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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Como a meia entrada encarece o seu ingresso e enche o bolso da UNE

“A primeira regra da economia é a escassez, a primeira regra da política é ignorar a primeira regra da economia.”
A frase do economista norte-americano Thomas Sowell relata com uma precisão ímpar a essência de ambos. A princípio, ambos – economia e política – não parecem ter interesses tão distintos. A economia estuda como maximizar o bem-estar da sociedade utilizando da melhor forma possível os recursos existentes. E os políticos, bem… são eleitos exatamente com esta função.
Na prática, porém, as coisas são um pouco diferentes. Seja você um político eleito em um país com financiamento privado de campanha, como os Estados Unidos, ou um político eleito no único país com 100% de financiamento público de campanha, o Butão, você ainda estará sujeito a interesses específicos. A lógica é simples. Ao colocar nas mãos de políticos o poder de destinar 40% dos recursos da economia e regular os demais 60%, a política atraí todo o tipo de pessoas e causas em busca de privilégios, direitos e benefícios.
Mas o que exatamente a meia-entrada tem a ver com tudo isso? Nada que um livro de história não explique. Alterar a lógica de formação dos preços (regida pela oferta e demanda de bens e serviços) é a mais clássica tarefa da política. Desde o mercantilismo, políticos definem cotas de importação, criam barreiras de entrada e certificações para reduzir artificialmente a oferta ou supostamente elevar a demanda.
Não deveria ser novidade para ninguém – especialmente para os brasileiros grandinhos o suficiente para saber o que significa a expressão “fiscais do Sarney” – que alterar os preços de um produto na base de uma canetada não é uma boa ideia. Mas a tentação de ignorar experiências passadas e buscar diferenças para as atuais é algo bastante tentador e muitas vezes lucrativo, especialmente se você for parte do grupo de interesse atendido.
As regras da política que tornam a manipulação de preços uma ideia tão tentadora podem ser exemplificadas pelo que os economistas chamam de “custos dispersos e benefícios concentrados”. A ação de políticos que cria direitos atua como uma ação que transfere recursos de um grupo maior (em geral toda a população), para um grupo menor da população. Mas por que isso ocorre e é naturalmente aceito? Grupos menores (em relação ao todo da população), como estudantes ou empresários, geralmente possuem maior representatividade do que a população em geral. Estes grupos menores dispensam recursos e tempo para garantir sua representatividade e fazer com que suas ideias sejam ouvidas. É assim que a democracia funciona.
No caso de grandes empresários essa atitude é mais evidente, uma vez que resulta em lucro direto. Uma associação empresarial como a ANFAVEA (Associação de Fabricantes de Veículos), por exemplo, que lance uma campanha para elevar impostos de importação sobre veículos importados, estará garantindo aos seus associados uma maior margem de lucro, e por isso, contará com financiamento garantido de seus associados – no caso aqui, as montadoras.
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Mas a atuação política na busca por ganhos não se limita a empresas e suas buscas pelo lucro. Entidades como sindicatos, associações de estudantes ou organizações ambientais também dependem da demonstração de eficiência em garantir privilégios para justificar suas existências. Uma ONG como o Greenpeace que garanta a aprovação de leis anti-transgênicos, leis que combatam a poluição do ar, entre outras medidas ambientalistas, receberá maiores doações e assim expandirá sua atuação. Da mesma forma, uma entidade como a União Nacional dos Estudantes, reforça seu capital político junto aos seus associados ao conseguir a implementação de uma lei que determine que estudantes passem a pagar menos em eventos culturais – além do capital político, a UNE também reforça seu próprio caixa, uma vez que graças ao Congresso, a entidade comandada há décadas por organizações ligadas ao PT e ao PCdoB, possui o privilégio para determinar quais carteiras estudantis serão válidas. Cada carteira de estudante emitida garante R$ 20 à entidade.
Na aparência, ocultando o interesse econômico e político, são diversas as causas que justificam os pleitos. Podemos achá-las justas ou injustas, como a defesa do acesso à cultura, a preservação de empregos na indústria nacional, ou uma melhor qualidade de vida com a preservação do meio ambiente. Mas é necessário entender os efeitos provocados por estas leis, pois, ao contrário do que se supõe, uma lei não tende a parar em si mesma, gerando efeitos não previstos – as chamadas externalidades.
Mas afinal, garantir maior acesso à cultura aos jovens é ruim? Posto desta forma, a resposta parece evidente – certamente não. O ponto a ser discutido é exatamente se a lei realiza aquilo que se propõem – e ao que tudo indica, a lei da meia-entrada passa longe de cumprir seu propósito.
Inicialmente o objetivo da lei é claro: reduzir preço de acesso a eventos culturais. Mas, como se reduz o preço de um bem ou serviço sem afetar seus custos (como cachês, hotéis, energia, impostos, salários, etc.)? A resposta é: não se reduz. Empresários que ofertam estes eventos, sejam donos de cinema, organizadores de shows ou afins, não irão de bom grado reduzir seus lucros apenas porque políticos entendem que os jovens ou aposentados devem ter maior acesso à cultura. Irão na medida do possível repassar estes preços.
Como então os empresários repassam seus custos? Imagine por um momento dois tipos de eventos. O primeiro possui um público-alvo mais jovem, afetado pela lei (como uma festa na faculdade, por exemplo). Agora imagine que o custo (incluindo o lucro) do empresário seja de R$ 50. Como então garantir o custo e o lucro cobrando meia-entrada? A resposta é simples: cobrando um ingresso de R$ 100 na inteira e R$50 na meia. Neste caso o estudante paga exatamente metade do dobro.
E em um evento onde não existam beneficiários da lei? Para o empresário o valor do ingresso segue apenas o padrão onde ele obterá o lucro e os custos – os R$50. Ou seja, nada muda com a lei.
Mas o cotidiano não costuma ser composto por situações como esta – e sim por casos em que ambos os públicos se misturam. Como ficariam as coisas neste caso? Dada a incerteza, o empresário teria de fixar um preço intermediário, entre R$ 50 (nenhum beneficiário) e R$ 100 (100% de beneficiários). Como então o empresário minimiza os riscos de prejuízos com a meia entrada? Fixando um preço mais próximo dos R$100.
Em resumo, a lei da meia entrada beneficia um determinado grupo de consumidores – mas certamente muito menos do que o esperado (uma vez que eles pagarão sempre acima do que seria efetivamente a metade do ingresso). E isso é apenas metade da história – tal benefício ocorre sempre em detrimento de uma parcela mais ampla, quase sempre esquecida pela política: aquela que não está inclusa na lei. Ou seja, a maioria esmagadora da população brasileira.
Spotniks

