Cuidando Bem da Sua Imagem

Cuidando Bem da Sua Imagem
Sistema Base de Comunicação

GIRO REGIONAL

GIRO REGIONAL
UM GIRO NO NORDESTE

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

As 20 obras mais caras da Odebrecht no exterior financiadas pelo BNDES

70% do crédito de um banco. Este é o valor que a Odebrecht totalizou em contratos com o BNDES para operações no exterior entre 2007 e 2015, segundo dados divulgados pelo banco no último mês de junho. Foram US$ 8,4 bilhões – cerca de R$ 28,3 bilhões na cotação atual – em financiamentos só para a empreiteira de Marcelo Odebrecht, um sujeito curioso sobre quem falamos recentemente aqui.
Os empréstimos foram feitos com taxas, em média, muito abaixo do mercado. Em alguns casos, os valores são inferiores até à meta de inflação e possuem prazos para pagamento que se estendem, literalmente, por décadas. Não é preciso ser um gênio para perceber que esse é um ótimo negócio para as empreiteiras e um péssimo negócio para o banco, que por ser público, repassa esses prejuízos para o seu bolso.
Os dados ainda não estão completos: começam somente em 2007 e o banco ainda optou por manter o sigilo sobre certas operações, algumas delas já conhecidas – como o caso do Metrô de Lima, no Peru, e do Metrô do Panamá, obra sob investigação do Ministério Público panamenho, ambas operadas pela Odebrecht.
Mas mesmo incompletos, os dados divulgados pelo banco oferecem uma boa perspectiva sobre como atuou a Odebrecht no exterior, algumas vezes envolvida em escândalos de corrupção esob tutela do ex-presidente Lula.
Separamos os 8 países em que a empreiteira atuou, suas principais obras, valores e condições em que foram executadas. Prepare o estômago: você irá descobrir o triste destino que parte de seu suado dinheiro teve na última década.

ANGOLA: US$ 2,6 BILHÕES

Pedreiro-Cambambe_041
Desde 2007, a Odebrecht já conduziu 42 obras em Angola, que contaram com um crédito de mais de 2 bilhões de dólares – mais de 8,7 bilhões de reais – do BNDES.
Cada uma das 42 linhas de crédito possuem um prazo de 10 anos para serem reembolsadas, a uma taxa média de juros de 5% ao ano – menos que a inflação e a taxa SELIC atuais.
As obras, no entanto, estão sendo alvo de investigações pela relação entre a construtora, o governo do país e o ex-presidente Lula, acusado de tráfico de influência. Informações obtidas pela revista Época apontam que algumas das viagens de Lula à África foram bancadas pela construtora, incluindo sua passagem por Angola, o que levou o Ministério Público a suspeitar de que ex-presidente estivesse exercendo alguma influência sobre governos africanos em favor da Odebrecht.
Os principais apoios do banco às obras no país foram:
  • Construção de uma hidrelétrica em Cambambe: US$ 464 milhões (em 3 linhas de crédito diferentes)
  • Construção de 3 mil unidades habitacionais: US$ 281 milhões
  • Construção de usina hidrelétrica em Laúca: US$ 146 milhões
  • 6ª fase do programa de Saneamento Básico de Luanda: US$ 145 milhões

REPÚBLICA DOMINICANA: US$ 1,8 BILHÃO

odebrecht-dominicana
Segundo país com maior atuação da Odebrecht no exterior, a República Dominicana já recebeu obras com crédito público que ultrapassam os 1,8 bilhão de dólares – são mais de R$ 6 bilhões, na cotação atual da divisa.
O alto valor logo chamou a atenção do Ministério Público Federal que, no último dia 16, afirmou que iria abrir uma investigação para avaliar se o ex-presidente Lula esteve envolvido em tráfico de influência em favor da Odebrecht no país. Além da República Dominicana, o Ministério Público deverá também investigar a relação entre o ex-presidente e a empresa em Cuba.
Segundo delatores, o ex-presidente já embarcou em voos para o país custeados pela empreiteira em 2013. Após a suposta viagem, a Odebrecht recebeu mais US$ 1,1 bilhão em linhas de crédito do BNDES para operar obras na República Dominicana e recebeu seu maior crédito desde então: US$ 656 milhões para a construção de uma termelétrica.
Os quatro principais projetos da empresa no país, até agora:
  • Construção de uma central termelétrica a carvão: US$ 656 milhões
  • Corredor Ecológico de Pontezuela: US$ 200 milhões
  • Reconstrução da Estrada Cibao Sur: US$ 200 milhões
  • Obras de melhoria da Rodovia Bavaro-Uvero: US$ 185 milhões

