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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Afinal, por que as lojas não cobram os preços da Black Friday todos os dias?



Apelidada nos Estados Unidos de Black Friday, a tradicional queima de estoque que prepara as lojas para o Natal não demorou mais do que uma década para consolidar-se como uma das datas mais importantes do comércio americano – movimentando em um único dia nada menos do que US$ 50 bilhões em vendas, ou 6 vezes o volume anual do comércio online brasileiro. No Brasil, onde a data completa hoje seu quinto ano, o evento ainda se concentra na maior parte ao comércio online, que enfrenta, além das recorrentes desconfianças com prazos de entrega, acusações de fraudes ou promoções duvidosas. Para alguns, entretanto, a maior desconfiança segue sendo as causas que levam o comércio a praticar preços tão distintos em uma determinada data e o restante do ano. Afinal, por que as lojas não cobram os preços da Black Friday todos os dias?
Antes de responder essa pergunta, no entanto, precisamos voltar um pouquinho no tempo.
A relação dos americanos com o comércio à distância data de muito tempo. Como relata o escritor Charles Morris, em 1870 era possível adquirir e mobiliar uma residência apenas por meio de catálogos de venda. O setor de vendas por catálogos desenvolveu-se velozmente, contando com a boa malha ferroviária americana (construída inicialmente para transportar grãos e petróleo), para garantir uma pontualidade e segurança na entrega. Some-se a isso o acesso facilitado ao crédito, que hoje mal passa dos 10% ao ano no cartão, e não é difícil compreender por que os americanos entraram na onda do comércio eletrônico com muito mais naturalidade que os brasileiros.
No Brasil, onde nem infraestrutura e sequer o crédito, que por aqui pode passar dos 400% ao ano, são realidades, o comércio eletrônico ainda engatinha, apesar do crescimento acelerado. O setor faturou, em 2014, R$ 32 bilhões – um número 15 vezes menor que o faturamento da gigante americana Amazon. Obrigadas a driblar os problemas estruturais do país, as companhias brasileiras, como a B2W (controladora do Submarino e Lojas Americanas), acabam investindo boa parte de seus recursos em torno da ideia de adquirir e criar uma rede logística própria, além de desenvolver cartões e meios de financiamento igualmente exclusivos.
Apesar das evidentes diferenças, o comércio eletrônico brasileiro e americano unem-se em uma característica comum: o lucro ainda é uma realidade distante do setor. Enquanto a americana Amazon reporta um lucro de US$ 328 milhões para um faturamento de US$ 100,5 bilhões, a brasileira B2W ostenta margens negativas de 2,6%, reportando um prejuízo de R$ 236 milhões para um faturamento de R$ 8,8 bilhões. Para os especialistas, o setor ainda vive de apostar no crescimento. O momento do lucro ainda encontra-se em um futuro incerto. Boa parte da margem bruta (preço de venda menos preço de custo) da B2W ainda é destinada a investimentos, como a abertura de centros de distribuição e aquisições de empresas de transporte. A companhia investe anualmente algumas centenas de milhões para fazer você não depender dos correios.
EXTRA HIPERMERCADO BLACK FRIDAY PROMOÇÃO
Na Amazon, a ausência de lucro e a priorização do crescimento se tornaram a filosofia padrão. Jeff Bezos, o fundador da empresa, costuma dizer que um investidor da companhia só possui lucro ao desfazer-se das suas ações. Como não distribui lucros, a empresa pode destinar estes recursos para ampliar a margem com a qual opera e oferecer maiores descontos aos clientes, expandindo sua participação no mercado em um ciclo de crescimento. A filosofia da Amazon possui alguns adeptos, mas sua realidade claramente ainda é distante do Brasil.
Mas, se as companhias não embolsam lucros astronômicos, por que então os preços não são baixos o ano inteiro? Aqui, há um fato a se destacar: se o setor de varejo pouco lucra (com margens que variam de 3% a 12% de lucro sobre faturamento, em supermercados e vestuário), a indústria – quem fabrica os produtos que você compra na Black Friday – apresenta números relativamente maiores. O lucro obtido na venda é retido pela indústria brasileira que goza de uma quase ausência de competição com a industria mundial – graças ao fato de que nenhum país no mundo possui um comércio exterior menor que o brasileiro. Sobra pro consumidor.
Todo este longo caminho entre o preço final e o lucro do vendedor pode ser expressado em uma única ideia, conhecida como “custo Brasil”, que reúne uma série de dificuldades enfrentadas para se empreender no país: a burocracia, os juros altos, a carga tributária mais complexa do mundo (gasta-se no Brasil, 2.600 horas apenas para pagar impostos), os custos trabalhistas (salários são metade do custo do varejo, e para cada R$ 1 pago ao trabalhador, estima-se o custo de R$ 1,03 em benefícios e impostos), a insegurança jurídica que dificulta a cobrança de um devedor e o alto custo da energia elétrica são alguns dos exemplos mais recorrentes. Ao contrário do que possa supor o senso comum, o custo de um bem ou serviço passa muito longe de se resumir a lucro e impostos.
Mas, é impossível não falar deles. Outro fator nesta conta de custos é mais conhecido e relativamente mais relevante: os impostos sobre o consumo costumam ser relativamente elevados no Brasil em relação à maior parte do mundo. No caso dos smartphones, os produtos mais vendidos na Black Friday, os impostos ficavam em média em 39% do valor final, valor consideravelmente baixo quando comparado aos 124% em que determinados jogos eletrônicos podem ser taxados. 
Mas então, se os custos principais (aqueles da companhia com investimentos, impostos e manutenção) não variam, e a margem final é relativamente baixa, como então se explicam os preços muito menores na Black Friday? A resposta é mais simples do que parece. O enorme volume de vendas dilui boa parte dos custos, tornando possível às empresas negociarem preços menores junto à indústria e assim ganhar pelo volume, ou pela fidelização do cliente.
Apesar de ainda pequeno, o setor de comércio online tem se mostrado o mais próximo que atingimos de um modelo de concorrência perfeita – onde o preço menor do concorrente está sempre a um click de distância e o consumidor termina fisgado pelo custo/benefício e confiança. Todos os custos que imaginávamos serem inerentes ao comércio tornam-se com a internet menores ou inexistentes. Reduzimos gastos com propaganda, com lojas cada vez maiores em bairros movimentos, entre outras coisas.
Diante de tantos avanços dos lojistas, nosso eterno atraso em resolvermos os problemas de infraestrutura e os juros elevados parecem ser ainda os empecilhos irredutíveis na meta de atingirmos a ‘Black Friday’ nossa de cada dia, ou algo mais próximo disso, com preços mais atrativos. E aqui, vale notar que não apenas os impostos atrapalham essa possibilidade. Toda vez que o governo falha em promover a infraestrutura do país e aprova orçamentos deficitários, eles – os custos – acabam pesando no seu bolso. E acredite: de forma que você nem mesmo parecia imaginar.
Spotniks

