Do G1 SE
Na tarde desta sexta-feira (31), o ex-deputado estadual Raimundo Vieira, o Mundinho da Comase, o presidente da Associação Alajovem, Augifranco Vasconcelos e seu irmão Ygor Henrique Batista Vasconcelos, que foram presos preventivamente na quarta-feira (29), passaram por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), em virtude da denúncia do advogado Emanuel Cacho de que um dos presos teria sido sofrido agressão física dentro da delegacia.
A determinação da realização dos exames foi diretor-geral da Polícia Civil Everton Santos. "O exame de corpo de delito é a melhor forma de comporvar se houve agressão física ou não dentro da delegacia".
Após os exames de corpo de delito, Mundinho negou agressão física denunciada por Cacho. "Cacho não é meu advogado. Cacho não tem autorização para falar sobre a gente", diz Mundinho.
Emanoel Cacho
Emanoel Cacho enviou nota afirmando que, diferentemente do que disse Raimundo Vieira, ele atua sim, na defesa do ex-deputado e que o advogado João de Goes Neto cedeu uma procuração já assinada.Cacho disse que não juntou à procuração ao habeas corpus protocolado no Tribunal de Justiça para não prejudicar a promessa da delação premiada de que o ex-parlamentar seria solto logo após a sua confissão ao Ministério Público.
Emanoel Cacho enviou nota afirmando que, diferentemente do que disse Raimundo Vieira, ele atua sim, na defesa do ex-deputado e que o advogado João de Goes Neto cedeu uma procuração já assinada.Cacho disse que não juntou à procuração ao habeas corpus protocolado no Tribunal de Justiça para não prejudicar a promessa da delação premiada de que o ex-parlamentar seria solto logo após a sua confissão ao Ministério Público.
Sobre a denuncia de agressão física, o advogado Cacho confirma que falou sobre isso numa emissora de rádio de Aracaju.Segundo Emanoel, ele ouviu da família de um dos presos que estaria sofrendo agressão física por outro preso na cela. O advogado também confirma que disse que os presos estariam sofrendo coação psicológica.
Caso subvenções
O repasse e uso das verbas de subvenções são investigados em várias esferas. Na eleitoral, pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Ministério Público Federal (MPF) porque a destinação do dinheiro aconteceu em 2014 (ano eleitoral); na criminal, pela Polícia Civil que instaurou inquéritos para apurar a aplicação do dinheiro e improbidade administrativa, pelo Ministério Público Estadual (MPE) que ajuizou Ação Civil Pública (ACP) contra alguns suspeitos pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo o MPF, alguns deputados estaduais desviaram verbas de subvenções que deveriam ser destinadas a instituições filantrópicas para benefícios em campanhas políticas. Com isso, o órgão abriu procedimentos para investigar os casos. Em dezembro de 2014 a PRE ajuizou 25 ações contra 23 deputados da legislatura vigente à época e uma ex-deputada. O levantamento inicial identificou, segundo a Procuradoria, um desvio de cerca de R$ 12 milhões.
Caso subvenções
O repasse e uso das verbas de subvenções são investigados em várias esferas. Na eleitoral, pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Ministério Público Federal (MPF) porque a destinação do dinheiro aconteceu em 2014 (ano eleitoral); na criminal, pela Polícia Civil que instaurou inquéritos para apurar a aplicação do dinheiro e improbidade administrativa, pelo Ministério Público Estadual (MPE) que ajuizou Ação Civil Pública (ACP) contra alguns suspeitos pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo o MPF, alguns deputados estaduais desviaram verbas de subvenções que deveriam ser destinadas a instituições filantrópicas para benefícios em campanhas políticas. Com isso, o órgão abriu procedimentos para investigar os casos. Em dezembro de 2014 a PRE ajuizou 25 ações contra 23 deputados da legislatura vigente à época e uma ex-deputada. O levantamento inicial identificou, segundo a Procuradoria, um desvio de cerca de R$ 12 milhões.
*IMAGEM: PORTAL LAGARTENSE