ARGENTINA: US$ 1,6 BILHÃO

odebrecht-argentina
A Argentina aparece como um dos países com atuação mais intensa da construtora: foram 348 linhas de crédito concedidas pelo BNDES desde 2007 para obras no país, totalizando 1,6 bilhão de dólares em empréstimos, com taxas de juros subsidiadas, em média de 4,96% ao ano. Todos os empréstimos possuem prazos de pagamento que variam entre 10 e 12 anos.
Assim como outras obras, as construções na Argentina também não escampam dos radares da polícia: obras realizadas em 2005 no país, também com apoio do BNDES, foram acusadas de revelar um escândalo de corrupção junto ao ex-presidente Néstor Kirchner.
Em 2012, a empreiteira foi inocentada das acusações na Argentina. Investigações que vinham sendo conduzidas pela Polícia brasileira desde 2011, porém, revelaram traços em comumentre o esquema de corrupção da Lava Jato e os desvios supostamente operados na Argentina. Diante das suspeitas, a Superintendência da Polícia Federal chegou a contatar os investigadores da Lava Jato para relatar o caso, em novembro do ano passado.
Na época, a Odebrecht operou em conjunto com a Transportadora de Gas del Sur (TGS) na ampliação e construção de gasodutos no país, que continua sendo uma de suas maiores parceiras em obras realizadas na Argentina até hoje.
De acordo com os dados mais recentes do BNDES, estas foram as principais linhas de crédito concedidas para obras da Odebrecht aos nossos hermanos, a maioria delas para obras operadas em parceria com a TGS:
  • Expansão de gasodutos da distribuidora Cammesa: US$ 636,8 milhões
  • Ampliação dos gasodutos da TGS e TGN: US$ 436,4 milhões
  • Sistema de tratamento e distribuição de água do Rio Paraná de Las Palmas: US$ 293,8 milhões
  • Gasoduto de San Martin: US$ 226 milhões

EQUADOR: US$ 227 MILHÕES

211
Os equatorianos conhecem de perto a Odebrecht. Por esse motivo, são um dos menores clientes da empresa.
Em 2007, rachaduras e defeitos em turbinas numa hidrelétrica construída pela Odebrecht no país levaram a um incidente diplomático entre o Brasil e o Equador, que exigia indenizações pelos transtornos causados pela má construção.
A Odebrecht teve seu contrato com o governo rescindido e seus executivos foram sumariamente expulsos do país. Uma investigação recente da Brio Media revelou que no auge da crise, a empresa chegou a pagar 20 milhões de dólares para enterrar o caso no país.
A propina aparentemente surtiu efeito: os ânimos do presidente Rafael Corrêa se acalmaram, mas não foram suficientes para limpar a imagem da empresa, que desde então  recebeu apoio do BNDES para obras no Equador em duas ocasiões: em novembro de 2012 e em agosto de 2013. No total, o crédito concedido pelo banco totalizou US$ 227 milhões, com taxas de juros de 3,27% e 4,22% ao ano, respectivamente, e 10 anos de prazo para quitação.
As obras são:
  • Construção de hidrelétrica em Manduriacu: US$ 90,2 milhões
  • Projeto de Irrigação Transvale Daule-Vinces: US$ 136 milhões

GUATEMALA: US$ 280 MILHÕES

229.0.original
Em 2013, a Odebrecht recebeu uma linha de crédito no valor de 280 milhões de dólares, para obras de ampliação da rodovia Centro Americana na Guatemala. A uma taxa de juros de 4,94% ao ano, o crédito deverá ser quitado num prazo de 180 meses.
Foi a primeira operação da empresa no país, que teve início de fato em abril deste ano. Mas a contratação da empresa pelo governo guatemalteco não foi recebida com bons olhos pela imprensa local – o jornal GuateVision foi um dos veículos que fez questão de noticiar os recentes desdobramentos da Operação Lava Jato, destacando a relação entre a empresa brasileira e o governo do país.
A aparente rejeição da construtora brasileira não é por acaso: outra empreiteira brasileira investigada na Lava Jato, a OAS, vem sendo acusada de corrupção no país. Documentos recentes apreendidos com executivos da companhia sugerem que ela doou um milhão de dólares para a campanha presidencial de Alejandro Sinibaldi.
Em meio a diversas denúncias de corrupção, Sinibaldi desistiu da corrida pela presidência da Guatemala faltando apenas 12 dias para o pleito, deixando um rastro de corrupção que atingiu a imagem das construtoras brasileiras no país.

VENEZUELA: US$ 747 MILHÕES

af8fc9a3-9783-451e-8843-455883a4b0f3
Em operação desde 2009, a construção da Linha II do Metrô de Los Teques e da Linha V do Metrô de Caracas são dois projetos da Odebrecht que já estão na mira da Lava Jato.
Com 747 milhões de dólares em crédito do BNDES, as duas obras iniciaram-se ainda no governo Chávez, sob a tutela do ex-presidente Lula, em 2009. A obra da Linha V foi iniciada sem licitação, triplicou de valor e está atrasada mais de 6 anos.
Com tantos indícios de irregularidades, o projeto chamou a atenção do Tribunal de Contas da União, que encontrou diversos problemas em sua execução. Primeiramente, o BNDES concedeu o crédito sem exigir garantias por parte da Odebrecht, o que causou um descompasso entre o dinheiro fornecido pelo banco e o avanço das obras.
Pelos cálculos do Tribunal, US$ 201 milhões foram antecipados pelo banco na obra em Los Teques, sem justificativa.
Segundo a revista Época, Lula teria voltado ao país em 2011, ao lado de executivos da Odebrecht, para cobrar o então presidente Chávez dos empréstimos feitos pelo BNDES e ajudar a empreiteira em outras negociações com o governo do país.
A Venezuela é uma grande cliente de empreiteiras brasileiras: no final de 2009, o país acumulava mais de R$ 20 bilhões em contratos, valor que dobrou na passagem de 2008 para 2009. 
Segundo o BNDES, estas foram as linhas de crédito concedidas para as obras:
  • Construção da Linha II do Metrô de Los Teques: US$ 527 milhões
  • Construção da Linha V do Metrô de Caracas: US$ 219 milhões

