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UM GIRO NO NORDESTE

terça-feira, 20 de outubro de 2015

FLAGRADA NO BAFÔMETRO: Mulher que matou 2 em ciclofaixa deixa cadeia após pagar R$ 15 mil

Mulher deixa 89º DP acompanhado por advogados na tarde desta terça-feira (20) (Foto: Will Soares/G1)Mulher deixa 89º DP acompanhado por advogados na tarde desta terça-feira (20) (Foto: Will Soares/G1)
A motorista Juliana Cristina da Silva, de 28 anos, presa no domingo (18) depois de atropelar e provocar a morte de dois homens que pintavam uma ciclofaixa na Zona Norte de São Paulo, foi liberada do 89º Distrito Policial, onde passou a noite, após pagar fiança de cerca de R$ 15 mil na tarde desta terça-feira (20). Ela vai responder ao processo em liberdade.
Na saída da delegacia, ela não quis conversar com os jornalistas. Segundo informações do SPTV, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou às 11h50 que recebeu o pagamento da fiança, estipulada em 20 salários mínimos. O TJ enviou um aviso do pagamento e um alvará de soltura para o 89º DP para que Juliana fosse liberada.
Ela terá de entregar a carteira de habilitação e deverá comparecer ao Fórum da Barra Funda a cada dois meses. Juliana recebeu por volta das 10h45 a visita de uma advogada. A defensora, que não quis falar com a imprensa, ainda não estava com o alvará de soltura em mãos para liberá-la.
De acordo com policias do 89º DP, a visita aconteceu apenas para que a advogada tranquilizasse sua cliente. A defensora informou à motorista que as pendências para sua soltura estavam sendo resolvidas, como o pagamento da fiança.
A decisão que permitirá à motorista responder o processo em liberdade foi do  juiz Paulo de Abreu Lorenzino, do Departamento de Inquéritos Policiais. Ela determina, além da fiança, que a motorista entregará a carteira de habilitação e deverá comunicar à Justiça caso fique ausente da cidade por mais de 30 dias.
O SPTV conversou com os parentes de Juliana. Eles não quiseram gravar entrevista e disseram que a mãe dela chora o tempo todo. Para eles, o acidente foi uma fatalidade.
Embriaguez
O acidente aconteceu na madrugada de domingo (18). José Airton e Raimuno Barbosa pintavam uma ciclofaixa em Santana, na Zona Norte, quando foram atropelados.
José morreu na hora, e Raimundo chegou a ser socorrido à Santa Casa, mas também não resistiu aos ferimentos. A motorista fugiu do local, mas foi parada por testemunhas depois de percorrer cerca de 3 km. A Polícia Militar foi acionada, e ela acabou levada ao 73º DP.
Os atropelamentos aconteceram por volta de 1h30, na Avenida Luiz Dumont Villares. Duas faixas foram interditadas até por volta das 4h30, quando houve a liberação por parte da perícia.
Na ocasião do acidente, Juliana foi submetida ao exame de etilometria pela polícia e apresentou resultado de 0,85 miligrama por litro de ar – quase três vezes o limite para se configurar o crime de embriaguez ao volante, que é de 0,34 mg/l.
José Airton de Andrade e Raimundo Barbosa dos Santos morreram após serem atropelados quando pintavam a ciclovia (Foto: TV Globo/Reprodução)José Airton de Andrade e Raimundo Barbosa dos Santos morreram após serem atropelados quando pintavam a ciclovia (Foto: TV Globo/Reprodução)
Nesta segunda-feira, a Justiça chegou a decretar a prisão preventiva da motorista, mas ainda aguardava a audiência de custódia para determinação de onde ela aguardaria o julgamento.
Segundo a Globonews, Juliana perguntou a um carcereiro se o caso tinha dado muita repercussão e se continuaria presa. Diante das respostas afirmativas, começou a chorar.
Crimes
Juliana foi autuada em flagrante por homicídio culposo, lesão corporal e fuga sem prestar socorro. Após a confirmação da morte da segunda vítima, houve a comunicação de óbito e um novo boletim de ocorrência foi registrado.
Caio Gois trabalha em um bar em frente ao local do atropelamento e viu tudo o que aconteceu. "Foi bem complicado, foi uma cena bem chocante. Foi assustador na realidade, né?", disse.
Sila Cavalcante de Souza, viúva de Raimundo Barbosa dos Santos (Foto: TV Globo/Reprodução)Sila Cavalcante de Souza, viúva de Raimundo
Barbosa dos Santos (Foto: TV Globo/Reprodução)
Os dois operários eram funcionários de uma empresa terceirizada que prestava serviços para a CET. Ambos eram do Piauí.
Vítimas
Raimundo Barbosa dos Santos, de 38 anos, chegou a São Paulo há 19 anos em busca de uma vida melhor. Ele vivia na Brasilândia, na Zona Norte, com a mulher e quatro filhos.
"Tudo de um pai bom, maravilhoso, ele é. E foi acontecer essa tragédia hoje de madrugada, com essa bêbada. Acabou com a minha vida e com os meus filhos", disse a viúva de Raimundo, Sila Cavalcante de Souza.
José Airton morava em Francisco Morato, na Grande São Paulo, e tinha dois filhos. Um vizinho do operário mostrou indignação com a morte. "Eu quero que esta pessoa seja punida no rigor da lei para isso não voltar a acontecer com outros pais de famílias", disse Carlos Eduardo Cajaraville.
Parentes de vítimas vão ao DP
Um familiar do operário Raimundo Barbosa dos Santos compareceu na manhã desta terça-feira ao 89º Distrito Policial, no Morumbi, onde a motorista Juliana Cristina da Silva está detida. O pedreiro Manoel Ferreira da Silva, de 42 anos, é primo de Raimundo e, como mora na favela Paraisópolis, próximo ao DP, resolveu passar na delegacia para saber o horário em que a motorista seria solta. "Eu vim só para ver o rosto dela. A justiça quem dá é Deus. Se eu pudesse, queria saber dela, se ela fosse mãe de família, se acharia bom alguém matar o filho dela", afirmou.
O pedreiro Manoel Ferreira da Silva, de 42 anos, é primo de Raimundo (Foto: William Soares/G1)O pedreiro Manoel Ferreira da Silva, de 42 anos, é primo de Raimundo (Foto: William Soares/G1)
Manoel conta que, até a noite desta segunda-feira, estava trabalhando em uma obra no interior de São Paulo. Sem acesso a televisão ou internet por lá, só ficou sabendo do caso na manhã desta terça, quando voltou para casa e ligou a TV. Assim que viu a notícia, ligou para Piripiri, no Piauí, sua cidade natal, e confirmou o ocorrido.
O pedreiro opina que a decisão da Justiça de conceder a Juliana o direito de responder pelos crimes em liberdade é um erro. Para ele, a motorista "tinha que pagar na cadeia direto". "Vi no jornal que ela vai pagar 20 salários mínimos. É uma injustiça muito grande. Não pode ser um negócio desses, porque a vida do meu primo não volta mais. Esses 15 mil reais vão pra quê? Não resolve nada", completou.