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Leia a íntegra da carta enviada pelo vice Michel Temer a Dilma

Andréia SadiDa GloboNews, em Brasília



Presidente nacional do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (7) na qual apontou episódios que demonstrariam a "desconfiança" que o governo tem em relação a ele e ao PMDB.
Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo [...]. Isso tudo não gerou confiança em mim. Gera desconfiança e menosprezo do governo"
Trecho da carta de Michel Temer
A mensagem, segundo a assessoria da Vice-Presidência, foi enviada em "caráter pessoal" à chefe do Executivo e, nela, Temer não "não propôs rompimento" com o governo ou entre partidos, mas defendeu a "reunificação do país".

Temer havia passado os últimos dias sem se pronunciar sobre o acolhimento pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de pedido de abertura de processo de impeachment. Nesta segunda-feira, ele participou de evento público em São Paulo, mas não se manifestou sobre o caso. O PMDB, principal partido da base, está dividido em relação ao apoio ao processo de impeachment.
Num dos trechos da carta, Temer escreve que passou o primeiro mandato de Dilma como um "vice decorativo", que perdeu "todo protagonismo político" que teve no passado e que só era chamado "para resolver as votações do PMDB e as crises políticas". Depois, lista fatos envolvendo derrotas que sofreu com atos da presidente.

Na carta, ele cita inclusive o caso de Eliseu Padilha, ex-ministro da Aviação Civil que pediu demissão nesta segunda-feira após dias de especulação. Na coletiva de imprensa na qual explicou os motivos da saída do governo, Padilha mencionou, entre outros fatores, a indicação de um técnico para o comando da Agência Nacional de Aviação Civil, feita por ele e barrada pelo governo. Temer citou o caso.