MOÇAMBIQUE: US$ 125 MILHÕES

aeroporto_nacala_1
Assim como as obras de Angola, os projetos da Odebrecht em Moçambique também são acusados de receberem um empurrãozinho do ex-presidente Lula.
Após Lula visitar o país, em 2012, patrocinado pela Camargo Corrêa – outra construtora envolvida na Lava Jato -, a resistência local com a presença de construtoras brasileiras diminuiu, segundo aponta a revista ÉPOCA.
No país, a Camargo Corrêa já era uma das maiores construtoras em operação. A Odebrecht, que não possuía muitas obras em Moçambique, recebeu uma linha de crédito do BNDES para “obras complementares” em 2013. Desde 2011, a empresa já contava com auxílio do BNDES na construção de um aeroporto em Nacala.
Com os dois créditos, a Odebrecht totaliza 125 milhões de dólares em auxílios prestados pelo BNDES para sua operação no país.
  • Construção do Aeroporto Internacional de Nacala: US$ 80 milhões
  • Obras Complementares do Aeroporto Internacional de Nacala: US$ 45 milhões

CUBA (PORTO DE MARIEL): US$ 832 MILHÕES

12126220926_f628eb5a86_b
De longe, o projeto da Odebrech com maior financiamento pelo BNDES foi o polêmico Porto de Mariel, em Cuba: um empréstimo de 832 milhões de dólares, que na cotação atual equivalem a mais de 2,8 bilhões de reais, oferecidos com juros abaixo da taxa de mercado e longos prazos de pagamento.
O financiamento da construção foi feita em 5 linhas de crédito, com valores e taxas de juros diferentes, que variam dos 4,44% até os 7,02% ao ano. Com exceção da última linha de crédito emitida em agosto de 2014, no valor de US$ 150 milhões, com prazo de 180 meses, todas os outros quatro repasses, emitidos entre 2009 e 2013, deverão ser reembolsados pela empresa em 300 meses – ou 25 anos.
As obras foram tocadas pela Companhia de Obras e Infraestrutura, braço da Odebrecht autorizado a operar na ilha.
O projeto foi criticado desde antes de sua conclusão. Por conta dos baixos investimentos do Brasil em sua própria infraestrutura, o Porto de Mariel foi amplamente acusado de ser uma estratégia política do governo Dilma para financiar as operações do irmãos Castro no Caribe.
Em julho de 2013, um informe do governo do Panamá apontou que o porto foi utilizado como rota de transporte de armamentos, incluindo dois caças MiG-21, que tinham como destino a Coreia do Norte. Os armamentos foram escondidos ilegalmente num navio e só foram descobertos após a embarcação atracar no canal do Panamá. Mais tarde, em abril de 2014, um relatório da ONU sobre o assunto confirmou o envolvimento de Cuba no tráfico de armas para a Coreia do Norte, que teriam sido embarcadas no Porto de Mariel, em condições pouco esclarecidas.
Com a reaproximação entre Cuba e Estados Unidos, a obra voltou a ser manchete, após Raúl Castro iniciar negociações com a Câmara de Comércio dos Estados Unidos para que empresas americanas pudessem operar no porto, em junho do ano passado. A notícia foi tomada como uma “traição” do governo cubano, que estaria entregando o porto construído com esforços brasileiros para os americanos.
Além do dinheiro para os obras da empreiteira, estima-se que o governo cubano tenha recebido mais 107 milhões de dólares do Tesouro Nacional para modernizar Mariel – dinheiro que saiu do seu bolso, a fundo perdido e ainda serviu para dar um empurrãozinho nos projetos de Kim Jong-un. Nada mal, hein?

Spotniks

Se você não faz a menor ideia de quanto custa um político no Brasil, precisa ler essa matéria

