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domingo, 17 de abril de 2016

Jornal: após derrota, Neymar atira garrafa contra jogador do Valencia

Por Barcelona, Espanha

A fase do Barcelona não é boa dentro e fora de campo. Após derrota por 2 a 1 contra o Valencia, neste domingo, no Camp Nou, Neymar se envolveu em uma polêmica com o lateral-direito Barragan. Na saída do gramado, já no túnel de acesso aos vestiários, o brasileiro teria se irritado com provocação e atirado uma garrafa contra o adversário, de acordo com publicação do diário "Marca", de Madri.
Neymar confusão Barcelona x Valencia (Foto: EFE)Neymar e polêmica na partida contra o Valencia: brasileiro teria atirado garrafa contra Barragán (Foto: EFE)
Neymar foi mais uma vez alvo de críticas da imprensa espanhola, dessa vez não só pela pouca efetividade dentro de campo, mas pelo destempero. Aos 45 minutos do primeiro tempo, após gol de Santi Mina, o segundo do Valencia no jogo, o camisa 11 já teria se irritado com a comemoração dos adversários e tirado satisfação com alguns jogadores. A situação se agravou na saída para o vestiário, quando Neymar e Barragan, que já haviam se desentendido em jogos anteriores, trocaram palavras. 
Segundo o marca, o defensor do Valencia teria dito que "dessa vez não teve dança nem insulto", fazendo referência ao 7 a 0 do Barça na Copa do Rei, quando Neymar deu chapéu e foi caçado pelos rivais em campo. O brasileiro perdeu a cabeça e lançou uma garrafa na direção de Barragan, mas não acertou. O árbitro não relatou o ocorrido na súmula.
Assim como o Barcelona, Neymar é alvo de preocupação da imprensa espanhola. O jogador vem sendo um dos principais alvos, principalmente pelo jejum de gols e cabeça quente. Recentemente, o diário "Sport" colocou a trajetória do camisa 11 mais parecida com a deRobinho do que com a de Ronaldinho Gaúcho na Europa. 

Deputados pró e contra impeachment chegaram a trocar empurrões. Presidente Eduardo Cunha discutiu com parlamentares governistas.

Do G1, em Brasília

A sessão para votação na Câmara do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff começou com um tumulto, resultado de uma discussão entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deputados governistas que pressionavam para que oposicionistas saíssem detrás da mesa que dirige os trabalhos.
Como Cunha não atendeu ao pedido, os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP) subiram e ficaram diante da mesa, na frente de Cunha, em local onde os deputados não costumam permanecer durante as sessões. O presidente chegou a pedir a seguranças que retirassem os deputados. Paulo Teixeira foi abraçado por seguranças e levado para baixo.
Enquanto isso, deputados pró e contra impeachment trocaram empurrões. Deputados abriram uma faixa com a inscrição "Fora Cunha" atrás da Mesa Diretora. Eduardo Cunha pediu para que fosse retirada.
Cunha disse que a presença atrás da mesa era permitida, mas não com faixas. Cerca de 20 minutos depois de iniciada a confusão, quando o relator do processo, Jovair Arantes (PTB-GO), já fazia seu discurso, Cunha interrompeu e determinou que os deputados posicionados de pé atrás da mesa saíssem e permanecessem no local somente os membros da mesa.
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Confusão entre deputados no plenário da Câmara após a reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)Confusão entre deputados no plenário da Câmara após a reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Confusão entre deputados no plenário da Câmara após a reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)Confusão entre deputados no plenário da Câmara após a reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão entre deputados no plenário da Câmara, em Brasília (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados)Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão entre deputados no plenário da Câmara, em Brasília (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados)
Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão quando parlamentares contrários ao impeachment estendem uma faixa com a frase 'Fora, Cunha' atrás da mesa diretora comandada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Evaristo Sá/AFP)Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão quando parlamentares contrários ao impeachment estendem uma faixa com a frase 'Fora, Cunha' atrás da mesa diretora comandada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Confusão entre deputados no plenário da Câmara após a reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)Confusão entre deputados no plenário da Câmara após a reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Confusão entre deputados no plenário da Câmara após a reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)Confusão entre deputados no plenário da Câmara após a reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão entre deputados no plenário da Câmara, em Brasília (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)Reabertura da sessão especial para votar o processo de impedimento tem confusão entre deputados no plenário da Câmara, em Brasília (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)