Leia abaixo a íntegra da carta obtida pela GloboNews:
São Paulo, 07 de Dezembro de 2.015.
Senhora Presidente,
"Verba volant, scripta manent" (As palavras voam, os escritos permanecem)
Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.
Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo.
Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos.
Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais são as funções do Vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional.
Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo.
Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança. E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à Vice.
Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim. Gera desconfiança e menosprezo do governo.
Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.
1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.
2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários.
3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.
4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em razão de muitas "desfeitas", culminando com o que o governo fez a ele, Ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz parte de uma suposta "conspiração".
5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste, nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela coordenação.
6. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido. Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.
7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8 (oito) votos do DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio resolveu difundir e criticar.
8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas horas com o Vice Presidente Joe Biden - com quem construí boa amizade - sem convidar-me o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da "espionagem" americana, quando as conversar começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar com o Vice Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança;
9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma conexão com o teor da conversa.
10. Até o programa "Uma Ponte para o Futuro", aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra desleal.
11. PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter cauteloso silencio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade partidária.
Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.
Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção.
Respeitosamente,
\ L TEMER
A Sua Excelência a Senhora
Doutora DILMA ROUSSEFF
DO. Presidente da República do Brasil
Palácio do Planalto

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Você conhece ou já ouviu falar na Omnilife?



Você sabia que já existe uma maneira de emagrecer com saúde, sem remédios, cirurgias ou fórmulas mirabolantes ou miraculosas?


Você sabia que existe uma maneira de aumentar e/ou desenvolver músculos, ter um excelente condicionamento físico sem nenhuma agressão à sua saúde através de anabolizantes, totalmente livre do doping?

Você sabia que a alimentação adequada é o único meio que restabelece a sua saúde, mas que, infelizmente, não temos na alimentação tradicional a quantidade de nutrientes que o nosso corpo necessita e que suprir 100% dessas necessidades da ao corpo condições de se recompor naturalmente?

Você sabia, que mesmo em tempos de crise, existe uma empresa em crescente ascensão, que tem a previsão de crescimento em mais de 20% em 2016 e que requer o menor investimento para torna-lo um empresário bem sucedido?







































Afinal, por que as lojas não cobram os preços da Black Friday todos os dias?