Quanto custa um político eleito no país? A resposta é: depende do cargo. Presidente, vice-presidente, governadores, senadores, deputados, vereadores, prefeitos… Existem hoje mais de 64 mil políticos democraticamente eleitos no Brasil, pagos com o dinheiro do seu imposto.
Só em 2013, nosso Congresso, composto pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal, teve um orçamento de R$ 8 bilhões. Falando assim, em números totais, parece apenas mais alguns dosnlhões gastos pelo governo todo ano. Mas não se deixe enganar: é realmente muito dinheiro. É um gasto, aproximado, de quase 16 mil reais por minuto. São 23 milhões de reais por dia.
O que o Congresso gasta em um dia pagaria um ano de estudos de 10 mil alunos do ensino médio matriculados na rede pública de ensino. É também equivalente ao gasto anual de 1533 alunos do ensino superior das Universidades e Faculdades públicas do país. Parece mais dinheiro agora, não?
Incluindo salários, auxílios e demais verbas, cada deputado custa, em média, 147 mil reais aos cofres públicos todos os meses, segundo dados da própria Câmara. Isso representa um gasto anual de quase 2 milhões, para cada deputado em exercício.
De todos esses bilhões gastos pelo Senado brasileiro, R$ 1,3 bilhão são usados só para pagar aposentadorias de ex-senadores e ex-servidores da Casa – 35% do orçamento. Das despesas atuais, que somam R$ 2,3 bilhões – cerca de 63% –, pelo menos 8 milhões são destinados somente ao pagamento de horas extras.
Nessa semana, o Congresso aprovou o Orçamento Geral da União de 2015 inflado, triplicando a verba para o Fundo Partidário prevista no Orçamento da União, que passou de R$ 289,56 milhões para R$ 867,56 milhões. O Fundo Partidário é o financiamento público dos partidos políticos brasileiros, que não se restringe às campanhas eleitorais – a distribuição dos recursos é feita pelo TSE e a cota de cada partido é proporcional à sua representação parlamentar.
brasilianas-carrossel
Mas em se tratando de política, a Lei de Murphy parece ter um peso especial.
Um estudo realizado pela ONU em 2013 revelou que, considerando-se a Paridade de Poder de Compra, o custo de cada congressista (deputado ou senador) brasileiro é o segundo mais caro do mundo, perdendo somente para os Estados Unidos. Mas não se sinta triste diante dessa derrota, caro contribuinte – ainda estamos na frente de 108 países nesse ranking.
Segundo os autores da pesquisa, desenvolvida em parceria com a União Interparlamentar dos Estados Unidos, o brasileiro carrega um fardo equivalente a US$ 7,4 milhões todos os anos para cada um dos 594 parlamentares em exercício. Já nos Estados Unidos, país com um uma renda per capita 3,7 vezes maior que a brasileira, cada assento do congresso sai 9,6 milhões de dólares por ano.
Apesar das altas cifras gastas pelos oficiais do Judiciário, o político mais caro do país é, sem dúvidas, o presidente. Mesmo com um salário ligeiramente menor que o valor pago aos senadores e deputados – atualmente, o salário presidencial está estabelecido em R$ 30,9 mil, contra R$ 33,8 mil pago aos parlamentares –, um presidente possui diversos outros benefícios que não estão disponíveis às outras esferas do poder. Entre acesso ao Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe de Estado, carros oficiais, funcionários, seguranças, avião presidencial e secretários, o Gabinete Presidencial tem um custo que pode bater os bilhões de reais. Como os dados não são totalmente divulgados – cerca de 98% dos gastos do gabinete presidencial são sigilosos – não dá para saber exatamente quanto a presidente Dilma Rousseff gasta. Mas dá para estimar!
Considerando-se só os Cartões de Pagamento do Governo Federal, a presidência e suas entidades vinculadas gastaram R$ 21 milhões no ano de 2014. Mais uma vez, é um número que já não salta à vista do calejado contribuinte. Mas olhe novamente. Foram 21 milhões de reais gastos no cartão. E que foram cobertos pelos cofres públicos.
No total, o Órgão Superior Presidencial gastou 7 bilhões no ano, valor superior ao custo de diversos Ministérios – como o Ministério das Comunicações e o Ministério do Planejamento, que juntos gastaram cerca de 6 bilhões no ano. A maior parte desse dinheiro foi para a Advocacia Geral da União, que consumiu 2,1 bilhões no ano.
capa1VERDADE13
Além do presidente em exercício, os ex-presidentes também geram gastos para o país. Cada um deles tem direito a 8 assessores, 2 veículos oficiais, seguranças, combustível e outros pagamentos, totalizando gastos estimados entre R$ 500 mil e 760 mil. No total, os quatro ex-presidentes vivos, incluindo o ex-presidente Collor, que renunciou ao cargo sob ameaça de impeachment, somam gastos da ordem dos R$ 3 milhões todos os anos.
Fora da esfera do Poder Federal, os custos também são espantosos. Governadores, por exemplo, possuem salários que muito se aproximam dos valores pagos à presidente Dilma Rousseff. Como os valores são definidos individualmente, em cada estado, existe uma grande variação entre os valores pagos. Um levantamento realizado pela Revista EXAME, em 2013, mostrou diferenças de 178% nos salários dos governadores.
O valor mais alto, até então, era o salário de Beto Richa, então governador do Paraná, que recebia mensalmente R$ 26.723. Já o mais baixo, era o salário do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que recebia R$ 9.600. Considerando-se todos os salários pagos, a média recebida pelos políticos seria de R$ 19.867.
Além dos salários, governadores e ex-governadores podem ter outras regalias, dependendo das leis locais. Na Bahia, uma lei aprovada em 2014 garantiu aposentadorias de quase R$ 20 mil aos ex-governadores, que também passaram a gozar de benefícios como motorista e segurança. Além da Bahia, mais 21 estados pagam pensão vitalícia para seus ex-governadores: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Pará, Roraima, Acre, Rondônia, Maranhão, Amazonas, Paraíba, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Piauí.