Acompanhada de um dos quatro filhos e também da cunhada, a dona de casa Silia Cristiane Cavalcante, viúva do operário Raimundo Barbosa, também compareceu ao 89º DP para acompanhar a saída de Juliana da carceiragem.
Viúva de Raimundo esteve em delegacia na manhã desta terça-feira (Foto: Will Soares/G1)Viúva de Raimundo também esteve em delegacia na manhã desta terça-feira (Foto: Will Soares/G1)
Silia afirma que resolveu ir até o local para protestar contra a decisão da Justiça de liberar a motorista para responder o processo em liberdade. Segundo a viúva, até agora, ninguém da família de Juliana entrou em contato para oferecer algum tipo de ajuda. "Nem pra deixar um pacote de fraldas, uma caixa de leite, nada. Nem pra dizer: 'quer um real?'".
A dona de casa conta que, se a ajuda não veio por parte do lado de Juliana, a empresa onde o marido trabalhava já havia 19 anos não virou as costas à família e vem prestando apoio. Ela também aproveitou para agradecer aos estranhos, que aparecem aos montes oferecendo ajuda. "Muitos tão me vendo na TV e me ligando, me procurando para doar mantimentos, cesta básica", disse emocionada.
A viúva disse que pretende voltar ao Piauí com os quatro filhos "assim que a justiça for feita".
O operário José Airton também deixou filhos. No caso dele, foram seis. A primogênita, Nayane Cristina, de 31 anos, foi outra a aparecer na delegacia, indignada com a liberdade concedida à motorista Juliana.
Nayane, que também é dona de casa, se refere ao pai como "herói" e conta com tristeza sobre a infeliz coincidência que marcou o dia do acidente: "Fiz aniversário no dia da morte dele".
De acordo com ela, o baque foi grande. "A gente quer ver o pai morrer de velhice, de forma natural, não do jeito que ele morreu. Não do estado que ele ficou, com uma pancada tão forte por causa de uma imprudente dessa que bebe e sai por aí", completou.
Motorista que matou 2 em ciclofaixa bebeu acima do limite permitido (Foto: Reprodução/ TV Globo)Motorista que matou 2 em ciclofaixa bebeu acima do limite permitido (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Juliana Cristina da Silva deixa o 89º D.P. para audiência de custódia no Fórum da Barra Funda (Foto: Luiz Cláudio Barbosa/Código 161/Estadão Conteúdo)Juliana Cristina da Silva deixa o 89º D.P. para audiência de custódia no Fórum da Barra Funda (Foto: Luiz Cláudio Barbosa/Código 161/Estadão Conteúdo)