Ontem rolou o maior leilão de privatização em 17 anos – os chineses levaram e você nem ficou sabendo



Por onde quer que se olhe, a Lava Jato é uma operação impressionante e de grandes proporções: são 116 presos, 75 condenados, 16 empresas envolvidas, R$ 42 bilhões em desvios e quase R$ 10 bilhões em propinas. Mais impressionante, porém, é o vigor com o qual ocorre as operações da Polícia Federal. Se a prisão do bilionário Marcelo Odebrecht, dono do terceiro maior grupo empresarial do país, já era um feito e tanto, colocar pela primeira vez na história do país um senador em exercício atrás das grades – e de quebra levar para a carceragem o banqueiro mais alinhado ao governo – é sem dúvida um feito capaz de tornar o 25 de novembro um dia histórico. A medida da importância destes fatos, no entanto, se dá por outro lado – por um fato ignorado: o 25 de novembro foi também a data em que realizamos, com sucesso, o maior leilão de venda de ativos públicos dos últimos 17 anos.
Você provavelmente, porém, estava com os olhos em outro lugar. Sem problema. Nós aproximamos a cena.
Delcídio do Amaral possui uma carreira política atípica. Ocupou no início de sua vida pública diretorias em empresas estatais como a Eletrosul e a Petrobras, onde foi diretor entre 2000 e 2001, até trocar o PSDB pelo PT – onde se tornaria senador. Desde então são 12 anos no cargo – onde presidiria a CPMI dos Correios, que viria a descobrir o caso do Mensalão.
André Esteves, o outro personagem do fatídico 25 de novembro, não poderia ter trajetória mais diferente. Iniciou como estagiário na corretora Pactual em 1989, para em 10 anos tornar-se um dos sócios controladoras do banco, ao “demitir” seu ex-chefe e fundador do banco. Esteves entrou para o time de grandes banqueiros do mundo ao realizar grandes jogadas, como a venda de seu banco ao UBS, e a posterior recompra, aproveitando-se da crise de 2008. Desde que reassumiu o controle de seu banco, surfou como poucos o período de crescimento da economia brasileira, realizando ao longo de 5 anos operações de fusões e aquisições no valor de R$ 30 bilhões. Foram investimentos tão diversos quanto florestas, lojas de roupas, farmácias, incorporadoras e a maior fornecedora de navios sondas para a Petrobrás, a Sete Brasil. As apostas de Esteves na Petrobrás o levaram até mesmo a outro continente, quando comprou parte das operações da Petrobrás na África.
As ligações de Esteves com o governo, entretanto, não param por aí. Em 2010 o banqueiro se uniu a Lula e Eike Batista em uma empreitada que pretendia fundir a mineradora MMX de Eike com a gigante Vale do Rio Doce, por meio da aquisição da participação do Bradesco na controladora da empresa. Em 2012, uniu-se novamente a Eike e outro velho conhecido da Operação Lava-Jato, Marcelo Odebrecht, além de Sergio Andrade (fundador da Andrade Gutierrez) e Jorge Gerdau, para formar aquele que seria o time de “empresários conselheiros” de Dilma Rousseff.