Destes, os primeiros 11 – contando a Bahia – ainda pagarão o benefício para os governadores que deixaram o cargo em 2015. Nos outros 10, o dinheiro não é mais pago desde que as leis sobre pagamento de pensões foram revogadas, mas, os governadores que iniciaram o mandato quando as leis ainda estavam em vigor continuam recebendo o pagamento.
Em todo o país existem hoje 104 ex-governadores e 53 ex-primeiras-damas que recebem o benefício. Conforme revelou um levantamento do jornal O Globo, os valores variam entre R$ 10 mil e 26 mil. Colocando na ponta do lápis são 46,8 milhões anuais, custeados pelos estados.
age20090204242.183101
Ainda na esfera de poder dos estados, os deputados estaduais recebem pagamentos consideravelmente altos. O teto, para um membro das Assembleias é de R$ 25.322, valor que corresponde a 75% do rendimento de um deputado federal – até o final de 2014, o teto era de R$ 20.042. Porém, como a transparência do dinheiro gasto pelo Legislativo Estadual varia de estado para estado, é difícil saber como realmente eles estão sendo pagos. Conforme uma matéria do Jornal O Globo revelou, em 2014, muitos dos políticos que ocupam assentos nas Assembleias ganham benefícios maiores que deputados federais. Boa parte consegue cargos em comissões permanentes e passam a receber adicionais que podem chegar a R$ 11 mil, enquanto na Câmara tais funções dão direito a pagamentos de “somente” R$ 1,2 mil.
Além dos pagamentos, em alguns estados, como Roraima, existem benefícios para ocupantes do cargo, como auxílio-moradia e auxílio-transporte, o que eleva os pagamentos mensais para R$ 50 mil, valor maior que o recebido pelos parlamentares roraimenses em Brasília. Os deputados estaduais do estado ainda possuem quase o dobro de benefícios em viagens aéreas, quando comparados com seus colegas de Brasília: são R$ 900 para viagens dentro do estado, R$ 1.700 para viagens nacionais para outras localidades e R$ 2.024 para destinos no exterior.
Considerando-se somente os salários pagos, sem os benefícios, os deputados estaduais custarão, em 2015, R$ 72,8 milhões aos cofres dos estados brasileiros, valor que aumentou R$ 5 milhões em relação ao ano passado, já que boa parte das Assembleias aprovaram reajustes recentemente.
Mas, apesar de altos, o salário dos deputados ainda é menor que o de diversos prefeitos. Mesmo exercendo o cargo somente na esfera municipal, o teto do salário de prefeitos é o valor pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Desta forma, um prefeito poderia ganhar até R$ 26.723, até 2014 – antes do reajuste realizado nessa semana para R$ 33,8 mil.
Este valor, por exemplo, é o valor pago ao Prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, eleito em 2012. Fruet também recebe o maior salário entre os prefeitos das capitais brasileiras. O segundo lugar é ocupado por Edvaldo Holanda Jr., prefeito de São Luís, que recebe R$ 25 mil. A capital cujo prefeito recebe o menor salário é o Rio de Janeiro, governada por Eduardo Paes, que recebe R$ 13,9 mil.
No interior, a diferença de salários também é grande – há cidades onde o valor dos vencimentos pagos ao executivo municipal é igual ou próximo ao teto de R$ 26 mil (como é o caso de Feira de Santana, na Bahia, e de Muriaé, em Minas Gerais) e cidades onde a remuneração mal chega aos R$ 10 mil, como ocorre na cidade de Paranapanema, interior de São Paulo, onde o salário, em 2013, era de R$ 5,8 mil e foi motivo suficiente para que o então prefeito abandonasse o cargo.
Assim como o salário dos prefeitos, o valor da folha de pagamento de vereadores também apresenta grandes variações no país. Entre as capitais, a menor remuneração é a de Maceió: cada membro da Câmara Municipal recebe “somente” R$ 9.000. Já o título de capital com a maior remuneração está atualmente empatado entre Teresina, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belém, Campo Grande, Aracaju e São Paulo, cidades onde cada membro da Câmara recebe R$ 15.031.
vereadores-são-paulo
O teto do salário de um vereador é 70% a remuneração de um deputado estadual, para cidades com mais de 500 mil habitantes. Cidades menores possuem teto proporcionalmente menor – o teto mínimo é de 20%, nas cidades com menos de 10 mil habitantes. Além do salário, algumas Câmaras estabelecem alguns benefícios, como auxílio-moradia, auxílio-paletó (é, exatamente isso que você leu), auxílio-alimentação, auxílio-combustível, verba indenizatória, verba para pagamento de assessores e possuem uma cota para manutenção do gabinete. O valor desses auxílios varia conforme a cidade e em algumas, chega a ser maior que o valor do próprio salário.
Em Teresina, cada vereador tem direito a até 20 assessores e uma verba de até R$ 30 mil para pagamento desses funcionários. Já em Salvador, a verba de gabinete é de R$ 50 mil e os vereadores ainda contam com R$ 1,8 mil para pagarem combustível.
Outra capital que chama a atenção é Manaus, onde todas as verbas somam R$ 66 mil e os políticos ainda têm direito a R$ 300 para gastarem com telefone todos os meses. É a capital da Região Norte que melhor remunera seus vereadores.
Mas o vereador mais caro é o paulistano: os benefícios são 18 assistentes, por até R$ 106 mil, além de um auxílio de R$ 17 mil para outras despesas.
Achou tudo muito caro? Espere até o final do ano – com os reajustes dos salários acontecendo, cedo ou tarde o Brasil irá sofrer um efeito cascata: aumenta no Congresso, escorre para as Assembleias e respinga nas Câmaras de Vereadores.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios, se todos os vereadores reajustarem seus salários em 26%, o mesmo valor do último reajuste que ocorreu na Câmara, você, contribuinte, precisaria bancar mais R$ 666 milhões esse ano. Seriam 873 milhões de reais sendo gastos todos os anos com vereadores de norte a sul do país.
Isso significará, depois do aumento nos combustíveis, na conta de luz, no transporte e na conta de água, que cada contribuinte ainda verá alguns aumentos nos impostos ao longo do ano, para custear os novos salários do Poder Federal, Estadual e, principalmente, Municipal.
Este é o grande banquete da democracia. Todos se esbanjam. Mas não se engane: não existe almoço grátis. A conta é sua. E no seu prato restam apenas as migalhas.
Spotniks