Apelidada nos Estados Unidos de Black Friday, a tradicional queima de estoque que prepara as lojas para o Natal não demorou mais do que uma década para consolidar-se como uma das datas mais importantes do comércio americano – movimentando em um único dia nada menos do que US$ 50 bilhões em vendas, ou 6 vezes o volume anual do comércio online brasileiro. No Brasil, onde a data completa hoje seu quinto ano, o evento ainda se concentra na maior parte ao comércio online, que enfrenta, além das recorrentes desconfianças com prazos de entrega, acusações de fraudes ou promoções duvidosas. Para alguns, entretanto, a maior desconfiança segue sendo as causas que levam o comércio a praticar preços tão distintos em uma determinada data e o restante do ano. Afinal, por que as lojas não cobram os preços da Black Friday todos os dias?
Antes de responder essa pergunta, no entanto, precisamos voltar um pouquinho no tempo.
A relação dos americanos com o comércio à distância data de muito tempo. Como relata o escritor Charles Morris, em 1870 era possível adquirir e mobiliar uma residência apenas por meio de catálogos de venda. O setor de vendas por catálogos desenvolveu-se velozmente, contando com a boa malha ferroviária americana (construída inicialmente para transportar grãos e petróleo), para garantir uma pontualidade e segurança na entrega. Some-se a isso o acesso facilitado ao crédito, que hoje mal passa dos 10% ao ano no cartão, e não é difícil compreender por que os americanos entraram na onda do comércio eletrônico com muito mais naturalidade que os brasileiros.
No Brasil, onde nem infraestrutura e sequer o crédito, que por aqui pode passar dos 400% ao ano, são realidades, o comércio eletrônico ainda engatinha, apesar do crescimento acelerado. O setor faturou, em 2014, R$ 32 bilhões – um número 15 vezes menor que o faturamento da gigante americana Amazon. Obrigadas a driblar os problemas estruturais do país, as companhias brasileiras, como a B2W (controladora do Submarino e Lojas Americanas), acabam investindo boa parte de seus recursos em torno da ideia de adquirir e criar uma rede logística própria, além de desenvolver cartões e meios de financiamento igualmente exclusivos.
Apesar das evidentes diferenças, o comércio eletrônico brasileiro e americano unem-se em uma característica comum: o lucro ainda é uma realidade distante do setor. Enquanto a americana Amazon reporta um lucro de US$ 328 milhões para um faturamento de US$ 100,5 bilhões, a brasileira B2W ostenta margens negativas de 2,6%, reportando um prejuízo de R$ 236 milhões para um faturamento de R$ 8,8 bilhões. Para os especialistas, o setor ainda vive de apostar no crescimento. O momento do lucro ainda encontra-se em um futuro incerto. Boa parte da margem bruta (preço de venda menos preço de custo) da B2W ainda é destinada a investimentos, como a abertura de centros de distribuição e aquisições de empresas de transporte. A companhia investe anualmente algumas centenas de milhões para fazer você não depender dos correios.
EXTRA HIPERMERCADO BLACK FRIDAY PROMOÇÃO
Na Amazon, a ausência de lucro e a priorização do crescimento se tornaram a filosofia padrão. Jeff Bezos, o fundador da empresa, costuma dizer que um investidor da companhia só possui lucro ao desfazer-se das suas ações. Como não distribui lucros, a empresa pode destinar estes recursos para ampliar a margem com a qual opera e oferecer maiores descontos aos clientes, expandindo sua participação no mercado em um ciclo de crescimento. A filosofia da Amazon possui alguns adeptos, mas sua realidade claramente ainda é distante do Brasil.
Mas, se as companhias não embolsam lucros astronômicos, por que então os preços não são baixos o ano inteiro? Aqui, há um fato a se destacar: se o setor de varejo pouco lucra (com margens que variam de 3% a 12% de lucro sobre faturamento, em supermercados e vestuário), a indústria – quem fabrica os produtos que você compra na Black Friday – apresenta números relativamente maiores. O lucro obtido na venda é retido pela indústria brasileira que goza de uma quase ausência de competição com a industria mundial – graças ao fato de que nenhum país no mundo possui um comércio exterior menor que o brasileiro. Sobra pro consumidor.
Todo este longo caminho entre o preço final e o lucro do vendedor pode ser expressado em uma única ideia, conhecida como “custo Brasil”, que reúne uma série de dificuldades enfrentadas para se empreender no país: a burocracia, os juros altos, a carga tributária mais complexa do mundo (gasta-se no Brasil, 2.600 horas apenas para pagar impostos), os custos trabalhistas (salários são metade do custo do varejo, e para cada R$ 1 pago ao trabalhador, estima-se o custo de R$ 1,03 em benefícios e impostos), a insegurança jurídica que dificulta a cobrança de um devedor e o alto custo da energia elétrica são alguns dos exemplos mais recorrentes. Ao contrário do que possa supor o senso comum, o custo de um bem ou serviço passa muito longe de se resumir a lucro e impostos.
Mas, é impossível não falar deles. Outro fator nesta conta de custos é mais conhecido e relativamente mais relevante: os impostos sobre o consumo costumam ser relativamente elevados no Brasil em relação à maior parte do mundo. No caso dos smartphones, os produtos mais vendidos na Black Friday, os impostos ficavam em média em 39% do valor final, valor consideravelmente baixo quando comparado aos 124% em que determinados jogos eletrônicos podem ser taxados. 
Mas então, se os custos principais (aqueles da companhia com investimentos, impostos e manutenção) não variam, e a margem final é relativamente baixa, como então se explicam os preços muito menores na Black Friday? A resposta é mais simples do que parece. O enorme volume de vendas dilui boa parte dos custos, tornando possível às empresas negociarem preços menores junto à indústria e assim ganhar pelo volume, ou pela fidelização do cliente.
Apesar de ainda pequeno, o setor de comércio online tem se mostrado o mais próximo que atingimos de um modelo de concorrência perfeita – onde o preço menor do concorrente está sempre a um click de distância e o consumidor termina fisgado pelo custo/benefício e confiança. Todos os custos que imaginávamos serem inerentes ao comércio tornam-se com a internet menores ou inexistentes. Reduzimos gastos com propaganda, com lojas cada vez maiores em bairros movimentos, entre outras coisas.
Diante de tantos avanços dos lojistas, nosso eterno atraso em resolvermos os problemas de infraestrutura e os juros elevados parecem ser ainda os empecilhos irredutíveis na meta de atingirmos a ‘Black Friday’ nossa de cada dia, ou algo mais próximo disso, com preços mais atrativos. E aqui, vale notar que não apenas os impostos atrapalham essa possibilidade. Toda vez que o governo falha em promover a infraestrutura do país e aprova orçamentos deficitários, eles – os custos – acabam pesando no seu bolso. E acredite: de forma que você nem mesmo parecia imaginar.
Spotniks