Presidente do PR renuncia ao mandato para votar a favor do impeachment

Ex-ministro dos Transportes no governo Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado Alfredo Nascimento (PR-AM), anunciou seu voto a favor do processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff e, ao mesmo tempo, renunciou ao mandato de presidente nacional do partido que decidiu apoiar a presidente. “Meu voto pertence ao povo do Amazonas e, majoritariamente, o povo do meu estado vota pelo impeachment”, afirmou.
(Foto: Divulgação)
O Amazonas foi o oitavo estado a ser chamado para que os deputados de todos os partidos com representação informassem individualmente suas posições sobre o pedido e votou em peso, com oito deputados, no sim ao impeachment. A votação começou pouco depois das 17h. Antes do Amazonas, pelo Mato Grosso do Sul, cinco deputados foram favoráveis ao processo contra três contra o impeachment.
A aprovação depende do voto de 342 deputados (2/3 dos 513) a favor do parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que recomenda a abertura de processo contra Dilma. O relator considerou que houve crime de responsabilidade da petista por editar decretos de crédito suplementares sem autorização do Congresso e pelo atraso de pagamentos que ficou conhecido como pedaladas fiscais. Se o processo for admitido, o julgamento da presidente será conduzido pelo Senado.
A votação está ocorrendo individualmente. Conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) em sessão na última sexta-feira (15), a votação seguirá conforme o regimento interno da Câmara, com chamada alternada de deputados da Região Norte para a Sul.
Em cada estado, ela será nominal e por ordem alfabética. O último a votar será o deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL). O PDT fechou questão no apoio à presidenta Dilma e já anunciou que irá expulsar os infiéis.
O primeiro voto foi de Washington Reis (PMDB-RJ), que estava doente, e teve prioridade na votação, dando o primeiro aval à continuidade do processo. Abel Mesquita Jr (DEM-RR), conhecido como Abel Galinha, abriu a votação por Roraima, primeiro estado da lista. O parlamentar, que já tinha se declarado favorável ao processo, confirmou sua posição. Foram sete votos a favor e o único voto contrário pelo estado foi o de Édio Lopes (PR).
O Rio Grande do Sul fechou com placar de 22 votos a favor, oito contra e a abstenção do deputado Pompeo de Matos (PDT). Pompeo esclareceu que não poderia votar a favor do processo por determinação do partido. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou que fará a primeira chamada imediatamente depois da primeira. Se o parlamentar não estiver presente não poderá mais se manifestar.
Santa Catarina fechou com 14 votos favoráveis e dois contrários. No Amapá, o governo teve maior apoio com três votos pelo impeachment, quatro contra e uma abstenção. Pelo Pará, dez parlamentares votaram a favor do impeachment, contra seis e uma abstenção.

Agência Brasil

Marinha abre inscrições para curso de formação de oficiais



A Marinha do Brasil está com inscrições abertas, até o dia 20 de maio, para o concurso público de Formação de Oficiais, na Escola Naval. Estão previstas 48 vagas, sendo 36 para homens e 12 para mulheres.
Para concorrer a uma vaga, é necessário, dentre outros requisitos, ter entre 18 e 23 anos, em 1º de janeiro de 2017, ter concluído o ensino médio ou estar em fase de conclusão, ser brasileiro e solteiro.
Os interessados devem se inscrever pelo site da Marinha. Lá também está disponível o edital do concurso com todas as informações. A taxa de inscrição é de R$ 55,00. Os candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal poderão requerer a isenção.
Serão aplicadas provas escritas objetivas de Matemática, Física, Inglês, Português e Redação. Ainda como parte do Concurso Público, os candidatos passarão por inspeção de saúde, teste de aptidão física, avaliação psicológica, verificação de documentos e de dados biográficos. A data da prova ainda não foi definida.  
Os aprovados estudarão em regime de internato. O curso é gratuito e oferecerá ao aluno alimentação, uniforme, bolsa auxílio, além de assistência médica, odontológica, psicológica, social e religiosa. A Escola Naval é situada na cidade do Rio de Janeiro.
CORREIO DA BAHIA