As 5 lições de capitalismo das favelas brasileiras

As últimas duas décadas foram palco de uma verdadeira revolução nas favelas brasileiras. A pirâmide social delas se inverteu. Se antes a proporção entre pobres e classe média ficava em torno de 65% e 35%, ela agora se inverteu. Pelos dados do Data Favela 2015 (maior pesquisa nacional com moradores de favela do Brasil), mais de 65% dos favelados são classe média e 7% estão nas classes A e B.
Muito se fala dos hábitos de consumo das favelas brasileiras: roupas de marca, TVs de tela plana, smartphones, geladeiras, viagens de avião. Mas mais do que uma revolução de consumo, ela vive uma revolução empreendedora. Muitos moradores de favela têm ou querem ter seu próprio negócio; são, em outras palavras, capitalistas em potencial. E esses negócios, por ocorrerem muitas vezes entre a formalidade e a informalidade, muitas vezes cumprem funções que, no senso comum, só podem ser cumpridas por grandes investimentos de Estado ou de grandes empresas.

1) CORREIO

1412704860509296
Crédito: Matias Maxx
A Rocinha, maior favela do Brasil, tem muitas ruas, becos, escadas e vielas que nunca foram devidamente mapeadas e numeradas por nenhuma autoridade. Nem por isso as pessoas deixam de ter endereço e de querer receber entregas, mas até certo tempo os Correios simplesmente não entregavam nas casas, mostrando como é frágil a ideia de que cobrem todo o território nacional. A correspondência dos moradores era em geral deixada em algum comércio próximo, com alto risco de se perder, fora o inconveniente de ter que passar em duas ou três lojas ou mercados para saber se uma carta chegou.
Isso mudou quando três moradores da comunidade que conhece bem a geografia interna, pois tinham trabalhado com o Censo, iniciaram a Carteiro Amigo, sua empresa de entrega de correspondência. Mapearam a favela (mapa que continua a ser atualizado) e passaram a numerar todas as residências que quisessem se inscrever. E não é por caridade, não. Os moradores que desejam receber suas cartas em casa pagam, voluntariamente, uma taxa mensal de R$16,00. O negócio deu tão certo que a Carteiro Amigo já abriu franquias em outras sete comunidades.

2) NOTÍCIAS

Foto: Renato Moura
Foto: Renato Moura
A geração e veiculação de notícias deixou de ser monopólio dos grandes grupos de mídia. Rene Silva, comunicador e twitteiro do Complexo do Alemão que documentou em tempo real o avanço das forças da pacificação, começou seu próprio jornal e seu próprio portal de notícias quando tinha apenas 11 anos, o Voz da Comunidade. Ele traz reportagens, pesquisas, artigos de opinião e guia de eventos, além de ajudar em diversas campanhas sociais. O livro “A Voz do Alemão” conta um pouco de sua trajetória e seu contexto. Embora não vise lucro, o jornal é um exemplo de empreendedorismo social, e consegue se manter por meio de patrocínio de grandes marcas e publicidade de negócios locais.
Diversas favelas do Brasil seguiram seu exemplo e passaram a manter seus próprios portais, páginas de facebook e twitters. O olhar local sobre o que acontece é muitas vezes bem diferente do que a mídia tradicional oferece. Ele é a fonte mais rápida e confiável para registrar e divulgar as mortes no Complexo. Quando a Prefeitura demole negócios tradicionais no Alemão por falta de permissão, ficamos sabendo que trabalhadores e clientes da comunidade têm uma visão muito diferente da ação do governo.

3) SANEAMENTO

20130508084434229344e
Grande parte das periferias do Brasil vive sem condições adequadas de saneamento básico, que o Estado supostamente proveria a todos. Nem por isso os moradores ficam sentados à mercê de doenças e da sujeira.
A favela do Sol Nascente, próxima a Brasília, concorre com a Rocinha pelo título de maior favela do Brasil. O que não está em discussão é um outro triste título dela: tem o pior saneamento básico básico do país. Só 6% das casas são ligadas à rede de esgotos.
A Prefeitura tomou a iniciativa de cavar uma fossa na frente de cada casa. Depois disso, cada um que se vire. Dessa forma, as necessidades sanitárias da população sustentam diversas empresas e profissionais autônomos que esvaziam e limpam as fossas sépticas. O trabalho carrega algum estigma social, mas é relativamente bem remunerado. Uma limpeza sai entre R$ 80,00 R$ 140,00.
Sem dúvida, a fossa séptica fica muito aquém da coleta de esgoto, mas é bem melhor do que nada. Podemos apenas imaginar como seria a cara desse setor se o empreendedorismo e a concorrência fossem permitidos também nos encanamentos e na coleta de esgoto formal. Sistemas informais – e portanto altamente precários – surgem volta e meia em locais pouco servidos (e pouco fiscalizados) pelo Estado. Mas o tipo de investimento pesado que uma rede sólida requer é inviável sem o amparo legal.

4) TRANSPORTE

passeando-na-mare
Nas grandes cidades brasileiras, o transporte de pessoas é tratado como competência do governo. Ele é que tem que planejar rotas, definir os pontos e estações e decidir a quantidade de cada serviço. Imagina se não houvesse definição das rotas de ônibus, segregação de faixas? Imagine se o direito de oferecer transporte fosse tirado das mãos das empresas monopolistas, ou dos possuidores de licença de taxis? Seria uma anarquia!
Aparentemente, a anarquia funciona. Em muitas favelas brasileiras, vigora a livre concorrência de serviços de transporte. Taxis, vans, kombis, moto-taxis e até bicicletas. Qualquer pessoa pode prestar esse serviço valioso e gerar renda para si. A maioria desses empreendedores gostaria de se regulamentar a atender seus clientes de forma completamente legal; mas os governos são tão lentos, e as exigências são tantas, que a maioria tem que seguir ganhando a vida no mercado informal. Seus consumidores agradecem.
A clientela nos morros cariocas é fiel. Motoqueiros acabam não apenas levando pessoas para cima e para baixo, como também fazendo entregas e até pagando boleto em banco para seus clientes mais próximos. Felizmente, a fiscalização é pouca, o que permite que esse setor continue a operar.