Ontem rolou o maior leilão de privatização em 17 anos – os chineses levaram e você nem ficou sabendo



Por onde quer que se olhe, a Lava Jato é uma operação impressionante e de grandes proporções: são 116 presos, 75 condenados, 16 empresas envolvidas, R$ 42 bilhões em desvios e quase R$ 10 bilhões em propinas. Mais impressionante, porém, é o vigor com o qual ocorre as operações da Polícia Federal. Se a prisão do bilionário Marcelo Odebrecht, dono do terceiro maior grupo empresarial do país, já era um feito e tanto, colocar pela primeira vez na história do país um senador em exercício atrás das grades – e de quebra levar para a carceragem o banqueiro mais alinhado ao governo – é sem dúvida um feito capaz de tornar o 25 de novembro um dia histórico. A medida da importância destes fatos, no entanto, se dá por outro lado – por um fato ignorado: o 25 de novembro foi também a data em que realizamos, com sucesso, o maior leilão de venda de ativos públicos dos últimos 17 anos.
Você provavelmente, porém, estava com os olhos em outro lugar. Sem problema. Nós aproximamos a cena.
Delcídio do Amaral possui uma carreira política atípica. Ocupou no início de sua vida pública diretorias em empresas estatais como a Eletrosul e a Petrobras, onde foi diretor entre 2000 e 2001, até trocar o PSDB pelo PT – onde se tornaria senador. Desde então são 12 anos no cargo – onde presidiria a CPMI dos Correios, que viria a descobrir o caso do Mensalão.
André Esteves, o outro personagem do fatídico 25 de novembro, não poderia ter trajetória mais diferente. Iniciou como estagiário na corretora Pactual em 1989, para em 10 anos tornar-se um dos sócios controladoras do banco, ao “demitir” seu ex-chefe e fundador do banco. Esteves entrou para o time de grandes banqueiros do mundo ao realizar grandes jogadas, como a venda de seu banco ao UBS, e a posterior recompra, aproveitando-se da crise de 2008. Desde que reassumiu o controle de seu banco, surfou como poucos o período de crescimento da economia brasileira, realizando ao longo de 5 anos operações de fusões e aquisições no valor de R$ 30 bilhões. Foram investimentos tão diversos quanto florestas, lojas de roupas, farmácias, incorporadoras e a maior fornecedora de navios sondas para a Petrobrás, a Sete Brasil. As apostas de Esteves na Petrobrás o levaram até mesmo a outro continente, quando comprou parte das operações da Petrobrás na África.
As ligações de Esteves com o governo, entretanto, não param por aí. Em 2010 o banqueiro se uniu a Lula e Eike Batista em uma empreitada que pretendia fundir a mineradora MMX de Eike com a gigante Vale do Rio Doce, por meio da aquisição da participação do Bradesco na controladora da empresa. Em 2012, uniu-se novamente a Eike e outro velho conhecido da Operação Lava-Jato, Marcelo Odebrecht, além de Sergio Andrade (fundador da Andrade Gutierrez) e Jorge Gerdau, para formar aquele que seria o time de “empresários conselheiros” de Dilma Rousseff.