Grupos pró e contra impeachment ocupam Esplanada dos Ministérios

Esplanada dos Ministérios durante votação que vai decidir pelo prosseguimento ou não do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (Foto: Alexandre Bastos/G1)Esplanada dos Ministérios durante votação que vai decidir pelo prosseguimento ou não do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (Foto: Alexandre Bastos/G1)
Manifestantes pró e contra impeachment ocuparam a Esplanada dos Ministérios neste domingo (17) para acompanhar a votação que vai decidir se o processo de impeachment da presidenteDilma Rousseff segue no Senado. Por volta de 17h, a Secretaria de Segurança Pública estimou a presença de 18 mil pessoas a favor do afastamento a petista e 7 mil contra. Os movimentos são separados por um muro, que tem 80 metros de largura e um quilômetro de extensão.
Manifestantes favoráveis ao governo protestam nas proximidades da Esplanada dos Ministérios, em Brasília (Foto: AP / Felipe Dana)Manifestantes favoráveis ao governo protestam nas proximidades da Esplanada dos Ministérios, em Brasília (Foto: Felipe Dana/AP)
Com a divisão, que começa na Rodoviária do Plano Piloto, os manifestantes pró-impeachment ficaram concentrados nas proximidades do Museu Nacional da República. Do mesmo lado ficam a Catedral Metropolitana, o Ministério da Saúde e o Palácio do Itamaraty. Os grupos contrários ao impeachment têm como área reservada os arredores do Teatro Nacional Cláudio Santoro, podendo circular perto dos ministério da Defesa e Planejamento, além do Palácio da Justiça.
Vista geral da área destinada ao protesto pró impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília (Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo)Vista geral da área destinada ao protesto pró impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília (Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo)
Pela manhã, policiais militares apreenderam caixas de fogos de artifício na parte de cima de uma árvore no estacionamento do Ministério da Ciência e da Tecnologia (lado a favor do impeachment). Os mais de 20 artefatos estavam em uma sacola cheia de folhas. O item consta na lista de proibições durante o protesto. O dono não foi localizado, e ninguém foi preso.
A corporação também apreendeu nas proximidades uma mochila com uma suposta bomba caseira. O capitão Michello Bueno afirmou que são feitas varreduras constantemente dos dois lados. O Batalhão de Cães tem participado das atividades.
Manifestantes fazem pornto para distribuição de água para os apoiadores do governo da presidente Dilma Rousseff na Esplanada (Foto: Gabriel Luiz/G1)Manifestantes fazem pornto para distribuição de água para os apoiadores do governo da presidente Dilma Rousseff na Esplanada (Foto: Gabriel Luiz/G1)
Um ponto de "pit stop" para água foi instalado em frente ao Ministério do Turismo por grupos que apoiam o governo da presidente Dilma Rousseff. São pelo menos 30 galões disponíveis para os manifestantes do lado pró-governo.
Boneco inflável representando o juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, durante manifestação em Brasília neste domingo (Foto: Bárbara Nascimento/G1)Boneco inflável representando o juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, durante manifestação em Brasília neste domingo (Foto: Bárbara Nascimento/G1)
O juiz Sérgio Moro, que analisa casos da Operação Lava Jato em primeira instância, ganhou uma versão gigante como super-homem inflável. O boneco tem cerca de sete metros de altura e foi montado na via atrás da Esplanada dos Ministérios. Devido ao calor, muitos manifestantes sentaram aos pés do boneco inflável para ficar à sombra.
Um grupo de estudantes da Universidade de São Paulo (USP) ligado ao PT deixou o estado às 14h30 de sábado, de ônibus, e chegou ao DF às 5h. O estudante de gestão de políticas públicas Otávio Caiuby disse que  fez questão de estar em Brasília para pressionar deputados indecisos. "Meus pais são contra o governo Dilma, mas entenderam que eu tinha de vir e respeitaram."
Grupo de estudantes da Universidade de São Paulo (USP) ligado ao PT, que deixou o estado às 14h30 de sábado, de ônibus, e chegou ao DF às 5h (Foto: Gabriel Luiz/G1)Grupo de estudantes da Universidade de São Paulo (USP) ligado ao PT, que deixou o estado às 14h30 de sábado, de ônibus, e chegou ao DF às 5h (Foto: Gabriel Luiz/G1)
Grupos contra o impeachment da presidente Dilma instalaram telões na Esplanada para que o público possa acompanhar a votação na Câmara, prevista para começar às 14h. No lado dos defensores do governo, o GDF autorizou a instalação de equipamentos nos ministérios da Fazenda, Defesa, Minas e Energia/Turismo e Comunicação/Transportes. Do lado pró-impeachment, dois telões foram instalados.