Percepção de empresários sobre estoques melhora em outubro


Mesmo com a melhora nos índices, Fábio Pina, assessor econômico da FecomércioSP, afirma que é difícil imaginar quando o consumidor vai recuperar a confiança
A percepção dos empresários da região metropolitana de São Paulo em relação aos estoques teve uma leve melhora em outubro, mostra pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Índice de Estoques (IE), calculado pela entidade, atingiu 91,9 pontos, alta de 1% ante o resultado de setembro (91 pontos) e recuo de 16,1% em relação a outubro do ano passado (109,5 pontos). O movimento foi puxado pelo aumento do porcentual de comerciantes que consideram o volume de mercadorias estocadas como adequado, de 45,3% em setembro para 45,8% em outubro.

Por sua vez, 37,8% dos empresários ouvidos pela FecomercioSP consideraram seus estoques acima do adequado. Em setembro, essa percepção abrangia 38,7% dos entrevistados. Para Fábio Pina, assessor econômico da FecomercioSP, o dado é reflexo de um ajuste comum nesta época do ano. "Apesar de o Natal provavelmente ser pior do que o do ano passado, o momento é propício para adequação dos estoques", diz.
Apesar da alta, Pina recomenda cautela em relação à análise do IE de outubro, uma vez que o dado representa o segundo pior resultado da série histórica, iniciada em 2011. "É claro que precisamos de mais evidências, mas o dado de outubro talvez marque um ponto de fundo de poço. Ainda assim, é difícil imaginar quando o consumidor vai recuperar sua confiança", afirma. "Não esperamos uma recuperação do consumo e do emprego este ano e, muito provavelmente, nem na primeira metade de 2016."
A pesquisa também mostra um leve aumento do porcentual de empresários com estoque abaixo do adequado, de 14,8% em agosto, 15,6% em setembro e 16% em outubro. "Essa oscilação ocorre por causa da redução de sortimento de produtos, especialmente nos setores de supermercados e vestuário", afirma Pina.
EMPREGO
O comércio varejista paulista apresentou pela primeira vez em oito meses saldo positivo na geração de empregos. Em agosto, foram admitidos 79.054 empregados e desligados 74.699, registrando um saldo positivo de 4.355 vagas. Com isso, a ocupação formal no setor atingiu 2.137.590 empregados, crescimento de 0,2% na comparação com o mês imediatamente anterior.
Porém, os dados compilados pela entidade mostram que, no acumulado do ano, foram suprimidas 52.880 vagas no varejo paulista, com 696.423 admissões contra 749.303 desligamentos.
Para a assessoria econômica da entidade, o saldo positivo em agosto representa apenas um efeito sazonal, uma vez que o oitavo mês do ano costuma responder pelo segundo maior saldo de empregados do ano, atrás apenas de novembro.
"Em relação ao mesmo período dos anos anteriores, o desempenho do mercado de trabalho em 2015 segue em ritmo de arrefecimento e as expectativas apontam retração na formação do emprego com carteira assinada no varejo paulista no segundo semestre deste ano, e com a possibilidade de estender até o início de 2016", informa a nota da FecomercioSP.
Em agosto de 2014, a ocupação formal havia avançado 0,79% em relação ao mês julho. Na comparação com agosto deste ano, no entanto, a baixa foi de 1,29%. Nessa base comparativa, apenas os setores de Farmácias e Perfumarias e o de Supermercados apresentaram aumento no total de pessoas empregadas, com variação de 3,1% e 1,4%, respectivamente.
Em igual comparação, os outros sete setores apresentaram retração, com destaque para a queda de 7% em Concessionárias de veículos.
SÃO PAULO
A tendência de geração de postos de trabalho também foi observada no varejo da cidade de São Paulo. Em agosto, foram admitidos 24.546 empregados e desligados 23.428, o que resultou em um saldo positivo de 1.118 vagas.
Segundo a FecomercioSP, a ocupação formal atingiu 667.192 empregados na cidade de São Paulo em agosto, elevação de 0,2% em relação ao mês anterior.
No acumulado de 2015, o saldo negativo atingiu 13.076 vagas no comércio varejista da cidade. Na comparação com agosto de 2014, a baixa foi de 1,4%.
Imagem: ThinkStock 

