhava por 2 a 0 - sofreu um gol dez minutos depois -, os flamenguistas soltaram o grito para a troca de passes do time. Acreditem se quiser...

CRÔNICA: FESTA NA AVENIDA OU FESTIM DE OBSCENIDADES?

Rangel Alves da Costa*


Não danço, não estou bebendo sequer cerveja, não gosto de estar em meio a multidões frenéticas e agitadas, mas ainda assim me predispus a comparecer a uma festa numa das principais avenidas de Poço Redondo. Contudo, saí de lá com a impressão de ter presenciado um festim de bordel com strip-tease de quinta categoria. Ou não?
Como estava em Poço Redondo no último fim de semana e fui informado da festa na Avenida Alcino Alves Costa, então resolvi comparecer para reencontrar velhos amigos e conhecidos. Também fui informado que parte da avenida era fechada para o evento, onde um palco era colocado para apresentação das bandas e artistas, e também que não era a primeira vez que festa assim era ali organizada. Tudo bem. Então fui.
Contudo, jamais imaginei que assistiria a um espetáculo tão degradante. A começar pelo arrocha após arrocha, como se o mundo musical tivesse se instalado de vez no fundo do poço (sem trocadilho). Ainda assim uma juventude completamente extasiada com o dejeto musical e ecoando refrãos do tipo “Tá doendo é, tá chorando é, todo castigo é pouco, falei que ia ter troco. Tá doendo é, tá chorando é...”. Ou “Tá na sofrência, na carência, tentando esquecer o que te fez sofrer. Tá perdida, desiludida, descontando o mal de amor na pobre da bebida...”. Mas não pensem que sei de tais letras, pois tive de pesquisar para citá-las aqui.
Selminha Paz foi a primeira cantora a se apresentar. Não sei de onde saiu a dita, mas ela possui um fôlego verdadeiramente impressionante, pois cantarolou “arrochertão” por duas horas seguidas. E foi a tal Selminha, ao convidar duas mulheres ao palco para dançar, que deu início a cenas somente avistadas em shows eróticos. Cenas apelativas, verdadeiramente pornográficas, num total desrespeito às famílias nas casas ao lado, aos menores e a todos que não esperavam tamanha sem-vergonhice.


Na verdade, o que se viu em cima do palco foi um verdadeiro ultraje público ao pudor, escancarado em atos obscenos. Ultraje significando afronta, insulto ou ofensa muito grave. Pudor significando respeito à moralidade, sentimento de decência que está inserida na dignidade. A prática de ultraje ao pudor é crime perante o Código Penal, que o prevê no art. 233, com a denominação de ato obsceno: “Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena — detenção, de três meses a um ano, ou multa”.
Por ato obsceno tem-se uma ação com conotação sexual, praticada no sentido de provocar o público. E segundo a lei, todo aquele que praticar um ato obsceno, impudico, de apelo sexual, de modo a ofender o sentimento médio de pudor, em lugar público, ou aberto ou exposto ao público, deverá sofrer as reprimendas legais. E o ato obsceno se configura, por exemplo, quando há strip-tease em público, quando há apelo à nudez e quando é praticado algum ato de erotização acima da média normal aceita pela sociedade.
E o que se viu em cima daquele palco, após a cantora Selminha Paz convidar as duas moças para dançar, foi um total desrespeito a grande parte do público ali presente e, como já citado, às famílias que estavam em suas casas nos arredores. As duas, uma mais morena e outra mais magrinha, começaram então um verdadeiro festim despudorado. A morena dançava levantando a parte de trás da roupa em direção ao público, mostrando as entranhas guardadas por calcinha minúscula. Já a mais magrinha, não se contentando com a dança obscena, começou a tirar a roupa. Eis que baixou o short até abaixo da calcinha. Quase fica completamente nua em cima do palco, diante de todos.
Verdadeiramente não sei que proveito tira uma sociedade que se compraz com cenas tais, tão moralmente degradantes. Não sei se as duas estavam alcoolizadas em excesso ou drogadas, mas sei que atitudes tais comungam contra toda a juventude. Creio que a culpa pelo ocorrido não pode ser imputada aos organizadores, vez que foi a tal da Selminha “Arrochertão” que convidou as garotas e permitiu que a coisa chegasse ao ponto de depravação. Mas festas com cenas tais não podem nem devem se repetir.
Creio que o Ministério Público deveria ser informado de tais ocorrências para a tomada das devidas providências e coibir que eventos assim, danosos à moral social, aos costumes e às famílias, façam da obscenidade uma festa. Ademais, avenida é logradouro público que não pode ser usado para que palcos sejam instalados para festins pornográficos.


Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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