A união de tamanhos nomes, ainda em alta, pretendia criar aquilo que a revista Veja chamou de “choque de capitalismo” – o maior programa de venda de ativos públicos da história: valores superiores a R$ 200 bilhões apenas em infraestrutura, que somados aos US$ 56 bilhões de dólares em vendas de ativos da Petrobrás (anunciados algum tempo depois), tornariam Dilma a presidente que mais vendeu patrimônio público da história. O PIL, programa de investimento em logística, como ficou conhecido, tinha a intenção de destravar obras em portos, aeroportos, ferrovias e no setor elétrico. Destes, porém, apenas o setor de aeroportos pode ser considerado um sucesso. Neste setor, o maior caso de venda de ativos deu-se, por coincidência, com a venda das operações do aeroporto do Galeão, justamente para a Odebrecht, empreiteira na qual Marcelo era presidente (até junho deste ano, quando foi preso pela operação Lava-Jato). A Odebrecht comprometeu-se a pagar R$ 20,5 bilhões em um prazo de 30 anos.
AndréEsteves
O retumbante fracasso do programa nas demais áreas pode ser considerado uma das causas da economia brasileira ter patinado durante os anos seguintes. Sem conseguir realizar os investimentos em infraestrutura que suportariam, por exemplo, o bem sucedido setor agrícola, ou dariam competitividade às exportações brasileiras de produtos industrializados, e incapaz de sustentar-se apenas com o foco no consumo, a economia brasileira entrou em recessão, acentuando o desastre nas contas do governo.
Não por acaso, ao assumir a missão de tirar o governo do atoleiro em que se encontra, os ministros Nelson Barbosa e Joaquim Levy viram na retomada do programa de venda de ativos e concessões uma saída para fechar as contas. Politicamente travados em questões como a abertura de capital da Caixa Econômica, a venda de imóveis e concessões em portos e hidrelétricas se tornou a melhor das opções. Ajudados pelo destino que ajudou a manter o mais absoluto silêncio por parte de qualquer ideólogo de plantão, as privatizações de usinas ocorreram também no fatídico 25 de novembro. Foram R$ 17 bilhões, dos quais R$ 11 bilhões pagos à vista e R$ 6,5 bilhões em até 6 meses.
Um dia depois de comprar 27% da Azul Linhas Áreas, os chineses protagonizaram também o leilão de hidrelétricas. Investidores chineses também haviam comprado partes do pré-sal em um leilão realizado em 2014. Ao contrário daquela oportunidade, porém, os leilões deste ano não geraram a empatia dos manifestantes que bradavam contra o capital estrangeiro. Não houve protestos, nenhuma oposição ou gritos de que a venda da terceira maior hidrelétrica brasileira em operação atente contra a soberania nacional.
A maior venda de ativos públicos desde o leilão da Telebrás, em julho de 1998, ocorreu graças a um fator técnico ignorado pelo partido do atual governo quando ainda na oposição. Quando na oposição, o PT encampou a luta contra as privatizações de companhias de energia. Defendeu que Furnas, uma das maiores geradoras do país, continuasse pública. Poucas foram as usinas concedidas na época, todas sob a pecha de “privatização”. Ocorre que, a exemplo de hoje, os contratos firmados entre 1998 e 2000 também possuíam prazos, de 15 anos. Após este período, tais usinas retornariam à posse do governo, que então licitaria as usinas novamente, a exemplo do que está fazendo hoje.
A dúvida persistente entre o que seriam privatizações ou concessões ao final pouco interessa.O repasse de ativos públicos para a gestão privada tornou-se uma unanimidade, cabendo aos governos não mais discutir quem gerencia melhor os ativos, mas quem vende tais ativos em melhores condições. Enquanto a militância luta com unhas e dentes para manter o manto ideológico intacto, o governo segue pragmático, como demandam tempos de crise, e procura a forma mais lucrativa para privatizar ou conceder, não importando o nome, mas os lucros que se obtém.
Spotniks