A união de tamanhos nomes, ainda em alta, pretendia criar aquilo que a revista Veja chamou de “choque de capitalismo” – o maior programa de venda de ativos públicos da história: valores superiores a R$ 200 bilhões apenas em infraestrutura, que somados aos US$ 56 bilhões de dólares em vendas de ativos da Petrobrás (anunciados algum tempo depois), tornariam Dilma a presidente que mais vendeu patrimônio público da história. O PIL, programa de investimento em logística, como ficou conhecido, tinha a intenção de destravar obras em portos, aeroportos, ferrovias e no setor elétrico. Destes, porém, apenas o setor de aeroportos pode ser considerado um sucesso. Neste setor, o maior caso de venda de ativos deu-se, por coincidência, com a venda das operações do aeroporto do Galeão, justamente para a Odebrecht, empreiteira na qual Marcelo era presidente (até junho deste ano, quando foi preso pela operação Lava-Jato). A Odebrecht comprometeu-se a pagar R$ 20,5 bilhões em um prazo de 30 anos.
AndréEsteves
O retumbante fracasso do programa nas demais áreas pode ser considerado uma das causas da economia brasileira ter patinado durante os anos seguintes. Sem conseguir realizar os investimentos em infraestrutura que suportariam, por exemplo, o bem sucedido setor agrícola, ou dariam competitividade às exportações brasileiras de produtos industrializados, e incapaz de sustentar-se apenas com o foco no consumo, a economia brasileira entrou em recessão, acentuando o desastre nas contas do governo.
Não por acaso, ao assumir a missão de tirar o governo do atoleiro em que se encontra, os ministros Nelson Barbosa e Joaquim Levy viram na retomada do programa de venda de ativos e concessões uma saída para fechar as contas. Politicamente travados em questões como a abertura de capital da Caixa Econômica, a venda de imóveis e concessões em portos e hidrelétricas se tornou a melhor das opções. Ajudados pelo destino que ajudou a manter o mais absoluto silêncio por parte de qualquer ideólogo de plantão, as privatizações de usinas ocorreram também no fatídico 25 de novembro. Foram R$ 17 bilhões, dos quais R$ 11 bilhões pagos à vista e R$ 6,5 bilhões em até 6 meses.
Um dia depois de comprar 27% da Azul Linhas Áreas, os chineses protagonizaram também o leilão de hidrelétricas. Investidores chineses também haviam comprado partes do pré-sal em um leilão realizado em 2014. Ao contrário daquela oportunidade, porém, os leilões deste ano não geraram a empatia dos manifestantes que bradavam contra o capital estrangeiro. Não houve protestos, nenhuma oposição ou gritos de que a venda da terceira maior hidrelétrica brasileira em operação atente contra a soberania nacional.
A maior venda de ativos públicos desde o leilão da Telebrás, em julho de 1998, ocorreu graças a um fator técnico ignorado pelo partido do atual governo quando ainda na oposição. Quando na oposição, o PT encampou a luta contra as privatizações de companhias de energia. Defendeu que Furnas, uma das maiores geradoras do país, continuasse pública. Poucas foram as usinas concedidas na época, todas sob a pecha de “privatização”. Ocorre que, a exemplo de hoje, os contratos firmados entre 1998 e 2000 também possuíam prazos, de 15 anos. Após este período, tais usinas retornariam à posse do governo, que então licitaria as usinas novamente, a exemplo do que está fazendo hoje.
A dúvida persistente entre o que seriam privatizações ou concessões ao final pouco interessa.O repasse de ativos públicos para a gestão privada tornou-se uma unanimidade, cabendo aos governos não mais discutir quem gerencia melhor os ativos, mas quem vende tais ativos em melhores condições. Enquanto a militância luta com unhas e dentes para manter o manto ideológico intacto, o governo segue pragmático, como demandam tempos de crise, e procura a forma mais lucrativa para privatizar ou conceder, não importando o nome, mas os lucros que se obtém.
Spotniks