* Atualizada às 15h50
POR ESTADÃO CONTEÚDO

Funcionários da Ford fazem protesto contra demissões em Camaçari

Eles caminharam até a Cidade do Saber para encontrar o governador Rui Costa e o presidente e vice-presidente da Ford Brasil e Mercosul, Steven Armstrong e Rogélio Golfarb
Centenas de trabalhadores do Complexo Industrial Ford Nordeste pararam as atividades na manhã desta terça-feira (20) para protestar contra supostas demissões em massa na companhia. O grupo saiu da sede da empresa, que fica no bairro Copec, em Camaçari, por volta das 7h30, acompanhados de carro de som e representantes do Sindicato dos dos Metalúrgicos de Camaçari.
Foto: Leitor via WhatsApp
Eles caminharam até Rua do Telégrafo, no Centro, onde fica a Cidade do Saber – local escolhido para lançar um programa de capacitação para estudantes da rede pública com as presenças do governador Rui Costa e o presidente e vice-presidente da Ford Brasil e Mercosul, Steven Armstrong e Rogélio Golfarb.
Segundo o presidente do sindicato, Julio Bonfim, o objetivo do protesto é encontrar com os chefes da Ford e o governador para apresentar as reivindicações e garantir que nenhum funcionário seja dispensado.
“Houve um anúncio de que 692 funcionários serão demitidos. Sendo que 500 são da fábrica da Ford e 192 das autopeças. Além disso, há 700 trabalhadores que prestam serviço terceirizado pela empresa DHL e serão dispensados com o fim do contrato”, disse o sindicalista.
Ainda de acordo com Bonfim, o contrato com a empresa acaba no dia 6 de novembro e sindicato quer que esses trabalhadores sejam contratados pela Ford. “Já reunimos fichas de inscrição de todos esses trabalhadores, mas, até agora, eles não deram nenhum posicionamento. Estão jogando para novembro, mas queremos saber antes disso. São centenas de pais de família”, explicou. Por conta do evento na Cidade do Saber, a Ford informou que irá se pronunciar via nota.
*Correio da Bahia
Se Liga Camaçari

Jogador de beisebol destrói tela gigante em programa de TV nos EUA

Do G1, em São Paulo
O jogador de beisebol Alex Rodriguez, do New York Yankees, teve uma estreia desastrosa na emissora de TV Fox. Contratado para analisar a fase final da liga americana de beisebol, Rodriguez fez uma aparição em um programa de futebol americano e acabou destruindo uma tela gigante ao tentar um lançamento com a bola oval. Assista.
Alex Rodriguez tentou lance à la quarterback, mas acabou acerta tela (Foto: Reprodução/YouTube/WorldStarHipHop)Alex Rodriguez tentou lance à la quarterback, mas acabou acertando tela (Foto: Reprodução/YouTube/WorldStarHipHop)
Após pedido dos participantes do programa, Rodriguez tentou um lançamento à la quarterback para Jay Glazer, mas o arremesso saiu um pouco mais alto e atingiu a tela gigante atrás de Glazer. Os demais comentaristas caíram na gargalhada após o lance bizarro. Definitivamente, a bola oval não é a praia do jogador do Yankees.
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Rodriguez tentou um lançamento à la quarterback para Jay Glazer, mas o arremesso saiu um pouco mais alto e atingiu a tela (Foto: Reprodução/YouTube/WorldStarHipHop)Rodriguez tentou um lançamento à la quarterback para Jay Glazer, mas o arremesso saiu um pouco mais alto e atingiu a tela (Foto: Reprodução/YouTube/WorldStarHipHop)