5) ARTES PLÁSTICAS

occircuito-artes-paraisopolis1108052015
As favelas nos morros do Rio de Janeiro têm um atrativo óbvio para turistas: a vista magnífica para o mar. Em São Paulo, a coisa é mais difícil. Paraisópolis, que disputa com Heliópolis o status de maior favela da cidade, encontrou uma outra maneira de se destacar e atrair visitantes: as artes plásticas. São diversas atrações.
A comunidade tem um artesanato local vibrante. Um de seus maiores expoentes é a oficina de Antonio Edivaldo da Silva, ou Berbela, mecânico que faz esculturas com peças de ferro velho. Suas obras já ganharam destaque mundial e hoje aparecem na abertura da novela I Love Paraisópolis.
A arquitetura também conta com pelo menos dois artistas locais. Um é o Antenor Feitosa, que fez uma casa inteira revestida de garrafas pet. Por dentro, a experiência é de se cruzar uma catedral de luz esverdeada. Outro é Estêvão Conceição, o Gaudí de Paraisópolis. Sua “Casa de Pedra” é um verdadeiro deslumbre de criatividade e de uso de curvas e materiais inusitados, que lembram muito o caráter orgânico da obra de Antoni Gaudi. Estêvão desenvolveu seu estilo isoladamente; nunca tinha ouvido falar do mestre de Barcelona. Mas visitantes notaram as semelhanças e o Centro de Estudos Gaudí pagou sua viagem a Barcelona para conhecer e se inspirar a continuar suas criações.
Por essas e outras, Paraisópolis conta com um turismo de suas artes. O tour artístico pelos pontos mais interessantes da vizinhança, que recebe o nome “Paraisópolis das Artes”, organizado por líderes da própria comunidade e feito a pé com guias locais, custa R$ 150,00.

Spotniks

O TRÂNSITO BRASILEIRO E SUAS TRAGÉDIAS!

Um acidente ocorrido na manhã desta sexta-feira, 07/8, na BR-308, em Bragança-PA próximo da divisa com o Maranhão, na região Norte do Estado, morreram cinco pessoas, entre as vitimas estava uma criança.



O carro em que elas viajavam, modelo Fiat uno, bateu de frente com ônibus que seguia em direção contrária. No local do acidente a estrada não tem asfalto. 

A policia suspeita que o motorista do carro tentou fazer ultrapassagem e pode ter sido prejudicado com a falta de visibilidade devido poeira que impede visão de quem passa na estrada.









Forró na Moda surge como nova promessa

forronamodaPor Breno Xavier
Diariamente surgem bandas de forró, duplas sertanejas, carreiras solos. A carta da vez é a banda FORRÓ NA MODA. Liderada pelos vocalistas Nathália Martins e André Costa, a banda tem como cidade sede Caruaru, no agreste pernambucano.
Nathália já passou pela Banda Karisma. Segundo o produtor Kleber Gomes, a banda ainda não tem data prevista para lançamento, no entanto, tudo indica que, no início de setembro já teremos novidades nas vozes dos cantores.
Nas redes sociais, diversos cantores gravaram vídeos desejando sucesso à banda. Nas horas de folga, André e Nathália dialogam com os seus seguidores e, gravam músicas que pedem, deixando os fãs conectados a tudo que estão fazendo.
Com o intuito de inovar no meio forrozeiro, o Forró Na Moda tem tudo para ser a mais nova “moda” dos forrozeiros.
Forró Dicumforça

Após anos, Berg Rabelo reencontra Wesley Safadão

bergwsUm encontro de peso de grandes vozes do forró aconteceu ontem (6) no aeroporto de Fortaleza. Estamos falando nada mais, nada menos do que Berg Rabelo e Wesley Safadão.
Enquanto os dois aguardavam o embarque, o papo foi colocado em dia após anos. “Um bom papo depois de anos!”, disse Berg no Facebook.
O ex Calcinha Preta, Gatinha Manhosa e Anjo Azul deixou o forró no dia 01 de outubro de 2012, no Rio de Janeiro, local de sua última apresentação pela banda Anjo Azul.
Forró Dicumforça

Medicamento que poderia restaurar o movimento de pessoas paralisadas ganha status de “promessa extraordinária”

Espaço do Cadeirante

Um medicamento poderia restaurar o movimento de milhões de pessoas paralisadas em acidentes de carro, acidentes esportivos e quedas, de acordo com médicos.
O produto químico tem demonstrado ser uma “promessa extraordinária”, já que, quando testado em ratos com medula espinhal severamente danificadas, mostrou resultado. Alguns animais incapazes de dar um passo sequer, passaram a caminhar quase tão bem quanto criaturas saudáveis. Eles também se tornaram mais ágeis e recuperaram o controle de seus músculos da bexiga.
No geral, 21 dos 26 animais melhoraram sob efeito da droga, ou seja, uma taxa de efetividade surpreendente. O estudo, publicado na revistaNature, foi parcialmente financiado pelo National Institutes of Health, um parceiro de pesquisa de saúde do governo dos EUA.