Inmetro inicia Operação Papai Noel para coibir produtos irregulares no mercado















Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Impedir a venda de produtos natalinos e brinquedos irregulares ou de procedência duvidosa que apresentem perigos para o consumidor é o objetivo da Operação Papai Noel, que o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) iniciou hoje (7) em todo o país. A operação se estenderá até o próximo dia 11.

“A gente sabe que esse tipo de produto – bicicleta infantil, brinquedos e luminária natalina - tem maior venda nesse período. E por ter maior incidência no comércio, produtos irregulares podem aparecer no mercado”, diz o chefe da Divisão de Fiscalização e Verificação da Conformidade do Inmetro, Marcelo Monteiro.

No caso de brinquedos e bicicletas, a operação pretende identificar produtos que não tenham passado pelo processo de avaliação da conformidade, a certificação. Já em relação às luminárias natalinas, os fiscais verificarão as informações obrigatórias para o consumidor e o padrão brasileiro de plugue e tomada. “É uma questão de segurança para o consumidor”, segundo Monteiro.

Os produtos certificados, como bicicleta, brinquedos e luminária natalina tipo pisca-pisca, devem conter o selo do Inmetro, além dos dados do fabricante ou do importador, o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e o país de origem. As informações devem estar escritas em português. A certificação do Inmetro evidencia que o produto passou por avaliações antes de ser comercializado. Ou seja, ele passou por diversos testes de laboratório antes de ir para as lojas e esses testes atestaram que é seguro para o uso pela criança, na hora da brincadeira.

Para os produtos regulamentados e não certificados, que não possuem o selo do Inmetro, como luminárias natalinas tipo mangueira, Monteiro afirma que a instituição quer evitar que o consumidor esteja sujeito a perigos: “Muitos desses produtos entram no Brasil de forma escusa. Essa luminária natalina, se não tiver um projeto adequado, um fio ou plugue adequados, pode até incendiar a casa do consumidor”. Por isso, ele recomenda que o comprador esteja atento a requisitos obrigatórios, informados em português no produto, referentes a tensão, corrente e potência máxima do conjunto, além do nome, marca ou logomarca do fabricante ou do importador. 

“A dica que nós damos ao consumidor é comprar sempre produtos de estabelecimentos formais. Nunca comprar em camelô, porque a procedência do produto é uma coisa importante. Em camelôs e ambulantes, há uma tendência grande de o produto ser de origem duvidosa e esse produto pode causar danos ao consumidor”, diz Marcelo Monteiro.
Havendo irregularidades no comércio, no atacado, no fabricante ou no importador, o estabelecimento está sujeito a penalidades e multas, que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. Marcelo Monteiro alertou que nesse caso, o consumidor é o grande aliado do Inmetro, porque observando que há produtos irregulares no mercado, pode denunciar para a Ouvidoria do instituto, no telefone gratuito 0800 285 1818 ou pelo 'emai1' ouvidoria@inmetro.gov.br
Uma equipe fiscalizadora será enviada ao local para tomar as medidas necessárias. (Alana Gandra)
Edição: Jorge Wamburg

Receita disponibiliza agenda de contatos para identificar fraudes em produtos


Agência Brasil
Em esforço para combater a fraude e a pirataria – venda de produtos sem a expressa autorização dos proprietários de uma marca ou produto – a Receita Federal disponibilizou para os servidores das aduanas, em portos e aeroportos do país, a Agenda de Contatos de Representantes de Marcas. O documento permitirá que a fiscalização – ao suspeitar da procedência da mercadoria – possa entrar em contato com o fabricante para tirar dúvidas imediatamente.
Segundo a Receita, a agenda conta com endereços eletrônicos e telefones de centenas de marcas e representantes das empresas no Brasil.
A agenda, segundo a Receita, dará orientação sobre como reconhecer mercadorias e identificar a procedência. Com a realização do contato com os representantes e fabricantes, a Receita espera obter – das empresas fabricantes – imagens e laudos dos produtos, informações que servirão de base para a decisão dos fiscais de reter ou não as mercadorias examinadas.
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Detran/SE inicia campanha “Ciclomotor Circulando Legal”

Condutores foram abordados para esclarecer dúvidas
Condutores foram abordados para esclarecer dúvidas