Nove mortos: Draco passa a acompanhar investigações sobre mortes de suspeitos em Santo Sé (BA)

Ministério Público aguardará a conclusão do inquérito policial para se manifestar sobre o caso

Foto: Reprodução/WhatsApp
Foto: Reprodução/WhatsApp
Redação VN
redacao@varelanoticias.com.br
O Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) vai acompanhar as investigações da operação, deflagrada no último sábado (17), pela Policia Militar (PM), que resultou na morte de nove suspeitos de participar de quadrilha de assalto a banco na região.

Varela Notícias – Conectado aos Baianos

Vaza lista de 1500 demissões de fábrica da Ford em Camaçari e trabalhadores protestam

Presidente do Sindicato afirmou que funcionários não aceitarão demissões

Reprodução / Record Bahia
Reprodução / Record Bahia
Redação VN
redacao@varelanoticias.com.br
Uma suposta lista de 1500 trabalhadores da fábrica da Ford, em Camaçari, foi vazada para o sindicato da categoria e uma manifestação foi feita na manhã desta terça-feira (20). O protesto começou por volta das 7h15 e teve aderência de centenas de operários da fábrica. De acordo com as primeiras informações, a intenção é chegar à Cidade do Saber, onde o governador Rui Costa estará para um evento que envolverá a própria Ford.
Vale lembrar que neste ano a Ford já anunciou férias coletivas e suspendeu a produção de veículos para equilibrar venda e montagem de carros.
Em entrevista à Record, Júlio Bonfim, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, falou sobre a manifestação: “Estamos fazendo um ato de prevenção contra as demissões. A Ford quer a demissão de mais de 600 trabalhadores, sendo que 192 são trabalhadores da auto-peças, além de pessoal de logística que são mais de 700 trabalhadores. Por isso o sindicato de metalúrgicos de Camaçari não iriam aceitar isso, faremos um grande ato de assembleia mostrando que aqui tem dois turnos de trabalho, somando quase 5 mil trabalhadores, e seguiremos direto para o centro de Camaçari. Mostraremos ao governador Rui Costa que não aceitamos que aqui seja feito o mesmo que foi feito no sul e no sudeste”.
“Entendemos que o país passa por crise, mas por que a montadora não reduz o preço dos veículos? Pelo contrário, ela só faz aumentar o preço dos carros. Isso não tem cabimento. Não tem lógica você querer demitir se está produzindo a mesma coisa que produzia”, acrescentou.