O pesquisador Jerry Prata, professor de neurociência na Cape Western Reserve University, de Ohio, disse que o medicamento apresenta uma esperança de recuperação sem precedentes. "Cada um dos 21 animais ganharam algo, em termos de funcionalidade. Qualquer paciente com lesão da medula espinhal, hoje, se fosse recuperado, seria considerado um caso extraordinário, independente desse ganho. Estamos muito animados com a possibilidade de que milhares de pessoas poderiam, um dia, recuperar movimentos perdidos devido a lesões da medula espinhal”, declarou.
O médico Lyn Jakeman, do instituto de pesquisa de saúde do governo dos EUA, acredita que o tratamento possa ser um marco histórico da medicina. "Atualmente, não há terapias medicamentosas disponíveis que auxiliam na recuperação natural de lesões limitadas na medula espinhal. Este é um grande passo para a identificação de um novo agente capaz de ajudar as pessoas na recuperação", disse.
A cada ano, milhares de pessoas ao redor do mundo perdem a capacidade de andar após sofrerem acidentes rodoviários, danificando a medula espinhal, bloqueando a transmissão de mensagens vitais entre o cérebro e as pernas. Outros tantos ficaram paralisados após quedas e acidentes esportivos.
Inicialmente, muitos desses acidentados teriam uma leve melhora em suas condições, mas a maioria vai ficar com algum tipo de deficiência. Quanto mais grave a lesão, maior a probabilidade de perder a utilização de todos os seus membros, sendo incapaz de respirar sem a ajuda de um aparelho.
O novo fármaco, o qual é conhecido como “peptídeo sigma intracelular”, ou apenas ISP, ajuda as células nervosas danificadas na regeneração, permitindo que as mensagens vitais sejam transferidas aos músculos.
Quando os ratos com medulas danificadas foram testados com a droga, diariamente, por sete semanas, suas capacidades de caminhada, equilíbrio e controle de músculos da bexiga, foram intensificadas.
"Alguns animais reagiram tão bem que eles dificilmente poderiam ser distinguidos de animais normais. Isso é muito promissor. Agora temos um agente que pode trabalhar sozinho ou em combinação com outros tratamentos para melhorar a vida de muitas pessoas", disse Prata.
Mais pesquisas são necessárias para entender por que a droga funcionou em alguns animais e não em outros. O ISP também está sendo testado em outras condições, em que o tecido cicatrizado dificulta a recuperação, incluindo ataques cardíacos.

Hoje começa uma nova história, diz Bell Oliver ao retornar à Calcinha Preta

balasO cantor Bell Oliver afirmou que nesta segunda-feira (10) começa uma nova história em sua carreira. Ele se reintegra ao elenco de profissionais da Calcinha Preta, após quase 4 anos.
“Bom dia meus fãs e amigos de todo Brasil! Hj começa uma nova história de amor na minha vida!quero agradecer as inúmeras ligações ,mensagens,demonstrações de carinho, vcs não tem noção o quanto estou feliz com isso”, disse em seu perfil no Instagram.
No domingo, nas redes sociais, o cantor se despediu de todos do Forró dos Balas, banda que montou com a ajuda de Ramon Costa, a quem chamou de irmão. O último show foi sábado em São Lourenço, no Piauí.
Sobre a Calcinha Preta, a responsabilidade dobra a partir de agora. “Isso só aumenta minha responsabilidade, mas quem me conhece sabe, que adoro desafios, porque tenho um Deus maravilhoso que faz o impossível virar realidade e minha vida e meu destino eu confio em suas mãos meu PAI”, disse, ressaltando que promete dar o melhor de si para alavancar a Calcinha Preta.
Forró Dicumforça

Namorada traída joga óleo quente no pênis do namorado.

Uma mulher revoltada com a traição de seu namorado resolveu se vingar de uma forma que pelos por algum tempo o “garanhão” não vai poder usar seu instrumento de trabalho com a namorada e muito menos com as amantes.

Segundo informações a namorada já não aguentando mais de tanta traição do namorado “garanhão”, que usava e abusava de sua paciência lhe traindo com varias mulheres, resolveu se vingar, e uma vingança bem dolorida, um susto bem dado, que o namorado “garanhão” nunca ira esquecer-se do dia que quase perdeu o seu Pênis.

A namorada traída queria a todo custo se vingar do seu homem, dela e de outras, mas não sabia como, ate que certo dia, ela flagrou seu namorado com outra mulher, revoltada foi para sua casa e esperou ele chegar todo faceiro, já tinha dado uma “lapadinha” na rua, mas sabia que tinha dar outra em casa, a mulher já tinha em mente seu plano diabólico, levou o namorado “pegador” para a cama, mas antes foi à cozinha e colocou uma vasilha com certa quantia de óleo para esquentar no fogão, para FRITAR DOIS OVOS E UMA CALABRESA, voltou para o quarto fez o namorado tirar toda a roupa, e quando o “garanhão” já estava todo peladão, foi ate a cozinha pegou a vasilha com óleo quente e jogou em cima do pênis do namorado que saiu gritando, enrolado em uma toalha foi diretamente para o hospital, onde foi medicado, mas o resultado da vingança você pode ver nessas fotos. Por pouco o “garanhão” não perdeu pênis. A cidade e o nome do casal não foram revelados. 


Fonte: Blog Só falo a verdade.

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

AS MAIS COMPARTILHADAS NA REDE

AS MAIS LIDAS DA SEMANA