Telão instalado em frente ao Ministério da Defesa, em Brasília, para público acompanhar a votação do impeachment (Foto: Gabriel Luiz/G1)Telão instalado em frente ao Ministério da Defesa, em Brasília, para público acompanhar a votação do impeachment (Foto: Gabriel Luiz/G1)
Os ambulantes Gustavo dos Santos e Alessandro Marques estão desde as 8h na Esplanada dos Ministérios. Eles esperam faturar R$ 600 hoje. O preço da água é R$ 2 e o do refrigerante, R$ 3. "Estamos aqui por causa dessa crise. A pior crise da história do Brasil. Queremos que a Dilma saia", afirma Santos.
Gustavo dos Santos e Alessandro Marques, que vendem água na Esplanada dos Ministérios durante ato pró-impeachment (Foto: Bárbara Nascimento/G1)Gustavo dos Santos e Alessandro Marques, que vendem água na Esplanada dos Ministérios durante ato pró-impeachment (Foto: Bárbara Nascimento/G1)
Representantes do Sindicato Rural de Itaporá (GO) juntaram um grupo de dez pessoas para ir a Brasília protestar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. A viagem durou quatro horas. "O governo tem que sair. Ela [Dilma] não investe nos produtores rurais", afirma Milton Souza.
Representantes do Sindicato Rural de Itaporá (GO) participam de protesto pró-impeachment em Brasília (Foto: Bárbara Nascimento/G1)Representantes do Sindicato Rural de Itaporá (GO) participam de protesto pró-impeachment em Brasília (Foto: Bárbara Nascimento/G1)
Integrantes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) distribuem bandeiras, camisas e chapéus para manifestantes pró impeachment. Eles também se manifestavam contra a ministra da Agricultura, Kátia Abreu.
Manifestrantes ligados à Confederação Nacional da Agricultura distribuem material pró-impeachment da presidente Rousseff (Foto: Bárbara Nascimento/G1)Manifestrantes ligados à Confederação Nacional da Agricultura distribuem material pró-impeachment da presidente Rousseff (Foto: Bárbara Nascimento/G1)
O efetivo na região contava com mil policiais militares por volta das 12h. As delegacias da área central e do Departamento de Polícia Especializada foram reforçadas. O Detran mantém as vias S2 e N2 abertas para chegada dos manifestantes e servidores do Congresso Nacional. Um total de 60 agentes e 30 viaturas supervisionam as pistas.
A Federação Nacional dos Policiais Federais informou em nota que estrangeiros flagrados participando de manifestações políticas podem ser presos por até três anos e expulsos do país. A pena atende às determinações do Estatuto do Estrangeiro, por ver a atitude como atentado à ordem política ou social e à tranqüilidade pública.
Por causa da votação do impeachment, pontos turísticos estão com as visitas suspensas nos próximos dias. O Congresso Nacional segue fechado para o público externo até quinta-feira (21). A Catedral Metropolitana está aberta apenas para as missas. O Palácio do Planalto só funcionará neste domingo para atividades administrativas (veja lista).
O processo de análise do afastamento da presidente Dilma Rousseff também vai alterar o funcionamento de lojas. A orientação do Sindicato do Comércio Varejista é para que os shoppings da região central da cidade não funcionem. O transporte público também registra alterações: o Metrô não vai funcionar durante o dia.
SERVIÇOS
Hospitais
A Secretaria de Saúde do DF informou nesta sexta-feira (15) que vai reforçar o policiamento nos hospitais de Base e da Asa Norte, que deverão ser as unidades de referência para atender eventuais casos que possam surgir nos protestos previstos para este fim de semana.
A pasta afirmou que "toda a rede de saúde estará atenta para atender os casos", quando necessário. O atendimento de traumatologia será concentrado no Hospital de Base e o atendimento de clínica médica e oftalmologia estarão disponíveis 24 horas no Hran.
O Samu vai disponibilizar duas ambulâncias de suporte básico e uma de socorro avançado. Dois caminhões equipados para atendimento de até 150 pacientes cada um também serão liberados para emergências na Esplanada dos Ministérios.
Corpo de Bombeiros
O Corpo de Bombeiros, que também estará presente com quatro viaturas reguladas pelo Samu, trabalhará em quartetos durante as manifestações e circularão entre a população para prestar primeiros atendimentos e encaminhar para as viaturas. Um posto de comando integrado do Samu e do Corpo de Bombeiros ficará instalado próximo ao Congresso Nacional.
Aeroporto