Varela Notícias – Conectado aos Baianos

353 confecções fecharam as portas até setembro em São Paulo


Na rua Maria Joaquina (foto), no Brás, placas de 'aluga-se' e lojas vazias revelam a crise enfrentada pelos fabricantes de roupas
O que as fábricas da Vale, em Corumbá, da Petrobrás, em Caraguatatuba e da Honda, em Sumaré, têm a ver com as confecções do Brás, bairro da região centro-leste de São Paulo?
À primeira vista, a resposta seria negativa. Sucede que as demissões ocorridas nessas companhias atingiram em cheio algumas das mais tradicionais confecções do Brás, como a Rikwil, especializada em moda jovem.
As dispensas afastaram a clientela das lojas nestas três cidades, que, por sua vez, cortaram as compras das confecções.
Com 25 anos no mercado, a situação da Rikwill é emblemática do que ocorre com as cerca de 5.000 confecções do Brás, nas quais lojistas de todo o país se abastecem..
“As demissões estão provocando um forte efeito em nosso setor”, afirma Richard Narchi, sócio-proprietário da Rikwil.
E não é somente a crise que faz isso. Em Ubatuba, segundo Narchi, os lojistas afirmam que o que têm tirado os clientes das lojas são os altos reajustes do IPTU e da energia elétrica.
Quando orçamento doméstico dos moradores de Ubatuba aperta, os clientes desaparecem e os lojistas abandonam o Brás. É o chamado efeito dominó.
Outubro, tradicionalmente, é um dos meses mais aquecidos para as confecções em geral. É a época em que os comerciantes de todo o país vão atrás de artigos de verão para abastecer as lojas para o final do ano. Mas o que se observa hoje são lojas vazias e abarrotadas de mercadorias.
O semblante preocupado dos vendedores e as placas de ‘aluga-se’ espalhadas pelas ruas do bairro atestam o clima recessivo.
Em apenas um trecho da rua Maria Joaquina, uma das mais tradicionais da região, o Diário do Comércio contou dez placas de ‘aluga-se”, na sexta-feira passada (16/10).
Na Clarevidência Jeans Wear, confecção que opera há sete anos, os funcionários estimam queda de até 70% nas vendas neste ano em comparação com o ano passado.
“Nesta época, as vendas costumavam bombar. Neste ano, o lojista está vindo aqui só para repor o pouco que vendeu”, afirma Caio Jr., gerente da loja.
Os comerciantes, diz ele, voltaram a correr atrás de preço, uma situação que não se via nos últimos anos, quando a qualidade das peças era o mais importante para o cliente.
Clientes do Rio, de Minas e do Sul do Brasil, que costumavam frequentar a loja a cada 15 dias, diz Caio Jr., agora aparecem a cada dois meses. O que a confecção mais vende hoje são peças de R$ 30.
Com 46 anos, a Dinho`s Jeans, informa que o lojista mudou os hábitos de compra.
“Se ele costumava comprar 1.000 peças para o Natal, agora compra 200. Se comprava dez modelos, agora compra três, e só trabalha com reposição”, afirma Fauze Yunes, sócio-proprietário da confecção.
Essa é a situação vivida por boa parte das confecções do Brás visitadas pela reportagem do DC.
FALTA DE CONFIANÇA
A insegurança em relação ao desempenho da economia e da política brasileira é o principal motivo da retração do setor de confecção.
“O mercado está parado. O lojista não está comprando. Ou a empresa tem capital de giro para suportar este momento ou, simplesmente, fecha as portas”, diz Ronald Masijah, presidente do Sindivestuário, e sócio-diretor da Darling, uma das mais tradicionais marcas de lingerie do país.
De janeiro até setembro, segundo levantamento do sindicato, 1.732 confecções fecharam as portas no país, das quais 353 baseadas em São Paulo, causando 11.600 demissões em São Paulo e 38.700 dispensas no Brasil.
O Sindivestuário estima que, até o final do ano, cerca de 24 mil pessoas devem perder o emprego no setor em São Paulo. 
No levantamento anterior do sindicato, até abril passado, eram 150 empresas. Desde então, portanto, mais 203 confecções paulistas entraram para a lista de empresas que sucumbiram com a crise.
Em vez de comprar novas mercadorias, os lojistas, estão tentando desovar estoques antigos.
As que estão em pior situação financeira, segundo afirma Masijah, são as que produzem roupas de moda. As empresas mais focadas em peças básicas, como as fabricantes de lingeries, ainda têm a chance de guardar as mercadorias para vender em 2016.
LOJA VAZIA NO BRÁS: REGIÃO TRADICIONAL DE ATACADISTAS FOI VITIMADA PELA RECESSÃO
“As lojas estão às moscas em pleno final de ano. Os vendedores estão encostados no balcão”, diz o presidente do Sindivestuário.
De fato, na última sexta-feira (16/10), os balconistas mais treinados estavam postados junto à calçada, tentando convencer potenciais clientes a ver peças em promoção.
ACOMODAÇÃO IMOBILIÁRIA
Além da crise, o que tem feito muitas confecções fechar as portas, de acordo com os empresários, é o alto preço dos aluguéis.
O que está havendo nas regiões de comércio de São Paulo, dizem eles, é “uma acomodação do mercado imobiliário”. Isso significa a troca de pontos com locações mais caras por mais baratas.
Essa seria também uma razão, além da crise, da proliferação de placas de ‘aluga-se’ por toda a cidade.
Na rua Maria Joaquina, por exemplo, era comum, até pouco tempo atrás, um comerciante ter de pagar luva para estabelecer um ponto comercial.
Com a crise, a luva não só deixou de existir como, no início do ano, 28 pontos comerciais estavam fechados por falta de clientes.
“Uma parte dos imóveis voltou a ser ocupada recentemente, mas com preços bem mais baixos de locação”, afirma Jean Makdissi Jr., conselheiro da Alobrás, associação que reúne os confeccionistas e lojistas do bairro.
Essa troca de pontos comerciais criou oportunidade para alguns confeccionistas.
EDSON PAULINO: "BRASIL VIVE UMA CRISE POLÍTICA"
A Rush, confecção especializada na linha surf, acaba de abrir as portas na rua Maria Joaquina, local que sempre cobiçou.
“Não dá para baixar a cabeça. Nós acreditamos no país. A crise que o Brasil vive é política”, afirma o gerente Edson Paulino.
No dia da inauguração, na última quarta-feira (14/10), a empresa conseguiu vender cerca de R$ 2.500. Isso foi possível, diz Paulino, porque a confecção chamou clientes de outra loja que possuí pertinho dali, a Litoral Surf.
“Estamos ligando e mandando mensagem para os clientes o tempo todo”, diz.
Uma das confecções mais tradicionais do Bom Retiro, a Controvento, especializada em roupas clássicas femininas, tem utilizado fortemente o WhatsApp para atrair a clientela.
“O WhatsApp se tornou uma importante ferramenta de vendas”, afirma Stéfanos Anastassiadis, diretor comercial da confecção.
Os pedidos que os lojistas faziam nesta época do ano para vendas para o Natal, diz ele, estão sendo postergados. “Eles estão aguardando uma mudança na economia.”
A esperança dos donos de confecções é que, com o dólar na casa dos R$ 4, a importação de produtos da China diminua e os lojistas voltem a comprar das confecções nacionais.
Por enquanto, isso ainda não foi sentido no polo de confecção do Brás.
POR FÁTIMA FERNANDES