Inmetro inicia Operação Papai Noel para coibir produtos irregulares no mercado















Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Impedir a venda de produtos natalinos e brinquedos irregulares ou de procedência duvidosa que apresentem perigos para o consumidor é o objetivo da Operação Papai Noel, que o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) iniciou hoje (7) em todo o país. A operação se estenderá até o próximo dia 11.

“A gente sabe que esse tipo de produto – bicicleta infantil, brinquedos e luminária natalina - tem maior venda nesse período. E por ter maior incidência no comércio, produtos irregulares podem aparecer no mercado”, diz o chefe da Divisão de Fiscalização e Verificação da Conformidade do Inmetro, Marcelo Monteiro.

No caso de brinquedos e bicicletas, a operação pretende identificar produtos que não tenham passado pelo processo de avaliação da conformidade, a certificação. Já em relação às luminárias natalinas, os fiscais verificarão as informações obrigatórias para o consumidor e o padrão brasileiro de plugue e tomada. “É uma questão de segurança para o consumidor”, segundo Monteiro.

Os produtos certificados, como bicicleta, brinquedos e luminária natalina tipo pisca-pisca, devem conter o selo do Inmetro, além dos dados do fabricante ou do importador, o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e o país de origem. As informações devem estar escritas em português. A certificação do Inmetro evidencia que o produto passou por avaliações antes de ser comercializado. Ou seja, ele passou por diversos testes de laboratório antes de ir para as lojas e esses testes atestaram que é seguro para o uso pela criança, na hora da brincadeira.