O Detran/SE esteve nesta segunda-feira (7) no bairro Santos Dumont, em Aracaju, para iniciar a campanha “Ciclomotor Circulando Legal”. Desenvolvida pelas Coordenadoria de Educação para o Trânsito e da Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran), a campanha objetiva orientar os condutores desses veículos, também chamados de “cinquentinhas”, sobre o registro obrigatório. Até o momento, cerca de 500 ciclomotores foram regularizados.
A blitz educativa aconteceu na praça central do Santos Dumont, onde condutores foram abordados para esclarecer dúvidas. “Estamos passando à população a orientação sobre os documentos necessários para fazer o registro, enfatizando a importância do emplacamento e dos cuidados na direção desse meio de transporte”, explicou a integrante da COET, a pedagoga Delza Pedroza. Segundo ela, a recepção tem sido positiva por parte da população. O comando educativo segue até final de dezembro, na capital e no interior.
O pedreiro Jailson Oliveira Santos foi um dos abordados durante a ação educativa. Segundo ele, com o emplacamento o número de roubos e assaltos a esses veículos deverão diminuir. “É importante registrar para dar mais segurança. Meu vizinho já foi roubado. Na obra em que ele estava trabalhando, quase toda semana uma moto era roubada. Com o emplacamento, vai dificultar esse tipo de ação. Hoje, recebi informações de prazos, valores e, estando esclarecido, vou regularizar a documentação”, disse.
Já o porteiro Maurício José dos Santos emplacou seu ciclomotor e dá o exemplo. “É de grande importância a iniciativa do Detran/SE em informar as pessoas para emplacar. Isso vai ser bom para o cidadão de bem. Tem muita gente que vive para roubar essas motos. Registrando, dificulta a atuação dos assaltantes e deixam os donos desse transporte mais despreocupados”, declarou.
Paralelamente à ação na capital, o Detran/SE disseminou a campanha educativa em Itabaiana. A blitz ocorreu na entrada da cidade, com a parceria da SMTT do município.
Fonte e foto: Ascom/Detran-SE
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Projeto identifica 57 espécies de mosquito na caatinga

Uma pesquisa está sendo desenvolvida em Sergipe com o objetivo de fazer um levantamento da biodiversidade da caatinga para identificar ocorrências de espécies de interesse da população. A coordenadora do projeto, ProfºRoseli La Corte dos Santos, conta que foram identificados até o momento 57 espécies de mosquitos.


 Projeto visa conhecer a diversidade da fauna de mosquitos 
Realizado em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o projeto está sendo desenvolvido em três unidades de conservação do Bioma Caatinga: Monumento Natural Grota do Angico (Sergipe), Extração Ecológica do Raso da Catarina (Bahia) e na Floresta Nacional de Açu (Rio Grande do Norte).
Segundo a professora Roseli, o objetivo do projeto é conhecer a diversidade da fauna de mosquitos da família Deptra Culicidae, popularmente conhecida como muriçoca.  Ainda segundo Roseli, o estudo é inédito no Brasil. Ela conta os principais resultados obtidos durante cinco anos de projeto.
“Fizemos um levantamento para conhecer a riqueza, aspectos da Biologia. O projeto possui cinco anos. Nós obtivemos, ao contrário do que se pensa de que a fauna da caatinga é pequena pela falta de água, encontramos uma riqueza grande da fauna. Até o momento, encontramos 51 espécies de mosquitos na caatinga. Nós estudamos também onde eles criavam e quais os criadouros. Nós observamos que as bromélias são muito importantes para a fauna da caatinga, os ocos de árvores, então locais mais escondidos que conseguem reter a água por mais um pouco de tempo”, explica a pesquisadora Roseli.
Benefícios
A pesquisadora alerta que a capacitação de recursos humanos em entomologia, ciência que estuda os insetos, é muito importante para entender as doenças transmitidas por mosquitos, a exemplo das doenças que foram introduzidas no Brasil e ficaram como conhecidas como Zika vírus e chikungunya.
“Para a população, esse projeto é fundamental. A capacitação de recursos humanos em entomologia é uma demanda urgente porque a quantidade de doenças transmitidas por vetores a gente achava que ia diminuir, mas elas não estão diminuindo. Vírus novos estão surgindo no brasil. Tivemos chinkunguia e zika introduzidas no ano passado. A quantidade de pessoas para trabalhar com mosquitos é pequena”, alerta.
A pesquisadora Roseli acrescenta que alguns questionamentos ainda precisam ser respondidos sobre os mosquitos da caatinga e entender mais sobre a biologia desses mosquitos. “Esse foi um trabalho inicial da biodiversidade, mas esse estudo da biologia são estudos que ainda precisam ser feitos. Ainda temos alguns questionamentos: como eles resistem no período da seca. O tempo de vida da caatinga pode ser diferente do que vimos nas outras áreas. Esse projeto abre o horizonte da pesquisa”.
Fonte: Fapitec/SE (Crédito/ecoeacao2012.blospot.com)
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Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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