Chineses usam peixe enorme para preparar sopa de 3 toneladas

Do G1, em São Paulo
Chineses usaram um peixe enorme para preparar uma sopa durante um festival gastronômico em Zhengzhou, na província de Henan, na China.
O peixe de quase 80 quilos foi içado com um guindaste para ser colocado na panela de 3,15 metros de diâmetro e 70 centímetros de profundidade. 
Foram preparadas quase 3 toneladas de sopa.
Chineses usaram um peixe enorme para preparar uma sopa (Foto: Reuters)Chineses usaram um peixe enorme para preparar uma sopa (Foto: Reuters)

SERGIPE: Jackson se irrita com presidente da Codevasf por atender agenda de Amorim



O governador  Jackson Barreto (PMDB) ficou irritado com o presidente da Codevasf, Felipe Mendes, que esteve nos últimos dias em Sergipe, na região ribeirinha, atendendo ao convite do senador Eduardo Amorim (PSC).

Jackson telefonou para Felipe e, sem meias palavras, disse não entender como um membro do governo Dilma Rousseff (PT) atende ao convite de senador da oposição e, "como se não bastasse, não dá sequer um telefonema para o governador, que é aliado da presidente".

O governador disse a aliados que manifestaria ao vice-presidente da Repúblcia, Michel Temer, sua indignação.

ONU analisa pedido de descriminalização das drogas em todo o mundo

ONU analisa pedido de descriminalização das drogas em todo o mundo
Documento foi divulgado pelo empresário Richard Branson | Foto: Virgin.com
O fundador do Grupo Virgin, Richard Branson, divulgou nesta segunda-feira (19) que a Organização das Nações Unidas (ONU) pedirá aos governos de todo o mundo pela descriminalização do consumo e porte de todas as drogas. O bilionário é membro da Comissão Global para a Política sobre Drogas. No entanto, a entidade logo afirmou que a medida ainda está em estudo. Segundo o jornal O Globo, o porta-voz do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) defendeu que o documento vazado pelo empresário não é oficial e ainda será analisado por especialistas na área. "O documento (...), que destina-se à divulgação e à discussão do tema em uma conferência em Kuala Lumpur, não é nem um documento final, nem formal do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, e não pode ser entendido como uma política do UNODC", afirma nota oficial. Ainda assim, o Escritório ressaltou que "continua comprometido com a abordagem equilibrada que, em particular, promove alternativas ao encarceramento, de acordo com os padrões internacionais de direitos humanos". De acordo com informações obtidas pela BBC, o relatório foi elaborado pela diretora da seção de HIV/Aids do UNODC em Viena, Monica Beg, que ofereceu um ponto de vista profissional sobre o assunto.

BAHIA NOTÍCIAS

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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