Para os produtos regulamentados e não certificados, que não possuem o selo do Inmetro, como luminárias natalinas tipo mangueira, Monteiro afirma que a instituição quer evitar que o consumidor esteja sujeito a perigos: “Muitos desses produtos entram no Brasil de forma escusa. Essa luminária natalina, se não tiver um projeto adequado, um fio ou plugue adequados, pode até incendiar a casa do consumidor”. Por isso, ele recomenda que o comprador esteja atento a requisitos obrigatórios, informados em português no produto, referentes a tensão, corrente e potência máxima do conjunto, além do nome, marca ou logomarca do fabricante ou do importador. 

“A dica que nós damos ao consumidor é comprar sempre produtos de estabelecimentos formais. Nunca comprar em camelô, porque a procedência do produto é uma coisa importante. Em camelôs e ambulantes, há uma tendência grande de o produto ser de origem duvidosa e esse produto pode causar danos ao consumidor”, diz Marcelo Monteiro.
Havendo irregularidades no comércio, no atacado, no fabricante ou no importador, o estabelecimento está sujeito a penalidades e multas, que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. Marcelo Monteiro alertou que nesse caso, o consumidor é o grande aliado do Inmetro, porque observando que há produtos irregulares no mercado, pode denunciar para a Ouvidoria do instituto, no telefone gratuito 0800 285 1818 ou pelo 'emai1' ouvidoria@inmetro.gov.br
Uma equipe fiscalizadora será enviada ao local para tomar as medidas necessárias. (Alana Gandra)
Edição: Jorge Wamburg

Receita disponibiliza agenda de contatos para identificar fraudes em produtos


Agência Brasil
Em esforço para combater a fraude e a pirataria – venda de produtos sem a expressa autorização dos proprietários de uma marca ou produto – a Receita Federal disponibilizou para os servidores das aduanas, em portos e aeroportos do país, a Agenda de Contatos de Representantes de Marcas. O documento permitirá que a fiscalização – ao suspeitar da procedência da mercadoria – possa entrar em contato com o fabricante para tirar dúvidas imediatamente.
Segundo a Receita, a agenda conta com endereços eletrônicos e telefones de centenas de marcas e representantes das empresas no Brasil.
A agenda, segundo a Receita, dará orientação sobre como reconhecer mercadorias e identificar a procedência. Com a realização do contato com os representantes e fabricantes, a Receita espera obter – das empresas fabricantes – imagens e laudos dos produtos, informações que servirão de base para a decisão dos fiscais de reter ou não as mercadorias examinadas.
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Detran/SE inicia campanha “Ciclomotor Circulando Legal”

Condutores foram abordados para esclarecer dúvidas
Condutores foram abordados para esclarecer dúvidas

O Detran/SE esteve nesta segunda-feira (7) no bairro Santos Dumont, em Aracaju, para iniciar a campanha “Ciclomotor Circulando Legal”. Desenvolvida pelas Coordenadoria de Educação para o Trânsito e da Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran), a campanha objetiva orientar os condutores desses veículos, também chamados de “cinquentinhas”, sobre o registro obrigatório. Até o momento, cerca de 500 ciclomotores foram regularizados.
A blitz educativa aconteceu na praça central do Santos Dumont, onde condutores foram abordados para esclarecer dúvidas. “Estamos passando à população a orientação sobre os documentos necessários para fazer o registro, enfatizando a importância do emplacamento e dos cuidados na direção desse meio de transporte”, explicou a integrante da COET, a pedagoga Delza Pedroza. Segundo ela, a recepção tem sido positiva por parte da população. O comando educativo segue até final de dezembro, na capital e no interior.
O pedreiro Jailson Oliveira Santos foi um dos abordados durante a ação educativa. Segundo ele, com o emplacamento o número de roubos e assaltos a esses veículos deverão diminuir. “É importante registrar para dar mais segurança. Meu vizinho já foi roubado. Na obra em que ele estava trabalhando, quase toda semana uma moto era roubada. Com o emplacamento, vai dificultar esse tipo de ação. Hoje, recebi informações de prazos, valores e, estando esclarecido, vou regularizar a documentação”, disse.
Já o porteiro Maurício José dos Santos emplacou seu ciclomotor e dá o exemplo. “É de grande importância a iniciativa do Detran/SE em informar as pessoas para emplacar. Isso vai ser bom para o cidadão de bem. Tem muita gente que vive para roubar essas motos. Registrando, dificulta a atuação dos assaltantes e deixam os donos desse transporte mais despreocupados”, declarou.
Paralelamente à ação na capital, o Detran/SE disseminou a campanha educativa em Itabaiana. A blitz ocorreu na entrada da cidade, com a parceria da SMTT do município.
Fonte e foto: Ascom/Detran-SE
Destaque Noticias