A Inframerica, concessionária que administra o Aeroporto Juscelino Kubitschek, informou que a segurança do terminal será reforçada para este sábado e domingo, quando estão previstas sessões na Câmara Federal e a votação do impeachment.
O turno de trabalho dos vigias será estendido e profissionais de folga estão de sobreaviso para retorno imediado em caso de necessidade. O aeroporto espera receber 140 mil passageiros nos dois dias – em fins de semana normais, são 130 mil usuários, em média.
Análise e votação
O relator da comissão especial do impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), sustenta em relatório haver indícios de que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos de crédito extraordinário sem autorização do Congresso Nacional e ao permitir a prática das chamadas “pedaladas fiscais”, que é o atraso no repasse pela União aos bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais.
A votação está prevista para começar a partir das 14h de domingo. A sessão deve durar até a noite. Se pelo menos 342 deputados aprovarem o processo, o afastamento da presidente será decidido pelo Senado.
Entre sexta e sábado, todos os 25 partidos políticos com representação na Casa tiveram direito a uma hora de pronunciamentos no plenário. Os servidores estão acessando o prédio pelo Anexo IV.
Apenas deputados, servidores, jornalistas credenciados e prestadores de serviço poderão entrar nas dependências da Câmara entre os dias 14 e 21 de abril. A decisão de restringir o acesso, segundo a direção da Casa, foi tomada por questões de "segurança e proteção das pessoas e do patrimônio físico, histórico e cultural da instituição".
A Mesa Diretora distribuiu uma credencial específica para que o grupo possa circular pelo Salão Verde e entrar no plenário no período. Visitas institucionais às dependências do prédio estão suspensas até o dia 21 de abril, assim como as sessões solenes e outros eventos que seriam realizados no período.
Dilma pedalou cedo no dia em que a Câmara se prepara para votar o impeachment (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)Dilma pedalou cedo no dia em que a Câmara se prepara para votar o impeachment (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Pela manhã, a presidente Dilma Rousseff pedalou pelas proximidades do Palácio da Alvorada acompanhada dos seguranças. Ela fez um percurso um pouco menor do que o de costume e retornou para a residência oficial.
Seguranças do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fizeram várias vezes na manhã deste domingo o trajeto que o parlamentar deve tomar para chegar ao Congresso para a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os seguranças deixavam a residência oficial, no Lago Sul, em três carros iguais e com vidros escuros, e depois retornavam.
 Orientações para os manifestantes
- Não será permitido portar objetos cortantes, garrafas de vidro, hastes de madeira ou fogos de artifício;
- Não será permitido usar máscaras ou cobrir o rosto com lenços ou bandanas;
- Não será permitido estacionamento ao longo das vias;
- Não será permitida a venda de bebidas alcoólicas;
- Não é recomendado que pais levem crianças, mas, caso seja a decisão dos responsáveis, é necessário que elas estejam identificadas e, em hipótese alguma, sejam submetidas a situações de risco;
- Também não é recomendado que idosos ou pessoas com problemas cardiovasculares estejam no local de grande aglomeração.
Regras para as manifestações
- Megafones serão recolhidos;
- Instrumentos musicais serão permitidos para emissão de som. Se utilizados para finalidade diversa, poderão ser recolhidos;
- Faixas e bandeiras poderão ser manualmente portadas, sem hastes, e poderão ser fixadas ao longo dos alambrados de divisão das áreas;
- Carros de som serão permitidos em pontos específicos: um no Museu da República, um no Estacionamento do Teatro Nacional, um na via S1 na altura da Alameda das Bandeiras e um na via N1 na altura da Alameda das Bandeiras;
- Carros de som localizados na Alameda das Bandeiras serão controlados pela Polícia Militar e pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social para informes oficiais periódicos, informes parciais e orientações. Interlocutores dos grupos serão cadastrados pelo governo de Brasília e poderão subir nesses carros de som apenas para dar orientações, palavras de ordem e de comando aos manifestantes. Serão cadastrados como interlocutores quatro representantes de cada grupo, num total de oito pessoas.
Raquel Morais, Gabriel Luiz e Bárbara NascimentoDo G1 DF

NA ESTRADA DA VIDA

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

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