Projeto identifica 57 espécies de mosquito na caatinga

Uma pesquisa está sendo desenvolvida em Sergipe com o objetivo de fazer um levantamento da biodiversidade da caatinga para identificar ocorrências de espécies de interesse da população. A coordenadora do projeto, ProfºRoseli La Corte dos Santos, conta que foram identificados até o momento 57 espécies de mosquitos.


 Projeto visa conhecer a diversidade da fauna de mosquitos 
Realizado em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o projeto está sendo desenvolvido em três unidades de conservação do Bioma Caatinga: Monumento Natural Grota do Angico (Sergipe), Extração Ecológica do Raso da Catarina (Bahia) e na Floresta Nacional de Açu (Rio Grande do Norte).
Segundo a professora Roseli, o objetivo do projeto é conhecer a diversidade da fauna de mosquitos da família Deptra Culicidae, popularmente conhecida como muriçoca.  Ainda segundo Roseli, o estudo é inédito no Brasil. Ela conta os principais resultados obtidos durante cinco anos de projeto.
“Fizemos um levantamento para conhecer a riqueza, aspectos da Biologia. O projeto possui cinco anos. Nós obtivemos, ao contrário do que se pensa de que a fauna da caatinga é pequena pela falta de água, encontramos uma riqueza grande da fauna. Até o momento, encontramos 51 espécies de mosquitos na caatinga. Nós estudamos também onde eles criavam e quais os criadouros. Nós observamos que as bromélias são muito importantes para a fauna da caatinga, os ocos de árvores, então locais mais escondidos que conseguem reter a água por mais um pouco de tempo”, explica a pesquisadora Roseli.
Benefícios
A pesquisadora alerta que a capacitação de recursos humanos em entomologia, ciência que estuda os insetos, é muito importante para entender as doenças transmitidas por mosquitos, a exemplo das doenças que foram introduzidas no Brasil e ficaram como conhecidas como Zika vírus e chikungunya.
“Para a população, esse projeto é fundamental. A capacitação de recursos humanos em entomologia é uma demanda urgente porque a quantidade de doenças transmitidas por vetores a gente achava que ia diminuir, mas elas não estão diminuindo. Vírus novos estão surgindo no brasil. Tivemos chinkunguia e zika introduzidas no ano passado. A quantidade de pessoas para trabalhar com mosquitos é pequena”, alerta.
A pesquisadora Roseli acrescenta que alguns questionamentos ainda precisam ser respondidos sobre os mosquitos da caatinga e entender mais sobre a biologia desses mosquitos. “Esse foi um trabalho inicial da biodiversidade, mas esse estudo da biologia são estudos que ainda precisam ser feitos. Ainda temos alguns questionamentos: como eles resistem no período da seca. O tempo de vida da caatinga pode ser diferente do que vimos nas outras áreas. Esse projeto abre o horizonte da pesquisa”.
Fonte: Fapitec/SE (Crédito/ecoeacao2012.blospot.com)
Destaque Noticias

SERGIPE: Bandidos encapuzados invadem retiro espiritual e realizam arrastão



Bandidos invadiram um retiro espiritual e realizaram um arrastão. O fato aconteceu na madrugada deste sábado (05/12), na Zona de Expansão, em Aracaju (SE).
Os criminosos fugiram levando o carro de um tenente da polícia. Os policiais foram acionados e conseguiram localizar o veículo. Os bandidos fugiram levando a arma do policial que estava no carro, celulares, joias e dinheiro das vítimas que estavam no retiro espiritual.
JORNAL DE SERGIPE

Receita divulga consulta a última restituição do IR 2015 nesta semana


Agência Brasil
A Receita Federal prepara a consulta ao último lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2015, que deve ser liberada nesta semana. O dinheiro estará na rede bancária no próximo dia 15.
Os contribuintes que não fizeram as correções na declaração após constatarem erros ou omissões estão na malha fina. O número de pessoas nesta situação deve ser divulgado com os dados do lote. Para mudar a situação, terão que atualizar a declaração e esperar pelos lotes residuais, que serão liberados a partir de janeiro de 2016.
O primeiro passo para fazer as correções é verificar no extrato de processamento da declaração as pendências ou inconsistências que causaram a retenção na malha fina. O procedimento pode ser feito no Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC) .
A Receita disponibilizou na internet um passo a passo para quem não é cadastrado e deseja fazê-lo. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita disponibiliza um vídeo com instruções.
A consulta ao último lote estará disponível na página da Receita na internet ou por meio do Receitafone 146. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que permite o acompanhamento das restituições.
A restituição ficará disponível durante um ano. Se o resgate não for feito no prazo, deverá ser requerido por meio do Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC , no serviço extrato de processamento, na página da Receita na internet.
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ATENÇÃO, PATRÃO! Termina nesta 2ª prazo para quitar FGTS de trabalhador doméstico


Termina nesta segunda-feira (7) o prazo para o empregador fazer o pagamento do Simples Doméstico referente à folha de novembro de 2015 dos empregados domésticos, que inclui também a antecipação da primeira parcela do 13º salário.
Até a última sexta-feira (4) mais de 950 mil empregadores domésticos haviam emitido o Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) para pagamento do Simples Doméstico, o que corresponde a aproximadamente 76% do total das guias emitidas para a folha de pagamento de outubro de 2015.
O eSocial é uma ferramenta do governo federal que unifica o envio de informações e o pagamento de tributos e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelo empregador aos seus empregados domésticos.
De acordo com a lei, os patrões terão que recolher de 8% a 11% de contribuição previdenciária, de responsabilidade do empregado dependendo do salário, 8% de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do empregador, 0,8% de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho, 8% de recolhimento para o FGTS e 3,2% para o fundo de demissão por justa causa.
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Polícia flagra homem que acabou de sair da prisão em posse de mais de três quilos de maconha

PM flagra homem que acabou de sair da prisão em posse de mais de três quilos de maconha. (PM/SE)
PM flagra homem que acabou de sair da prisão em posse de mais de três quilos de maconha. (PM/SE)
A Polícia Militar do Estado de Sergipe, por meio do Grupamento Especial Tático de Motos (GETAM), prendeu dois homens na tarde da segunda-feira, 30, no bairro Soledade, em posse de três quilos e trezentos gramas de maconha prensada.
O entorpecente estava em poder de Rafael da Silva Pereira, o Da Jeguinha, de 18 anos, e Jackson Bispo Pereira Júnior, o Peixe, de 18 anos, que seguiam num veículo Pálio, de cor branca e placas ORK-1565, portando a droga e a quantia de R$ 392.
Segundo informações policiais, Da Jeguinha saiu da prisão no domingo, 29, após o crime de porte ilegal de arma de fogo, e imediatamente passou a traficar no Soledade, assumindo o lugar do irmão, Da Jega, que está preso por roubo a banco. O caso foi conduzido ao Complexo de Operações Policiais Especiais (COPE).

Informações da PM/SE

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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